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Vendedores relatam baixa procura por pescados antes da Semana Santa

 

A poucos dias da Semana Santa os vendedores ainda estão aguardando o aumento da demanda que ocorre no período pascoal. Os comerciantes do tradicional Mercado do Peixe, localizado no Canto do Mangue, Rocas, relatam baixa procura por pescados.

Os vendedores comentam que nos últimos anos a procura por pescados diminuiu cerca de 30%. Rafael Ferreira trabalha há 12 anos no Mercado e percebeu que esse ano a procura está aumentando aos poucos.“ Nossa expectativa é que continue aumentando”, comenta.

A banca do Rafael Ferreira é a única do mercado que vende Bacalhau, peixe bastante consumido na Semana Santa. Ainda assim, entre os peixes mais procurados pela população estão o vermelho, cioba e pescada. Os preços do kg variam entre R$38 e R$70 reais.

De acordo com Rafael Ferreira, os preços não aumentaram muito. Os valores do quilo subiram entre R$2 e R$3 reais. “Esse período é bom para nós pescadores, o aumento só aconteceu porque a maré estava baixa e isso dificulta a pesca. Quando isso acontece, nós precisamos fazer mais viagens ou passar mais tempo no mar”, relata o pescador.

“Ano passado, eu vendi cerca de 2 mil quilos. Como eu tenho clientes que compram comigo todos os anos, acredito que irei vender a mesma quantidade”, comenta Rafael.

Edilson Brito comenta que trabalha na banca do Mercado do Peixe desde os 6 anos de idade. “Hoje tenho 58 anos, comecei a trabalhar aqui com o meu pai, hoje trabalho sozinho. Por enquanto as vendas dos peixes estão paradas, eu espero que na próxima semana apareçam mais pessoas. Ano passado eu vendi 2 mil kg, esse ano eu espero vender a mesma quantidade”.

A Semana Santa é o momento mais aguardado para quem trabalha com venda de peixed na cidade de Natal. Segundo a orientação da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), comer o peixe é uma forma de praticar o jejum e a abstinência. Por esse motivo muitas famílias, principalmente da religião católica, evitam comer carne vermelha durante esse período.

Deu na Tribuna do Norte

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Venda de livros tem queda de 7,13% no Brasil

Foto de leitura de livro

 

A venda de livros no Brasil teve uma queda de 7,13% em 2023. Os dados são do 13º Painel do Varejo de Livros no Brasil, pesquisa realizada pela Nielsen Bookscan e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

No ano passado, foram vendidos 54,4 milhões de livros, o que representa uma redução de 4,2 milhões em relação a 2022. Apesar disso, o faturamento das editoras teve uma diminuição de apenas 0,78%, passando de R$ 2,54 bilhões para R$ 2,52 bilhões, resultado dos aumentos sucessivos de preço, que foram uma consequência dos altos custos de produção desde o início da pandemia de Covid-19.

No ano passado, o preço médio do livro foi de R$ 46,39, o que representa um aumento de 6,83%. O Natal também foi decepcionante para os editores, com uma queda de 13,41% nas vendas em relação a 2022. No período de 4 a 31 de dezembro, foram comercializados 4,9 milhões de títulos, em comparação com os 5,7 milhões do ano anterior.

O preço médio do livro durante o mês de dezembro foi de R$ 52,74, o que representa um aumento de 12,38% em relação ao ano anterior. O faturamento do setor também teve uma redução de 2,69%, passando de R$ 270 milhões para R$ 263 milhões.

Deu na Jovem Pan

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Apple supera Samsung e lidera venda de celulares no mundo pela 1ª vez

 

A Apple superou a Samsung pela primeira vez em 13 anos e se consagrou como a marca que mais vendeu celulares no mundo durante o ano de 2023, segundo os dados mais recentes das firmas de análise de mercado IDC e Canalys.

De acodo com o levantamento da IDC, a Apple vendeu 234,6 milhões de smartphones de janeiro a dezembro de 2023, enquanto a Samsung teria ficado em segundo lugar, com a venda de 226,6 milhões.

