Política

Terceira via para presidente não terá chance em 2026, aponta pesquisa

Foto: José Cruz

 

O levantamento nacional divulgado pelo Paraná Pesquisas comprova o que já se considerava nos meios políticos: a chamada “terceira via” na disputa pela Presidência é uma fantasia. Se a eleição fosse hoje, o presidente Lula se manteria no cargo com folga em todos os cenários, a não ser contra Jair Bolsonaro (22,1% a 14,3% na espontânea), que está inelegível desde junho. Nos cenários avaliados, apenas os ‘herdeiros’ do ex-presidente registram dois dígitos, em eventual disputa em 2026.

Lula tem 37,6% contra o governador paulista Tarcísio de Freitas (18,9%), e o mesmo resultado contra Romeu Zema (Novo), que registrou 15,3%.

Terceira colocada em 2022, a ex-senadora e ministra Simone Tebet (Planejamento) aparece entre 8% e 9% em todos os cenários.

OPresidente do Paraná Pesquisa, Murilo Hidalgo reconhece a fragilidade da terceira via: “Quem esses candidatos representam?”, pergunta.

“Enquanto ninguém tiver posições firmes e representar a população como Jair Bolsonaro e Lula, ninguém terá chances”, avaliou Hidalgo.

 

Informações do Cláudio Humberto

Política

TSE suspende campanha que atrela Tebet à morte de crianças e indígenas

 

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estabeleceu nesta sexta-feira, 2, que as campanhas eleitorais que atrelem a candidata Simone Tebet (MDB) à morte de indígenas e de crianças sejam suspensas.

A decisão do magistrado, a qual a equipe de reportagem da Jovem Pan teve acesso, atende a um pedido da própria candidata, que argumentou que o Partido da Causa Operária (PCO) veiculou uma propaganda em que o candidato ao governo do Mato Grosso do Sul, Magno Souza, a associou aos óbitos infantis.

“Evidenciou a representante, ainda, o perigo na demora da prestação jurisdicional, tendo indicado que a manutenção da divulgação das declarações atacadas durante o período eleitoral pode, teoricamente, ter repercussão na sua imagem de candidata, porquanto, em ao menos uma das publicações capazes de enodoá-la, há expressa referência à sua candidatura, apresentada como ‘da Terceira Via’”, ressaltou o ministro.

Caso a determinação não seja cumprida nas próximas 24 horas, haverá multa diária para a sigla e ao candidato. Sanseverino, no entanto, não proibiu os alvos da ação de publicarem propagandas semelhantes.

Deu na Jovem Pan.

Política

Saia justa: Ao lado de Carlos Eduardo, Jean Paul desqualifica Ciro Gomes: “Não tem terceira via”

 

“Não tem terceira via para o Governo do RN, não tem para o Senado Federal, não tem para a Presidência da República…”. Foi isso que afirmou o atual senador do PT, Jean-Paul Prates, e foi isso que concordou o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT).

O detalhe dessa fala é que, em tese, ela desqualifica o candidato de Carlos Eduardo à presidência da república, Ciro Gomes, apontado como “terceira via” na disputa travada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Para quem acha que o ex-prefeito ficou constrangido pela postagem, pelo menos no Instagram do petista, Carlos Eduardo deixou claro que não ficou.

Vale lembrar que no mês passado, diante de Ciro Gomes em evento realizado em Fortaleza, Carlos Eduardo garantiu que vai ser o palanque do pedetista no Rio Grande do Norte.

Deu na 96 FM

Política

‘Vou jogar em qualquer posição’, diz Simone Tebet sobre candidatura de terceira via

 

Simone Tebet, pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, afirmou nesta segunda-feira, 16, que vai “jogar em qualquer posição” nas eleições de outubro. Antes, a senadora havia rejeitado a possibilidade de disputar como vice-presidente.

“Estou nesse palanque de qualquer forma. Eu jogo em qualquer posição. Estou no banco de reserva, artilheira, centroavante, na defesa ou no gol. Vou estar no palanque do centro-democrático por convicção de que a polarização está levando o Brasil para o abismo”, declarou Tebet durante um ciclo de debates da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A emedebista disse que “aceitou as regras do jogo” e, caso perca as pesquisas contratadas pelos partidos, cederá para que João Doria (PSDB) dispute o Planalto.

Tebet, no entanto, disse que vai manter a candidatura se for escolhida, “independente de outros partidos”. “Se ele [Doria] não aceitar os resultados da pesquisa e eu for a escolhida, eu sigo firme e forte”, ressaltou. O ex-governador aparece à frente nos levantamentos, mas tem mais rejeição que a emedebista. Apesar disso, Doria indica que não deve abrir mão da disputa. Neste fim de semana, o tucano enviou uma carta ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, em que cobrou respeito às prévias da sigla e disse ser alvo de “tentativas de golpe”. Em entrevista à Jovem Pan, o presidente estadual da agremiação, Marco Vinholi, disse que “não tem sentido” Doria desistir da candidatura para dar lugar a Tebet.

