Economia

Shoppings de Natal apostam em promoções para atrair clientes e esperam crescimento nas vendas para o Dia das Mães

 

Os shoppings de Natal esperam crescimento nas vendas para o Dia das Mães, comemorado neste próximo domingo (8), após dois anos de dificuldade por conta da situação da pandemia da Covid em todo o Rio Grande do Norte e no Brasil.

De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), só na região Nordeste a expectativa é de que o crescimento seja de pelo menos 5% comparado ao mesmo período de 2019, no último Dia das Mães comemorado antes da pandemia.

“Aos poucos estamos retomando os patamares anteriores de fluxo e vendas. Vemos que o humor do mercado para o Dia das Mães está bem melhor do que nos anos anteriores. Em maio de 2020 estávamos em lockdown e, no mesmo período de 2021, enfrentávamos um segundo lockdown e ainda não havia vacina [para a maioria]. Agora sim, sentimos uma plena retomada das vendas”, acredita o superintendente do Natal Shopping, Felipe Furtado.

A data é a segunda mais esperada do ano, atrás apenas do período natalino, em dezembro. Por conta disso, os shoppings têm apostado também na decoração, em promoções, ações e surpresas como atrativos. “As nossas vitrines já estão todas no clima especial da temática e os lojistas também investiram em muitas novidades com opções de presentes para todos os bolsos”, disse a gerente geral do Praia Shopping, Danielle Leal.

“A data por si só já tem forte apelo emocional e comercial, com essa campanha, acreditamos que teremos um crescimento de cerca de 10% em relação ao mesmo período do ano passado”, afirmou Charles Santiago, superintendente do Partage Norte Shopping, que também lançou promoções especiais para a data.

Informações do G1

Cidade, Economia

Empresários potiguares festejam a recuperação dos setores

 

Passados dois anos de paralisações e incertezas provocadas pela pandemia da covid-19, os empresários que trabalham na área de serviços de lazer tem razões para comemorar com o controle e estabilidade da situação sanitária. Isso pode ser percebido pela quantidade de eventos e o funcionamento de bares e restaurantes na capital potiguar. No entanto, os setores enfrentam dificuldades financeiras nesse cenário de retomada.

O que tem tirado o sono de empresários do ramo de bares e restaurantes é o aumento do preço dos insumos, associado ao pagamento de empréstimos firmados durante o momento de maior dificuldade da pandemia e que são cobrados agora.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no RN (Abrasel/RN), Paolo Passariello, a frequência do público e o faturamento do setor já voltaram aos níveis pré-pandemia. A dificuldade, segundo ele, é lidar com os valores de antes com a inflação de hoje. Com objetivo de não perder clientes, a estratégia é segurar ao que pode o preço dos pratos e bebidas comercializadas nos estabelecimentos.

Um levantamento feito pela Abrasel mostrou que cerca de um terço dos estabelecimentos ainda operavam com prejuízo em fevereiro deste ano, mesmo com a retomada plena. Na conta do que entra e sai do caixa, também está incidindo o pagamento de empréstimos.

“Pagamos uma conta altíssima. Para deixar a população em casa, fomos obrigados a fechar. Vamos dizer que ajudamos, entre aspas, a população para evitar a propagação do vírus, mas em troca não obtivemos nada”, afirma Paolo Passariello. Ele lembra das linhas de créditos abertas ao setor durante o auge das limitações do comércio, mas diz que “não foi dado” e que agora tem de pagar.

Eventos
Os eventos também voltaram com maior intensidade ao Rio Grande do Norte. Festivais e shows que estavam há dois anos sem ocorrer presencialmente retornaram ao calendário dos potiguares. Mesmo com a liberação e a realização das festas, os produtores de eventos têm visto rendimentos abaixo do esperado.
Houve casos de eventos de grande porte cancelados ou realocados para espaços menores por causa da baixa venda de ingressos ao público. O diagnóstico gira em torno das dificuldades financeiras vividas pelos potiguares.
Segundo o produtor de evento, Jarbas Filho, os potiguares experimentaram o “efeito gaiola”, quando estiveram livres para voltar as festas, e aproveitaram bastante essa liberdade. Com o dinheiro gasto nesse primeiro momento, os meses de março e abril têm sido do “efeito rebote”.
Deu no Tribuna do Norte