Adoraria dizer nota 10, o hospital é uma unanimidade, a cooperativa merece, Natal precisa muito, os cooperados investiram muito dinheiro e os clientes seriam o principais beneficiados, mas…
Eita!! Não quero fazer o papel da Miriam Leitão, não quero e nem vou criar uma narrativa, não vou desmerecer a obra tão desejada por todos, mas quero ponderar alguns fatos.
O hospital tem condições de funcionar mesmo ou foi inaugurado apressadamente às vésperas das eleições para influenciar de alguma forma no pleito? Hoje mesmo recebi uma mensagem de um médico testemunhando que cirurgias foram canceladas sem previsão de serem remarcadas.
Muito dinheiro foi investido, empréstimos foram contratados e visivelmente parece que a edificação está pronta, mesmo com vários andares absolutamente desocupados.
De fato a inauguração compreendeu as fases dos blocos B e C, como também uma reforma na parte antiga e independente de motivação eleitoral ou não a inauguração de parte do hospital é bem-vinda, sem dúvidas, este não é o ponto e normal que alguns equipamentos ainda não estejam funcionando direito, como o ar-condicionado que também recebemos reclamação.
Segundo apurei o complexo compreende três blocos, dois novos blocos com 10 andares e um que compreende a estrutura original, sendo que mesmo com a recente inauguração sete andares inteiros estão absolutamente vazios e desocupados.
Importante saber! Qual o percentual da obra foi efetivamente entregue e quanto ainda falta concluir? E o quanto custa para a cooperativa em juros, correção monetária e o pagamento do parcelamento da dívida em relação ao valor empreendido nestes andares inacabados?
Digo isso pois a maioria das salas de cirurgias foram entregues, segundo anunciando, como também uma boa quantidade dos leitos hospitalares prometidos, mesmo com sete andares construídos, vazios e desocupados.
Entendam bem o questionamento, a Unimed precisava construir uma estrutura tão grande assim, tomando empréstimos e fazendo o cooperado assumir uma dívida para bancar e manter tantos andares vazios?
Entendo que a construção pudesse ser inaugurada em etapas, esse não é o problema, aliás é normal e o correto, mas há uma visão que tenham construído uma edificação exagerada, no popular, colocado a carroça na frente dos bois.
Fato que amanhã todos esses andares vazios poderão ser ocupados e utilizados, mas será que não poderiam ser construídos oportunamente também em etapas, até para otimizar os recursos da cooperativa?
Concordam? Bem, hoje talvez a cooperativa esteja em situação de aperto por isso. De toda forma já foi construído e é preciso ocupar todos os andares o quanto antes, como colocar o já inaugurado de fato funcionando.
Enfim, só para a reflexão final: “a quem interessa tanto gasto? Será mesmo que a todos os cooperados?”