Greve

Após 21 anos, professores da UFRN vão fazer greve por tempo indeterminado

 

Os professores da UFRN entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (22). A UFRN se junta a mais de 20 universidades em todo o País, que decidiram paralisar as atividades nesta semana. As greves indicam forte impasse entre a categoria dos professores universitários e o Governo Lula. Professores e servidores federais da educação exigem reajuste salarial, o que não vem sendo atendido pelo governo petista. Na UFRN, trata-se da primeira paralisação de professores por tempo indeterminado desde 2003, segundo informações do Adurn-Sindicato. A categoria chegou a fazer uma paralisação de uma semana, em 2016, ainda no Governo Temer. Não houve greves no Governo Bolsonaro, apenas paralisações que duraram um único dia.

A decisão veio após um plebiscito, onde 1.820 dos 2.396 docentes aptos a votar participaram. A consulta registrou 62,52% de votos favoráveis e 34,06% de votos contrários à deflagração da greve, com 3,40% de abstenções. O resultado foi formalizado em ata pela comissão responsável pelo plebiscito, na terça-feira (16). Em outras palavras, a proposta de greve venceu com folga aqueles que preferiram manter as atividades docentes. A métrica se repete em várias outras universidades e institutos federais do Brasil, onde a adesão às greves vem crescendo.

Para Oswaldo Negrão, presidente do Sindicato dos Docentes da UFRN (ADURN-Sindicato), a participação da categoria representa uma “vitória da democracia”. Negrão enfatizou que “o ADURN-Sindicato conduziu o indicativo, organizou o plebiscito e respeitou o voto de todos os professores da ativa. Durante todo o processo, privilegiamos a escuta da nossa base”, afirmou.

Os professores têm demandas em duas frentes. Em conjunto com os servidores públicos federais, buscam um reajuste salarial linear de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025 e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%. A demanda específica da categoria é a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Na proposta de reestruturação, encaminhada pelo PROIFES-Federação, os reajustes propostos são de 9,39% em 2024, 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026, totalizando 23,03%.

Além do plebiscito, foram realizadas duas assembleias e encontros com docentes dos campi do interior para ouvir os representados. “A participação maciça dos docentes traz grande peso à greve que será deflagrada em 22 de abril, por tempo indeterminado. O ADURN-Sindicato saúda os professores que participaram desse momento histórico”, reforçou Oswaldo Negrão.

Na quarta-feira (17), o Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato se reunirá na sede da entidade para planejar a greve. “O próximo passo é criar nosso comando de greve para notificar a reitoria sobre a decisão da categoria”, explicou o presidente do sindicato, Oswaldo Negrão.

Mais de 20 universidades têm greves confirmadas

O início da paralisação nacional dos professores, nesta segunda-feira (15), contou com a participação de pelo menos 21 instituições federais de ensino, de acordo com dados do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) que foram publicados pelo jornal Folha de São Paulo. Os professores e outros servidores em greve estão planejando uma marcha em Brasília para quarta-feira (17).

Universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todas as regiões do Brasil já haviam anunciado a adesão à greve.

O Andes-SN destacou que, além da recomposição salarial, é imprescindível investir recursos públicos nas instituições federais de educação. O MEC (Ministério da Educação) da gestão Lula (PT) informou que está buscando alternativas para valorizar os servidores da educação. No ano passado, o governo federal concedeu um reajuste de 9% para todos os servidores, conforme alegou o Ministério. Em visita a Natal, o ministro Camilo Santana declarou que não vê motivos para as greves dos professores.

Conforme comunicado, equipes do MEC têm participado das negociações na mesa nacional e em mesas específicas para técnicos e docentes, organizadas pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), além da mesa setorial que discute condições de trabalho.

Na última quinta-feira (11), o MEC realizou a primeira reunião da Mesa Setorial de Negociação Permanente. “A carreira dos técnicos-administrativos será reestruturada neste governo, mas isso depende do espaço fiscal que será determinado pela junta orçamentária e pelo governo”, afirmou Gregório Grisa, secretário executivo adjunto do MEC, na ocasião.

A posição da UFRN

A UFRN, por meio da assessoria de imprensa da reitoria, informou que aguarda a comunicação oficial por parte da representação da categoria, enquanto acompanha as reivindicações dos servidores técnico-administrativos e docentes junto ao Governo Federal, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A Universidade não indicou se irá paralisar oficialmente o calendário acadêmico.

