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Médico brasileiro faz primeiro transplante de rim de porco para humano nos EUA

 

Médicos do Hospital Geral de Massachusetts afirmam ter concluído com sucesso o primeiro transplante mundial de um rim geneticamente modificado de um porco para um ser humano vivo. O procedimento foi liderado pelo médico brasileiro Leonardo V. Riella, diretor médico de Transplante Renal do hospital em Boston e pesquisador da universidade de Harvard.

O paciente é Rick Slayman, um homem de 62 anos, de Weymouth, Massachusetts, que foi diagnosticado com doença renal em estágio terminal.

Em uma declaração escrita do paciente fornecida pelo hospital, Slayman disse que era paciente do programa de transplantes do hospital há 11 anos. Este não é o primeiro transplante de rim de Slayman. Ele recebeu um rim anterior de um ser humano em 2018, depois de conviver com diabetes e pressão alta por muitos anos. Esse rim começou a apresentar sinais de insuficiência cinco anos depois e ele retomou a diálise em 2023.

Quando ele foi diagnosticado com doença renal terminal no ano passado, ele disse que seus médicos sugeriram que ele experimentasse um rim de porco.

“Eu vi isso não apenas como uma forma de me ajudar, mas também como uma forma de dar esperança às milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver”, disse Slayman no comunicado por escrito.

Tatsuo Kawai, diretor do Centro de Tolerância Clínica ao Transplante de Legorreta e cirurgião que realizou a operação, disse que o órgão era exatamente do mesmo tamanho de um rim humano.

Deu no Metrópoles

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Médicos americanos realizam 2º transplante de coração de porco em humanos

Porco apoiado em barra de ferro e outros atrás em criação de suínos

 

Um homem de 58 anos se tornou esta semana o segundo paciente do mundo a receber o transplante de um coração de porco geneticamente modificado, o último feito de um campo que vem crescendo na pesquisa médica. Transplantar órgãos de animais em humanos, o que é conhecido como xenotransplante, pode ser uma solução para a escassez crônica de doações de órgãos humanos. Apenas nos Estados Unidos, mais 100.000 pessoas esperam por um doador na lista de transplantes. O primeiro transplante envolvendo um coração de porco e o atual foram realizados por especialistas da Escola de Medicina da Universidade de Maryland.

No primeiro procedimento, realizado no ano passado, o paciente acabou morrendo dois meses depois da cirurgia devido “a uma multiplicidade de fatores, incluindo seu pobre estado de saúde” antes da operação, informou a universidade em comunicado nesta sexta-feira, 22. O segundo transplante ocorreu na última quarta-feira, 20, com o paciente Lawrence Faucette, impedido de receber uma doação humana por conta de uma doença vascular pré-existente e complicações hemorrágicas internas. Sem o transplante experimental, este pai de dois filhos e veterano da Marinha enfrentaria um quadro de insuficiência cardíaca.

“Minha última esperança era o coração de porco, o xenotransplante”, disse Faucette antes de passar pelo procedimento. “Pelo menos agora eu tenho uma esperança e uma chance”, acrescentou. Após o procedimento, Faucette respirava sem a ajuda de aparelhos e o novo coração funcionava bem, “sem qualquer assistência externa”, informou a universidade. Ele estava recebendo medicamentos convencionais antirrejeição, bem como uma nova terapia com anticorpos para evitar que seu corpo danificasse ou rejeitasse o novo órgão.

Os xenotransplantes são complicados porque o sistema imunológico do paciente vai atacar o órgão estranho. Os cientistas têm tentado contornar esse problema através do uso de órgãos de porcos modificados geneticamente. Em anos recentes, médicos transplantaram rins de porcos modificados geneticamente em pacientes com morte cerebral.

Deu na Jovem Pan

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Receptores de órgãos do mesmo doador morrem, e investigação revela algo surpreendente

Investigação dos casos envolveu várias autoridades sanitárias dos Estados Unidos

 

Um caso ocorrido nos Estados Unidos em 2021 veio à tona no começo deste mês, em um artigo publicado na revista científica The Lancet Microbe. Quatro pessoas que receberam órgãos de um mesmo doador desenvolveram um quadro de encefalite — inflamação no interior do cérebro causada por vírus ou reações do sistema de defesa após uma infecção — de duas a seis semanas após o transplante. Dois deles morreram.

