Política

Oposição protocola pedido de criação da CPI do MEC

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) protocolou nesta terça-feira (28/6) um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação, durante a gestão do pastor Milton Ribeiro, que chegou a ser preso pela Polícia Federal na semana passada, alvo da operação Acesso Pago.

Um dos objetivos da CPI será identificar o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no esquema que envolveria liberação de verbas da pasta para pastores aliados do presidente do próprio ministro.

Além disso, a CPI também se dedicará a investigar a possível interferência de Bolsonaro que é suspeito de ter avisado Milton, anteriormente, sobre o trabalho de busca e apreensão realizado pela operação.

O regimento do Senado prevê que o requerimento de abertura da Comissão precisa ser assinado por, no mínimo, 27 senadores – um terço dos 81 que compõem a Casa. Além disso, o documento deve indicar o fato a ser apurado, o número de integrantes, o prazo de duração e o limite de despesas para a realização das atividades.

O protocolo do requerimento do pedido de abertura da CPI do MEC foi feito cinco dias após Randolfe anunciar que obteve as assinaturas necessárias para a criação da Comissão. Ao todo, 29 senadores deram aval à CPI.

Para a comissão de inquérito ser considerada oficialmente criada, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leia o requerimento em plenário, ato que representa uma etapa do rito legislativo para que o pedido possa ser publicado no “Diário Oficial do Senado”.

Informações do Metrópoles

Política

“Objetivo da prisão de Milton Ribeiro é constranger o governo e igualá-lo ao de Lula”, diz Bolsonaro

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, acusado de denúncias de corrupção enquanto esteve à frente da pasta, é uma tentativa de constranger o governo atual.

Ribeiro foi preso preventivamente na última quarta, acusado de corrupção, tráfico de influência e advocacia administrativa – segundo a Polícia Federal (PF), ele permitiu que pastores usassem o Ministério para pedir propina a prefeitos, em troca de levar os pedidos deles adiante. No dia seguinte, o ex-ministro foi libertado por um habeas corpus.

Para Bolsonaro, a prisão foi injusta e, até o momento, não encontrou evidências de que Milton tenha cometido atos de corrupção. O presidente também se defendeu da acusação de que teria interferido nas investigações ao informar Ribeiro com antecedência que ele ser preso.

Inicialmente, Bolsonaro relembrou a acusação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de que ele havia tentado interferir na PF – um inquérito foi aberto em 2020 e ainda não foi concluído, e o vídeo de uma reunião ministerial que segundo Moro, teria provas da interferência, não as trouxe. Depois, o presidente comentou diretamente o caso de Ribeiro.

“No caso do Milton agora, quem começou a investigação foi a Controladoria-Geral da União (CGU) a pedido do próprio Milton. O Milton achou que alguma coisa estava errada com as pessoas ao seu lado, a forma como era assediado, e pediu à CGU para que fizesse ali um pente fino em contratos e observasse a ação dessas pessoas na medida do possível e dentro da legalidade. E assim foi feito. Logo depois, a PF pegou esse relatório feito pela CGU e abriu uma investigação. Até que abriu o dia D, o dia da prisão do Milton. Deixo claro que o Ministério Público foi contra a prisão, não tinha indícios mínimos de corrupção por parte dele, e no meu entender, ele foi preso injustamente. O objetivo é constranger, humilhar, dizer que o governo é corrupto, que é igual ao do Lula. São narrativas que tentam a todo momento desgastar o governo, nada além disso. O que eu sei até o momento é que nenhum ministro meu errou, até porque nós temos mecanismos de filtros de ministérios que impedem a corrupção. Se acontecer algo de errado, a gente colabora com a investigação. Até o momento, não tem o mínimo indício de alguma coisa contra o ministro Milton”, garantiu Bolsonaro.

Informações da Jovem Pan

Judiciário

MPF pede que caso de Milton Ribeiro seja encaminhado ao STF por suposta interferência de Bolsonaro

 

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça para que o inquérito que apura denúncias de corrupção no Ministério da Educação sob o comando de Milton Ribeiro seja enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida seria necessária devido a uma possível interferência política na investigação. De acordo com o órgão, em conversas telefônicas de Ribeiro, há indícios de que houve vazamento de informações sobre a operação e possível interferência ilícita do presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi aceito pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara de Justiça Federal de Brasília, e a relatora do caso no STF será a ministra Cármen Lúcia.

