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Para ser professor da USP, Moraes apresenta tese sobre golpismo

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou uma tese de 298 páginas sobre milícia digital e golpismo para concorrer a uma vaga de professor titular na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

A tese de Moraes, intitulada “Direito eleitoral e o novo populismo digital extremista: liberdade de escolha do eleitor e a promoção da democracia”, aborda a legislação relacionada ao combate à desinformação, notícias fraudulentas, discursos de ódio e antidemocráticos, bem como a liberdade de escolha e expressão e a atuação da Justiça Eleitoral.

O ministro argumenta que as redes sociais e serviços de mensageria têm sido utilizados por um “novo populismo digital extremista” para influenciar a escolha dos eleitores e minar a democracia, chamando as milícias digitais desses grupos de “infantaria virtual antidemocrática”.

O documento critica a empresas de tecnologia por conta das eleições de 2022 e os ataques de 8 de janeiro e defende que essas empresas sejam alvo de “sanções civis, solidariamente, às pessoas jurídicas e físicas responsáveis, que, no caso de conduta dolosa comissiva ou omissiva, também deverão responder penalmente pelas condutas ilícitas praticadas”.

Moraes é o único candidato ao cargo na área de Direito Eleitoral. A Congregação da Faculdade de Direito irá escolher a banca examinadora do concurso nesta quinta-feira (29). Após essa etapa, será definido o calendário com as próximas fases do concurso. Atualmente, ele é professor associado da USP.

As informações são da Folha de São Paulo

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Saúde das “mulheres de próstata” vira tema de palestra na USP

 

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) está promovendo a 1ª Jornada Internacional da Sexualidade Feminina que tem na sua programação uma palestra focada em “saúde das mulheres de próstata”.

A palestra, de acordo com o material de divulgação da faculdade, será ministrada por Helena Vieira, que se apresenta como “transfeminista”. Ela é ex-candidata a deputada pelo PSOL e também dramaturga.

A questão da saúde de mulheres trans, que são homens biologicamente, não é o único tema para a comunidade LGBTQ+ na programação da FMUSP, também há “aconselhamento reprodutivo” para pessoas trans.

Outro tema polêmico no evento é uma palestra sobre o “sexo químico”, tradução literal do “chemsex”, que é uma prática que consiste em consumir drogas durante a relação sexual.

Deu no Pleno News

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USP: Alvo de militantes de esquerda, Janaína Paschoal recebe apoio de professores

 

Professores da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo saíram em defesa do retorno de Janaina Paschoal (PRTB-SP), ex-deputada estadual, às salas de aula da instituição, onde leciona Direito Penal.

Janaína foi alvo de ataques do Centro Acadêmico XI de Agosto, em um abaixo-assinado. No documento, destacando que ela “não é mais bem-vinda” na instituição, depois de ter tido uma “contribuição indecente para o país” nos últimos anos.

Em resposta, o diretor e a vice-diretora da faculdade, Celso Campilongo e Ana Elisa Liberatore Bechara, emitiram uma nota em que ressaltam os direitos de “livre manifestação do pensamento e a liberdade de consciência”.

— É na trilha dos mandamentos constitucionais que garantem a liberdade de cátedra e a livre manifestação do pensamento de todos os seus docentes que a faculdade reafirma seu compromisso continuado e inabalável com a construção da democracia e o crescente respeito às diferenças — comunicaram.

Em artigo publicado em um site jurídico, Marques Neto, ex-diretor da São Francisco Floriano de Azevedo, sustenta que a tentativa de proibir o retorno da parlamentar às salas de aula é um “desrespeito à história de pluralidade” da instituição.

— Querer proibir um professor de reassumir a sua docência, especialmente pelo fato deste docente professar ideias com as quais discordamos, para além de ferir as liberdades constitucionais, é um desrespeito à história de pluralidade que marca o Largo de São Francisco — pontuou o docente.

Marques frisa que possui ideias “absolutamente opostas” às de Janaina, mas que isso não é motivo para atuar com autoritarismo e intolerância.

