Bala perdida no Passo da Pátria – Por Renato Cunha Lima

Sobre a bala perdita que vitimou uma inocente, essa é a minha opinião:

O crime se beneficia quando uma de suas vítimas, usadas como escudo, morre em confronto com a polícia. Rapidamente, cria-se a narrativa de que a culpa é da polícia, manipulando a opinião dos moradores contra o Estado e reforçando a aceitação da condição de reféns do crime. Será que ninguém enxerga o óbvio?

A ausência de apoio da governadora agrava a situação, deixando a polícia desamparada e exposta a críticas, criminalização e até propostas de extinção da Polícia Militar por aliados políticos. Enquanto isso, facções criminosas ganham espaço, recebendo visitas de figuras públicas em comunidades controladas, o que reforça o domínio do crime e a fragilidade do Estado.

A polícia, embora não isenta de erros, sofre com a falta de preparo e proteção, fruto da negligência governamental. Isso aumenta a desmotivação de uma tropa já sobrecarregada, enquanto o Rio Grande do Norte vê o caos na segurança pública crescer, com facções expandindo seu poder e o governo focado apenas em propaganda, preocupado com a imagem, sem enfrentar o problema de frente, de forma efetiva.

 

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