O presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), divulgou uma extensa nota com críticas ao governo federal e com questionamentos sobre a capacidade e o compromisso da gestão petista com corte de gastos.
O partido tem um quadro na Esplanada dos Ministérios de Lula, trata-se de André Fufuca, ministro do Esporte. Apesar da composição, Ciro não aliviou nas críticas. Desde o início do governo, o senador se declarou como oposição.
O presidente do Progressistas destaca a atuação do partido para aprovar pautas econômicas, mas pondera que, no governo, não se fala de melhoria de gestão, eficiência efetiva nos gastos públicos ou redução da carga tributária.
“A preocupação é arrecadar mais, tirar mais recursos da sociedade, além de contar com diversas receitas de arrecadação duvidosa. Além disso, o Governo tem a desfaçatez de propor mais tributos. Querem elevar a cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), aumentar do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio, além de outro tema que parece uma piada de mau gosto”, diz trecho da nota.
Ciro também criticou o endividamento do país, com números piores do que os apresentados durante a pandemia de covid-19. O senador também é cético quanto a “arrecadação duvidosa” do governo para 2025.
- R$ 31 bilhões – novo modelo de transação tributária, para tentar acabar com a dívida que as dez maiores empresas do país têm com o fisco;
- R$ 28,5 bilhões – voto de qualidade no CARF; e
- R$ 20 bilhões -restrição na utilização indevida de benefícios fiscais.
“Nós do Progressistas não podemos concordar com essas medidas. O Brasil não suporta mais a o aumento de impostos para sustentar o desperdício e falta da gestão com a coisa pública”, diz o parlamentar.
Informações do Diário do Poder