Esta é a primeira vez em mais de uma década que a Samsung retorna à segunda posição após superar a hegemonia da Nokia em 2010, que dominava o mundo com seus celulares de todos os preços.

Também é a primeira vez da Apple no topo das vendas de smartphones, superando não apenas a Samsung (2º lugar) como também a Xiaomi (3º lugar), OPPO (4º lugar) e Transsion (5º lugar) — marca que inclui fabricantes como Tecno e Infinix.

Apple cresce, Samsung cai

Em nota, a diretora de pesquisa da IDC, Nabila Popal, reforça que a Apple é a única marca no Top 3 com crescimento positivo anual. “O sucesso e a resiliência contínuos da Apple se devem, em grande parte, à tendência crescente de dispositivos premium, que agora representam mais de 20% do mercado, alimentados por ofertas agressivas de troca e planos de financiamento sem juros.”

E enquanto a Apple cresceu 3,7% de 2022 para 2023, a Samsung observou uma queda significativa de 13,6% em apenas um ano.

Um dos principais fatores observados pela pesquisa está no crescimento de uma grande concorrência no segmento Android com marcas como Google, Huawei, Honor, Xiaomi e outras.

Resta saber se o crescimento da Apple continuará este ano com o investimento na linha iPhone 15 e estreia da série iPhone 16 em setembro, e se a Samsung continuará caindo mesmo com a chegada dos novos Galaxy S24 e intermediários cada vez melhores.

Fonte: Engadget

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Carro voador fabricado no Ceará custará até R$ 2 milhões e vendas devem começar em 2024

 

O veículo Gênesis-X1, o ‘Carro Voador’, tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2024 e custará R$ 2 milhões, segundo startup cearense Vertical Connect, responsável pelo projeto.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) apresentou imagens do modelo ao público e à imprensa no BS Design, no Bairro Aldeota, em Fortaleza.

De acordo com a empresa, os modelos não tripulados que prestam serviços para o agro, logística, polícia e bombeiro serão lançados no primeiro semestre de 2024. Os tripulados serão apresentados ao mercado no segundo semestre.

“Considerando uma economia e indicadores estáveis similares ao momento atual, o preço de venda estimado é de cerca de R$ 2 milhões ou US$ 400 mil”, afirmou a Vertical Connect ao g1.

Para pilotar o veículo não é necessário habilitação. “O veículo é 100% autônomo, portanto, não há necessidade de saber pilotar o mesmo. Até o momento, para pilotar o ‘Carro Voador’ não é necessário nenhum tipo de habilitação.”

Sobre os locais de estacionamento, as aeronaves Evtol’s utilizarão “vertipontos”, a versão do heliponto para os carros voadores. Porém, como os vertipontos ainda não estão disponíveis nas cidades brasileiras, os veículos voadores autônomos poderão utilizar helipontos, desde que tenham as exigências necessárias atendidas.

Outra característica do veículo é que não será necessário o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A empresa explica que trata-se de uma aeronave e nas regras atuais não paga IPVA. O eVTOL terá custos ligados a aviação, dessa forma não deverá ter impostos rodoviários.

Características do Gênesis-X1:

  • Terá capacidade para duas pessoas, com 5 metros de comprimento, largura de 4,8 metros e altura de 1,40 metros.
  • O tempo máximo de voo será de 60 minutos.
  • Alcançará velocidade máxima de 130 km/hora.
  • Contará com oito hélices e oito motores elétricos e terá fuselagem composta de fibra de carbono aeronáutico.
Reprodução/Vertical Connect

Velocidade de 130 km/h

O Gênesis tem diversas aplicações. O modelo principal é o G-XI é Dotado de oito motores elétricos, o veículo será construído em composto de fibra de carbono aeronáutico, conferindo baixo peso e alta resistência da estrutura.

Também há o GX-H, projetado para atuar como uma ambulância aérea em emergências, proporcionando rapidez e eficiência no transporte médico, com capacidade de transporte de uma maca hospitalar. Já o Gênesis-XF é pensado para o uso no combate a incêndios, sendo capaz de transportar até 200 litros de água.

