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Telegram indica novos representantes no Brasil e se livra de suspensão do STF

STF dá 24h para Telegram atender determinações e evitar bloqueio - Foto: Arquivo

 

O aplicativo de mensagens russo Telegram informou nesta sexta-feira (26) que o escritório Leonardi Advogados, de São Paulo, vai representar a empresa no Brasil. O aplicativo entregou ao STF uma procuração dada aos advogados Marcel Leonardi, Simplício Maia, Guilherme Viana e Guilherme Nunes Lima e informou que “todas as publicações e as intimações sejam realizadas sempre em seus nomes”.

Horas antes, o ministro Alexandre de Moraes mandou o Telegram constituir, em 24 horas, um novo representante legal no país. Caso contrário, o aplicativo teria suas operações suspensas no Brasil, além de pagar multa de R$ 500 mil por dia.

O advogado que representava a empresa, Alan Thomaz, renunciou na semana passada, quando o ministro Alexandre de Moraes abriu uma investigação sobre a campanha do aplicativo contra o PL das Fake News. Em depoimento à Polícia Federal, Thomaz negou ter exercido qualquer função executiva em nome do Telegram no Brasil e disse que “não teve e não tem relação direta com o Telegram”. Ele afirmou que só prestou “serviços de assessoria jurídica”.

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes decidiu que o STF vai investigar os diretores do Telegram e demais responsáveis que tenham participado da campanha contra o projeto de lei.

Fonte: R7

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Além do Brasil, Telegram já foi bloqueado em países como China, Cuba, Rússia e Irã

Arquivo/RCP

 

Restrições ao uso de redes sociais e aplicativos de mensagens já são aplicadas em alguns países do mundo, incluindo ditaduras como China, Cuba e Belarus. Nações autoritárias possuem regras específicas para o uso dessas ferramentas.

Cerca de 11 países possuem restrições em relação ao uso de aplicativos de mensagens, como o Telegram. Entre eles, estão China, Índia, Rússia, Belarus, Indonésia, Azerbaijão, Bahrein, Cuba, Irã, Paquistão e Tailândia.

Na China, por exemplo, o uso é proibido, mas os usuários conseguem acessar as plataformas com o auxílio de uma rede privada virtual (VPN). Já na Índia e na Rússia, o uso é liberado, porém com restrições específicas. Em Belarus, o uso é permitido, mas com limitações e a atividade de grupos considerados “extremistas” é criminalizada.

Outros países com medidas duras proíbem o uso, mas permitem que os usuários acessem as plataformas com VPN. Este é o caso do Bahrein e Irã. Na Indonésia, Azerbaijão, Paquistão e Tailândia, o uso é liberado, mas com restrições, como o bloqueio de determinados canais.

Embora algumas essas nações utilizem essas restrições sob o discurso de garantia da segurança dos usuários, essas medidas são vistas como uma forma de reprimir a liberdade de expressão e limitar o acesso à informação por parte dos cidadãos.

O Brasil tem sido alvo de críticas dentro e fora do país devido às recentes medidas que limitam a liberdade de expressão e a livre circulação de informações na internet. Ações do governo, do judiciário e de instituições públicas têm gerado preocupação entre especialistas e organizações de defesa dos direitos humanos.

Entre as medidas que têm gerado polêmica está a condução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem protagonizado uma série de investigações no país. A iniciativa tem sido repudiada por organizações de defesa dos direitos civis, que afirmam que a medida viola a liberdade de expressão, de pensamento, além de o direito à informação.

A situação tem gerado preocupação em organismos internacionais, como reportagem publicada no The Wall Street Journal. O veículo americano emitiu uma matéria condenando as restrições à liberdade de expressão no Brasil, alertando para o risco de retrocesso na democracia e na garantia de direitos fundamentais.

