Política

Eleições no RN: 10% dos eleitores potiguares são filiados a partidos políticos

 

Mais de 10% dos eleitores potiguares estão filiados a algum partido político, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral levantados pelo g1 RN.

Segundo a Justiça Eleitoral, o Rio Grande do Norte conta com 2.554.727 pessoas aptas a votar nas eleições de outubro de 2022.

Do total de eleitores, 266.074 são filiados a uma das 32 legendas que atuam no estado. O percentual é de 10,4%.

Começou nesta quarta-feira (20) e vai até 15 de agosto o período de convenções partidárias, em que as legendas vão escolher, entre seus filiados, os nomes que vão concorrer a um dos cinco cargos em disputa em 2022:

  • Deputado estadual
  • Deputado federal;
  • Senador;
  • Governador;
  • Presidente da República.

Crescimento

O número de filiados potiguares cresceu quase 1% na comparação com as eleições de 2018 – um percentual menor que o crescimento no número total de eleitores, que foi de 7,6%.

O aumento de filiados também foi inferior ao registrado pela Justiça Eleitoral nas eleições anteriores.

Enquanto as mulheres são a maioria do eleitorado potiguar, os homens representam o maior percentual de filiados. Eles são 53% da população ligada oficialmente a um partido.

Maioria está no partido há mais de 10 anos

Segundo o TSE, a maior parte dos filiados estão nos seus respectivos partidos há mais de 10 anos. Esse grupo é formado por 155,9 mil eleitores, que representam 58% do total. Outros 25% dos filiados, cerca de 67,7 mil pessoas, estão numa mesma legenda há pelo menos cinco anos.

Outros 40 mil eleitores se filiaram ao partido atual há menos de cinco anos e cerca de 1,9 mil se filiaram há menos de um ano.

Jovens são minoria

Ainda de acordo com os dados do TSE, a maior parte dos filiados tem idade entre 45 a 59 anos. São 93.867 pessoas (35,28%). Esse grupo é seguido pelo público com idade entre 35 a 44 anos, que tem 57.353 indivíduos filiados (21,56%).

Os jovens com menos de 25 anos representam menos de 2% dos filiados a partidos no Rio Grande do Norte.

Grau de instrução

A maior parte dos filiados a partidos no RN declara ter o ensino médio completo. São 68,8 mil pessoas, que representam 25,89%.

Outras 61 mil pessoas possuem o ensino fundamental incompleto. Elas representam 23,16% dos eleitores filiados. Ainda há 11,7 mil analfabetos nos partidos (4,41%).

Informações do G1

Política

Mulheres representam 52,83% do eleitorado no RN

Foto: Reprodução

As mulheres são a maioria entre os eleitores do Rio Grande do Norte em 2022. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral. O público feminino representa quase 53% do total de pessoas aptas a votar nas eleições de outubro, no estado. Ao todo, o Rio Grande do Norte tem 1.349.571 mulheres eleitoras e 1.205.146 homens eleitores. A diferença é de 144.425 eleitoras a mais, em comparação com o público masculino.

Em 2022, pela primeira vez, o estado terá mais de 2,5 milhões de pessoas aptas a votar. As eleitoras potiguares representam 52,83% desse total. O percentual potiguar é sensivelmente maior que a média da região Nordeste (52,71%) e do Brasil (52,62%) . Os dados do TSE também apontam que percentual de mulheres eleitoras no estado reduziu um pouco em quatro anos.

Em 2018, representavam 52,96% do público apto a votar. Em 2020, nas eleições municipais, o percentual já era de 52,84%. Do total das eleitoras potiguares, 59,67% se declaram solteiras e 31,42% são casadas. Em relação ao grau de instrução, os dados apontam que as eleitoras potiguares são mais instruídas que os homens.

Enquanto 10,59% do público feminino tem ensino superior completo, a taxa no público masculino é de 7,15%. Enquanto 26,20% das eleitoras potiguares terminaram o ensino médio, somente 22,21% dos eleitores homens concluíram a educação básica. Entre os homens, a taxa de analfabetismo é de 7,27%, enquanto entre as mulheres, a taxa cai para 5,03%.