Informações da Jovem Pan

Política

Candidatos do PSDB e União Brasil nos Estados declaram apoio a Bolsonaro e abandonam terceira via

 

Se no plano nacional os caciques de PSDB, MDB, Cidadania e União Brasil enfrentam dificuldades para definir um candidato competitivo para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), a configuração que vem sendo desenhada nos Estados é mais um exemplo da barreira que terá de ser superada pela chamada terceira via. A poucos meses das eleições, candidatos tucanos e do União, que surgiu da fusão entre DEM e PSL, abandonaram o barco do autodenominado “centro-democrático” e declararam apoio a Bolsonaro. É o caso do Mato Grosso, onde o mandatário iniciou um movimento de aproximação com o governador e pré-candidato à reeleição Mauro Mendes (União Brasil). “A harmonia entre mim e o Mauro Mendes interessa não só para Mato Grosso, mas para todo mundo. Estamos fechados e vamos tocar o barco aí”, declarou Bolsonaro em entrevista à rádio Metrópole de Cuiabá.

Apesar de se autointitular de centro-direita e tentar se desvencilhar do bolsonarismo, o União Brasil ainda abriga boa parte dos apoiadores do presidente. No início de maio, a sigla desistiu da aliança com PSDB, Cidadania e MDB e resolveu lançar um candidato próprio à presidência, Luciano Bivar – no anúncio, o cacique disse que se recusa “a aceitar os extremos que estão estabelecidos”, omitindo que em 2018, à frente do PSL, entregou o comando do partido ao grupo do então deputado federal Jair Bolsonaro. Apesar da postulação do correligionário, Mendes diz que não vai apoiá-lo por acreditar que Bolsonaro é “o melhor caminho” para o país. “O nosso partido tem um candidato lançado a presidente, então coloca aí uma certa dificuldade. Mas a minha opinião pessoal é que eu e nosso partido deveríamos apoiar o presidente Bolsonaro”, disse o governador mato-grossense à Jovem Pan. “É muito difícil em um país tão grande e tão heterogêneo se construir uma alternativa que tenha visibilidade nacional, ainda mais quando se tem duas candidaturas fortes polarizando a cena e o debate político”, acrescentou Mendes.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), também já reafirmou publicamente seu apoio a Bolsonaro. Em Rondônia, o governador Marcos Rocha disputa a reeleição pelo União Brasil. Entre seus adversários está o senador Marcos Rogério (PL), um dos membros governistas da CPI da Covid-19. Ambos mantém o apoio ao presidente. Bolsonaro, no entanto, ainda não se manifestou sobre qual candidatura vai endossar. A Jovem Pan procurou o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, para comentar o tema, mas não obteve retorno. Ex-secretário de Habitação e Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel deve disputar o governo do Estado pelo PSDB e declarou à imprensa local que está “fechado com Bolsonaro”. Há, aí, outro enrosco: os tucanos têm o ex-governador de São Paulo João Doria como pré-candidato à Presidência da República. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, foi procurado pela reportagem e não quis comentar.

O movimento nos Estados isola ainda mais os postulantes da terceira via, que patina nas articulações pela escolha da candidatura única. Nesta semana, as siglas definiram que o nome será escolhido com base em pesquisas quantitativa e qualitativa, que, além de apontar as intenções de voto, mede, entre outras coisas, a rejeição aos candidatos. Entre emedebistas, tucanos e quadros do Cidadania, há quem diga que a definição deu sobrevida ao grupo. Aliados de Doria, porém, acompanham os desdobramentos com preocupação e afirmam que os critérios estabelecidos tendem a beneficiar única e exclusivamente a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Enquanto o ex-governador e a parlamentar dão sinais de que não abrirão mão de suas candidaturas, as pesquisas indicam que mesmo após a saída do ex-juiz Sergio Moro da corrida presidencial, a terceira via não teve crescimento significativo. Lula lidera a corrida ao Planalto com 44% das intenções de voto, de acordo com o levantamento XP/Ipespe divulgado nesta semana. Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 32%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 8%. Como se vê, o centro-democrático tem um longo caminho a percorrer.

Informações da Jovem Pan

Política

Moro defende candidatura única de centro, mas se esquiva sobre futuro político: ‘Não decidi’

 

O ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), defendeu a necessidade de “moderação política” para que o Brasil volte a crescer. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 10, o ex-juiz reafirmou seu objetivo na política: romper a polarização Lula–Bolsonaro e defender pautas essenciais, como o combate à corrupção e o fim do foro privilegiado. “Meu entendimento é que teríamos que construir uma candidatura de centro unificada para que pudéssemos vencer os extremos, que estão se radicalizando cada vez mais. Temos visto debates e discursos acirrados. Meu entendimento foi fazer esse movimento em direção ao União Brasil para ajudar a construir esse centro unificado ou candidatura dentro de um partido mais estruturado e robusto”, iniciou, mencionando a troca do Podemos pela nova legenda.