O material, publicado em janeiro deste ano, faz menção aos últimos acontecimentos políticos no país, diz que o Supremo é uma ameaça maior que os atos de 8 de janeiro, que resultaram em invasões e depredações das sedes dos Três Poderes da República.

— A Suprema Corte do Brasil está amordaçando seus críticos, congelando seus bens e até mesmo prendendo alguns, tudo sem o devido processo legal — descreve o artigo, pontuando que a liberdade de expressão corre perigo no território verde e amarelo.

Mary, de antemão, não minimiza a gravidade dos fatos ocorridos na capital federal. Ela, inclusive, defende a devida punição para quem cometeu atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Ainda assim, assegura que “a liberdade não pode ser estrangulada” durante o processo de apuração dos responsáveis.

— As autoridades congelaram as suas contas bancárias, intimaram os seus registos financeiros, telefônicos e digitais, e disseram às redes sociais para suspenderem contas — discorreu Mary.

A jornalista destaca o ministro Alexandre de Moraes como “o rosto da repressão à liberdade de expressão” e expõe os mandados judiciais expedidos por ele contra um grupo de empresários que fez elogios ao regime militar, em uma conversa de WhatsApp.

— As autoridades congelaram as suas contas bancárias, intimaram os seus registos financeiros, telefônicos e digitais, e disseram às redes sociais para suspenderem contas — lembrou Mary.

Em outro trecho, a editora do The Wall Street retrata as eleições no Brasil e considera que o país está “dividido”, diz ela, além de reforçar os escândalos de corrupção que apontam para Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente em exercício, a começar pelo ano de 2007, além de incluir as condenações do esquerdista e de seus aliados.

— Os brasileiros ficaram aliviados, acreditando que a justiça, mesmo para os poderosos, era finalmente possível — evocou, fixando que a população, na verdade, estava enganada.

— Em 2021, o STF anulou a condenação de Lula por um tecnicismo. Ele foi solto e liberado para concorrer à Presidência, embora nunca tenha sido absolvido. Ele derrotou Bolsonaro e assumiu o cargo em 1º de janeiro — prosseguiu a comunicadora.

O artigo acrescenta que “muitos brasileiros continuam a considerar Lula um ladrão que escapou da Justiça, porque o STF fez política”.

— Em plataformas de notícias independentes, nas mídias sociais e em grupos de bate-papo privados, seus crimes continuam sendo um assunto polêmico — continuou Mary, deixando para livre interpretação de que, no país, a grande mídia não tem dado o devido valor ao assunto, especialmente os principais veículos de comunicação, que possuem alinhamento ao espectro político de esquerda.

Ao falar de medidas tidas como “combate à desinformação”, que ampliou os poderes do Supremo, Mary afirma que os “exageros” desacreditaram o TSE e fomentaram “ainda mais as dúvidas sobre a justiça da eleição”.

— Quando o partido político de Bolsonaro apresentou contestações legais à contagem oficial de votos no segundo turno de 30 de outubro, elas foram sumariamente negadas. O tribunal eleitoral multou o partido em mais de US$ 4 milhões por fazer o recurso — reiterou.

A jornalista do WSJ encerra o artigo falando que “o STF está inventando a lei à medida que avança. Se ninguém impedir, a confusão de 8 de janeiro será a menor das ameaças à liberdade enfrentada pelos brasileiros”.

Deu no Conexão Política

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Alexandre de Moraes determina suspensão do Telegram e derrubada de mensagens

Agência Brasil

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira (10) a suspensão temporária do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga supostas milícias digitais no país, ordenou a suspensão do serviço por 72 horas e a exclusão de todas as mensagens enviadas pelo aplicativo em até uma hora.

A decisão foi tomada após o Telegram enviar uma mensagem aos seus usuários criticando o Projeto de Lei (PL) 2630/2020, conhecido como ‘PL da Censura’. Segundo Moraes, a conduta do Telegram configura abuso de poder econômico ao tentar impactar de maneira ilegal e imoral a opinião pública e o voto dos parlamentares. Ele também alegou que o comunicado do aplicativo incita à manutenção de condutas criminosas praticadas pelas milícias digitais investigadas no inquérito.

