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Moraes dá prazo a Zema para explicar fala sobre vacinação de crianças

Zema

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 5 dias para que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), explique suas falas sobre a vacinação de crianças.

Zema deverá prestar esclarecimentos sobre uma declaração de que não exigirá a regularidade do cartão vacinal para a matrícula dos estudantes da escola pública. O pedido de esclarecimento é resultado de reclamação ajuizada por deputadas e vereadoras do Psol de Minas Gerais.

No início de fevereiro, o governador mineiro apareceu em um vídeo ao lado do senador Cleitinho (Rep-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), dizendo que, no Estado, nenhum aluno será impedido de estudar por falta de vacina.

“Aqui em Minas, qualquer aluno, independente de ter ou não [se] vacinado, terá acesso às escolas”, afirmou.

Na gravação, a fala de Zema é seguida por uma declaração de Cleitinho, que disse que eles “são a favor, sim, da ciência” mas que também são “a favor da liberdade”.

“Toda criança tem o direito de frequentar a escola, isso é inquestionável. A criança vai ter uma merenda boa, vai ter boas escolas, e vai, principalmente, aprender ciência, para que no futuro ela tenha condições, diferente do que já aconteceu no passado, queremos que ela venha a decidir se quer ou não ser vacinada”, disse Zema em entrevista.

Desde 1º de janeiro, a vacinação contra a covid em crianças de 6 meses a 5 anos faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A medida foi anunciada pelo Ministério da Saúde no fim de outubro de 2023.

Deu no Diário do Poder

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Após falar em “unir a direita”, Zema critica Jair Bolsonaro em evento

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), justificou seu apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno de 2022 “muito mais” por ter visto o que o governo do PT fez com o estado e com o país do que “por concordar” com todas as propostas do ex-presidente. A declaração ocorreu nesta segunda-feira (25) durante o evento Almoço-Debate, promovido pelo Grupo Lide, cujo fundador, o ex-governador de São Paulo, João Doria, também estava presente.

– Sou de um partido diferente dele. Durante a pandemia, tive uma posição totalmente diferente da dele. Tanto é que Minas Gerais foi o estado, excluindo Norte e Nordeste, com a menor taxa de mortalidade no Brasil. Está aí um exemplo claríssimo – disse o governador ao ser questionado sobre quais propostas de Bolsonaro ele discorda.

– Em Minas Gerais, apesar de nós termos 320 mil funcionários públicos, eu não tenho nenhum parente. Então, também temos aí uma diferença. Família para lá, negócios e carreiras para cá. São algumas diferenças. Mas eu tenho muito mais proximidade com ele do que com quem governou Minas antes – concluiu Zema.

Antes dele, Minas foi governada por Fernando Pimentel (PT).

As declarações traçando diferenças com Bolsonaro se dão menos de um mês após o governador de Minas condecorar o ex-presidente com o título de cidadão honorário de Minas Gerais, em 28 de agosto. Durante a cerimônia na sede da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), apoiadores do ex-presidente chegaram a pedir para que Zema deixasse o Novo e se filiasse ao PL, partido do ex-chefe do Executivo. Na ocasião, ele continuou o discurso e não reagiu.

No evento do Lide nesta segunda, o governador mineiro voltou a defender a união da direita para as eleições, tanto as municipais em 2024, como as presidenciais em 2026. Ele também repetiu que prefere apoiar um candidato da direita do que ele próprio se lançar candidato à Presidência.

Zema já havia pedido que os partidos de direita atuassem juntos nas eleições durante o CPAC 2023 (Conferência de Ação Política Conservadora, na sigla em inglês), evento realizado em Belo Horizonte no último sábado (21).

Fonte: Estadão

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Na CPAC, Zema defende união da direita e é interrompido

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi interrompido enquanto pregava a união da direita em uma palestra na Conferência de Ação Política Conservadora, na sigla em inglês (CPAC), evento que reúne conservadores e políticos da direita, neste sábado (23).