— Janaína pode representar tudo com que discordo, mas é professora e, portanto, deve ser tratada com respeito e com a tradição plural das arcadas — prosseguiu.

Marques Neto frisou que a deputada estadual é concursada e, obviamente, deve retornar ao posto, assim que sua licença acabar.

— Terminada sua licença para exercer mandato de deputada, tem o direito e o dever de retomar suas atividades — defendeu.

A opinião do ex-diretor foi endossada pelos departamentos de Direito do Estado e Filosofia e Teoria Geral do Direito. Em manifestação oficial, as instituições dizem preservar o histórico da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco — especialmente em questões de defesa e respeito ao pluralismo, à diversidade, à Liberdade de Cátedra e de opinião.

Deu no Conexão Política

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Sérgio Moro denuncia que “patrulha ideológica” quer impedir volta de Janaína Paschoal à USP

Para os esquerdistas, a professora licenciada 'abandonou os valores democráticos que devem permear as salas de aula da principal instituição de ensino jurídico do país'

 

O senador Sérgio Moro usou as redes sociais para denunciar que “alguns jovens imaturos da Faculdade de Direito da USP querem impedir, por patrulha ideológica, Janaína Paschoal, de voltar a dar aulas”.

A ex-deputada está enfrentando dificuldades para voltar a lecionar na instituição da qual está licenciada.

E Moro continua:  “Espero que cresçam e adquiram tolerância com quem pensa diferente antes que comecem a queimar livros”.

 

 

No documento, os alunos atacam Janaina e dizem que ela “não é mais bem-vinda” na faculdade, em virtude da “contribuição indecente” que supostamente fez para o país, em alusão ao apoio da parlamentar ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e à eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

Para os esquerdistas, a professora licenciada “abandonou os valores democráticos que devem permear as salas de aula da principal instituição de ensino jurídico do país”.

“Nos quatro anos sombrios que o país enfrentou sob o governo de Bolsonaro, Janaina se apresentou como uma espécie de bolsonarista esclarecida”, observa o abaixo-assinado, publicado na segunda-feira 6. “No entanto, as suas supostas divergências com os movimentos de extrema direita são mínimas, e consideramos haver, em suas mãos, tanto sangue quanto nas mãos deles.”

Adiante, o ajuntamento diz que “a Faculdade de Direito da USP é dos alunos negros e pobres”. “Hoje, a universidade pertence aos defensores da democracia, não aos seus detratores. É exatamente por isso que você não cabe mais aqui. As nossas salas de aula se tornaram grandes demais para você.”

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Janaina Paschoal reagiu. Segundo ela, os estudantes “não querem mais viver com os contrários”.

Com informações da Revista Oeste

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Hospital da USP tem quase 300 menores de idade fazendo transição de gênero

280 crianças e adolescentes de 04 a 12 anos estão fazendo “transição de gênero” em uma espécie de mutirão na USP? Entenda

 

Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, tem 280 menores de idade em processo de transição de gênero. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 anos; enquanto 180 são adolescentes de 13 a 17. Além desse público, há 100 adultos, a partir dos 18, na mesma situação.

A informação foi publicada pelo portal G1, no domingo 29, em homenagem ao Dia da Visibilidade Trans. O site entrevistou jovens e seus pais, que relataram como funciona o procedimento, cujas etapas envolvem bloqueio da puberdade, a hormonização cruzada e, em alguns casos, até cirurgia de “redesignação sexual”.

Gustavo Queiroga, de 8 anos, nasceu uma mulher biológica, mas se sente um menino. Já com características masculinas, diz que “realizou um sonho”, com o apoio da mãe. Atualmente, a criança faz acompanhamento no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos).

Hoje, no Amtigos, há 160 famílias com menores de idade que querem passar pela transição de gênero. O Amtigos foi criado em 2010 e funciona no HC da USP, com a finalidade de atender gratuitamente adultos pelo Sistema Único de Saúde. Sem custos para o paciente, o Ministério da Saúde também disponibiliza um “Processo Transexualizador” em mais de 10 localidades.