“O reconhecimento de doença neurológica em quatro receptores de órgãos sólidos (coração, fígado e rins) de um mesmo doador foi relatado às autoridades de saúde pública nos EUA, e uma investigação envolvendo 15 agências e centros médicos foi lançada em 7 de novembro de 2021 para identificar a causa”, diz o artigo,

Ao longo da apuração, os médicos constataram que “três dias antes da captação de órgãos, o doador de órgãos recebeu uma transfusão de sangue de um doador que havia recebido uma vacina contra a febre amarela seis dias antes da doação de sangue”.

Os resultados do estudo mostraram  que a transmissão do vírus da vacina contra a febre amarela por meio de transfusão de sangue e posterior transplante de órgãos resultou em encefalite nas pessoas que os receberam.

Quem eram os pacientes

Uma mulher que recebeu o rim direito tinha aproximadamente 60 anos, histórico de diabetes tipo 1, hipertensão e transplante prévio de rim e pâncreas. “Ela não tinha histórico de viagens no mês anterior ao transplante ou de vacinação contra a febre amarela”, descreve o artigo.

Ela retornou ao hospital quatro semanas após o transplante e foi internada com febre, cansaço e mal-estar. Nos seis dias que se seguiram, apresentou problemas cognitivos e metade do corpo esquerdo e parou de responder. A paciente foi entubada, e exames de ressonância magnética revelaram alterações microvasculares crônicas.

“Após cerca de um mês de tratamento hospitalar, ela foi transferida para cuidados de longo prazo, onde permaneceu dependente de ventilação, sem melhora neurológica, e faleceu sete meses após o transplante.

O segundo paciente que morreu foi um homem na faixa dos 50 anos que recebeu o coração. Ele também não tinha viagem recente antes da cirurgia, e seu histórico de vacinação era desconhecido.

O paciente deu entrada no hospital 17 dias após o transplante, com febre, mal-estar e letargia, seguidos de declínio progressivo em seu estado cognitivo. Assim como a mulher, o quadro progrediu para perda do movimento de membros.

Médicos tentaram vários tratamentos, mas sem sucesso. Ele faleceu 56 dias após o transplante.

Já os pacientes que sobreviveram foram um homem de cerca de 40 anos que recebeu o fígado e uma mulher, também na mesma faixa etária, que recebeu o rim esquerdo.

Eles tiveram sintomas como febre persistente, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia e mal-estar, e foram monitorados no hospital até receberem alta.

Um ano após o transplante, os médicos relataram que se recuperavam bem.

Fonte:R7

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Coração transportado de Mossoró para Natal salva paciente que precisava de transplante urgente

 

Um coração que veio de Mossoró pode ter salvado a vida de um paciente de 44 anos portador de miocardiopatia grave – uma espécie de insuficiência cardíaca que causa alterações na estrutura do músculo do órgão.

O coração era de um jovem de 24 anos, mas apesar da dor a família resolver doar os órgãos e ajudar outras pessoas que aguardam nas filas por um órgão. “Sempre digo que é o maior ato de solidariedade que o ser humano pode fazer em vida por outra pessoa. Baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo, essa família teve um ato de nobreza, amor ao próximo e está salvando mais uma vida”, ressaltou Madson Vidal, anestesiologista.

O órgão foi captado na manhã desta quinta-feira (19) no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró. A isquemia – período em que o coração fica sem receber sangue fora do corpo – foi de 1h45, tempo considerado muito bom pelos profissionais de saúde. “A logística foi excelente, tanto em Mossoró na captação, quanto em Natal até chegar ao hospital. Nosso agradecimento à polícia”, destacou o cardiologista Marcelo Cascudo. De acordo com o médico, o paciente deve ficar cerca de 15 dias no hospital para recuperação e análise do órgão em seu corpo.

Apenas o coração foi transplantado no RN, os demais órgãos foram encaminhados para outros estados. O transplante de coração foi realizado em parceria da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Central de Transplantes do RN, que capta os órgãos e organiza as ações, e o Hospital Rio Grande, única unidade credenciada pelo Ministério da Saúde para fazer esse procedimento no estado.

