Polícia, Política

Rueda destaca perícia que aponta crime no incêndio de sua casa

 

O presidente eleito do União Brasil, Antônio Rueda, recebeu a imprensa nesta quarta-feira (13) para dar detalhes sobre as ameaças que afirma ter sofrido do ex-aliado, Luciano Bivar. Conforme a defesa de Rueda antecipou ao Diário do Poder, a polícia civil foi acionada e o STF foi provocado, abrindo um caso de investigação de crime político, relatado pelo ministro Kássio Nunes Marques.

Após reunião com a cúpula do partido, membros votaram pelo encaminhamento do caso ao conselho de ética interno. Rueda reafirmou as ameaças de morte por parte de Bivar, feitas  durante ligação telefônica, e disse que contratou uma empresa de segurança para proteger integralmente sua família.

O político ainda informou que o patrimônio submetido aos atentados durante esta semana – dois imóveis no litoral sul de Pernambuco- são avaliados em R$2,5 milhões cada.

O político disse ainda que conforme informação preliminar de perícia particular, estão descartadas as hipóteses de acidentes e que a avaliação técnica considera que trata-se de incêndios criminosos.. A esposa do político teria gravado a conversa que agora faz parte da materialidade que embasa as investigações.

“Luciano está, de uma forma desenfreada, atacando a mim e a minha família. Uma forma desesperada de querer atacar a minha família, de maneira covarde. Já fiz o registro. Isso é um fato concreto”, afirmou.

Sobre a gravação feita para atestar a ameaça de morte, Rueda detalhou: “minha esposa estava ao meu lado, eu estava falando no viva voz. Ela fez o filme, e ela representou junto comigo”.

A respeito do atual desafeto, que já foi aliado, Rueda disse: “conheço Luciano há 25 anos. Nunca esteve tão desequilibrado”. 

Questionado sobre aparente racha na cúpula do União Brasil,  o pernambucano citou o apoio de governadores como, Ronaldo Caiado. “Entenda, estiveram aqui quatro governadores. Tivemos também a integralidade dos deputados. […] Todos estão de um lado e ele está lá, sozinho”. 

Informações do Diário do Poder

Notícias

Luciano Bivar cancela eleições do União Brasil

Deputado Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil - Foto: Zeca Ribeiro / Câmara

 

O presidente nacional do União Brasil, deputado federal Luciano Bivar (PE), decidiu cancelar a convenção nacional do partido que seria realizada nesta quinta-feira (29/2).

Em comunicado, Bivar justificou que a convocação para a convenção nacional, a primeira do partido criado a partir da junção do PSL e do DEM, ainda não estava amparada no estatuto da sigla.

Na convenção, seriam realizadas as eleições para o comando do União Brasil. O cancelamento ocorre em meio a um racha no partido. Havia acordo para que o atual vice-presidente, o advogado Antônio Rueda, assumisse a sigla, mas Bivar decidiu que quer permanecer na presidência nacional.

Ao portal Metrópoles, Bivar disse que as eleições foram canceladas para evitar problemas jurídicos, diante da aprovação da modificação do estatuto do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ocorrida na última terça (27).

A nova data da primeira convenção do União Brasil será discutida no dia 27 de março, durante reunião da Comissão Executiva Nacional do partido.

Deu na CNN

Notícias

União Brasil pressiona por relatoria da reforma tributária no Senado

 

Não bastassem as dores de cabeça que o União Brasil dá ao governo Lula na Câmara, no Senado, o partido pressiona para levar a relatoria da reforma tributária. Os primeiros arranjos davam como certo o senador Eduardo Braga (MDB-AM) no posto.

O poder de alterar o texto do projeto, que rende poder de barganha, e o holofote que a função garante, despertaram o partido. Os senadores Davi Alcolumbre (União-AP) e Efraim Filho (União-PB) se mexeram e articulam para levar a relatoria.

Entre Efraim e Alcolumbre, o amapaense pode levar a melhor. Efraim é visto com certa desconfiança pelo Planalto.