Informações da Tribuna do Norte

 

Notícias

Nova tecnologia da UFRN promete melhorar tratamento para esquizofrenia

 

Tremores, agitação, dificuldade de dormir; sonolência, vertigem; perdas na função sexual e ganho de peso. Muitas vezes confundidos com a própria doença, os efeitos colaterais da medicação para esquizofrenia causam direto impacto funcional negativo no cotidiano e na qualidade de vida dos pacientes a ponto de, pela sensação de que já não existem laços, alguém cortou, outras doenças aparecem, como a depressão.

Mudar esse panorama foi uma das motivações para que Sibele Berenice Castellã Pergher, Artur de Santana Oliveira e Ana Clécia Santos de Alcântara, cientistas vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolvessem uma nova tecnologia com impactos na área da química e da medicina, cuja carta-patente foi expedida nesta última terça-feira, 9, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O produto patenteado é um material compósito, formado à base de argila e dois biopolímeros. Em virtude dessa junção, os autores denominaram o invento de bionanocomposito – os materiais compósitos são, em sua essência de formação, heterogêneos, pois são compostos por dois materiais diferentes com propriedades complementares. Nesse caso, a importância das argilas é dada pela possibilidade de se controlar a taxa de dissolução, taxa de liberação ou até mesmo ajudar na liberação do fármaco em um local específico. Além disso, as argilas são constituintes inertes, sem capacidade de interferir na farmacologia do componente ativo.

Coordenadora da equipe, Sibele Pergher explica que o compósito funciona aprisionando uma droga chamada olanzapina, que é usada no tratamento da esquizofrenia. Com esta possibilidade, os cientistas conseguiram controlar a liberação da olanzapina no organismo. Com esse domínio, o tratamento tende a ser mais eficiente, pois a droga será liberada exatamente no lugar em que o organismo deve absorver ela. “Com isso se evita a pessoa estar tomando o remédio muitas vezes ao dia, e ele ser absorvido em outras partes do organismo, que não faz o efeito desejado ou até pode prejudicar”, destaca a professora do Instituto de Química.

Depositada em 2016, sob o nome Bionanocompósito lpm-7 para liberação controlada de olanzapina a partir do argilomineral montmorillonita, a invenção tem a perspectiva de influenciar o cotidiano de quase 30 milhões de pessoas no mundo que convivem com a esquizofrenia. Como curiosidade, nenhuma delas nasceu assim, em um movimento que leva muitas vezes a uma sensação de que já não existem laços, alguém cortou, quando os sintomas começam a surgir, o que para a maioria ocorre entre os 12 e 30 anos de idade.

Fonte: Agora RN

Educação

UFRN alcança conceito máximo inédito em índice de qualidade

Foto: Cícero Oliveira

 

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) alcançou conceito máximo no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que analisa a qualidade das instituições de ensino superior do país. A conquista é inédita para a UFRN, inserida no grupo das 25 universidades brasileiras com IGC 5. O resultado foi divulgado na terça-feira, 2, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), juntamente com outros Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2022.

O melhor desempenho na história da UFRN acontece após os primeiros anos de implantação da Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, aprovada em 2017 e atualizada em 2020. De acordo com o procurador institucional da UFRN, Fabiano do Espírito Santo, essa política surgiu a partir da identificação de fragilidades que causavam impactos nos índices de avaliação da universidade, motivo pelo qual houve a formação de um grupo de trabalho para definir soluções que contribuíssem para melhorar a qualidade dos cursos. O trabalho foi coordenado pelo atual reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, à época vice-reitor da instituição.

“A conquista do IGC 5 comprova que as estratégias adotadas pela gestão têm contribuído, de fato, para elevar o nível de qualidade da graduação e da pós-graduação na UFRN. A qualidade acadêmica está destacada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRN e no nosso Plano de Gestão. A implantação da Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação e o compromisso de toda a comunidade universitária com essa Política foram fundamentais para essa conquista. Que possamos melhorar ainda mais, a fim de manter o conceito máximo e avançar na excelência acadêmica”, afirma Daniel Diniz.

O presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFRN), Alexandre Queiroz, explica que a política de melhoria tem como base a realização de diagnóstico e plano de ação para cada curso evoluir nos pontos fortes e solucionar as dificuldades encontradas. A partir desse processo, a UFRN tem elevado os conceitos dos cursos de graduação, avaliados por meio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), e de pós-graduação, avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esses dois índices são utilizados como critérios para o cálculo do IGC.

Para Alexandre Queiroz, o conceito máximo foi alcançado antes do previsto. “Nós tínhamos a expectativa de elevar o IGC, mas não imaginávamos que fosse tão rápido. Esperávamos colher os frutos desse trabalho de melhoria depois de muito tempo”, afirmou. O reconhecimento também é comemorado pelos pró-reitores de Graduação e Pós-Graduação da UFRN, Elda Melo e Rubens Maribondo. Segundo Elda Melo, a política de melhoria dos cursos está consolidada na instituição, o que contribui para alcançar os pilares que sustentam o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Plano de Gestão atuais, pautados pela formação de excelência.

Rubens Maribondo, por sua vez, adianta a expectativa de novos avanços na pós-graduação. “Na última avaliação quadrienal da Capes, a UFRN teve uma melhoria significativa, quando dobrou o número de programas de excelência. Estamos preparados para melhorar ainda mais na nova avaliação, ampliando o número de programas com os conceitos 6 e 7”, cita. O potencial de melhorias se estende para a graduação, conforme Alexandre Queiroz, que tem acompanhado os gestores dos cursos e prestado orientações, juntamente com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), no sentido de assegurar a execução dos planos de ação e, assim, fortalecer os índices de desempenho da UFRN.

Notícias

Professores da UFRN aprovam greve para abril

 

Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram em assembleia, realizada na terça-feira 19, um indicativo de greve para o próximo mês de abril. A sessão foi conduzida de forma híbrida, ocorrendo tanto presencialmente no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, no campus central, quanto remotamente, por meio de uma plataforma de reuniões.

Segundo o Sindicato dos Docentes da UFRN (ADURN), a motivação para o indicativo de greve inclui o pleito por reajuste salarial dos servidores públicos federais, a reestruturação da carreira da categoria e a recomposição do orçamento das instituições federais de ensino. Desde o dia 14 de março, os técnicos-administrativos também estão com suas atividades paralisadas, em busca de ajustes salariais.

Na assembleia, os professores presentes decidiram convocar uma nova reunião para o dia 8 de abril, com a pauta específica do indicativo de greve. Após essa data, está prevista uma consulta à categoria para determinar a possível deflagração do movimento. Conforme o Estatuto da entidade, a ADURN ressalta que a decisão final só pode ser tomada por meio de plebiscito.

Além disso, os docentes aprovaram as contas da entidade referentes ao ano de 2022. A assembleia também manifestou apoio à greve dos técnicos administrativos em Educação da UFRN, que iniciaram o movimento em 14 de março.

Fonte: Agora RN

Notícias

Servidores da UFRN aprovam greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira

 

O Sindicato dos Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest-RN) aprovaram por unanimidade a deflagração da greve na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A assembleia geral aconteceu nesta segunda-feira (11), com reivindicação dos técnicos-administrativos por reajuste salarial e nos auxílios.

A greve inicia a partir de quinta-feira (14), após 72h da notificação a Reitoria da Universidade.

De acordo com o Sintest, o Governo não atendeu ao plano de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).

A proposta enviada pelo Executivo seria de 9%, distribuído entre 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.

Os servidores apontam que o reajuste não está de acordo com os aumentos salariais concedidos a outras categorias.

Notícias

Reitor afirma que UFRN pode encerrar 2024 com déficit de até R$ 20 milhões

 

A UFRN corre o risco de terminar o ano de 2024 com um déficit de R$ 20 milhões. Segundo o reitor da instituição, José Daniel Diniz, o motivo são as sucessivas quedas no orçamento destinado pelo Governo Federal. Atualmente, o orçamento da UFRN, e de todas as universidades federais, é menor do que o disponibilizado no ano passado, de acordo com o que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024. A UFRN tinha R$ 2 bilhões em 2023 e poderá ter R$ 1,9 bilhão em 2024. Segundo José Daniel Diniz, o Ministério da Educação prometeu equiparar o orçamento deste ano ao de 2023. Isso contudo não resolve o problema e somente uma suplementação pode evitar que a UFRN termine o ano no vermelho.