O PL 2630/2020 foi retirado de pauta na semana passada, mas ainda gera polêmica no meio político e digital. O projeto de lei visa regulamentar a ação das plataformas de redes sociais no país e tem sido criticado por setores que alegam que ele pode ferir a liberdade de expressão na internet.

— A conduta do TELEGRAM configura, em tese, não só abuso de poder econômico às vésperas da votação do Projeto de Lei, por tentar impactar de maneira ILEGAL e IMORAL a opinião pública e o voto dos parlamentares – mas também flagrante induzimento e instigação à manutenção de diversas condutas criminosas praticadas pelas milícias digitais investigadas no INQ 4.874, com agravamento dos riscos à segurança dos parlamentares, dos membros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL e do próprio Estado Democrático de Direito, cuja proteção é a causa da instauração do INQ. 4.781 — sustenta o magistrada na decisão.

Deu no Conexão Política

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Após Telegram criticar PL da Censura, Dino diz que “providências serão tomadas contra a plataforma”

De milícia a juiz ficha limpa: veja respostas 'afiadas' de Dino a Flávio,  Moro e outros senadores - Folha PE

 

O ex-governador do Maranhão e atual ministro da Justiça, Flávio Dino, utilizou as redes sociais para criticar o manifesto divulgado pelo Telegram, nesta terça-feira (9), que critica o PL 2630, chamado de ‘PL da Censura’.

De acordo com o aplicativo de mensagens, a aprovação do projeto “está prestes a acabar com a liberdade de expressão” e “dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia”.

Dino criticou o posicionamento da empresa que, segundo ele, ataca as instituições brasileiras. Em sua conta no Twitter, o ministro escreveu: “A democracia está sob ataque no Brasil”. E acrescentou: “O que pretendem? Provocar um outro 8 de janeiro?”.

O ministro da Justiça afirmou ainda que “providências legais” serão tomadas contra a empresa devido às “mentiras e agressões” contidas em seu manifesto.

Deu no Conexão Política

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Telegram já foi bloqueado por 11 ditaduras; Brasil pode ser o próximo

Telegram

 

Sob uma série de premissas, como o combate à disseminação de desinformação e ao discurso de ódio, falta de fornecimento de dados e organização de supostas “milícias digitais”, parlamentares apresentaram o Projeto de Lei (PL) 2630/2020, que supostamente preserva a liberdade, a responsabilidade e a transparência na internet.

Caso isso ocorra, o texto, de autoria dos parlamentares Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), é encaminhado à Câmara dos Deputados, onde precisa de 257 votos para seguir à sanção presidencial.

Na hipótese de virar lei, o PL vai “regulamentar a forma como as redes sociais e os aplicativos de mensagens funcionarão no país. E impedir a disseminação de desinformação, notícias falsas e manipulação”. Não há consenso acerca do que é fake news. Portanto, tal classificação seria subjetiva, podendo ser feita de maneira arbitrária.

Na semana passada, o projeto saiu da pauta da Câmara dos Deputados, por falta de votos e em virtude da pressão popular.

A regra é repetida em outros países — entre eles ditaduras, como a de Cuba, da China e de Belarus. Além destes, outros oito países têm restrições ao uso de aplicativos de mensagem, como o Telegram. São eles:

  1. China — uso proibido (usuários conseguem acessar com VPN);
  2. Índia — liberado com restrições (alguns canais são bloqueados);
  3. Rússia — liberado com restrições;
  4. Belarus — liberado com restrições (criminaliza atividade de grupos classificados como “extremistas”);
  5. Indonésia — liberado com restrições (alguns canais são bloqueados);
  6. Azerbaijão — liberado com restrições (alguns canais são bloqueados);
  7. Bahrein — uso proibido (usuários conseguem acessar com VPN);
  8. Cuba — liberado com restrições;
  9. Irã — uso proibido (usuários conseguem acessar com VPN);
  10. Paquistão — liberado com restrições;
  11. Tailândia — liberado com restrições.

