Mundo

Com inflação galopante, novo plano econômico de Cuba promete afundar ainda mais país na crise

 

A ditadura cubana, liderada por Miguel Díaz-Canel, anunciou nas últimas semanas que o preço do combustível irá saltar para mais de 500% na ilha, como parte de uma série de medidas macroeconômicas do regime programadas para este ano, que prometem entregar ainda mais o país à miséria.

Ao anunciar pela primeira vez a nova política para a área econômica, em dezembro, o primeiro-ministro Manuel Marrero afirmou que as ações do regime servirão para “impulsionar a economia cubana em 2024”. No entanto, o programa inclui pontos que vão afetar profundamente a população, que já vive uma crise há anos, marcada pela escassez de produtos básicos (alimentos, combustível e remédios); uma inflação formal galopante – atualmente próxima dos 30% – e uma inflação informal ainda maior; apagões frequentes; e dolarização parcial da economia.

Com o “plano de choque” da ditadura, os valores já exorbitantes dos produtos e serviços na ilha sofrerão novas atualizações, como é o caso da eletricidade, da água e do transporte, setor no qual “serão aplicadas novas tarifas”, conforme afirmou o primeiro-ministro, sem dar mais detalhes dos números.

O custo do abastecimento de água, por exemplo, triplicará para aqueles que não têm um serviço programado e o preço de um botijão de gás aumentará em 25%.

No setor de energia, os consumidores domésticos serão os mais afetados. O ministro de Energia e Minas afirmou que haverá um aumento de 25% para cada quilowatt (kW) extra que exceder a proporção de 500 quilowatts por hora (kWh). Em Cuba, as residências são responsáveis por cerca de 60% dos gastos com energia elétrica, segundo dados oficiais.

Além disso, a proposta também põe fim ao subsídio universal para a cesta básica, um recurso até então disponível para os cidadãos cubanos. Segundo anunciou Marrero, o objetivo dessa medida é avançar no sentido de “subsidiar pessoas e não produtos”, a fim de obter um “esquema mais justo e eficiente”, em relação às desigualdades sociais e econômicas que o país socialista enfrenta.

A taxa de câmbio oficial do peso (cup) em relação ao dólar, que se mantém desde 2021 em 24 cup para empresas e 120 cup para pessoas físicas, também terá um novo valor neste ano. No mercado informal, o dólar já subiu para mais de 270 cup.

O regime também deixou em aberto uma “revisão” do número de pessoas atualmente presentes na folha salarial do Estado, em referência a possíveis cortes para reduzir as custas da ditadura na área. O premiê disse que as autoridades devem “rever as estruturas e modelos do Estado para garantir uma gestão eficiente” e anunciou que “há um grupo que está estudando uma lei sobre a organização da administração central do Estado”.

Sobre o combustível, a partir de fevereiro, os preços atingirão patamares acima de 500%, passando dos atuais 25 pesos cubanos para 132 pesos (R$ 5,36 no câmbio oficial), tanto para gasolina quanto diesel.

O preço da gasolina especial subirá de 30 pesos por litro para 156 pesos (R$ 6,33), enquanto o do diesel especial passará dos atuais 27,5 pesos para 150 (R$ 6,09). Os aumentos seriam de 520 e 546%, respectivamente.

A ilha é altamente dependente de importações de países aliados, como Rússia, Venezuela e México e a distribuição é feita a partir de subsídios do regime. Os turistas que visitarem a ilha neste ano receberão uma cobrança baseada em dólares em aproximadamente 30 postos pelo país.

Cuba, governada por Miguel Díaz-Canel, encerrou 2023 com uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de até 2% e um déficit fiscal equivalente a 19% do PIB.

Deu na Gazeta do Povo

 

 

Notícias

Fórum de Davos está contaminado pelo socialismo, diz Milei

 

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse que o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, está “contaminado pela agenda socialista”. O libertário vai discursar no evento na quarta-feira (17).

Durante entrevistas para a imprensa, Milei afirmou que o objetivo de sua fala em Davos será “plantar as ideias da liberdade”. Afirmou ainda que “a única coisa que a agenda socialista trará é miséria para o mundo”.

O presidente declarou que “deixará muito claro a convicção do governo em realizar uma mudança de rumo” na Argentina. Milei também se reunirá com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron.