A equipe do Hospital Regional Tarcísio Maia também captou rins, fígados e córneas, graças a duas doações. Quatro pessoas do RN, que necessitavam de hemodiálise irão receber os rins e poderão ter mais qualidade de vida. Outras quatro pessoas do estado irão receber as córneas, voltando a enxergar. Já os fígados serão destinados a Brasília e Pernambuco, transportados com a devida segurança por parte da Força Aérea Brasileira (FAB).

“Quero agradecer às famílias que autorizaram as doações, bem como a toda a equipe da UTI do HRTM, que vestiu a camisa da doação e faz esse bonito trabalho. É muito importante o papel da família, que transforma esse momento de dor em um gesto de amor fraterno. No RN cerca de 1.300 pessoas aguardam algum tipo de transplante de órgão, o que só é possível a partir da solidariedade das famílias que autorizam a doação”, afirmou Rogéria Medeiros, coordenadora da Central de Transplante da Sesap.

No Rio Grande do Norte, existem dois pacientes em lista de espera por coração, 541 para córneas, 309 para rins e 20 para medula óssea.

Informação do Portal da 96

Ciências, Saúde

Nova técnica preserva fígado humano por 3 dias para transplante

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Uma técnica promissora permitiu que pesquisadores Universidade de Zurique, na Suíça, preservassem um fígado humano por 3 dias, até ele ser transplantado em um paciente.

Atualmente, a técnica mais comum é a conservação do órgão no gelo. No entanto, há uma limitação de 12 horas até o momento do transplante.

Segundo os médicos envolvidos, a nova cirurgia foi um sucesso e o paciente, de 62 anos – mesmo um ano após a realização do procedimento – permanece saudável e com uma qualidade de vida normal.

Todo o estudo foi publicado na revista científica Nature Biotechnology nesta terça-feira (31).

Técnica promissora

No caso do procedimento utilizado para esta cirurgia, o fígado foi transplantado de uma doadora de 29 anos e conservado antes da cirurgia por meio da técnica conhecida como máquina de perfusão hepática normotérmica ex situ (MPN).

“O procedimento é considerado promissor pois pode expandir o número de fígados disponíveis para transplante e, ao mesmo tempo, permitir que cirurgias sejam agendadas com dias de antecedência”, diz a publicação na Nature.

A técnica clínica simula o organismo humano ao fornecer oxigenação e nutrientes para o órgão na temperatura normal do nosso corpo, ou seja 37ºC.

Conserva em até 10 dias

A MPN permite a conservação das estruturas doadoras por mais tempo, em até cerca de 10 dias, como já haviam mostrado alguns estudos anteriores sobre o tema.

Alguns dias após a cirurgia, que aconteceu em 2021, o paciente recebeu alta e, um ano depois, apresenta bom estado de saúde, segundo a equipe.

“Estou muito grato pelo órgão que salva vidas. Devido ao meu tumor em rápida progressão, eu tinha poucas chances de obter um fígado da lista de espera dentro de um período de tempo razoável”, disse o paciente em um comunicado.

Novos horizontes

Apesar de já ser uma técnica conhecida na Medicina e tema para inúmeras pesquisas, nenhum desses estudos realizados até então haviam descrito transplantes em humanos.

“Este sucesso clínico inaugural abre novos horizontes na pesquisa clínica e promete uma janela de tempo estendida de até 10 dias para avaliação da viabilidade de órgãos doadores, além de converter uma cirurgia urgente e altamente exigente em um procedimento eletivo”, disseram os autores da pesquisa.

O cirurgião de transplante hepático Yuri Boteon, do Hospital Israelita Albert Einstein, que não teve relação com o artigo da Nature, explica que esse é o primeiro relato da realização de um transplante do tipo após um período de manutenção tão prolongado (3 dias).

Yuri chegou a trabalhar com uma técnica parecida no Reino Unido e agora vem atuando para implementar a tecnologia no Brasil.

Ele contou que a prática vai beneficiar muito os pacientes que estão na fila de espera por um órgão em todo o país, pois facilitar o transporte do órgão entre localidades mais distantes.

“Esse achado abre o potencial para a realização de tratamentos de órgãos no equipamento e sua preservação até o momento mais oportuno para a realização do transplante”, diz.