Fonte: g1

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Conheça o novo carro elétrico mais barato que promete abalar o mercado

BYD Divulgação

 

Após o sucesso do Dolphin EV, que em poucos meses tornou-se o carro elétrico mais vendido de 2023 no Brasil, a BYD prepara seu próximo best-seller: o Seagull. E para isso, resolveu adotar uma estratégia de familiaridade com o hatch que virou queridinho dos entusiastas de elétricos: aqui no Brasil a marca chinesa pretende batizá-lo de Dolphin Mini.

A estratégia é aproveitar o que a própria BYD chama de ‘Efeito Dolphin’. Dessa forma, o subcompacto elétrico deverá capitalizar um pouco do sucesso do irmão maior. Mas talvez nem fosse o caso: além do bom acabamento e muita tecnologia, o Dolphin chegou com um preço matador.

O Dolphin EV teve preço de R$ 149.700, valor de um SUV compacto a combustão, mas para um modelo 100% elétrico. O sucesso foi imediato. Para o Dolphin Mini, o preço promete ser ainda mais agressivo. A marca chinesa ainda não confirmou, mas a imprensa automotiva estima preço a partir de R$ 100 mil, mas que pode chegar aos R$ 130 mil por conta do retorno do imposto de importação para elétricos e híbridos.

Candidato a best seller

Mas como é o novo carro da BYD candidato a best seller no Brasil? Trata-se de um subcompacto desenvolvido pela linha Ocean, inspirada em motivos marinhos. É a mesma do Dolphin (Golfinho) e Seal (foca). O Dolphin Mini tem 3,78 metros de comprimento, 1,71 metro de largura e 1,54 metro de altura.

Apesar disso, terá uma distância entre-eixos considerável:  2,50 metros, 20 centímetros menor que o Dolphin EV. Porém, se comparado com o Fiat Mobi, que tem apenas 2.30 ou Renault  Kwid (2,42 m), tem mais espaço interno para os passageiros. O porta-malas conta com capacidade em torno de 200 litros.

O veículo é equipado com um motor elétrico de 74 cv de potência, oferecendo opções de bateria de 30 kWh ou 38,8 kWh. Embora a BYD ainda não tenha confirmado a disponibilidade de múltiplas versões do Dolphin Mini no Brasil, é provável que, caso haja apenas uma configuração, seja a versão mais completa da linha.

Quanto à autonomia, a versão chinesa do Dolphin Mini surpreende com 405 km, conforme avaliação no ciclo padrão da China. No entanto, é importante observar que, dentro do ciclo estabelecido pelo Inmetro no Brasil, a autonomia estimada pode ficar em torno dos 350 km ou até menos. A velocidade máxima na configuração topo de linha atinge 130 km/h.

Made in Brazil?

Inicialmente, o BYD Dolphin Mini será importado da China para o Brasil. No entanto, há planos para a produção local na fábrica de Camaçari, na Bahia, onde outros modelos da BYD, como o Dolphin, Song Plus e Yuan Plus, também serão fabricados.

Deu na CNN Brasil

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Venda de ventilador e ar-condicionado usados sobe até 9.300% com onda de calor

 

Um levantamento realizado pela OLX, uma das maiores plataformas de compra e venda de itens usados e seminovos no Brasil, revelou uma notável busca pela aquisição de aparelhos de ventilação durante o período de 8 a 15 de novembro, marcado por uma onda de calor no país.

Destacando-se no topo da lista de mais procurados, comercializados e anunciados, o ar-condicionado usado liderou, registrando um aumento de 1.630% nas vendas em comparação com a semana anterior (31/10 a 7/11). Os ventiladores surpreenderam ao obterem um crescimento nas vendas de 9.300%, seguidos pelos climatizadores, que apresentaram um aumento de 5.100%.

Aqueles que optaram por anunciar a venda de seus aparelhos ociosos em casa para gerar uma renda extra observaram um aumento de 37% nos anúncios de climatizadores, 24% para o ar-condicionado e 15% para ventiladores.