Esta é a primeira viagem internacional do mandatário argentino desde a posse, em dezembro de 2023. Durante a viagem pela Europa, Milei terá um encontro com a diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristralina Georgieva, para negociar o pagamento do empréstimo de US$44 bilhões adquirido junto ao órgão.

Deu no Conexão Política

Notícias

Socialismo: Argentina registra a maior inflação da América Latina em julho

 

A crise econômica sem precedentes na história enfrentada pela Argentina parece não melhorar. Em julho, a inflação no país subiu 7,4%, o que representa o maior aumento mensal entre os países da América Latina. O índice superou, inclusive, a Venezuela, que no mesmo período teve alta de 5,3%.

A população argentina tem passado por dias difíceis. Houve forte queda no poder de compra e, para piorar, a moeda do país atingiu recordes de desvalorização frente ao dólar no primeiro semestre deste ano.

No mesmo período, o Brasil foi o único país da região que registrou deflação, com os preços caindo a 0,68% no mês. Trata-se da maior redução de preços mensal da história.

No acumulado de 12 meses, a Venezuela ocupa o topo da lista de países com inflação mais alta, sendo 139%. Logo em seguida aparece a Argentina, com 71%. O Chile vem em terceiro lugar, com 13,1%. O Brasil aparece na sexta colocação, com uma taxa de 10,1%. O México tem a menor inflação anual da região, com 8,2% no ano.

Informações do Poder360

Mundo

Socialismo: Argentina tem maior taxa de inflação dos últimos 20 anos

 

A Argentina registrou a maior taxa de inflação dos últimos 20 anos em julho. Os preços ao consumidor acumulados em 12 meses dispararam 71% no sétimo mês do ano, sete pontos percentuais acima do registrado em junho, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O incide mensal foi de 7,4%.

O salto inflacionário em julho coincidiu com fortes tensões nos mercados cambiais da Argentina, onde as cotações paralelas do dólar americano subiram acentuadamente até níveis recordes, fenômeno que rapidamente repercutiu nos preços gerais da economia. Pela oitava vez em 2022, o banco central da Argentina elevou sua taxa básica de juros, que passa a ser de 69,50% ao ano.

Segundo eles, essa mudança é uma forma de alinhar “aos rendimentos do mercado”. As previsões privadas mais recentes coletadas mensalmente pelo Banco Central argentino indicam que a inflação será de 90,2% neste ano e de 76,6% em 2023. Em decorrência da alta da inflação, o governo da Argentina anunciou na quarta-feira, 10, que as aposentadorias aumentarão 15,53% a partir de setembro e que quem recebe uma pensão mínima também receberá um bônus adicional.

Desta forma, a pensão mínima no país vizinho passará a ser de 50.353 pesos (cerca de R$ 1.835) por mês. Além do aumento que, por lei, ocorre a cada três meses nas pensões, o governo destacou que concederá um bônus adicional de 7 mil pesos (cerca de R$ 255) para os aposentados que recebem a pensão mínima.

Em sua conta no Twitter, o novo ministro da Economia argentino, Sergio Massa, declarou que essa é uma forma de “proteger os aposentados e as aposentadas” e amparando “os que mais precisam”. O ministro afirmou ainda que o aumento e o bônus são concedidos “mantendo a ordem nas contas públicas” graças aos rendimentos que se espera obter com a cobrança antecipada do imposto sobre os lucros das empresas.

Deu na Jovem Pan

Política

“Peço a Deus para que o povo não prove as dores do socialismo”, diz Bolsonaro na Marcha para Jesus

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou na manhã deste sábado, 9, durante a Marcha Para Jesus, evento religioso que acontece no centro de São Paulo. Em seu discurso, Bolsonaro reforçou seu posicionamento contra o aborto e afirmou pedir a Deus que o povo brasileiro não “prove as dores do socialismo”.

“Nós temos uma posição: somos contra o aborto, somos contra a ideologia de gênero, somos contra a liberação das drogas. Somos defensores da família brasileira. Somos a maioria do país, a maioria do bem. Nessa guerra do bem contra o mal, o bem vencerá mais uma vez. Eu peço a Deus todos os dias, quando levanto, que o nosso povo não experimente as dores do socialismo, que olhe ao nosso redor na América do Sul. Vejam como vivem nossos irmãos na Venezuela. Como estão indo outros países como Argentina, Chile e Colômbia. Nós não queremos isso para o Brasil”, afirmou.