Diniz pontuou que a Andifes pleiteia R$ 2,5 bilhões de suplementação junto ao Governo Federal, para o custeio integral de despesas como água, luz, limpeza e vigilância, e para garantir bolsas e auxílios aos estudantes em todas as universidades que integram a rede da Associação. Com isso, o reitor acredita que a UFRN receberia recurso suficiente para evitar o déficit neste ano – cerca de R$ 20 milhões, conforme estimativas do gestor. “O valor pleiteado nos equipararia ao patamar de 2017”, disse ele.

“Fazer estimativa de déficit é complexo, porque a gente tem que definir se vai desenvolver ações que nós não fazemos há muito tempo, como manutenção predial, por exemplo. É necessário uma avaliação criteriosa e a gente precisa confirmar o valor que deve ser restituído ao PLOA, conforme prometeu o ministro. No entanto, a estimativa é de que, sem suplementação alguma, o déficit de 2024 para 2025 irá variar de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões na UFRN”, apontou Daniel Diniz.

Mesmo que não se chegue ao valor necessário, o reitor explicou que espera haver algum tipo de suplementação no meio do ano, quando a Junta Orçamentária Federal revisa os programas e financiamentos do Governo. “A gente entende que foi uma sinalização importante a reunião da quarta, mas vamos ter que aguardar até a metade do ano. Enquanto isso, a situação continua difícil. O ministro se comprometeu com a recuperação do orçamento para torná-lo igual ao ano passado, então, a gente segue trabalhando pela suplementação. Sem o complemento dos recursos, a universidade encerrará o ano com prejuízos às atividades e com as contas em aberto”, declarou Diniz.

O reitor garantiu que não haverá cortes de pessoal ou qualquer outra mudança em contratos terceirizados. “A gente tem uma política de priorização na ordem dos pagamentos. Nesse aspecto, os estudantes bolsistas e os terceirizados estão na primeira linha. O que acontece quando a universidade não tem recurso suficiente é que contas como energia, compra de material de consumo para atividades acadêmicas e de laboratório, ficam em aberto”, falou.

“Não existe a possibilidade de suspender aulas ou outras atividades, porque não temos essa política. Também não há previsão de redução de terceirizados, uma vez que a UFRN já trabalha com o mínimo de funcionários de que necessita”, afirmou ele, em seguida. Daniel Diniz explicou que a situação é preocupante porque a universidade trouxe para 2024 um déficit de R$ 2 milhões, em razão do orçamento insuficiente destinado à instituição no ano passado.

“Nós tínhamos um déficit previsto para 2023 de mais de R$ 9 milhões. Mas houve uma suplementação de mais de R$ 4 milhões, feita pelo Governo Federal no final do ano e ficaram em torno de R$ 4,2 milhões. Além disso, a UFRN usou um recurso de arrecadação (de R$ 2 milhões) advindo de projetos próprios para cobrir parte do valor restante. Então, o que efetivamente ficou para este ano foi um déficit de R$ 2 milhões”, detalhou o gestor.

Ao passo que o orçamento veio mais curto no PLOA, as universidades têm a perspectiva de aumento de gastos com contratos terceirizados e energia. Desse modo, o reitor afirmou que o orçamento previsto este ano tornaria o funcionamento das instituições completamente inviável e por isso a necessidade de, ao menos haver equiparação aos recursos de 2023. “Até a recuperação anunciada pelo ministro [da Educação], a redução orçamentária da UFRN era de 7,69% em 2024, trazendo para isso o déficit do ano passado e o aumento dos contratos terceirizados. Agora, vamos refazer as contas para ver, de fato, como fica a situação”, informou.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Servidores da UFRN também anunciam greve para segunda-feira (11)

 

O Sindicato dos Estadual dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior (Sintest-RN) aprovaram por unanimidade um indicativo de greve na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A assembleia geral para a deflagração está marcada para segunda-feira (11), às 9h, no Auditório da Reitoria. Os técnicos-administrativos reivindicam reajuste salarial e nos auxílios.

De acordo com o Sintest, o Governo não atendeu ao plano de reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A proposta enviada pelo Executivo seria de 9%, distribuído entre 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Os servidores apontam que o reajuste não está de acordo com os aumentos salariais concedidos a outras categorias.

As ações previstas estão sob orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que apoia a deflagração de greve caso não houvesse contraproposta que contemplasse as reivindicações da categoria.

