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Planalto mantém ‘estoque de mordomia’ de imóveis em áreas nobres

 

O pagador de impostos é um santo. A Presidência da República é dona de dezenas de imóveis funcionais, onde residem os integrantes do governo sem pagar por isso, e ainda mantém uma espécie de “estoque de mordomia” de 9 apartamentos vazios nas quadras mais valorizadas de Brasília.

São seis na Asa Sul, onde o metro quadrado pode passar dos R$20 mil, e outros três na Asa Norte, área igualmente “nobre”. O “estoque” é reservado para “melhorar” as vantagens para figurões.

Apartamentos na Asa Norte, por exemplo são alugados por R$9,2 mil mensais ou vendidos em média por R$3 milhões.

Na Asa Sul, o metro quadrado de apartamentos menos vistosos rivaliza com imóveis residenciais de Copacabana, no Rio: R$11,3 mil.

O Planalto também mantém mansões de luxo para ministros como da Casa Civil e Relações Exteriores e comandantes militares.

O Palácio do Planalto foi questionado sobre seu “estoque de mordomia”, exposto no Portal da Transparência, mas ninguém se dignou a explicar.

Deu no Diário do Poder

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Presidente do PL diz que projeto de Moraes é disputar o Planalto

 

Para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ministro Alexandre de Moraes está preparando caminho para ingresso na política partidária. A declaração foi dada ao colunista Guilherme Amado, do Metropoles.

Valdemar Costa Neto está convencido de que o ministro do STF visa ser presidente do Brasil, ainda que sem data certa para colocar em prática os intentos políticos.

O ministro atuou como secretário de Justiça do governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo, como secretário de Transportes e de Serviços de Gilberto Kassab, na Prefeitura paulistana, e como ministro da Justiça de Temer.

Deu no Diário do Poder

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Bolsonaro desabafa: “O sistema não quer uma pessoa honesta na Presidência”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em discurso nesta sexta-feira, 21, que o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos ocorreu “de forma bastante nebulosa”. Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por ter transmitido pela TV Brasil uma reunião com embaixadores na qual divulgou informações falsas sobre o sistema eleitoral.

O ex-presidente discursou após receber a medalha de comendador da cidade de Anápolis, em Goiás. Ele foi ovacionado pela plateia, que o recebeu aos gritos de “mito”. À primeira menção ao Supremo Tribunal Federal (STF) no discurso, o público vaiou. Depois de citar o STF, Bolsonaro criticou o julgamento do TSE.

– Se eu nada representasse para nossa pátria, depois daqueles números do TSE, não estariam me perseguindo até hoje – disse.

– Não teriam, de forma bastante nebulosa, me tornado inelegível. Qual o crime? Corrupção não foi. Abuso de poder econômico não foi. O sistema não quer uma pessoa honesta na Presidência da República – disparou.

Bolsonaro fez várias críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem se referia como o “outro cara”. Ele disse que “aconteceu algo inacreditável em outubro do ano passado”, em referência à eleição do petista. Em outro trecho da fala, Bolsonaro afirmou que “deixou” Lula assumir a Presidência. Antes da posse, o ex-presidente viajou para os Estados Unidos, de onde voltou apenas em março.

– Entreguei o Brasil… ou melhor, deixei outro cara assumir. Porque jamais passaria a faixa para uma pessoa com passado. Jamais passaria faixa para uma pessoa que tinha e tem um passado como esse cara que assumiu em 1º de janeiro – disse Bolsonaro.

Ao final do discurso, o líder conservador garantiu que voltaria à Presidência.

– Foi uma missão do todo poderoso esses meus quatro anos de presidente. Se assim for vontade dele, tenho certeza que nós voltaremos. Enquanto não voltamos, estaremos colaborando e contribuindo para com a boa política brasileira – concluiu.

O ex-presidente recebeu a comenda Gomes de Souza Ramos, em cerimônia que celebrou os 116 anos de Anápolis.

*Com informações AE

Notícias, Política

Pacheco assume Presidência da República por quatro dias

 

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assume a Presidência da República por quatro dias. Isso porque tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos) fazem viagens internacionais.