“Outrossim, nesta oportunidade, o MPF vem requerer que o auto circunstanciado nº 2/2022, bem como o arquivo de áudio do investigado Milton Ribeiro, que aponta indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do residente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações, sejam desentranhados dos autos e remetidos, de maneira apartada e sigilosa, ao Supremo Tribunal Federal”, escreveu o Ministério Público na solicitação.

Ribeiro foi alvo da operação ‘Acesso Pago’ da Polícia Federal e foi detpreso na quarta, 22, embora tenha obtido um habeas corpus na quinta, 23. A operação foi parte de investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos do Ministério da Educação, no período entre julho de 2020 e março de 2022, quando Ribeiro comandou a pasta. Ele é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento a pastores.

Os religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ministro Milton Ribeiro e facilitar os pedidos de mandatários de municípios em troca de propinas, que iam de ouro à compra de Bíblias. Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal e estão entre os que foram presos preventivamente, mas liberados.

Notícias

Desembargador do TRF-1 determina soltura de ex-ministro Milton Ribeiro

 

O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1), acatou nesta quinta, 23, o pedido de habeas corpus e determinou a liberdade para ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e outros quatro presos preventivamente na quarta, 22, no âmbito da operação ‘Acesso Pago’ da Polícia Federal.

A operação foi parte de investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos do Ministério da Educação, no período entre julho de 2020 e março de 2022, quando Ribeiro comandou a pasta.

Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação.

Os religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ministro Milton Ribeiro e facilitar os pedidos de prefeitos em troca de propinas, como pedidos por ouro ou por compra de bíblias. Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Marcos Rogério diz que investigação sobre caso no MEC foi iniciada por decisão do governo

 

O senador Marcos Rogério (PL) acredita que a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, do Ministério da Educação, não justifica a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal. Segundo ele, até o momento, não há nenhuma evidência de corrupção e a proposta de CPI é apenas “jogo eleitoral”.

“O foco é realmente apurar o que aconteceu no MEC? É claro que não. O foco é o jogo eleitoral. Então acho que, neste momento, toda cautela é necessária. O Senado Federal e Câmara não podem servir a um propósito eleitoral. Se tiver elementos que justifiquem a instalação, que se faça, mas tem que ter fato determinado. Não vejo elementos para justificar uma CPI”, disse o senador, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

Na visão do parlamentar, a oposição usa o tema para construir narrativas contra o governo federal e “fazer desse episódio um embate político”. No entanto, Marcos Rogério cita que a investigação envolvendo o Ministério da Educação começou por iniciativa do presidente Jair Bolsonaro.

“É uma investigação que estava em curso, inclusive muito antes de estar em curso na Polícia Federal (PF). A CGU [Controladoria-Geral da União], que é um órgão do governo federal que já estava investigando isso e por iniciativa do próprio MEC. Quem tomou as primeiras medidas para investigar o fato foi o próprio governo. Essa é a diferença entre o governo do atual presidente Bolsonaro e os governos passados”, afirmou.

Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento. As investigações na CGU tiveram início após denúncias do “gabinete paralelo” no MEC serem publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, com áudios do próprio ex-ministro falando sobre suposto favorecimento, o que levou à saída de Ribeiro da pasta.

Informações da Jovem Pan

Notícias

Defesa contesta ação de juiz e entra com ação para soltar Milton Ribeiro

 

Para reverter a prisão de Milton Ribeiro, a defesa do ex-ministro da Educação entrou com um mandado de segurança na Justiça na noite desta quarta-feira, 22.

A Jovem Pan teve acesso ao documento, que aponta, de acordo com o advogado Daniel Bialski, uma decisão irregular do juiz federal Renato Borelli.

Ribeiro, preso na manhã de hoje pela Polícia Federal (PF), é investigado desde março por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação.

O religioso Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ex-ministro.

“A autoridade coatora está e permanecerá inviabilizando e retardando o acesso [aos autos] dos advogados regularmente constituídos por seu constituinte, que se encontra preso preventivamente, até a hora antecedente a audiência de custódia”, reclama Bialski na peça apresentada à Justiça.

“Com o devido respeito e merecido acatamento, o propósito de Sua Excelência de inviabilizar que a defesa técnica conheça, previamente a audiência de custódia, os fatos que ensejaram a adoção das medidas invasivas, assim como a própria motivação das medidas invasivas decretadas (a ordem prisional, em especial) é absolutamente incompatível com o Estado Democrático de Direito.”

Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal. A audiência de custódia presencial, por ora, foi mantida para esta quinta-feira, 23, em Brasília, às 14 horas.

Em nota, o Ministério da Educação esclareceu que recebeu uma equipe da Polícia Federal “para continuar colaborando com todas as instâncias de investigação que envolvem a gestão anterior”.

A pasta também reforçou que o governo “não compactua com qualquer ato irregular e o continuará a colaborar com as investigações”.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Justiça rejeita pedido da defesa e determina transferência de Milton Ribeiro para Brasília

 

O advogado Daniel Bialski, que defende Milton Ribeiro da acusação de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), declarou que não foi aceito seu pedido para que o ex-ministro da Educação permanecesse em São Paulo.

Segundo ele, a Justiça determinou que a audiência de custódia seja feita na superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ribeiro foi preso uma operação da PF deflagrada nesta quarta-feira, 22, batizada de “Acesso Pago”.

A defesa afirma que “inexiste razão para a prisão preventiva editada” e que “a custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”.

Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação.

O religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ex-ministro.

Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal. A audiência de custódia presencial, por ora, foi mantida para esta quinta-feira, 23, em Brasília, às 14 horas.

Em nota, o Ministério da Educação esclareceu que recebeu uma equipe da Polícia Federal “para continuar colaborando com todas as instâncias de investigação que envolvem a gestão anterior”.

A pasta também reforçou que o governo “não compactua com qualquer ato irregular e o continuará a colaborar com as investigações”.

Deu na Jovem Pan

Política

Prisão de Milton Ribeiro comprova que Bolsonaro não tem tolerância com práticas de corrupção

 

Pergunta que não quer calar: qual o efeito eleitoral da prisão (preventiva) do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, suspeito pela Polícia Federal de ter cometido crimes de corrupção passiva, prevaricação e tráfico de influência (advocacia administrativa)?

Respostas objetivas e bem prováveis: 1) Fortalece-se o princípio básico de que a lei tem de valer para todos no Brasil; 2) Também fica claro, para quem duvidava, que a Polícia Judiciária Federal atua com independência; 3) O Presidente da República comprova que não tem tolerância com práticas de corrupção que ocorram em seu governo; 4) A oposição – que abusou da corrupção sistêmica nas gestões anteriores – continua sem condições objetivas de estabelecer qualquer equivalência com a imagem de Bolsonaro, mesmo apelando para a polarização artificial e forçada com Lula da Silva.

Qual pode ser outro efeito imediato, politicamente colateral, da prisão de Milton Ribeiro na “Operação Acesso Pago”? Certamente a oposição nem está avaliando tal impacto, mas, sempre que se persegue um “pastor” (como é o caso de Ribeiro) cresce o poder de fogo dos “evangélicos”. Sentindo-se “perseguidos”, eles entram, com mais empenho ainda, na campanha reeleitoral de Jair Bolsonaro.

Quanto mais os inimigos e a velha mídia nacional-socialista batem neles, a tendência é intensificar a mobilização e engajamento, nas igrejas, nos shows de música gospel e nas redes sociais da internet em favor das causas que defendem, principalmente no âmbito das teses e narrativas conservadoras.

A transformação de Ribeiro em uma espécie de “mártir”, de forma justa ou injusta, favorece Jair Bolsonaro politicamente. Basta que o presidente mantenha a postura em defesa da legalidade. Logo que estouraram denúncias de escândalo no MEC, Bolsonaro chegou a afirmar que “daria a cara a tapa” por Milton Ribeiro. Em seguida, o presidente negociou o afastamento do “suspeito” do cargo.

Agora, depois que a PF investigou e resolveu prender o ex-ministro da Educação, Bolsonaro admite: “Se a PF prendeu, tem um motivo”. Como presidente da República, só lhe resta adotar tal discurso público de neutralidade. Ele não condenará, nem defenderá o ex-ministro. Apenas dirá que a Justiça (quem sabe a divina?) cuidará do caso.

Fato concreto. Há muito tempo, o Judiciário não tem funcionado direito (com ou sem trocadilho) no Brasil. Por aqui, tem vigorado a injustiça. Alterna-se rigor seletivo para punir um alvo específico com perdão conveniente para garantir a impunidade de quem interessa. A corrupção no Estado brasileiro é um problema estrutural e cultural. Aqui vigora uma Cleptocracia (Estado controlado por ladrões), cuja regra é clara.