Deu na Oeste

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Telegram se pronuncia sobre suspensão do aplicativo no Brasil

RCP

 

O cofundador e representante do Telegram, Pavel Durov, se pronunciou nesta quinta-feira (27) sobre a suspensão do aplicativo no Brasil.

A decisão partiu da Justiça Federal do Espírito Santo. O tribunal determinou a interrupção do funcionamento da plataforma no país depois que ela não forneceu todas as informações solicitadas sobre supostos grupos neonazista.

Para o representante do aplicativo de envio de mensagens, “um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter”.

Além de suspender o app, a Justiça ampliou a multa pelo descumprimento da decisão de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia.

Segundo Durov, em casos em que a lei do país vai contra a missão do aplicativo de garantir “liberdade de expressão e privacidade”, o Telegram atua para deixar esses mercados.

“No passado, países como China, Irã e Rússia proibiram o Telegram devido à nossa posição de princípio sobre a questão dos direitos humanos. Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados”, alegou.

O cofundador destacou que o Telegram seguirá defendendo os “usuários do Brasil e seu direito à comunicação privada.”

Deu no Conexão Política

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Telegram está suspenso e deve pagar multa de R$ 1 milhão por dia, diz Flávio Dino

Flávio Dino: Além de suspenso no Brasil, Telegram deve pagar multa de R$ 1 milhão por dia 

 

O Telegram está suspenso e terá que pagar multa de R$ 1 milhão por dia por decisão da Justiça Federal. A alegação para a decisão é a ausência de resposta, por parte da plataforma, de dados sobre suspeitos de crimes cometidos em grupos nazistas e neonazistas.

A decisão, que é dessa terça-feira (25), foi comentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em Fortaleza, nesta quarta-feira (26).

“Tivemos agora, há poucas horas, uma decisão judicial sobre grupos nazistas e neonazistas que atuam em redes sociais — particularmente em uma delas. A Polícia Federal pediu e o Poder Judiciário deferiu que a rede social que não está cumprindo as decisões, no caso o Telegram, tenha uma multa de R$ 1 milhão por dia e suspensão temporária das atividades”, afirmou Dino.

“A multa diária (quer a estipulada anteriormente, quer a majorada) será aplicada integralmente para cada 24 horas de atraso e seu termo final de incidência corresponderá ao horário em que o Telegram disponibilizar os dados à autoridade policial, computando-se a sanção pecuniária proporcionalmente para o período de inadimplemento inferior à duração de um dia (24 horas)”, afirma a decisão do juiz Wellington Lopes da Silva, da 1ª Vara Federal de Linhares, no Espírito Santo.

De acordo com Dino, a plataforma digital abriga conteúdo criminoso. “Há grupamentos lá, denominados frentes antissemitas, movimentos antissemitas atuando nessas redes, e nós sabemos que isso está na base da violência contra nossas crianças e nossos adolescentes”, completou o ministro. Antissemitismo é o movimento que prega o extermínio de povos semitas, especialmente os judeus.

Deu no R7

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Telegram paga multa de R$ 1,2 milhão ao STF

Moraes desistiu de bloquear as contas de Nikolas Ferreira | Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

 

O Telegram informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fez o pagamento da multa de R$ 1,2 milhão imposta pelo ministro Alexandre de Moraes. Na semana passada, a plataforma descumpriu a determinação do magistrado de bloquear a conta do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

A empresa, contudo, manteve o recurso contra a decisão de Moraes. No pedido de suspensão do valor estabelecido pelo ministro, a defesa do Telegram argumenta que a multa é “desproporcional e excessiva”.