Deu na Oeste

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Aluna da USP usou parte do dinheiro desviado para pagar cartomante

Alícia está com a conta zerada e com um dívida de R$ 20 mil

 

Alicia Müller, aluna da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), usou parte do dinheiro que desviou do fundo de formatura para pagar consultas com videntes, segundo a Polícia Civil. A jovem, que desviou quase R$ 1 milhão, ainda deve R$ 20 mil no cartão de crédito.

A investigação teve acesso a um caderno de anotações da universitária em que ela relata as consultas que fez com psicólogos, psiquiatras e um “guia espiritual”. Entre os “guias”, Alicia visitou uma cartomante que disse que “coisas boas” estavam para acontecer com ela e que, em breve, ela iria “se apaixonar”.

Em 19 de janeiro, a universitária confessou o crime em depoimento à polícia. Conforme Alicia, ela gastou parte do dinheiro com a compra de um tablet de R$ 6 mil, com um iPhone e com o aluguel de um apartamento e de um carro. Antes do desvio, seus gastos no cartão de crédito eram de R$ 2 mil/mês. Depois, passaram a ser de R$ 7 mil/mês.

De acordo com Alicia, ela teria suspeitado que a empresa que fazia a gestão da formatura não estava administrando o dinheiro corretamente. Desse modo, ela fez um primeiro saque de R$ 604 mil, pois poderia usar o valor para “investir”.

Em seguida, conforme a estudante, ela fez “péssimas aplicações” e perdeu todo o dinheiro. Alicia ainda explicou que tentou recuperar os valores fazendo apostas em uma lotérica. A jovem também afirmou que usou parte da quantia para “benefício próprio”. A universitária alega que agiu sozinha e está sendo indiciada por crime de apropriação indébita.

“Tem muitos gastos com iFood”, explicou o delegado Guilherme Santos Azevedo. Depois de desviar o dinheiro, Alicia também efetuou diversas despesas no cartão de débito incompatíveis com sua renda, que era de R$ 4 mil.

“Em novembro de 2021, ela fez vários débitos de R$ 1 mil”, disse Azevedo. “Como você ganha R$ 4 mil por mês e em três dias gasta R$ 5 mil no débito?” A princípio, Alicia vai responder em liberdade. Cerca de 110 alunos contavam com o dinheiro para a formatura, que seria realizada em 2024.

Deu no R7

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Estudante da USP confessa golpe em depoimento de mais de quatro horas; Veja detalhes

 

Em depoimento de mais de quatro horas à Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (19), a estudante Alícia Dudy Müller Veiga, da Faculdade de Medicina da USP, confessou crime de apropriação indébita e desvio de cerca de R$ 937 mil reais, afirmou a delegada-titular da 16ª DP (Vila Clementino), Zuleika Gonzalez Araújo. A princípio, ela responderá em liberdade. Até agora, além de Alícia, dois outros estudantes do curso foram ouvidos.

A polícia pretende analisar documentos e ouvir mais pessoas, incluindo a namorada da estudante e representantes das empresas citadas por ela. “Ela alega que agiu sozinha, mas nós vamos apurar se existem mais pessoas envolvidas no caso”, afirma a delegada.

De acordo com a autoridade, a aluna, de 25 anos, não concordou com a maneira que a empresa “Ás Formaturas”, contratada pelos alunos, estava administrando o valor arrecadado e decidiu fazer aplicações de maneira independente. Os aportes, ainda segundo a polícia, aconteceram nos bancos Nubank e Banco do Brasil. Parte do valor retirado teria sido usado para gastos pessoais. A delegada ressalta que todo o valor arrecadado por 110 alunos teria sido perdido.

A primeira transferência, no valor de R$ 604 mil, teria acontecido em novembro de 2021. “Ela sacou essa quantia e passou a aplicar em instituições bancárias, começou a perder dinheiro, as aplicações não deram certo. E ela começou a se desesperar”, disse a policial em coletiva de imprensa, após o depoimento de Alícia. Ao perceber que seus investimentos não estavam funcionando, a estudante passou a apostar em casas lotéricas.