Com informações do G1 RN

Cidade

RN tem R$ 93 milhões em obras paradas

TRIBUNA DA INTERNET | Legado desastroso de obras paradas exibe a incompetência de sucessivos governos
O Rio Grande do Norte tem hoje 75 obras públicas paradas que totalizam R$ 93,71 milhões nos contratos. Os campeões de paralisação no Estado são as que envolvem estradas, rodovias e vias urbanas. O levantamento é do Painel de Obras do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN), com dados coletados do Sistema Integrado de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia (SIAI Obras). O sistema do Tribunal de Contas aponta 25 serviços relativos a estradas, que incluem pavimentação das ruas e também a construção de uma passagem molhada — obra para resolver o problema de escoamento de água da chuva.
A obra mais cara — um serviço de complementação no sistema de esgotamento sanitário da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) — está localizada em Assú. Com recursos federais, o valor de investimento é de R$ 19.601,148,37. Segundo a Caern, cerca de 85% dos serviços foram executados e atualmente ele aguarda a conclusão de uma readequação contratual. A previsão de conclusão é de 3 meses após a ordem de reinício.
Em Natal, das cinco obras paralisadas, duas possuem o mesmo contrato e são os maiores recursos paralisados na capital: estão avaliadas em R$ 6.192,793,81 juntas. Também da Caern, o contrato é para construção de obras de esgotamento sanitário nas estações elevatórias de esgoto, feita sob recursos estaduais. Uma das construções está localizada em Felipe Camarão, bairro da zona Oeste, e a outra nas Quintas, zona Norte de Natal.
Economia

RN terá R$ 202 milhões em obras de infraestrutura rodoviária em 2022

Foto: Ilustrativa/Reprodução

O Rio Grande do Norte será contemplado, neste ano, com R$ 202,2 milhões para obras nas rodovias federais que cruzam o Estado. O recurso é a soma dos investimentos dos governos federal e estadual, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Caixa Econômica Federal e Governo do RN.

Ao todo, serão R$ 109,4 milhões repassados via Superintendência Regional do Dnit; R$ 67 milhões através do Programa de Conservação, Manutenção e Restauração de Trechos Críticos da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sin); e outros R$ 25 milhões do Governo Federal para a construção de uma trincheira em Natal.

No Dnit, o orçamento encolheu 22,6% em comparação com 2021, quando foram repassados R$ 141 milhões. O montante destinado a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no RN (Dnit) está previsto na Lei Orçamentária Anual 2022 e será aplicado em três projetos principais: manutenção e recuperação da malha rodoviária; conclusão da duplicação da Reta Tabajara; e obras no viaduto do Gancho de Igapó, entre Natal e São Gonçalo do Amarante.

Com informações da Tribuna do Norte

Economia

39% dos bares e restaurantes do RN fecharam abril no vermelho

Dos bares e restaurantes do Rio Grande do Norte, 39% fecharam o mês de abril no vermelho e 30% registram lucro. No entanto, para 58% dos empreendimentos do Estado o faturamento do mês passado foi até maior do que o registrado em abril de 2021.

Já 20% tiveram resultados abaixo, considerando o mesmo período. É o que mostra pesquisa da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), em levantamento feito com associados entre os dias 4 e 16 de maio, que revelou um cenário preocupante: os estabelecimentos viram sua margem de lucro diminuir consideravelmente, enquanto outros sequer conseguiram registrar balanço positivo no quarto mês do ano.

A explicação está no alto índice de endividamento do setor: 46% dos empreendimentos revelaram estar com parcelas do Simples Nacional em atraso e 39% têm parcelas de empréstimos atrasadas. Outro dado desequilibra o setor: entre os que tiveram prejuízo, 93% não reajustaram os preços em consonância com a inflação média. Entre os que tiveram lucro, o percentual é menor: 73%.

Com informações da Tribuna do Norte

Polícia

STJ proíbe “baculejo” por atitude suspeita; decisão atinge RN

Foto: Reprodução

A revista pessoal, popularmente conhecida como “baculejo”, foi considerada ilegal, de acordo com uma decisão tomada pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça. A medida aconteceu após policiais encontrarem drogas durante uma abordagem, mas não apresentarem “justificativa plausível” para o procedimento.

