O Festival Casa Tomada promoverá três dias de imersão em diversidade cultural. A 9ª edição do evento vai ocupar o Teatro Alberto Maranhão de quarta a sexta (18, 19 e 20) reunindo dança, teatro, performance e cinema em uma programação que também inclui acessibilidade comunicacional. O festival contará com obras e artistas do México, Argentina, Holanda, Reino Unido, São Paulo, Espírito Santo, Paraíba, Juiz de Fora e, claro, Natal.
O tema do evento em 2024 é “Práticas Plurais e Hibridismos”, cujo objetivo maior é incluir identidades e corpos frequentemente marginalizados. Ao longo dos três dias, o público poderá vivenciar uma programação que inclui residência artística, workshops, palestra, mostra de processo, performances, mostra cinematográfica, mostra cênica, além de bate-papos com os artistas.
A programação começa na quarta (18) às 8h com a residência “Práticas Performativas na Dança”; às 10h com o workshop “Construindo uma videodança, decupagem e mise en scene”, a cargo de Leonardo Villa e Cia Pássaros de Presságio; às 18h terá a mostra de processo “Dança Embolada”, com Joyce Barbosa; das 19 às 22h, mostra com o filme “Aurora”, de Leonardo Villa e Cia Pássaros de Presságio; videodança “Soma”, de Arturo Bandinelli; filme “Corpo: Sua Autobiografia”, de Renata Carvalho e Cibele Appes, e espetáculo “Vaca”, de Bruna Betito.
Na quinta (19) terá o workshop “Filme e movimento: a dança no plano sequência”, com Isadora Falconi e Luiza Perito, às 10h30; às 17h, a mostra de processo “Me Chame Pelo Meu Nome”, com André Rosa, e às 17h30, a mostra “Aquilo que nos olha”, com Heloísa Sousa; a partir das 18h, a masterclass “Encontro Transpofágico”, com Renata Carvalho; o filme “Silêncio das Entranhas”, de Isadora Falconi e Luiza Perito; videodança “Parque”, de Ailén Cafiso; espetáculo “die einen, die anderen”, da Cia Giradança.
Na sexta (20), destaque para a masterclass “Rotas de distribuição para curta-metragem brasileiro no mundo”, com Anderson Bardot, das 9 às 12h; a partir das 19h, a performance “Membrana-falo”, de Marcone Soares; videodança “Endurance”, de Imre van Opstal; filme “Inabitáveis”, de Anderson Bardot; espetáculos “Corpos Turvos” e “Reino dos Bichos”, do Coletivo CIDA. Às 22h, terá um after no espaço cultural Rosas na Cartola.
Segundo Arthur Moura, diretor de produção, é fundamental que o festival reflita a complexidade e a riqueza das experiências humanas, principalmente entre os corpos marginalizados. “Estamos ansiosos para ver como os artistas abordarão este tema em suas obras, provocando reflexões sobre as diversas formas de ser e existir no mundo. O Festival Casa Tomada celebra a arte como um espaço de encontro e diálogo”, declarou.
René Loui, diretor artístico do Casa Tomada, afirma que o festival voltou cheio de energia após intervalo de três anos. “Sempre foi um espaço propício para encontros, intercâmbios e aprendizados plurais, onde artistas de diversas linguagens, realidades e origens se unem para compartilhar experiências. É uma oportunidade para questionarmos, desconstruirmos e reconstruirmos nossos entendimentos sobre arte, sociedade e nós mesmos”, disse.
Serviço:
9º Festival Casa Tomada. Dias 18, 19 e 20 (quarta a sexta) no TAM. Acesso gratuito.
Deu na Tribuna do Norte