– No ano que vem, eleição municipal, temos de eleger bons vereadores e bons prefeitos aqui em Minas e em todo Brasil e a direita precisa trabalhar unida, nós temos de estar juntos, não podemos… – disse o governador, sendo interrompido em seguida.

Zema estava encaminhando sua fala para o final quando uma mulher da plateia disse que foi demitida da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) por não ter tomado a vacina contra a Covid-19. O governador não respondeu ao protesto e encerrou sua fala agradecendo.

Na sequência, o mediador da conferência subiu ao palco e elogiou o político como um gestor “respeitado” e com “trabalho reconhecido pelo público”.

– Eu tenho dito que a direita tem de arrumar o bom candidato e todos vamos apoiar o bom candidato – afirmou o governador, em sua resposta derradeira.

As imagens foram transmitidas nas redes oficiais do evento. Na pandemia de Covid-19, Zema defendeu a vacinação e tomou quatro doses do imunizante, mostrando seu ato publicamente.

No início de agosto, o governador havia defendido uma união da direita contra a esquerda nas eleições de 2026. Além disso, anunciou uma frente de estados do Sul e do Sudeste para buscar protagonismo e evitar perdas contra Norte e Nordeste, provocando críticas de governadores e políticos dessas regiões.

Ele próprio é um dos pré-candidatos apontados para a disputa à Presidência,assim como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

– Tudo vai passar por um processo da direita tentar se unir e encontrar um nome que tenha apoio. Mas se for para lançar dois, três nomes, aí é para dar de mão beijada a reeleição ao adversário – disse Zema.

Deu no Estadão

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O que Romeu Zema falou sobre Norte-Nordeste que gerou tanta polêmica? ENTENDA!

Após sofrer críticas por discriminar nordestinos, Zema diz | Política

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem defendido um protagonismo político para os estados do Sul e Sudeste, buscando uma atuação conjunta em consórcio, assim como outras regiões brasileiras têm feito nos últimos anos. Esse posicionamento visa garantir maior representatividade no Congresso Nacional e responder às demandas da região Nordeste.

Um dos primeiros passos nessa direção foi a atuação em relação à Reforma Tributária, que foi aprovada na Câmara dos Deputados em junho e será discutida pelos senadores no segundo semestre. Zema tem externado o desejo de alcançar não apenas um protagonismo econômico, já que o Sul e o Sudeste representam cerca de 70% da economia brasileira, mas também um protagonismo político, o qual nunca tiveram antes, segundo ele.

Para alcançar esse objetivo, o governador formalizou o Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), que é presidido pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Além disso, está prevista a abertura de um escritório em Brasília para fortalecer a atuação política e estratégica.

As prioridades da Cossud são a Reforma Tributária e a representatividade no Senado. Zema reconhece que os estados do Norte e Nordeste estão à frente em termos de organização regional, e é essencial para o Sul e o Sudeste trabalharem em conjunto para garantir o avanço de projetos na capital do país.

Durante as articulações para a votação da Reforma Tributária, os governadores das regiões sulistas e sudestinas conseguiram barrar uma demanda das regiões Norte e Nordeste, que propunham um conselho federativo com um voto por Estado. Eles argumentaram que, sendo sete estados em 27, isso não garantiria representatividade adequada para o Sul e o Sudeste, que juntos têm 56% da população brasileira.

Zema também criticou a criação de um Fundo voltado apenas para o Nordeste, Centro-Oeste e Norte, argumentando que o Sul e o Sudeste também enfrentam desafios sociais e precisam de ações específicas para enfrentá-los.

Em entrevista ao Estadão, ele frisou que a atuação em consórcio pelos estados do Sul e Sudeste visa garantir uma maior representatividade política e equidade nas decisões que afetam todo o país, buscando respostas mais adequadas para as necessidades regionais e promovendo uma distribuição mais justa de recursos e projetos em benefício de todas as regiões brasileiras.