O evento começou na região da Luz, no centro de São Paulo, e foi para a Praça Heróis da FEB na Zona Norte da capital.

Bolsonaro também aproveitou o momento para falar a situação econômica do país e culpou a pandemia de Covid-19 e guerra Ucrânia, mas reforçou que o problema já está sendo superado e que ambos são passageiros.

“Vocês sabem que as questões econômicas começam a ser superadas. Não é um problema apenas do Brasil, é do mundo todo. Nós somos os que menos estamos sofrendo nesse momento”, disse e afirmou que “somos os primeiros a sair dessa situação”.

O presidente apontou uma melhora na economia do Brasil, informando que no mês de junho “saímos da 13ª maior economia do mundo e subimos para a 10ª posição”.

Durante o discurso, Bolsonaro pontuou as últimas ações do governo para evitar uma escassez alimentar. “Fomos negociar fora do Brasil o suprimento de fertilizantes. Temos nossa garantira e certeza alimentar”.

Por fim, ele também se posicionou sobre a censura a imprensa, dizendo que “nunca falou em censurar ou democratizar a mídia”, pois somos um país livre e “pretendemos continuar assim”. Bolsonaro agradeceu a presença do público e disse que o “futuro do país está na mão do povo”.

Informações da Jovem Pan

Política

No Chile, governo enfrenta protestos, alta da inflação e queda de popularidade

 

O presidente mais jovem a ser eleito no Chile, Gabriel Boric, que é ex-líder estudantil e militante de esquerda, está no cargo há cerca de três meses.

Mesmo com pouco de mandato, os problemas já são muitos. A alta recorde na inflação, com os preços subindo cada vez mais e a economia crescendo menos que o esperado são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelo novo governo.

Boric enfrenta queda de popularidade no país e sofre com a cobrança de sua base socialista para diminuir o número de serviços privados. Ele também não consegue tocar a reforma tributária, que levaria ao aumento de impostos, nem a previdenciária.

No meio de toda essa crise, a população do Chile ainda se prepara para um momento histórico: reescrever uma nova Constituição. O plebiscito para a nova Carta Magna será feito em 4 de setembro.

Os chilenos temem estar revivendo os resultados de 2020, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 6%, naquela que foi a pior recessão em 40 anos.

A taxa inflacionária, por sua vez, já ultrapassou a casa dos 10% nos últimos 12 meses terminados em abril. Esse índice não atingia dois dígitos desde 1994.

Mundo

Coreia do Norte proíbe risadas e sorrisos por 11 dias

A Coreia do Norte proibiu que cidadãos demonstrem sinais de felicidade por 11 dias, contados a partir da última sexta-feira (17). A determinação é em razão do período do 10º aniversário de morte de Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un. Ele comandou o país de 1994 até 2011.

Por 11 dias, os norte-coreanos não poderão sorrir ou dar risadas, ingerir bebida alcoólica ou praticar atividades de lazer. Na sexta-feira (17), data exata que o Jong-il morreu, a população não pôde fazer compras.

O pai do atual líder da Coreia do Norte teria falecido depois um infarto a bordo de seu trem particular, na manhã de 17 de dezembro de 2011. O cortejo e o funeral foram realizados em Pyongyang, 11 dias mais tarde, com o atual líder, Kim Jong-un, ao lado do carro funerário.

Uma das nações mais isoladas do mundo, a Coreia do Norte relembrou na última nesta 6ª feira (17.dez) os 10 anos da morte de Kim Jong-il. Ao mesmo tempo em que vangloria o regime e o ex-comandante com reverências artísticas e midiáticas, Pyongyang enaltece também seu atual líder, Kim Jong-un.

Aos 37 anos, Kim Jong-un completa uma década no comando do país asiático, e as comemorações têm apelos nacionalistas por maior lealdade pública ao regime. O foco do ditador, no entanto, pode estar ainda mais voltado para a necessidade de tirar o país das dificuldades econômicas enfrentadas principalmente devido à pandemia de covid-19.

Poder 360