“Embora mais estudos sejam necessários para confirmar os achados descritos na publicação desse caso, esses resultados são promissores pois sugerem a segurança e viabilidade da preservação de órgãos de doadores na máquina de perfusão hepática normotérmica extracorpórea por dias”, finalizou.

 

 

O cirurgião Pierre-Alain Clavien e o paciente após alta hospitalar - Foto: Christoph Stulz/USZ
O cirurgião Pierre-Alain Clavien e o paciente após alta hospitalar – Foto: Christoph Stulz/USZ

 

Informações da CNN

Ciências

Pela primeira vez Cientistas fazem transplante de orelha impressa em 3-D

Imagem de capa para Pela 1ª vez cientistas fazem transplante de orelha impressa em 3D

 

 

Cientistas afirmaram, nesta última quinta-feira (2), ter conseguido imprimir, em impressora 3D, uma orelha e implantá-la em uma paciente de 20 anos que nasceu com uma má-formação.

O procedimento é inédito e é a primeira vez que é feito com tecido vivo. E o melhor: funciona!

Essa descoberta pode abrir caminho para transplante de outras partes do corpo e ainda diminuir a fila e facilitar o complicado procedimento.

 

A cirurgia

O que se sabe é que a orelha foi feita com base no pavilhão auricular do outro lado da paciente, com células colhidas da própria mulher — a ideia, aqui, era diminuir o risco de rejeição.

A empresa usou uma espécie de “tinta” biológica de colágeno misturada com as células da paciente.

Foi “impresso” camada por camada, assim como seria feito com um produto de plástico.

E olha que incrível: a orelha continuará regenerando o tecido de cartilagem, e deve parecer mais natural com o tempo.

 

Revolução

Em entrevista ao jornal The New York Times, o médico Arturo Bonilla, que realizou o procedimento, conta que os resultados são impressionantes.

“É tão emocionante, que às vezes eu preciso me controlar. Se tudo acontecer como programamos, isso revolucionará os transplantes”, disse.

Viva a ciência!

 

Informações do Olhar Digital

Notícias

Boas ações: Noiva que recebeu transplante convida pai de doadora para levá-la ao altar

Noiva convidou o pai de jovem que doou orgãos para ela. Ele a levou até o altar - Foto: arquivo pessoal
Noiva convidou o pai de jovem que doou orgãos para ela. Ele a levou até o altar – Foto: arquivo pessoal

 

Daniel Donnelly perdeu a filha, Heather Donnelly, em um acidente de carro e doou os órgãos dela para quem estava na fila de transplante. Diana Donnarumma Kreher foi uma dessas pessoas salvas.

E a forma que a noiva encontrou de agradecer a oportunidade de estar viva e poder se casar foi convidando Daniel para levá-la até o altar. A atitude da noiva emocionou bastante!

Diana Donnarumma, de 28 anos, é de Buffalo, Nova York, EUA. Ela lutou contra as lágrimas quando Daniel Donnelly Jr segurou sua mão e entrou com ela no casamento.

Além de Diana, mais sete vidas foram salvas através da doação de órgãos da filha, autorizada por Daniel. A noiva conta que será eternamente grata a esse pai, apesar do sofrimento que ele passou.

 

Problemas de saúde  

Diana conta que adoeceu poucos meses antes do casamento. Ela recebeu a notícia de que precisaria de um transplante de intestino – grosso e delgado -, mas temia não encontrar um doador compatível a tempo.

Apesar de seguir com o tratamento, a noiva lembra que ficou com a saúde bastante debilitada, a ponto de receber orientação do médico para cancelar o casamento.

Mesmo com dificuldades de encontrar um doador, Diana seguiu acreditando que realizaria o maior sonho dela e resolveu manter a data da cerimônia.

 

Transplante

A surpresa veio pouco tempo depois, quando Diana recebeu a notícia que havia uma doadora da mesma idade e estrutura corporal, compatível para o transplante.

Poucas semanas depois, ela estava na mesa de cirurgia para realizar o procedimento, que foi muito bem sucedido.

“Todos os dias, vivo minha vida tentando homenagear essa pessoa incrível que salvou minha vida”, disse Diana.