O estado de Mato Grosso do Sul destacou-se com um aumento notável de 395% na procura por esses itens, sendo a unidade federativa com o maior crescimento nesse aspecto. Quanto às vendas, o Paraná liderou, registrando um aumento significativo de 156%. Houve também um aumento considerável de interesse pelos aparelhos nas regiões Sudeste (135%) e Centro-Oeste (122%).

Deu no Conexão Política

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Aumento do ICMS fez vendas do comércio do RN desabar, diz estudo

 

O comércio varejista do Rio Grande do Norte vem sentindo duramente os efeitos do aumento da alíquota do ICMS, que passou de 18% para 20% desde abril deste ano. O setor viu seu crescimento despencar exatamente a partir do momento em que o imposto cresceu. Estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio RN) e apresentado na Assembleia Legislativa do RN, aponta ainda que o desempenho vai na contramão do restante do País e dos Estados vizinhos.

Para se ter uma ideia, de janeiro a março de 2023 o RN registrou índices tão positivos no setor terciário que fizeram o Estado figurar entre os que mais cresciam no País nesta atividade, superando bastante a média nacional. No primeiro mês do ano, a alta foi de 7,2%, seguido de 4,9% em fevereiro e 4,4% de salto positivo em março. Neste mesmo período, o país registrou números bem abaixo. Em janeiro foi de 0,6%, fevereiro 0,2% e março chegando a 3,3%.

No dia 1º de abril deste ano, o Governo potiguar passou a cobrar 20% de ICMS. Já neste mês, o crescimento do comércio passou a ser de 1,1%. Em maio, foram apenas 0,6% de alta. Já de junho a agosto, uma estagnação de 1,7%. A constatação da perda de fôlego após o novo valor do imposto fica ainda mais forte com a comparação da média nacional. Com a redução de juros, programas para eliminar o endividamento da população, entre outras iniciativas, o país passou a ver o setor varejista crescer sempre acima de 3%. Em julho, chegou a 4,3% de alta.

O estudo da Fecomércio foi apresentado durante reunião conjunta da Comissão de Constituição e Justiça e a de Fiscalização e Finanças da Assembleia Legislativa, realizada nesta terça-feira (07). Na oportunidade, entidades do setor produtivo, representantes do Governo do Estado e das Prefeituras, debateram o projeto que propõe fixar em 20% de forma indeterminada o valor da alíquota do ICMS no Estado.

“A realidade é realmente grave, o diagnóstico está correto. Porém, precisamos discutir o remédio proposto e seus efeitos para a sociedade. O aumento do modal do ICMS não irá resolver o problema”, disse Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio. Segundo a Federação, a elevação de 2% no ICMS representa, na verdade, um aumento de cerca de 14% nos produtos para o consumidor final.

“O empresário sofre por vender menos, porém é no bolso dos mais pobres que o peso se concentra, colocando uma pressão adicional sobre as famílias potiguares com menor renda, justamente aquelas que destinam a maior parte de seus ganhos para alimentação”, destacou o presidente da Fecomércio RN.

A trava imposta ao comércio varejista com a alta do ICMS também pode ser percebida quando há uma comparação com Estados vizinhos. Considerando as vendas do varejo ampliado, o RN registrou uma alta de 1,7% em agosto, último mês contabilizado até agora. Já o Ceará, chegou a 7,7% de alta. Já a Paraíba cresceu 2,9% no mesmo período.

Inflação dos alimentos
De acordo com o levantamento da Fecomércio RN, os preços de Alimentos e Bebidas, categoria de maior peso na cesta de consumo das famílias, registram inflação no Rio Grande do Norte, enquanto o restante do país aponta deflação. Ou seja, enquanto a maior parte da população brasileira tem economizado no supermercado, o potiguar paga cada vez mais caro.

Nos preços relacionados à moradia, o item de maior peso é a energia elétrica. Energia cara implica em perda de competitividade. O Rio Grande do Norte está no TOP 10 nacional de energia elétrica mais cara, sendo 15% superior à média brasileira.