Questionado sobre seu futuro político, Sergio Moro confessou que “ainda não decidiu”. Ele se esquivou de confirmar uma possível candidatura ao Senado Federal ou à Câmara dos Deputados, da mesma forma que não falou sobre desistência da disputa do Planalto. Com a mudança de partido, segundo o ex-juiz, o momento atual é de construir seu papel na legenda, conciliando seus desejos e as expectativas das lideranças. “Não posso chegar e dizer ‘sou o dono da bola e faço o que quiser’. Claro que tenho um nome relevante politicamente, mas vai ser construída essa opção dentro do partido. Vai ser uma decisão que compete a mim, mas também às lideranças partidárias e vamos definir a melhor posição para o futuro do Brasil”, acrescentou o político, que chegou a ser considerado pré-candidato à presidência da República pelo Podemos. O prazo de Moro para a definição da sua posição nas eleições 2022 acaba com as convenções partidárias, em 5 de agosto. “As coisas vão se afunilando”, reforçou.

O ex-juiz considera que, independente do cargo político escolhido, o mais importante é a defesa das “bandeiras essenciais” que ele carrega: combate à corrupção, autonomia da Polícia Federal, fim do foro privilegiado, reforço da segurança pública e redução da criminalidade violenta. “A minha volta ao Brasil e a continuidade na política é porque alguém precisa carregar essas bandeiras”, declarou Moro, que vê de forma “assombrosa” o silenciamento desses temas pela polarização na disputa presidencial. “Qual vai ser a minha posição ainda vou decidir com o partido, o mais importante é não deixar de lado essas bandeiras. […] As pessoas que têm preferência por mim reconhecem o que fiz na Operação Lava Jato, sabem o que fiz durante o governo e sabem que o principal é a coerência. Estou em posição diferente, mas sempre defendi as mesmas causas”, finalizou.

Deu na Jovem Pan

Política

Terceira Via enfrenta dificuldades para montar palanques estaduais

 

Doria, Tebet e Ciro são alvos de desconfiança de pré-candidatos a governador de seus próprios partidos, que tendem tanto para Lula quanto Bolsonaro, dificultando a construção de chapas competitivas.

Ainda distante de uma definição sobre como disputará as eleições deste ano, a chamada terceira via tem alianças políticas emperradas nos estados. Com baixa intenção de voto nas pesquisas de opinião, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) veem candidatos a governador de seus partidos nos estados inclinados a apoiar o ex-presidiário Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao mesmo tempo, o pacto dos partidos de centro por uma candidatura única se tornou ainda mais incerto após o União Brasil desembarcar e decidir lançar uma chapa pura com Luciano Bivar, que preside a sigla.

Como Lula e Bolsonaro estão na primeira e segunda posições nas pesquisas, os candidatos a governador e deputados procuram se associar aos dois por estratégia eleitoral de sobrevivência. Simone e Ciro farão campanha no Nordeste ao lado de correligionários que também vão pedir votos para o líder petista. Os pré-candidatos do MDB a governador Paulo Dantas, em Alagoas, e Veneziano Vital do Rêgo, na Paraíba, não disfarçam sua simpatia pelo ex-presidente e até publicaram fotos em agendas conjuntas.

Deu no Terra Brasil Notícias

Política

Candidato de consenso da Terceira Via será anunciado no dia 18 de maio

 

 

Acostumados a receberem críticas por dividirem os votos dos mesmos eleitores na disputa pela chamada terceira via, os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania concordaram em anunciar no dia 18 de maio um único “candidato de consenso” para as eleições presidenciais deste ano.

As siglas se reuniram na tarde desta quarta-feira (6), em Brasília, para conversarem sobre o nome que irá concorrer à Presidência da República se opondo tanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao final do encontro, uma nota assinada pelos quatro presidentes nacionais das legendas, Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania), confirmou que o anúncio do candidato único será feito em Brasília.

Mais de um mês antes, na próxima quinta-feira dia 14 de abril, o União Brasil irá confirmar qual será o nome que o partido vai apresentar para “apreciação desse conjunto de forças políticas”.

No comunicado, o grupo de partidos ainda conclama “outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros”.

Leia abaixo a íntegra:

União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania, reunidos hoje em Brasília, reafirmam tratativas para apresentar um candidato(a) à Presidência da República como a alternativa no campo democrático.