Informação da Tribuna do Norte

Notícias

UFRN oferece consultoria empresarial gratuita; veja como receber

 

O curso de graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está com seleção aberta para consultoria organizacional gratuita e experimental. Podem participar organizações públicas, privadas ou do terceiro setor. O início das atividades está previsto ainda neste mês de março, podendo se estender para além do semestre letivo até que o objetivo final seja alcançado.

O projeto existe desde 2020 e já prestou serviços para mais de 100 empresas e organizações do RN, através da Prática Profissional em Administração. Sob a coordenação do professor Carlos Alberto Freire Medeiros, do Departamento de Ciências Administrativas (Depad), os estudantes realizam o trabalho com o intuito de unir o conhecimento adquirido em sala de aula com a experiência prática.

As empresas ou organizações interessadas devem preencher o formulário de cadastro (https://forms.gle/LL47X8EQbvWwpMvN6), em breve respostas. Os critérios de seleção são baseados nos quesitos de aprendizagem para os alunos e de relevância social.

Notícias

MEC de Lula reduz orçamento da UFRN em quase 10%

 

Em cortes constante desde 2015, as universidades federais devem sofrer uma nova redução no orçamento. Com base no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), está prevista uma queda de 17% para o ano de 2024. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a expectativa é de que o corte no orçamento ocasionado pelo Governo Lula (PT) seja de 7,69%. Se adicionado ao déficit de 2023, o valor chega a cerca de R$ 2 milhões.

Em comunicado enviado pela instituição, o reitor Daniel Diniz relatou que, caso não ocorra uma suplementação de verba, a Universidade pode fechar mais uma ano sem quitar todas as suas contas. A UFRN deve iniciar mais um ano letivo sem capital de investimento, em que a utilização seria destinada à aquisição de equipamento e à realização de obras ou manutenções.

Uma reunião foi realizada com os gestores da Administração Central da UFRN durante a última sexta-feira (1º) para relatar a redução orçamentária. O reitor Daniel Diniz comunicou sobre as atividades da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para a recomposição orçamentária das universidades, citando as reuniões recentes junto aos Ministério da Educação (MEC), Planejamento e Orçamento (MPO), e Desenvolvimento Regional (MDR).

Nos próximos dias, a UFRN informou que a Reitoria vai se reunir com os demais setores, além de representações das categorias que compõem o quadro funcional da instituição, para detalhar a situação. Já no âmbito nacional, a Andifes pretende ampliar o diálogo junto ao Governo Federal e aos parlamentares, com o objetivo de apresentar os impactos da redução de orçamento para a educação pública do país.

Deu na Tribuna do Norte

Educação

UFRN fica em segundo lugar entre federais do Nordeste em ranking internacional

 

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi classificada como a segunda melhor instituição de ensino superior de todo o Nordeste, segundo a mais recente 20ª edição do Webometrics Ranking of World Universities, que classifica as universidades com base em iniciativas de transparência, excelência e visibilidade.

No ranking nordestino, a liderança ficou com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), seguida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na terceira posição.

No Brasil, a UFRN ficou em 12º lugar. A melhor instituição brasileira, de acordo com o levantamento, é a Universidade de São Paulo (USP), que figura como a 71º melhor na categoria em todo o mundo.

Apenas duas instituições potiguares estão listadas pelo Webometrics Ranking of World Universities. Além da UFRN, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) também é citado, ficando com o 87º lugar no país.

O levantamento, que avalia instituições de ensino em todo o mundo, utiliza uma metodologia abrangente composta por três métricas principais: visibilidade, transparência e excelência.

A visibilidade mede o impacto online relacionado à instituição, como as citações dos autores mais relevantes da universidade, enquanto a excelência refere-se ao número de pesquisas entre as 10% mais citadas em diversas disciplinas.

METODOLOGIA – O ranking baseia-se em três indicadores: Visibilidade, que avalia o número de redes externas que conduzem às páginas web da instituição; Transparência, que considera o número de citações dos 310 melhores autores da instituição (excluindo os 20 primeiros); e Excelência acadêmica, que avalia o número de artigos entre os 10% mais citados em 27 áreas, em um período de cinco anos (2018 a 2022).

O Cybermetrics Lab, organização responsável pelo ranking Webometrics, é vinculado ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), agência pública de fomento à pesquisa científica e tecnológica da Espanha.