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RN registra mais um tremor na costa do Litoral Norte

 

Um novo tremor na costa do Litoral Norte potiguar aconteceu nesta sexta-feira (5). A atividade foi registrada pelo Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN).

De acordo com a instituição, o temor foi de 1.6 mR e aconteceu no mar da altura do município de Touros. É a terceira vez desde o início da semana que ocorre vibrações no meio do mar no mesmo local.

Segundo o professor e geofísico do Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN), Eduardo Menezes, foi o primeiro registro da Nova Estação de Monitoramento, parceria entre o Laboratório com a prefeitura e defesa civil de Touros.

Ainda segundo o cientista, a frequência de sismos na mesma área é “considerador normal” e não tem como “afirmar nada ainda sobre o assunto”, declarou.

Segundo informações do LabSis, o Nordeste brasileiro é formado por diversos fragmentos de rochas muito antigas, com maior probabilidade de produzirem atividade sísmica local.

Além disso, as camadas de solo são bastante rasas, com camadas finas de terra variando entre 4 e 25 metros acima da rocha. Em algumas localidades, a camada é tão fina que a rocha chega a ficar exposta.

Deu na Tribuna do Norte

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Rio Grande do Norte registra mais um tremor de terra na Costa Potiguar

 

Mais um tremor na costa do Litoral Norte potiguar foi registrado pelo Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN) nesta quarta-feira (3). De acordo com a instituição, o tremor foi de 2,0 graus na Escala Richter (mR) e aconteceu no mar da altura do município de Touros.

É a segunda vez desde o início da semana que ocorre vibrações no meio do mar, precisamente à distância de 40 km, e na mesma região de Touros.

Segundo o professor e geofísico do Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN), Eduardo Menezes, existe uma tentativa de uma parceria com a prefeitura e defesa civil de Touros da cidade para o monitoramento de tremores naquela região.

“Amanhã deverá ser instalado uma estação sismográfica que vai compor a rede sismográfica do RN e tem importância por estar mais próxima da área central e vai nos auxiliar numa precisão maior e nos eventos de menor intensidade com um equipamento mais próximo”, falou o geofísico.

Ainda segundo o professor, esses eventos são provocados por falhas geológicas que entram em atividade e geram tremores, mas nem sempre preocupam.

“Para essa ordem de grandeza, não é preocupante. O que preocupa, às vezes, em áreas que ocorrem tremores de terra, é a frequência. Quando há uma repetição de tremores, não necessariamente ele sendo nessa ordem de grandeza, num período de tempo mais curto. Então, a gente tem um ano praticamente sem nenhum registro desse aí na região”, explicou o professor Eduardo Menezes.

Deu na Tribuna do Norte

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Tremor de terra no Rio Grande do Norte não é preocupante, diz geofísico

 

O tremor de 3.7 graus na Escala Richter (mR), que foi percebido no último domingo (31) na costa potiguar ao Norte até Natal, não representa perigo ou preocupação de desastres. Essa é a avaliação do professor Eduardo Menezes, geofísico do Laboratório de Sismologia da UFRN (LABSis/UFRN).

Porém, o evento sísmico traz algumas curiosidades: foi precedido de outro com menor intensidade e, coincidentemente, se alinha com a Falha de Samambaia, na região de João Câmara, onde uma série de sismos sacudiram a região, em 1986, destruindo casas e gerando pânico na população, sendo percebidos também na capital do Estado.

Dessa vez, o evento ocorreu no meio do mar, à distância de 40 km, numa região conhecida por borda continental oceânica. Moradores das regiões costeiras de Touros a Natal relataram ter sentido os tremores por volta das 16h do último domingo. De fato, um evento sísmico de magnitude preliminar calculada em 3.7 mR foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo LabSis da UFRN na região litorânea, mas esse não foi o único.

Bem antes, na madrugada, por volta das 0h34min ocorreu um primeiro evento sísmico de magnitude preliminar calculada em 3.7 mR.  Moradores das regiões de Maxaranguape e Maracajaú sentiram as vibrações. Esses eventos são provocados por falhas geológicas que entram em atividade e geram tremores, mas nem sempre preocupam.

“Para essa ordem de grandeza, não é preocupante. O que preocupa, às vezes, em áreas que ocorrem tremores de terra, é a frequência. Quando há uma repetição de tremores, não necessariamente ele sendo nessa ordem de grandeza, num período de tempo mais curto. Então, a gente tem um ano praticamente sem nenhum registro desse aí na região”, explicou o professor Eduardo Menezes.

Na plataforma continental, onde ocorreu o de domingo, o último evento registrado pelo LabSis foi às 0h30min do dia 25 de julho de 2021, com magnitude de 3.5 mR, sucedido por outros nos dias 12 (2.0 mR), 19 (1.9 mR), 22 (2.1mR) e no dia 24, quando ocorreram dois (2.5 mR e 1.8 mR).

“Tudo leva a crer que ocorreu na mesma área. Se você olhar a falha de Samambaia, por exemplo, em João Câmara, o epicentro estaria mais ou menos alinhado com ela. Como é no continente, esses eventos estão em outro extremo, mas por enquanto a gente ainda não pode afirmar se tem ou não correlação com a Falha”, explicou o professor.

Samambaia é a maior falha geológica do Brasil. Tem 38 km de comprimento por cerca de 4 km de largura e atravessa os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes. Sua profundidade varia entre 1 e 9 km. Próximo a ela se encontra a falha geológica de Poço Branco, que apesar de ser bem menor também contribui por alguns tremores naquela região. As atividades sísmicas ao redor da falha de Samambaia são constantes e em alguns casos podem causar tremores de magnitude elevada, como a de 1986.