O governo fez sondagens e cogita trabalhar pelo nome do senador Otto Alencar (PSD-BA), este com menor chance de ser escolhido.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-BA), afinadíssimo ao Planalto, quer o texto votado até novembro. A oposição não concorda.

Deu na Coluna Cláudio Humberto

Política

Prefeito de Mossoró acaba de se filiar ao União Brasil

 

Mais um troca troca na política do Rio Grande do Norte: o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, se reuniu com a cúpula nacional do União Brasil, em Brasília, nesta quarta-feira (05).

E assinou a ficha de filiação.

Estavam presentes:

Ronaldo Caiado- Governador do Goiás

Luciano Bivar – Presidente Nacional

ACM Neto – Presidente da Fundação do União

José Agripino – Presidente União no RN

Jucelino – Ministro das Comunicações

Efrain Filho – Senador da Paraíba

 

Informações do Heitor Gregório

Notícias

União Brasil vai ao STF contra soltura em massa de criminosos com doenças mentais

CNJ doenças mentais

 

União Brasil ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a Resolução 487/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que prevê o fechamento dos hospitais de custódia para criminosos com doenças mentais. De acordo com a resolução, essas unidades devem ser fechadas até maio de 2024, e os até mesmo os presos de alta periculosidade devem fazer tratamento em hospitais gerais.

Assim como o Podemos, que também protocolou — em maio — ação no STF contra a resolução, o União afirma que o CNJ invadiu a competência do Poder Legislativo ao alterar “toda a sistemática do Código Penal estabelecida para as medidas de segurança”.

Hoje, a legislação prevê que quando o criminoso for considerado inimputável — não tem consciência de seus atos — deve ser absolvido, mas permanecer em instituição hospitalar, se representar risco à sociedade.

“A resolução violou flagrantemente a competência do Poder Legislativo, promovendo a relativização da participação fundamental da perícia médica e dos magistrados da execução penal, que acompanham o comportamento do agente e podem atestar com maior segurança a sua periculosidade”, escreveram os advogados do União, na ação ao STF. “Por mais nobre que seja a intenção do CNJ, não se pode agir ao arrepio da lei. Se há necessidade de mudar a lei, deve-se pleitear a alteração junto ao Congresso Nacional.”

O partido ressalta que a Lei Antimanicomial, de 2001, determinou o fim de manicômios e sanatórios que existiam no Brasil, onde conviviam doentes mentais de todos os graus, e hoje só estão internados nos hospitais de custódia os doentes mentais que cometeram crimes graves e apresentam alto grau de periculosidade.

Por isso, o União salientou que “as alterações inconstitucionais e ilegais promovidas pela resolução do CNJ afetarão negativamente e de forma irreversível a vida de milhares de doentes mentais que hoje se encontram em tratamento psiquiátrico nos hospitais de custódia; ademais, elas podem pôr em risco a segurança pública, que já é precária”.

Para o partido, as consequências da resolução serão “desastrosas”, porque os hospitais gerais não têm condições para que a assistência médica seja apropriadamente prestada e nem mesmo estrutura para garantir a integridade física dos pacientes inimputáveis que praticaram infrações penais.

Deu na Oeste

Notícias

Lula deve retaliar União demitindo um dos seus ministros

 

O governo chama de “traições” os votos do União Brasil que fizeram a turma de Lula passar sufoco, por isso a retaliação é dada como certa. Bancada conservadora, cuja maioria apoiou a reeleição de Bolsonaro, o União não se importa muito com a ameaça até porque não se sente representada pelos ministros do partido.

Líderes que falaram com Lula ontem (5) dão como certa a saída de Juscelino Filho (Comunicações) ou de Daniela Carneiro (Turismo), que inclusive tem um pé fora do União.

Na votação da MP dos ministérios, 15 votos do União foram contra o governo. No marco temporal, foram 48 votos contrários.

Para rifar Daniela, que tem tudo para se filiar ao Republicanos, o União Brasil tenta uma troca. Perdendo um ministério, quer uma estatal.

Os deputados dizem não ter sido consultados e acusam o senador Davi Alcolumbre (AP), que nada lidera, de usar o nome do partido em vão.