Vendas

Comércio varejista no RN perdeu o fôlego desde o aumento da alíquota modal

Fonte: Tribuna do Norte

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Carnatal 2023 é lançado oficialmente; confira atrações e onde comprar abadás

 

O Carnatal 2023 foi lançado oficialmente nesta quinta-feira (10) em um evento organizado pela Clap Entretenimento, no rooftop no Natal Shopping. A festa, que acontecerá entre os dias 8 e 10 de dezembro na Arena das Dunas, terá três blocos por noite e outros shows até o amanhecer.

As vendas ocorrem pelo site: https://www.acessoticket.com/carnatal.

A maior novidade é a volta à micareta, após 11 anos, da banda Grafith, com o bloco Zero Oito Quatro. O bloco está sendo comercializado neste 1º lote com abadás a partir de R$ 90 (meia solidária) e R$ 180 (inteira).

Esta será a 2ª edição do Carnatal sob a nova organização. A festa foi reformulada e agora está concentrada em três dias. No ano passado, em cada um dos três dias do evento, foram 12 horas de festa, com atrações dentro e fora da Arena das Dunas.

Além dos tradicionais blocos no corredor da folia, foi montado um megacamarote para acolher os foliões no interior da Arena das Dunas depois que a festa acabou no corredor. A festa vai até o amanhecer.

Confira as atrações:

Sexta-feira (8/12)

Blocos

  • Vumbora, com Bell Marques
  • O Vale, com Alinne Rosa
  • Hype, com Nattan/Felipe Amorim

Camarote Beats

  • Durval Lelys
  • Thiaguinho
  • Filhos da Bahia
  • Pedro Sampaio

Sábado (9/12)

Blocos

  • Largadinho, com Claudia Leitte
  • Vem com o Gigante, com Léo Santana
  • Vumbora, com Bell Marques

Camarote Beats

  • Xand Avião
  • Hugo e Guilherme
  • Rafa e Pipo
  • Locos

Domingo (10/12)

Blocos

  • Village, com Ivete Sangalo
  • Vumbora, com Bell Marques
  • Zero Oito Quatro, com Grafith

Camarote Beats

  • Jorge e Mateus
  • Zé Vaqueiro
  • Banda Eva
  • Lipe Lucena

Deu no Portal da 98

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Descontos para carros zero-km deixam seminovos mais baratos

Preço dos carros usados cai desde fevereiro, diz IBGE

 

programa que ofereceu descontos para veículos novos de até R$ 120 mil aliviou também o bolso dos motoristas que saíram em busca de um modelo de carro seminovo, aquele com até três anos de uso.

Em junho, enquanto os carros novos ficaram 2,76% mais baratos, o preço dos veículos usados caiu 0,93%. A baixa dos zero-km resultou no maior impacto individual para a deflação apurada no mês, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Lucas Gerez, economista do Data OLX Autos, braço de análise da plataforma de vendas online, revela que os resultados da inflação constatam os reflexos no mercado de usados. “Notou-se uma redução nos preços dos seminovos, porém em menor intensidade quando comparados com os veículos zero-quilômetro”, afirma ele.

Ao comparar os anúncios de três dos modelos líderes em desconto, o impacto é mais evidente. Os modelos novos do Renault Kwid, Fiat Argo e Fiat Mobi apresentaram redução de, respectivamente, R$ 8.000 (-13%), R$ 6.900 (-10%) e R$ 4.510 (-7%) com os estímulos fornecidos pelo governo no mês de junho.

De acordo com os números da Data OLX Autos, o preço dos modelos de 2022 do Kwid caiu 2% entre os vendedores profissionais e 3% entre os demais anunciantes. Em ambos os casos, a redução foi de R$ 1.000.

No caso do Argo, a queda foi de 2% em anúncios profissionais (-R$ 1.600) e de 1% (-R$ 730) no grupo que inclui as pessoas físicas. O impacto é semelhante ao apurado no valor do Mobi, que apresentou reduções de 3% (-R$ 1.600) e 2% (-R$ 1.080), respectivamente.