As declarações, no entanto, foram distorcidas. Em mais uma investida, os principais veículos de comunicação do país divulgaram fake news a respeito do governador de Minas Gerais. Reportagens publicadas nos últimos dias sugeriam que Zema anunciou uma frente de estados do Sul e Sudeste contra as regiões Norte e Nordeste, dando a entender que seu objetivo seria prejudicar essas duas áreas do Brasil.

Desde que Jair Bolsonaro (PL) foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lveículos de imprensa considerados parte da ‘grande mídia’ passaram a desinformar em relação a Romeu Zema e Tarcísio de Freitas, ambos herdeiros políticos da direita.

Deu no Conexão Política

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Zema explica fala sobre frente: ‘Jamais será para diminuir outras regiões’

Zema

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou perfil nas redes sociais para explicar a fala sobre a criação de uma frente com estados das regiões Sul e Sudeste com objetivo de ter vantagens em votações na Câmara dos Deputados.

Zema sugeriu que houve distorção do que foi dito e que o objetivo da frente “não é ser contra ninguém, e sim a favor de somar esforços”.

Neste fim de semana, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Romeu Zema falou sobre o protagonismo do Sul e do Sudeste e comparou o Brasil a um “produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito“, referindo-se aos estados da Região Nordeste.

A fala repercutiu entre político. O Consórcio Nordeste, grupo que reúne governadores da região, emitiu nota criticando a postura do governador mineiro.

Negando qualquer tipo de lampejo separatista, o Consórcio Nordeste imediatamente anuncia em seu slogan que é uma expressão de “O Brasil que cresce unido”. Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução, a referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual”.

Houve também quem defendeu Zema, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

“A gente nunca achou até hoje que os estados do Norte e do Nordeste haviam se unido contra os demais estados do país. Pelo contrário, a união desses estados em torno da pauta que é de interesse comum deles serviu de inspiração para que a gente possa, finalmente, fazer o mesmo. Não tem nada a ver com frente de estados contra estados ou região contra região. Trata-se de nós nos unirmos em torno do que é pauta comum e importante para os estados do Sul e do Sudeste”, disse Leite.

Deu no Diário do Poder

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Líderes do PL têm como certa a ida de Zema para o partido

Para o PL, o gorvernador de Minas Gerais, Romeu Zema, é um importante ativo eleitoral para 2026

 

A entrada de Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, no Partido Liberal (PL) é dada como certa por líderes do partido. A informação foi confirmada ao Metrópoles após reunião da legenda em Brasília, nesta quinta-feira (6/7).

Segundo interlocutores, o chefe do Executivo estadual é peça chave para a articulação bolsonarista no estado. Caso a filiação de Zema se concretize, o PL terá representantes de peso nos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Além disso, Zema é um importante “ativo eleitoral”, caso Jair Bolsonaro (PL) continue inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na manhã desta quinta-feira (6/7), o PL convocou uma reunião com as bancadas federais, estaduais e governadores do partido. Também participaram do encontro o ex-presidente Bolsonaro; o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto; e outros aliados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além de Zema, o governador de São Paulo também foi convidado a se filiar à sigla.

Segundo Costa Neto, o encontro foi marcado para debater temas de interesse do partido, como o posicionamento na votação da reforma tributária, em discussão no plenário da Câmara, e os próximos passos após a condenação de Bolsonaro pelo TSE.

Com informações do Metrópoles

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Zema procura Tarcísio e já busca aliança de olho na disputa à Presidência

 

Cotado como um dos possíveis herdeiros políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), abriu conversas com rivais do PT e interlocutores do chefe do Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de olho na próxima corrida ao Palácio do Planalto, em 2026.

Durante viagem a Brasília nesta semana, agendada inicialmente para discutir ajustes na reforma tributária, Zema se reuniu com lideranças de PP, Republicanos e União Brasil que se alinham à oposição a Lula, e conversou sobre uma aliança voltada à próxima eleição presidencial.