As mudanças não animam todos. O ex-ministro e deputado Mendonça Filho (PE), defende que o União Brasil continue independente.

Deu no Diário do Poder

Política

Conversa com União Brasil esfria, e Styvenson se aproxima do PP

 

As negociações entre o senador Styvenson Valentim e o União Brasil esfriaram. No fim de abril, Styvenson e o ex-senador José Agripino Maia, líder do partido no Rio Grande do Norte, conversaram em Brasília. De lá para cá, no entanto, não houve mais contato e a filiação do senador não foi mais selada.

Eleito pela Rede Sustentabilidade e atualmente filiado ao Podemos, Styvenson procura um partido que dê a ele condições de disputar o Governo do Estado em 2026 “de igual para igual” com outros candidatos. Por igualdade, leia-se um fundo eleitoral portentoso, tempo de rádio e TV e capilaridade no interior. É a nova versão de Styvenson, já tratada pela coluna.

Com o esfriamento da conversa com o União Brasil, Styvenson intensificou diálogo com outras legendas. Ele recebeu convites de várias siglas, entre elas o PSDB, na figura dos senadores Izalci Lucas (DF) e Plínio Valério (AM); o Republicanos, através do senador Mecias de Jesus (RR); e o PL, com o senador Magno Malta (ES). Todos cortejando Styvenson, que agora é secretário na Mesa Diretora do Senado.

Mas foi com o PP que as conversas avançaram nos últimos dias. Styvenson recebeu convite para desembarcar na sigla diretamente do presidente nacional, o senador Ciro Nogueira (PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro. Styvenson gostou da proposta, mas, antes de selar a filiação, pediu que a possível entrada na legenda fosse dialogada com quem hoje está no comando do partido no Estado.

Dito e feito. Durante a passagem por Mossoró no fim da semana passada, o senador teve uma conversa com o ex-deputado federal Beto Rosado, líder do PP no Rio Grande do Norte. No momento, tudo caminha para que Styvenson realmente vire “progressista”.

Apoiadores de Styvenson que gostavam do passado radical do senador alertaram que Ciro Nogueira é a expressão do Centrão e do que Styvenson entendia como “velha política”. Mas, agora ele pensa diferente e não vê problema em conversar com as lideranças. Além de avaliar entrar no PP, costura também uma rede de apoio de prefeitos, que têm feito uma peregrinação ao gabinete do senador em busca de recursos de emenda parlamentar.

Outra opção do senador seria o PL, mas a opção já está descartada. Além de ter a cara do bolsonarismo, corrente com a qual Styvenson não quer ser vinculado, o partido terá à frente, a partir das próximas semanas, o senador Rogério Marinho – que também tem a pretensão de disputar o Governo do Estado em 2026. Logo, só há espaço para um.

Política

União Brasil decide atuar como oposição nas CPIs

 

Com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em campo para coordenar a base aliada nas investigações que assombram o governo no Congresso, o Palácio do Planalto recebeu do União Brasil, que tem 59 deputados, o aviso que não haverá apoio nas duas investigações que devem sangrar o governo nos próximos meses: a do 8 de janeiro e a do MST. Especialmente na Câmara, a ala oposicionista do partido reivindica cadeira para compor a titularidade das comissões.

Recado dado

A ala opositora na Câmara mostrou força na votação da urgência do “Projeto da Censura”, só 19 deputados votaram com o governo.
Tendo a CPMI do 8 de janeiro um quadro mais neutro do União na Câmara, o cenário deve piorar para o governo Lula na CPI do MST.

Na investigação sobre a quebradeira do Planalto, em 8 de janeiro, a ala opositora do União se mobiliza para emplacar Arthur Maia (BA).

Cotado

Um dos autores do pedido da CPI do MST é o declarado opositor de Lula Kim Kataguiri (SP), que pode levar a presidência da comissão.