“Ela achou – ideia própria – que, apostando na loteria, poderia recuperar uma perda inicial de R$ 50 mil reais que ela tinha aplicado. O valor que ela aplicou inicialmente, ela falou que aplicou mal, de forma que não foi satisfatória e teria perdido R$ 50 mil”, destaca a autoridade.

Então, a estudante “teve a ideia de ir até a loteria, fez a primeira aposta de quase R$ 10 mil reais e acabou empatando os valores. Ganhando, mas não mais do que R$ 10 mil reais. E nesse afã, no desespero, continuou todo dia apostando. Mas só na primeira vez teria tido êxito mesmo. Depois, só foi perdendo”, complementa.

A aluna, que tinha uma renda de cerca de R$ 4.000, teria utilizado parte do valor arrecadado pelos alunos para custear gastos pessoais, como o aluguel de um apartamento de cerca de R$ 3,700 mensais, o aluguel de um automóvel e a compra de um tablet. “Ela acabou tendo uma vida incompatível com a renda que ela tinha”, avaliou a delegada.

Durante o depoimento, Alícia desmentiu a versão de que parte do valor retirado teria sido investida na empresa Sentinel Bank. Em mensagens que circulam nas redes sociais, há uma suposta mensagem da estudante em que ela aparece dizendo que tinha feito aportes no banco e caído em um golpe.

Segundo a delegada, essa teria sido uma desculpa falsa da aluna. “Ela acabou falando que isso não é verdade. Que ela tinha colocado essa informação [no grupo], mas não se trata de verdade”, explica.

Contrato com a empresa

A polícia observou que o contrato que os alunos tinham com a empresa “Ás Formaturas” permitia que qualquer integrante da comissão pudesse mexer nas quantias, sem autorização dos demais.

Foi destacado também que, segundo a empresa, as informações sobre as transferências foram encaminhadas a um grupo de WhatsApp, mas os alunos não teriam respondido.

“Nós estamos apurando ainda a documentação e a responsabilidade da empresa de formatura. Até o momento, não tem nada que possa comprovar qualquer ato errado da empresa, mas nós estamos analisando ainda. Pode ainda haver alguma mudança”, complementou a Zuleika Araújo.

Transferências

Segundo a delegada, o dinheiro sacado por Alícia era transferido para a conta pessoal da aluna, antes de ser investido por ela. Os valores dos saques ainda estão sendo levantados e atualizados, mas a reportagem apurou que, até o momento, ao menos nove transferências foram realizadas.

Inquérito sobre lotéricas

Alícia Dudy Müller Veiga também é alvo de outro inquérito, da Divisão de Investigações Criminais (DEIC) de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ela é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro.

Depois de pedir uma série de jogos de valor alto, ela teria dado um prejuízo de R$ 192 mil a uma lotérica por não pagar as apostas que fez. Após o depoimento, Alícia e seu advogado deixaram o 16ª DP, na Zona Sul de São Paulo, sem falar com a imprensa.

Deu no R7

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Aluna da USP acusada de aplicar golpe milionário é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro

Alicia Dudy Müller era presidente da comissão de formatura da Faculdade de Medicina da USP

 

A estudante de medicina da USP (Universidade de São Paulo), Alicia Dudy Müller Veiga, de 25 anos, acusada de desviar mais de R$ 920 mil do fundo da comissão de formatura, também é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro contra uma lotérica, localizada em Mirandopólis, bairro da zona sul de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, que o R7 teve acesso, a jovem realizou uma sequência de apostas da modalidade “Lotofácil” em valores incomuns e altos, o que levantou suspeitas da gerente da loja.

A primeira compra da estudante foi realizada em 5 de abril do ano passado no valor de R$ 9.690. No dia seguinte, ela retornou à lotérica e repetiu o mesmo jogo. Ambas apostas foram pagas com transferências via PIX.

Nos dias posteriores, quase que diariamente, Alicia “voltava e realizava novas apostas vultuosas, e com isso estreitou seu relacionamento com a gerente da lotérica”, segundo o boletim de ocorrência. No total, foram desembolsados mais de R$ 461 mil.