“Considerando a possibilidade de lesão de direito de difícil reparação, verossimilhança das alegações e ante a possibilidade de reforma da decisão monocrática, o montante ora depositado deverá permanecer em conta judicial até o julgamento do Agravo Regimental”, sustentou a defesa.

Um dos principais argumentos dos advogados Alan Campos Elias Thomaz e Filipe Starzynski é que o caso “perdeu objeto”, visto que o próprio Moraes determinou o desbloqueio da conta de Nikolas. Isso configuraria um “comportamento contraditório”, segundo o Telegram.

A empresa considera que a multa “foi calculada de forma equivocada”, porque foram derrubados quatro dos cinco canais alvos da mesma decisão. O aplicativo alega também que só foi notificado da determinação três dias depois.

A plataforma comunica que “não tem nenhum interesse ou ganho em proteger usuários que incorram em práticas eventualmente consideradas ilícitas”.

Deu na Oeste

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Telegram recorre de multa e volta a criticar Alexandre de Moraes: ‘Irregular’

 

O Telegram ingressou com um recurso nesta terça-feira (31) contra a multa de R$ 1,2 milhão imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A punição foi imposta depois que o aplicativo de mensagens se recusou a bloquear o canal do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

De acordo com a plataforma, a decisão de Moraes foi “indevida, irregular, nula e desproporcional”. A companhia criticou tanto o mérito que culminou na multa quanto o cálculo do valor a ser pago.

Um dos pontos questionados foi a decisão do próprio ministro de liberar as redes sociais de Nikolas em diversos aplicativos, entre eles o Telegram. A decisão foi assinada no dia 24, mas divulgada no dia 26. A multa, por sua vez, foi aplicada no dia 25.

Segundo os advogados do Telegram, houve um “comportamento contraditório” por parte do integrante do STF, já que a determinação de liberação levaria à “perda do objeto da decisão anterior que determina o bloqueio do canal”.

Na petição, a rede social alega que havia apresentado um pedido de esclarecimento da decisão, ao passo que a manifestação “não teve a mínima intenção de confrontar ou questionar a autoridade e ordem desta Suprema Corte”, motivo pelo qual recebeu com “surpresa” a punição milionária.

Por fim, caso a multa não seja revogada, o Telegram pede que o valor seja diminuído para R$ 20 ou R$ 50 mil, apresentando duas formas de cálculo que, conforme a plataforma, estariam corretas. Caso os pedidos sejam rejeitados, solicita que a matéria seja analisada pela 1ª Turma ou pelo plenário do STF.

Deu no Conexão Política

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STF multa Telegram por não bloquear canal de Nikolas Ferreira

AGORA: STF multa Telegram por não bloquear canal de Nikolas Ferreira

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou o aplicativo Telegram em R$ 1,2 milhões por não ter cumprido uma decisão do início do mês de janeiro que determinou o bloqueio de um canal do deputado eleito, Nikolas Ferreira (PL-MG).

Em 11 de janeiro deste ano, o ministro enviou ofício à empresa determinando o bloqueio de alguns canais, perfis e contas do aplicativo no prazo de duas horas, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. Na ocasião, o STF determinou ainda que fossem fornecidos os dados cadastrais dos perfis, bem como a integral preservação de seu conteúdo.

O Telegram chegou a cumprir parte da decisão, bloqueando alguns dois canais do influenciador digital Monark e um da blogueira Paula Marisa, mas recorreu da parte que ordenava o bloqueio de Nikolas Ferreira. A empresa solicitou que fossem especificados os conteúdos ilícitos presentes no canal do deputado eleito para que então eles fossem pontualmente bloqueados.
No entanto, o ministro Alexandre de Moraes considerou não haver qualquer justificativa para o descumprimento dessa parte da decisão. Moraes determinou que a empresa pague uma multa de R$ 1,2 milhões no prazo de até cinco dias.

Deu no Portal O Tempo