Usados

Sobre os modelos usados, ele explica que o segmento tem menor sensibilidade aos preços e, por isso, não refletiu os incentivos do governo. “O mercado de velhinhos, formado por veículos com mais de 13 anos de fabricação, basicamente não foi afetado, tanto em preço quanto em volume de vendas”, analisa.

No entanto, o mercado de seminovos e usados ainda pode sentir a redução de preços, a depender das características dos veículos e de peculiaridades regionais. “Esse segmento pode ficar mais aquecido nos próximos meses, com consumidores considerando comprar veículos mais novos”, prevê o economista do Data OLX Autos.

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5 modelos de carros que saíram de linha no mundo, mas continuam à venda no Brasil

5 modelos de carros que saíram de linha no mundo, mas continuam à venda no Brasil

 

Houve uma época em que o Brasil era conhecido como o destino dos carros descontinuados. Quando um modelo era retirado de circulação no exterior, ele era vendido aqui. Embora a situação tenha melhorado, e agora tenhamos carros mais modernos, alguns fabricantes ainda não aprenderam essa lição.

Por essa razão, selecionamos cinco carros globais que ainda são vendidos no Brasil e em alguns países da América Latina, embora já tenham sido descontinuados em todos os outros países onde eram fabricados e comercializados. Existe um caso específico em que uma marca importa apenas carros que já saíram de linha.

Chevrolet Cruze

Divulgação / Chevrolet
Divulgação / Chevrolet

O Cruze, o último carro verdadeiramente global da Chevrolet, que inclusive foi vendido na Europa, em breve será descontinuado. No entanto, faz vários anos que a Argentina é o único país do mundo que produz esse modelo de porte médio. O Cruze foi descontinuado em 2019 nos Estados Unidos e no México, em 2018 na Coreia do Sul e em 2020 na China, encerrando sua produção global.

Hyundai Kona, Ioniq e Tucson

Este é o novo Hyundai Tucson. O que você achou?
Divulgação / Hyundai

Quando a CAOA anunciou a importação de novos carros para o Brasil, optou por trazer apenas modelos que já haviam sido descontinuados. O Kona chegou ao Brasil ao mesmo tempo em que a nova geração estava sendo lançada no exterior, enquanto o Ioniq (que foi descontinuado em 2022) passou a ser vendido regularmente, não apenas para aluguel. Mas o ápice é o Tucson, que foi lançado em 2018 e descontinuado em 2020, mas só agora será vendido no Brasil.

Renault Captur

Recall do Renault Captur é anunciado por problema inusitado
Divulgação / Renault

Embora a Renault insista que o Captur ainda não foi descontinuado, ele está em uma situação incerta. Substituído na Europa em 2019 e na Rússia no ano passado, o SUV compacto continua em sua primeira geração no Brasil. Vale lembrar que nosso modelo é baseado no Duster, sendo assim maior e menos refinado que o equivalente europeu.

Peugeot 2008

Peugeot 2008 2022: agora somente duas versões e parte de R$ 98.990
Divulgação / Peugeot

Desde 2019, a Europa já está adquirindo a segunda geração do Peugeot 2008. No entanto, aqui no Brasil, ainda estamos com o modelo original de 2013. Para agravar a situação de obsolescência do SUV compacto, o elétrico e-2008 é importado para o Brasil, evidenciando o quanto a versão a combustão já está ultrapassada.

Volkswagen Amarok

VW e Ford estão trabalhando em projeto de SUV elétrico baseado na Amarok | Quatro Rodas
Divulgação / Volkswagen

Fora da América do Sul, a Volkswagen Amarok já evoluiu e se tornou uma parente próxima da Ford Ranger. No entanto, em nossa região, ainda continuamos com a antiga picape, que passará por uma reestilização profunda para disfarçar sua idade. A razão para não termos a nova Amarok é uma disputa entre as divisões argentinas da Volkswagen e da Ford.

Fonte:ConexãoPolítica