Conforme a ação, os policiais utilizaram do argumento de que os indivíduos estavam com “atitude suspeita” e, por isso, realizaram a ação. Por unanimidade, os ministros consideraram que, para a realização de busca pessoal é necessário que suspeita seja descrita de modo objetivo e justificada por indícios de que o indivíduo esteja na posse de drogas, armas ou outros objetos ilícitos, caracterizando a urgência para a diligência.

De acordo com a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL), Taís Aires, a situação é mais uma que faz um policia hesitar no momento de realizar alguma abordagem ou ação. Ainda conforme Taís, isso inibe que o agente utilizem do seu “feeling” para poder agirem em ocasiões suspeitas.

“Dificulta o trabalho da polícia e o dia a dia do policial. A gente sabe que o feeling do policial é um fator importante. Nessa decisão, o caso foi feito em cima de uma abordagem em que foram encontradas drogas. Existem milhões de coisas que fazem um policial pensar dez vezes antes de agir. O policial está ficando cada vez mais temeroso antes de tomar uma atitude”, contou.

Em contato com a Polícia Militar, nossa reportagem apurou que amanhã será realizada uma reunião para saber como repassar melhor a situação à imprensa sobre a forma em que os policiais devem agir nessas circunstâncias.

Com informações de 96 FM

Saúde

Rio Grande do Norte completa 1 mês sem óbitos por Covid-19

Vacinação é apontada como principal elemento para evolução dos números — Foto: Reprodução/ TV Globo

 

O Rio Grande do Norte alcançou neste sábado (14) a marca de 30 dias sem óbito por Covid-19. O RN registrou 8.196 óbitos por Covid-19 deste o início da pandemia. Nenhum óbito registrado nas últimas 24h, há pelo menos 30 dias. Óbitos em investigação são 1.406.

Até a sexta-feira (13) eram contabilizados 504.165 casos, ou seja, 105 novos casos registrados, sendo 71 destes confirmados nas últimas 24 horas.

Recuperados são 495.472. Casos suspeitos somam 396 e descartados são 951.121. Estimativa de casos em acompanhamento: 602.

Com informações de Bruno Giovanni

Economia

Rio Grande do Norte tem mais pessoas com Auxílio do que empregadas

Foto: Magnus Nascimento

O Rio Grande do Norte fechou o mês de março com menos postos de empregos formais do que beneficiários do Auxílio Brasil (AB). Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o Estado terminou o primeiro trimestre de 2022 com 437.500 trabalhadores formais com carteira assinada (excluindo o setor público), enquanto que o número de beneficiários do programa Auxílio Brasil é de 443.398 potiguares. De acordo com especialistas, o cenário é considerado preocupante e denuncia a fragilidade do mercado de trabalho potiguar.

Segundo levantamento do Ministério da Cidadania, o Rio Grande do Norte tem 443 mil beneficiários do auxílio do Governo Federal, que substituiu o Bolsa Família como um dos principais programas de transferência direta e indireta de renda para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. No mês passado, foram injetados R$ 181,2 milhões na economia local com o Auxílio Brasil. O rendimento médio de cada pessoa cadastrada no programa assistencial é de R$ 408, valor que cobre apenas 70% de uma cesta básica em Natal (R$ 575,33).

“É uma balança que pende para o lado da vulnerabilidade. Isso mostra a nossa situação no Estado, que é uma situação de absoluta dependência da proteção social. Nós temos um mercado de trabalho que é restrito para boa parte da população, um mercado informal que não dá conta de absorver toda essa massa gigantesca de pessoas e essas pessoas acabam precisando dessa proteção social, que é parte constituinte da nossa sociedade. Esses programas viraram parte fundamental de sustentação da vida”, comenta o economista Cassiano Trovão.

Somente em março passado, 1.069 postos de trabalho deixaram de existir no Rio Grande do Norte. Considerando os três primeiros meses deste ano, o saldo é ainda pior, com uma perda de 2.157 empregos. O dado registrado é 147% menor do que o contabilizado no mesmo período do ano passado, quando o Estado havia gerado 4.569 empregos de janeiro a março. Segundo o economista Janduir Nóbrega, o movimento foi ditado pela pandemia de covid. O especialista acrescenta ainda que a sazonalidade de postos de trabalho na agropecuária também ajuda a compreender o saldo negativo.