Deu no Cláudio Humberto

Notícias

Racha no União Brasil pode gerar crise no alto escalão do governo Lula

A racha foi comemorada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em um grupo de WhatsApp

 

O racha no União Brasil depois da desfiliação do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro (Waguinho), pode gerar uma crise no alto escalão do governo Lula. Waguinho é marido da ministra do Turismo, Daniela Carneiro — também filiada ao União. Depois da saída do companheiro, Daniela ameaça seguir os passos de Waguinho e levar outros deputados consigo.

Caso ela se desfilie do partido, o União ficaria sem o comando de um dos três ministérios entregues pelo presidente Lula: Turismo, Comunicações e Integração Nacional. O presidente nacional do União, Luciano Bivar, não vai largar o osso e deve brigar para que, caso Daniela saia do partido, a pasta continue sob o comando da legenda. Desse modo, ela teria de ser desligada do ministério.

Não está nos planos do governo passar por uma reforma ministerial agora, segundo o presidente em exercício, Geraldo Alckmin. As nomeações das pastas são parte de um “cabidão” político montado por Lula para garantir a maioria de votos no Congresso. O petista, no entanto, ainda não possui uma base forte.

Os deputados só podem trocar de partidos sem perder o mandato em circunstâncias específicas: durante a janela eleitoral, na fusão ou na incorporação do partido, na criação de um novo partido, quando há a violação do programa partidário ou discriminação pessoal grave contra o deputado dentro da legenda.

O rompimento de Waguinho com o União teria sido motivado pelos caciques do partido que impediram o prefeito de acessar às ferramentas que destinam recursos do fundo partidário e de fazer nomeações para as comissões municipais provisórias. Bivar negou ter impedido Waguinho, que se filiou ao Republicanos.

A racha foi comemorada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em um grupo de WhatsApp. Lira se recupera de uma cirurgia. A briga no partido pode diminuir a bancada da legenda na Câmara de 59 para 53 deputados. Isso seria favorável ao bloco majoritário de deputados que reelegeu Lira.

Deu na Oeste

Política

Ministra do Turismo e 5 deputados pedem desfiliação do União Brasil

 

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho, em referência ao marido, prefeito de Belford Roxo (RJ), e outros cinco deputados federais do Rio de Janeiro, eleitos em 2022 pelo União Brasil, pediram para se desfiliar da legenda.

Em ação protocolada no dia 6 perante oTribunal Superior Eleitoral (TSE), os parlamentares alegam que o presidente do partido, Luciano Bivar, e o vice, Márcio Canela, fazem uma gestão “autoritária” e não respeitam o estatuto do partido.

Entre as ilegalidades, estariam o corte de senha do diretório estadual, que permitia a destinação de recursos do fundo partidário e nomeação de comissões municipais provisórias, e intervenções na Executiva Municipal na cidade do Rio de Janeiro.

“Não restam dúvidas de que os citados dirigentes pretendem constituir apenas comissões provisórias formadas por aqueles que lhe forem submissos, visando obter o controle absoluto do partido”, escreveram.

Além de Daniela, pediram a desfiliação do União Brasil Chiquinho Brazão, Danielle Cunha, Rogério Teixeira Júnior, conhecido como Juninho do Pneu, Ricardo David e Marcos Soares. Da bancada do Rio, o único fora da lista é Murillo Gouvea.

Os parlamentares alegam, também, que “passaram a sofrer insultos e ameaças de intervenção, expulsão e suspensão, além do pedido de renúncia dirigido ao presidente estadual, Wagner Carneiro”, marido da ministra. Carneiro deve pedir a desfiliação do União ainda esta semana.

No caso de parlamentares, a desfiliação de partido deve ser feita com autorização judicial, sob pena de perda do cargo legislativo, que, segundo entendimento do TSE, pertence à legenda e não ao político.

Em despacho com data de segunda-feira 10, o ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou nesta terça-feira, 11, determinou que Bivar seja citado e apresente defesa em cinco dias.

O movimento dos parlamentares do Rio, pode ter impacto na formação do ministério do presidente Lula, já que Daniela ocupa uma das três vagas reservadas ao União Brasil no primeiro escalão do governo. Mesmo acusada deproximidade com a milícia do Rio de Janeiro e outras irregularidades, a ministra segue no cargo.

Deu na Revista Oeste