No próximo dia 14/04, quinta-feira, o União Brasil confirmará o nome do Partido para apreciação desse conjunto de forças políticas.O candidato(a) de consenso será anunciado(a) no dia 18/05, quarta-feira em Brasília.

Conclamamos outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros.

Luciano Bivar – União Brasil
Baleia Rossi – MDB
Bruno Araújo – PSDB
Roberto Freire – Cidadania

 

Política

Abriria mão de disputa por “nome forte” da 3ª via, diz Moro

 

Pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Sergio Moro disse que abriria mão de sua candidatura se aparecesse um candidato com maiores chances de desempenho nas eleições de 2022 contra Lula (PT) e Bolsonaro (PL). O ex-juiz destacou, porém, durante participação no Painel Folha Business, que o cenário é hipotético e que está em 3º lugar nas pesquisas de intenção de voto.

 

Segundo o ex-ministro, há um “compromisso informal” com outros políticos para nomear um único candidato com maiores probabilidades de êxito nas eleições. Ele ressaltou, no entanto, que aglutinação política não reflete em votos.

 

“Aliança nesse momento que mais interessa é a com as pessoas, sociedade civil e setor privado”, afirmou.

 

Pesquisa PoderData, realizada de 31 de janeiro a 1ª de fevereiro, mostra que Moro e Ciro Gomes (PDT) estão empatados com 7% atrás de Lula, que tem 41%, e de Jair Bolsonaro, que tem 30%. Na sequência, vêm João Doria (PSDB), com 2%; André Janones (Avante), também com 2%; e Alessandro Vieira (Cidadania), Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD) com 1% cada um.

 

Poder360

Política

Brasil em busca da “Terceira Via”; Já são 11 nomes

Foto : Reprodução

A guerra pela faixa presidencial começa a tomar forma, e a busca pela terceira via parece que está entrando na sua fase decisiva.

O Podemos já prepara uma cerimônia para marcar a filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao partido. O ex-juiz da Operação Lava Jato deve sacramentar o ingresso na sigla em 10 de novembro.

A decisão de Moro de estrear na política partidária e o anúncio da filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao PSD, ampliaram o cenário de potenciais pré-candidatos à sucessão do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, na chamada terceira via.

No campo expandido do centro político já há 11 nomes que postulam ou são indicados como possíveis candidatos para quebrar a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano que vem.

No caso de Moro, o assunto é tratado com reserva, já que ele ainda é consultor da Alvarez & Marsal e mora nos Estados Unidos. O contrato, porém, termina no fim deste mês e, a partir daí, a entrada do ex-ministro na política partidária poderá ser oficializada.

Pacheco, por sua vez, já anunciou a saída do DEM e vai se filiar ao PSD do ex-ministro Gilberto Kassab na próxima quarta-feira.

Nem Moro nem o presidente do Senado bateram o martelo sobre a candidatura ao Planalto, mas todas as conversas se desenrolam nesse sentido, inclusive com a procura de vices para possíveis chapas.

O ex-juiz da Lava Jato tem ainda no radar uma vaga no Senado – ele poderia concorrer por São Paulo ou pelo Paraná.

No cenário atual, não apenas uma ala da política como representantes do mercado financeiro estão à procura de um nome que possa se contrapor à polarização entre Bolsonaro e Lula.

“É muito importante que haja uma união do centro para que isso possa ocorrer, para que haja um único candidato mais forte”, disse em entrevista ao Estadão o banqueiro Roberto Setubal, copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco.

Em pesquisa do Ipec divulgada em setembro, em um cenário com dez nomes, Moro aparece com 5%.

Lula lidera todos os levantamentos e Bolsonaro, acuado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid – que recomendou seu indiciamento em nove condutas criminosas -, vem perdendo cada vez mais popularidade diante de uma sucessão de crises, que vão da política à economia.

Além da filiação de Moro, outra definição importante ocorrerá em novembro. Trata-se do resultado das prévias do PSDB que vão escolher o pré-candidato do partido à Presidência.

Os concorrentes são os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

O PSDB integra o grupo de nove partidos de espectro político de centro que têm se reunido na tentativa de construir uma chapa única ao Planalto. De todas as legendas que se movimentam para construir uma alternativa a Bolsonaro e a Lula, porém, a única que não admite mudança de candidato é o PDT.

O partido vai lançar Ciro Gomes (PDT) e está em busca de um vice. Nesta sexta-feira, 22, o PDT projetou em prédios de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre a nova marca da campanha, intitulada “Prefiro Ciro”.

O fato é que a tão falada “Terceira Via” ainda não decolou , principalmente , que chegue a ameaçar os outros dois candidatos, mas como estamos ainda a um ano da eleição , muita coisa pode acontecer , inclusive nada.

Com Informações do Portal Terra