Com informações da Tribuna do Norte

Educação

Assembleia Legislativa aprova reajuste dos professores e especialistas em educação

A Assembleia Legislativa do RN aprovou, à unanimidade, na manhã desta terça-feira (29), o reajuste salarial dos cargos públicos de provimento efetivo de professor e dos especialistas em educação. A proposta reajusta os vencimentos básicos atribuídos aos titulares dos cargos públicos de provimento efetivo de Professor e de Especialista de Educação, do quadro funcional do Magistério Público Estadual, disciplinados pela Lei Complementar Estadual nº 322, de 11 de janeiro de 2006, com efeitos financeiros retroativos a 1º de janeiro de 2022, em cumprimento à Portaria nº 67, de 4 de fevereiro de 2022, do Ministério da Educação, referente à atualização do valor do piso salarial nacional dos profissionais do magistério da educação básica pública no percentual de 33,24% e será paritário para professores da ativa, aposentados e pensionistas.

Durante a discussão da matéria, os deputados destacaram as alterações apresentadas durante as comissões permanentes da Casa e encartadas ao texto original em forma de duas emendas com o intuito de melhorar a proposta original encaminhada pelo Governo do Estado. José Dias (PSDB), Subtenente Eliabe (SDD), Nelter Queiroz (MDB) e Getúlio Rêgo (DEM) criticaram o texto original enviado à Casa e também a demora para a implementação do reajuste.
“Imaginávamos que o Rio Grande do Norte seria o primeiro, ou um dos primeiros estados a implementar o reajuste dos professores”, disse o deputado Coronel Azevedo (PSC), fazendo referência à participação da atual chefe do Executivo no Sindicato dos Trabalhadores em Educação. Gustavo Carvalho (PSDB) e Tomba Farias (PSDB) também participaram do debate.
Líder do governo na Casa, o deputado Francisco do PT, destacou que a proposta contempla o acordo consensual entre o Executivo e a categoria. Isolda Dantas (PT) apontou um “processo construído a muitas mãos”. Hermano Morais (PSB) ponderou que o reajuste concedido pelo Governo Federal “não tem sido fácil para alguns municípios, grandes e pequenos” e apelou para uma busca pelo entendimento entre gestores e a categoria.
Economia

Recomendação da PGE ameaça futuro da energia éolica no RN

Uma recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE/RN) que estabelece critérios mais restritivos para a implementação de usinas e parques de energia eólica ameaça a liderança nacional do Rio Grande do Norte no segmento, segundo entidades representativas do setor. O despacho, assinado pelos procuradores do Estado Marjorie Madruga Alves Pinheiro e José Marcelo Ferreira Costa, propõe que novos empreendimentos apresentem Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para projetos acima de 10 megawatts (MW).

Especialistas da área e empresários do setor são unânimes em afirmar que a exigência aumentará a burocracia para aprovação de projetos e consequentemente provocará uma migração dos investimentos para estados vizinhos, que possuem legislações mais claras. No Ceará, por exemplo, só há exigência de estudos de impactos ambientais para projetos de energia acima de 150 MW. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), os benefícios superam os impactos ambientais de forma significativa, uma vez que a energia eólica é limpa e renovável.

Com 6,460 gigawatts (GW) de potência instalada, o RN é o maior gerador de energia eólica do País e responde por 30,53% de toda a produção nacional. É justamente esse protagonismo que está ameaçado, segundo o diretor da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz. “Nós temos um potencial hoje em projetos em andamentos de 5,01 GW contratados, então nós podemos subir para mais de 11 GW e é isso que está ameaçado. É muito preocupante. Precisamos rever isso, do ponto de vista ambiental e também da segurança jurídica”, comenta o dirigente.

Serquiz acrescenta que o Rio Grande do Norte precisa criar um ambiente legislativo mais seguro para atrair investimentos e usufruir do próprio potencial. “Temos tudo para continuar na liderança, não só por ser líder, mas para o bem do Brasil. Somos autossuficientes e temos condições de expandir isso. O Rio Grande do Norte é impressionante na questão das condições naturais. Nós só temos empreendedores buscando hoje o RN porque é o lugar onde tem os melhores ventos e a melhor radiação solar”, diz Serquiz, que representa a Fiern no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Conema).

Tribuna do Norte