Em 12 de julho, a estudante compareceu mais uma vez a lotérica, mas dessa vez para fazer uma aposta arrojada de R$ 891.530. Estranhando o valor alto do jogo, a gerente questionou como o pagamento seria realizado. Alicia, então, respondeu que agendaria um pagamento via PIX.

Durante a discussão, a operadora de caixa já havia realizado apostas no valor de R$ 193.800 e entregue os canhotos à estudante. Na tentativa de lubridiar as funcionárias, a estudante de medicina fez uma transferência no valor de R$891,93, e conseguiu sair com as apostas – sendo 5 jogos de 20 dezenas que custaram R$ 38.760 cada.

“Durante o período das apostas feitas por Alicia, a lotérica computou prêmios ganhos em seu estabelecimento da ordem de aproximadamente R$ 300 mil, contudo, não sabe informar o quanto Alicia efetivamente ganhou”, segundo o boletim de ocorrência.

Um inquérito policial foi instaurado na DEIC (Delegacia Especializada em Investigações Criminais) de São Bernardo do Campo pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. “A equipe da unidade solicitou a quebra do sigilo bancário e trabalha para esclarecer o caso”, afirmou a SSP (Secretaria de Segurança Pública).

A Polícia Civil também investiga se o golpe contra a lotérica tem relação com o desvio de mais de R$ 920 mil do fundo da comissão de formatura da Turma 106ª da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Informação do R7

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Sem comprovante de vacina, estudantes perderam vagas na USP e na Unicamp

USP removeu notas e frequência dos alunos que não apresentaram comprovante de vacinação

 

Em 2022, a USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), as principais universidades públicas do país, desligaram os alunos que não apresentaram comprovante de vacina contra a Covid-19.

A decisão foi respaldada por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que considera a vacinação compulsória constitucional e tem como base o princípio da solidariedade. Todos os estudantes foram avisados da medida tanto em comunicados internos quanto pela imprensa.

Na Unicamp, foram desligados mais de mil estudantes que não apresentaram comprovante de vacina contra a Covid-19 no ato da matrícula neste ano, num total de 35.309 alunos matriculados na graduação e pós-graduação. Os alunos e funcionários foram informados que deveriam mostrar ao menos a comprovação da primeira dose para participar das atividades presenciais dos campi e da escola.

Conforme informações da reitoria da universidade, foram desligados desde o início do ano 966 alunos da graduação e tecnologia, oito em cursos de lato sensu e 337 no stricto sensu (mestrado e doutorado).

Segundo estudantes e docentes ouvidos, a USP decidiu reprovar os alunos que não apresentaram os comprovantes de vacinação, num total de 936. A Universidade informa que enviou um comunicado aos alunos alertando que as notas e a frequência seriam removidas dos discentes que não apresentaram a comprovação vacinal e que apenas 240 alunos estariam nessa situação.

Deu no R7

Educação

USP exclui notas e frequência de alunos sem comprovante de vacina contra a covid

 

Universidade de São Paulo (USP) puniu os estudantes que não comprovaram ter sido vacinados contra a covid-19. Na sexta-feira 30, a USP informou que removeu as notas e as frequências em aula de 275 alunos do sistema da faculdade.

A USP alegou que esses estudantes não apresentaram a comprovação das duas primeiras doses dos imunizantes. A exigência da terceira dose de reforço contra o coronavírus será cobrada neste segundo semestre.

“Temos, no momento, 275 alunos com registros irregulares de nota e frequência cancelados, mas o número ainda pode diminuir, pois há alunos que estão apresentando os comprovantes agora, depois da retirada dos registros, embora tenham sido vacinados há bastante tempo”, informou a universidade, em nota.

A comprovação da vacinação é uma exigência que passou a vigorar na universidade em outubro de 2021, quando foram retomadas as aulas presenciais em todos os campi da universidade.

A universidade informou que a medida está em conformidade com as “orientações e normativas relativas às atividades presenciais na USP”. O número de pessoas com os registros cancelados corresponde a cerca de 0,45% do corpo discente da universidade, que tem 60 mil alunos de graduação.

Deu na Revista Oeste