Essa é a terceira vez que Pacheco fica responsável pelo cargo, já que é o terceiro na linha de sucessão presidencial. Neste sábado, 17, Bolsonaro viaja para Londres, no Reino Unido, onde vai participar do funeral da Rainha Elizabeth II. No entanto, a cerimônia acontece apenas na segunda-feira, 19.

Já o vice-presidente, Hamilton Mourão, vai a Lima, no Peru, também neste sábado e a previsão de volta é na terça-feira, 20. O segundo na linha de sucessão, presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) vai para Nova York, nos Estados Unidos. Para o lugar de Pacheco no Senado, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) ocupará o cargo durante o período.

Segundo a legislação, candidatos não podem assumir o posto de presidente da República nos seis meses anteriores ao pleito. Hamilton Mourão disputa uma vaga no Senado, pelo Rio Grande do Sul, e Arthur Lira tenta a reeleição ao cargo de deputado federal.

Deu na Jovem Pan.

 

Política

O que pretende Roberto Jefferson ao se lançar candidato a Presidente ?

O presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, se lança na disputa pela Presidência da República com a proposta de não ser apenas uma candidatura “auxiliar” à do presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar de o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) ter dito que a campanha petebista terá o objetivo de “expor aquilo que Bolsonaro não pode expor sem ser perseguido”, a cúpula do partido afirma que o objetivo principal não é esse.

Em carta, Jefferson diz que sua candidatura “não se opõe a Bolsonaro”, mas “confronta a abstenção” e preenche alguns “nichos de opções ao eleitorado direitista”. Para ele, um candidato de direita tem seu eleitorado “inibido” por não se reconectar com os “isentões”, fato que, para ele, pode gerar uma “gigantesca abstenção que termina por eleger um candidato de esquerda pela minoria do eleitorado”.

A mensagem de Jefferson foi lida por ele próprio em um vídeo gravado — uma vez que ele ainda cumpre prisão domiciliar — e exibida na convenção nacional do PTB que oficializou sua candidatura ao Palácio do Planalto na última segunda-feira (1º). O petebista se disse “fã” das ideias de Bolsonaro, mas deixou claro que o presidente da República defende “os mesmos valores e bandeiras” de seu partido.

Membros da cúpula do PTB asseguram que não se trata de uma candidatura “fake” e que Jefferson vai defender a direita e as bandeiras do partido. “Temos ideias e propostas do próprio estatuto. Nosso próprio plano de governo propõe um governo mais liberal na economia, com menos presença de Brasília e mais Brasil, porém conservador em suas ideias”, disse à Gazeta do Povo o líder petebista na Câmara, Paulo Bengtson (PA), membro da Executiva Nacional.
O discurso na cúpula do PTB não é defender o personalismo de Bolsonaro ou até mesmo de Jefferson, mas os princípios e as bandeiras da direita. Na prática, reconhecem que a defesa dos valores conservadores pode ajudar a candidatura presidencial à reeleição, mas asseguram que isso ocorreria de maneira indireta e inerente à coerência política da legenda.

“A candidatura do presidente Roberto vai ajudar o presidente Bolsonaro? Eu acredito que sim, porque o presidente Bolsonaro também defende a mesma tese da liberdade de expressão defendida por nós, além de outras”, destaca Bengtson, vice-presidente nacional da legenda para a região Norte.

Quais as estratégias da candidatura de Roberto Jefferson ao Planalto

O PTB e Roberto Jefferson traçaram algumas estratégias para sua candidatura presidencial. A principal é usar seu tempo da propaganda eleitoral na rede nacional de rádio e TV para falar sobre a história e tudo o que a legenda e suas lideranças têm “vivido e sofrido”, destaca Bengtson.

“O PTB terá uma voz que, hoje, não lhe é permitido ter. O tempo de TV dará essa voz a ele e ao partido para colocar sua ideia, suas ideologias e seus pensamentos”, diz o líder petebista na Câmara. “O presidente Roberto vai poder falar tudo, que foi o homem que desmascarou lá atrás o mensalão, pagou o preço por isso e, hoje, está sendo uma das vozes que foram caladas pela liberdade que ele tinha de se expressar”, complementa.