O périplo de Zema começou na manhã de terça-feira numa reunião com o vice-presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. Também participaram do encontro, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, lideranças do partido na Bahia, como o atual prefeito de Salvador, Bruno Reis, e seu antecessor, ACM Neto, que enfrentam a concorrência do PT pela capital baiana em 2024.

Na quarta, Zema conversou com o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, e com o deputado federal Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos.

Deu no O GLOBO

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“Pouco entendimento do que é o governo”, afirmam Zema e Leite ao criticarem Lula

“Pouco entendimento do que é o governo”, afirmam Zema e Leite ao criticarem Lula

 

No Rio de Janeiro para participar de um encontro de governadores, os titulares do Executivo em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) — ambos reeleitos em 2022 —, aproveitaram para tecer críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Próximo de Jair Bolsonaro no passado, embora tenha se afastado do ex-aliado durante a pandemia, Zema voltou a embarcar na campanha do ex-presidente à reeleição no segundo turno do ano passado.

— Nós tivemos discursos desencontrados, contra avanços obtidos nos últimos anos. Há tópicos sensíveis, como a questão do Banco Central e a reforma trabalhista, que espero que fiquem só no discurso. Conseguimos a duras penas esses avanços e agora vejo esse possível retrocesso com preocupação. O Brasil hoje é outro, diferente daquele de quando Dilma e Lula estiveram na presidência — disse o governador mineiro em entrevista ao GLOBO.

Eduardo Leite, também em declaração ao GLOBO, seguiu caminho parecido ao avaliar as primeiras medidas econômicas do novo governo petista.

— Há manifestações que demonstram pouco entendimento do que que é governo e do que é estado. Esse movimento ocorre principalmente por parte do próprio partido do presidente da República, que tem feito ataques frontais ao Banco Central e seus dirigentes. A autonomia concedida tem uma razão de ser, no ponto de vista macroeconômico, então isso gera sobressaltos. E coloca mais dúvidas sobre certezas — pontuou o tucano.

Ao contrário de Zema, o tucano manteve-se neutro no segundo turno da disputa presidencial. Apesar das críticas econômicas sobre a gestão de Lula, Leite vê avanços nas relações institucionais na comparação com o período de Bolsonaro no poder:

— A gente até conseguia conversar com os ministérios individualmente, mas a discussão interfederativa, liderada pelo chefe do Poder Executivo, era completamente inexistente. Agora, a gente tem um ambiente muito melhor — reconheceu.

O 7º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) acontece em Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense. As atividades tiveram início nesta quinta-feira e vão até sábado. O grupo reúne os governadores dos sete estados que compõem as duas regiões.

Os governadores participaram de várias agendas na manhã e tarde desta sexta-feira. Além de Zema e Leite, também estão presentes o governador do Rio, Cláudio Castro (PL); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); de São Paulo, Tarcísio Freitas (PL); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Créditos: O Globo.

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Governador Zema oferece vagas de emprego e alfineta seleção que excluía heterossexuais

Governador Zema oferece vagas de emprego e alfineta seleção que excluía heteros: “A vaga é para quem tem competência”; VEJA VÍDEO

 

Um processo de seleção para três vagas de estágio no TJ-BA foi anunciado em janeiro com veto à candidatura de pessoas heterossexuais. O edital foi assinado pelo juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 27ª Vara de Substituições de Salvador, e logo cancelado, após repercussão negativa.

Indo na direção contrária e com uma ”alfinetada”, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou vagas de emprego e garantiu que o único critério é ”capacidade”, sem vetos a gênero, raça ou orientação sexual.

“A vaga é para quem tem competência”, concluiu o Governador.

Deu no Terra Brasil

Economia, Política

Zema critica falta de preocupação do governo Lula com gastos públicos: “Fico assustado”

Romeu Zema

 

Reeleito governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) apoiou Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial, mas agora terá mais quatro anos de governo tendo que lidar com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no comando do Governo Federal. O governador mineiro analisou o cenário político para 2023 em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, e se mostrou preocupado com o alinhamento da equipe de Lula: “Fico assustado quando você pega um novo governo que já tem de cara 37 ministérios. O que eu fiz aqui em Minas foi exatamente o contrário, eram 21 secretarias e nós reduzimos para 12”.