O crime se institucionaliza sempre que ocorre a associação delitiva entre criminosos de toda espécie, reunidos ou não em facção, e membros da máquina estatal nos poderes republicanos, na União, Estados e/ou municípios. O crime não se organiza sem a participação ou conivência estatal. Portanto, a única maneira efetiva de combater o crime, na raiz, é mudar a estrutura estatal.

Saída existe. Basta uma dose básica de sabedoria e coragem política. É preciso reduzir o tamanho e o poder excessivo do Estado brasileiro sobre o cidadão. É fundamental um choque, na vida real, dos princípios previstos no artigo 37 da Constituição: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A fórmula básica é cumprir a lei – que deve valer para todos. A coisa pública depende de transparência e fiscalização direta pelo povo, sem intermediários (que podem ser facilmente corrompidos). Um governo eletrônico é essencial.

Além de uma Constituição mais objetiva, o Brasil precisa de um enxugamento legal. É fundamental mexer no regramento excessivo – garantidor da perseguição ou da impunidade. O Judiciário precisa ser reformado de cima a baixo. Tem de fazer justiça – e não promover justiçamentos e impunidades. Não pode ser caro, lerdo e inacessível à maioria da população. Juristocracia não dá, pois rima com Cleptocracia. Vamos mexer em tudo isso? Ou vamos deixar como tudo sempre esteve? Eis a decisão que precisa ser tomada, urgentemente, pelos brasileiros.

Deu na Jovem Pan (Texto de Jorge Serrão)

Notícias

Bolsonaro afirma que Milton Ribeiro responde por seus próprios atos: “Ele reponde pelos atos dele”

 

O presidente Jair Bolsonaro comentou, na manhã desta quarta-feira, 22, sobre a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, pela Polícia Federal (PF) por suspeita de corrução e favorecimento de pastores.

O mandatário afirmou que “pede a Deus” que não tenha nenhum problema envolvendo o ex-membro do governo, mas afirmou que a investigação demonstra que há não interferência do Executivo na PF.

“O caso do Milton, pelo que estou sabendo, é questão de que ele estaria de conversa informal demais com algumas pessoas de confiança dele, houve denúncia de que ele teria busca prefeitos, gente dele para negociar, buscar recursos. Nós afastamos ele. Se tem prisão, é sinal que a PF está agindo. Ele responde pelos atos dele. Peço a Deus que não tenha problema nenhum, mas se tem algum problema a Polícia Federal está agindo, está investigando. É um sinal que não interfiro na PF”, afirmou o mandatário, durante transmissão ao vivo no Facebook.

Bolsonaro também afirmou que o governo segue trabalhando com “corrupção zero” e criticou aqueles que o culpam por possíveis casos envolvendo os ministérios. “[A prisão de Milton Ribeiro] vai respingar em mim, obviamente. É o que eu disse, tenho 23 ministros, mais de uma centena de secretários e mais de 20 mil cargos comissionados. Se alguém faz algo de errado, vai botar a culpa em mim? Logicamente, a minha responsabilidade é afastar e colaborar com as investigações”, reforçou.

Milton Ribeiro foi preso preventivamente por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação. Batizada de “Acesso Pago”, a operação tem como foco a “prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb).

Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões nos Estados de Goiás, São Paulo, Pará, além do Distrito Federal.

Informações da Jovem Pan

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Ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro é preso em operação da PF por suspeita de corrupção

 

O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, é alvo de mandado de prisão preventiva em uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quarta-feira, 22.

Batizada de “Acesso Pago”, a investigação tem como foco a “prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb).

Segundo informações da corporação, documentos, depoimentos e o Relatório Final da Investigação Preliminar Sumária da Controladoria-Geral da União apontam que “foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas” na pasta.

Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação.

O religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ministro Milton Ribeiro. Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal.

Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões nos Estados de Goiás, São Paulo, Pará, além do Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal, outras medidas cautelares também são efetuadas, como a proibição de contatos entre os investigados e envolvidos.

A ordem judicial foi assinada pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal e cita como tipo penal “corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Audiência de custódia presencial está marcada para esta quinta-feira, 23, em Brasília, às 14 horas.

Deu na Jovem Pan