Dessa maneira, Bengtson admite que, dentro da linha de estratégia defendida pelo PTB, Jefferson vai usar sua candidatura para ser mais uma voz a enfrentar candidaturas da esquerda e da chamada terceira via e a defender a liberdade de expressão, em reforço aos discursos de Bolsonaro. “Com os dois, já ecoa melhor. O presidente Roberto vai poder defender as ideias dele, principalmente a liberdade de expressão”, afirma o líder petebista.

Em sua carta aberta, Jefferson dá sinais de que vai apoiar a candidatura de Bolsonaro ao defender os valores da direita. Ele critica o que considera ser uma estratégia da esquerda em desconstruir a direita em todo o mundo em função de uma “ação intensa dos candidatos da oposição que se alternam em ataques”.

Jefferson também critica ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), diz que Bolsonaro recebe “ataques absurdos” dos “iluministros” e afirma ter sido “voz ativa em sua defesa contra os ‘grasnados’ dos corvos do STF, que rasgaram a Constituição, amordaçaram a verdade e encarceraram a liberdade”.

Informações da Gazeta do Povo

Política

Wober Júnior é reconduzido à presidência do Cidadania no RN, com presença de Carlos Eduardo

Foto: Divulgação

 

O Cidadania do Rio Grande do Norte realizou o seu Congresso Estadual, neste final de semana, na Câmara Municipal de Natal. O evento, que reuniu filiados, simpatizantes e lideranças políticas de inúmeros partidos foi marcado pela recondução do ex-deputado Wober Júnior à presidência do diretório do RN.

O discurso de união pelo bem do país foi unânime em todos que ocuparam a tribuna da Câmara. Para o presidente do diretório potiguar e vice-presidente nacional, Wober Júnior, o momento é de apaziguar e reconstruir a esperança: “Precisamos promover uma frente  para debater os problemas da nação e do estado, envolvendo aqueles que queiram tirar o país do triste momento em que se encontra. O Cidadania está de braços abertos para acolher os que querem fazer a diferença”.

Dentre os participantes do evento, estiveram o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves; o prefeito de Ceará-Mirim, Júlio César Câmara; vice-prefeita de Canguaretama, Fátima do Murim; vice-prefeita de Natal, Aila Cortez; o ex-vereador de Natal, Júlio Protásio; os vereadores Gideon Ismaias (Mossoró) e Hermes Câmara (Natal) e os presidentes de diversos diretórios municipais.

Há menos de um ano para as eleições 2022, Carlos Eduardo vai fortalecendo parcerias visando o pleito do próximo ano, seja qual caminho o ex-prefeito tome. Wober, político habilidoso e com trâmite em todo o meio político do RN, é um desses “parceiros” que todos querem e que podem fazer a diferença no final do jogo.

Informações do Grande Ponto

Política

Dória vence as prévias do PSDB e é o candidato do partido à presidência

 

O governador de São Paulo, João Doria, venceu as prévias do PSDB e será o candidato do partido à Presidência da República nas eleições de outubro do ano que vem. O gestor paulista obteve 53,99% dos votos e venceu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (44,66%), e o ex-senador e ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (1,35%). A votação foi retomada na manhã deste sábado, 27, após um imbróglio que se arrastou por toda a semana. Como a Jovem Pan mostrou, a campanha de Doria esperava vencer as prévias com aproximadamente 65% dos votos. O pleito foi iniciado no domingo, 21, mas foi suspenso após o aplicativo desenvolvido apresentar instabilidades. Segundo a cúpula da sigla, cerca de 30 mil tucanos votaram – aproximadamente 45 mil filiados estavam aptos a votar.