“Parece que [Lula] tem caminhado no sentido contrário. É preocupante essa visão de não haver preocupação com o gasto público e não melhorar a eficiência da máquina do Estado”, criticou. Zema também questionou as ações do presidente Bolsonaro após as eleições: “Faz parte do jogo político, e de qualquer esporte, em alguns momentos você não vencer. Não existe Copa do Mundo vencida sempre por uma seleção, um campeonato pelo mesmo time e por aí vai. Acho que quem não conseguiu o primeiro lugar precisa ter essa postura de reconhecer a vitória da outra parte, mesmo que não concorde. É algo que enobrece as pessoas. Eu agiria de maneira diferente”.

A respeito da relação com o novo Governo Federal, Zema deixou claro suas divergências, mas não está fechado para articulações: “Eu sigo um crítico de muitas coisas em que o atual governo eleito acredita. Eu não acredito em uma série de medidas que eles estão caminhando nessa direção. O social precisa ser priorizado, mas junto com o fiscal. Você precisa direcionar mais recursos para quem precisa, mas precisa também fazer a reforma do Estado, para que ele custe menos e consiga estar atendendo essas pessoas. Estarei elogiando e já falei que, se esse governo enviar uma proposta de reforma tributária boa, serei o primeiro a dar apoio e aplaudir o encaminhamento nessa direção”.

“Eu estou otimista. Primeiro já tive um contato com o vice-presidente Geraldo Alckmin, há 20 dias atrás, por ocasião do leilão do Metrô de Belo Horizonte. Fui muito bem atendido, foi meu primeiro contato com a nova gestão. O leilão foi adiante na B3, em São Paulo, e correu tudo bem. Se nós falássemos que esse alinhamento é a solução, Minas Gerais não teria tido no passado seu pior momento porque nós tivemos um estado arruinado na gestão de 2015 a 2018, quando justamente nós tínhamos aqui governador do PT e presidente do PT. Se alinhamento resolvesse, Minas não teria afundado como afundou”, analisou.

Sobre sua gestão em Minas Gerais, o governador ressaltou que vai precisar de ajuda do Governo Federal para acelerar a duplicação da BR-381, que liga o Estado ao Espírito Santo, e finalizar o acordo e termo de reparação de Mariana. Zema também exaltou a exoneração de servidores comissionados no Estado que tem promovido e destacou a questão da revogação do teto para o ICMS de combustíveis, energia e comunicação, imposto em 2022: “Estamos aguardando, com uma certa tensão, a decisão do Governo Federal sobre a essencialidade ou não da gasolina”.

“Essa decisão vai trazer um impacto muito grande, porque a gasolina em Minas Gerais teve o ICMS reduzido substancialmente. Se for declarada como não-essencial, isso significa que vamos poder retornar para a alíquota anterior. Estamos tendo perdas, não só Minas, como todos os Estados. Estamos tendo que fazer ajustes e eu espero que o Governo Federal compense toda essa perda. Sou favorável à redução de impostos, tem que ficar claro. Mas, um Estado que tem uma situação fiscal grave, como Minas Gerais, não tem condição de absorver todos esses R$ 9 bilhões de queda na arrecadação, que é a previsão nossa por ano”, explicou.

Dado o atual cenário político, o governador reeleito de Minas Gerais também não descartou a possibilidade de concorrer à presidência em 2026: “Vejo que está muito longe. Você está perguntando para um adolescente se ele quer casar daqui a quatro anos. Ele vai ter que decidir isso lá na frente, dependendo do encaminhamento da vida dele. O meu foco no momento é fazer um bom trabalho em Minas Gerais e lá na frente a gente vai estar avaliando essa questão”.

Deu na Jovem Pan.