Diana colocou uma foto de Heather na mesa de convidados - Foto: arquivo pessoal
Diana colocou uma foto de Heather na mesa de convidados – Foto: arquivo pessoal
Diana, Daniel e o pai dela - Foto: arquivo pessoal
Diana, Daniel e o pai dela – Foto: arquivo pessoal

 

Gratidão e convite

Ela fez questão de conhecer Daniel logo após a recuperação da cirurgia. Durante uma conversa pelo telefone, a noiva descobriu como ela e Heather tinham muito em comum. Heather era apenas um ano mais velha do que Diana e, como Diana, estava noiva e prestes a se casar.

Com o coração partido por Daniel nunca ter tido a chance de levar a própria filha até o altar, Diana fez oficialmente o convite.

“Perguntei a Dan se ele gostaria de me levar até o altar no meu casamento”, disse Diana . “Ele disse que sim e que ficaria honrado.”

Para homenagear Heather, Diana separou um lugar e colocou uma foto da jovem doadora, para representar que ela estaria lá em espírito.

Daniel contou que ficou bastante emocionado com a atitude da noiva.

“Eu sei que ela está olhando para cá agora. Ela está muito feliz. Diana é uma menina doce, ela tem um coração de ouro, me chama de pai. Ela diz: ‘Agora tenho dois pais’. Fiquei muito honrado”, finalizou Daniel.

 

 

 

 

Ciências

Fantástico : Primeiro rim artificial do mundo vai dispensar diálise e transplante

O primeiro rim artificial é do tamanho de um smartphone e foi implantado com sucesso para testes Foto: The Kidney Project, UCSF
O primeiro rim artificial é do tamanho de um smartphone e foi implantado com sucesso para testes Foto: The Kidney Project, UCSF

 

O primeiro rim artificial do Kidney Project promete dispensar diálise e transplantes para pacientes com doença renal.

E os criadores do rim bioartificial Kidney X acabam de conquistar um prêmio de 650 mil dólares pelo primeiro teste funcional do protótipo.

A equipe recebeu o prêmio KidneyX’s Fase 1 Artificial Kidney Prize, e foi uma das seis equipes vencedoras selecionadas internacionalmente por sua primeira demonstração do implante do rim artificial.

O rim artificial foi feito em parceria público-privada entre o Deparamento de Saúde e Serviços dos Estados Unidos e a Sociedade Americana de Nefrologia.

 

Teste de avaliação clínica

O ‘’Kidney Project combinou as duas partes essenciais de seu rim artificial, o hemofiltro e o biorreator, e implantou com sucesso o dispositivo do tamanho de um smartphone para avaliação pré-clínica.

Nos últimos anos, o The Kidney Project testou com sucesso o hemofiltro, que remove resíduos e toxinas do sangue, e o biorreator, que replica outras funções renais, como o equilíbrio de eletrólitos no sangue, em experimentos separados.

Para o Prêmio Rim Artificial, a equipe uniu as duas unidades em uma versão reduzida do rim artificial e avaliou seu desempenho em um modelo pré-clínico.

“Este prêmio é uma prova da visão ousada do The Kidney Project e da execução de uma solução viável para milhões de pacientes com insuficiência renal”, disse o reitor B. Joseph Guglielmo da Escola de Farmácia da UCSF, PharmD.

As unidades funcionavam em conjunto, alimentadas apenas pela pressão arterial e sem a necessidade de diluidores do sangue ou medicamentos imunossupressores.

“A visão para o rim artificial é fornecer aos pacientes mobilidade completa e melhores resultados fisiológicos do que a diálise”, disse Roy, que é membro do corpo docente das Escolas de Farmácia e Medicina da UCSF.

“Ele promete uma qualidade de vida muito maior para milhões de pessoas em todo o mundo com insuficiência renal”.

 

Próximos passos

O rim artificial do Kidney Project não apenas reproduzirá a alta qualidade de vida observada em receptores de transplante renal – o “padrão ouro” do tratamento para doenças renais, de acordo com Roy – mas também os poupará da necessidade de tomar imunossupressores.

“Nossa equipe projetou o rim artificial para suportar de forma sustentável uma cultura de células renais humanas sem provocar uma resposta imunológica”, disse Roy.

“Agora que demonstramos a viabilidade de combinar o hemofiltro e o biorreator, podemos nos concentrar em aprimorar a tecnologia para testes pré-clínicos mais rigorosos e, em última análise, ensaios clínicos.”

 

Informações da Escola de Farmácia da UCSF