“O PSDB não é omisso, inova e contribui com o processo mais inovador da história de um partido político. O vencedor receberá a maior benção que um partido pode entregar: a sua confiança. Em qualquer situação, o PSDB construiu lideranças nacionais que vão nos guiar nesse processo inteiro. O maior vencedor de hoje é a democracia”, disse o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, antes de anunciar o vencedor. “Os não vencedores são tão preparados para administrar o país quanto o vencedor. Os não vencedores são tão importantes para a unidade quanto o vencedor. Os não vencedores são tão admirados quanto o vencedor”, seguiu o dirigente partidário. Após o anúncio, apoiadores de Doria presentes no auditório do PSDB passaram a gritar “Brasil para frente, João Doria presidente”.

Política

Prévias definem neste domingo o candidato à presidência pelo PSDB

Foto: Divulgação

 

Único partido que anunciou a realização de prévias para a eleição presidencial de 2022, o PSDB pode conhecer seu representante no pleito presidencial do ano que vem já neste domingo (21).

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, João Doria, governador de São Paulo, e o ex-senador pelo Amazonas Arthur Virgílio disputam os votos de 44.697 afiliados e mandatários inscritos.

A votação acontecerá das 8h às 15h e será realizada por aplicativo ou votação presencial, em Brasília.

Conheça as regras da votação, definidas pela Comissão das Prévias do partido no dia 15 de junho deste ano.

Quem pode votar?

Todos aqueles que tenham se filiado ao PSDB até 31 de maio de 2021.

Como é definido o vencedor?

Sai vencedor das prévias o candidato que alcançar maioria absoluta dos votos válidos. Porém, a apuração não funciona no esquema “uma pessoa, um voto”, como nas eleições gerais organizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas prévias do PSDB deste ano, ganha quem tiver a maior votação depois de calculados os votos em cada um dos quatro grupos votantes definidos pela Comissão das Prévias.

Não há um prazo definido para a finalização da apuração do resultado.

Como estão definidos os grupos de votação?

Os votos são proporcionais, ou seja, têm valores diferentes a depender do grupo de cada eleitor. O PSDB divide os votantes em quatro grupos:

  • Filiados sem mandato (grupo 1)
  • Prefeitos e vice-prefeitos (grupo 2)
  • Vereadores e deputados estaduais ou distritais (grupo 3)
  • Deputados federais, senadores, governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual presidente da Comissão Nacional Executiva (grupo 4)

O grupo 1, de filiados, tem 39.737 membros e é o maior grupo, portanto, o que tem o peso do voto mais diluído.

Em seguida, no grupo 2, estão 491 prefeitos e 396 vice-prefeitos. O terceiro grupo é formado por 3.949 vereadores e 72 deputados estaduais.

O menor dos grupos, mas com maior peso proporcional na votação, é o grupo 4, onde estão apenas 52 membros do partido, como os governadores Doria e Leite e o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

Como é calculado o peso de cada voto?

Cada um dos quatro grupos votantes tem peso de 25% do total de votos.

Nos grupos 1, 2 e 4, os votos de cada candidato são divididos pelo número total de eleitores do grupo. Por isso, votos do grupo 4, onde estão Doria, Leite e Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, valem mais por ser um grupo com menos participantes.

Depois de feita essa divisão, o resultado é multiplicado por 0,25.

O grupo 3 funciona de maneira diferente. Neste grupo, deputados representam 50% do peso total e vereadores, os outros 50%.

Além disso, os votos de cada candidato são divididos pelo número total de eleitores de cada subgrupo. Depois, o resultado é multiplicado por 0,125 e, ao final, é feita a soma do resultado de cada subgrupo.

Como os filiados e mandatários podem votar

Os quase 40 mil filiados sem mandato e os quase 4 mil vereadores podem votar por meio de um aplicativo próprio da sigla.

Prefeitos, vice-prefeitos e deputados estaduais ou distritais, além de governadores, senadores, o presidente do partido e o ex-presidente da República podem votar tanto pelo aplicativo quanto por uma urna eletrônica que estará instalada em Brasília, em um centro de convenções alugado pela legenda.

Segundo turno

Se nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta dos votos, o partido submete os dois candidatos com maior votação a um segundo turno, que está marcado para o dia 28 de novembro.

A regra da proporcionalidade também é usada no segundo turno.

 

Informações da CNN