Economia

Petrobras anuncia queda no valor de venda do diesel para distribuidoras

 

A Petrobras anunciou uma nova queda no preço do valor de venda do diesel para distribuidoras nesta segunda-feira, 19. Segundo a estatal, a partir desta terça-feira, 20, o preço médio passará de R$ 5,19 para R$ 4,89, tendo uma queda de R$ 0,30 por litro. Levando em conta a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel utilizada na comercialização nos postos, a parcela da Petrobras no preço apresentado ao consumidor cairá de R$ 4,67 para R$ 4,40 a cada litro vendido na bomba.

Segundo a estatal, a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

No começo de setembro, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em 7,08% nas refinarias, o que faz com que o litro passasse a custar R$ 3,28 para as distribuidoras – o valor anterior era de R$ 3,53.

Deu na Jovem Pan

Economia

Petrobras reduz preços de venda de diesel para as distribuidoras

 

A partir da sexta-feira (5), o preço médio de venda de diesel A vai ficar mais baixo. A Petrobras anunciou que o preço para as distribuidoras passará de R$ 5,61 para R$ 5,41 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba. O preço final ao consumir, contudo, beira os R$ 8 no Rio Grande do Norte.

Essa redução, de acordo com a Petrobras, acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Comparação 

Diferentemente dos esforços do governo para abaixar o preço da gasolina nos postos, o preço do óleo diesel continua tendo uma trajetória de alta e não havia sinais de que pudesse cair.

O litro do diesel vem subindo desde dezembro de 2021. Hoje, o preço médio do litro do óleo diesel nos postos do Brasil é de R$ 7,42. Em Natal, o valor chega a ser de R$ 7,79. O valor é mais que o dobro dos R$3,69 registrados pela pesquisa da ANP em janeiro de 2021.

Deu na Tribuna do Norte

Economia

Bolsonaro reduz gatilho do diesel que autoriza revisão da tabela do frete

 

Em mais uma ação para aliviar a crescente no preço dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro editou Medida Provisória que permite a revisão da Tabela do Frete sempre que houver oscilação superior a 5% no preço do óleo diesel em relação ao preço de referência. O gatilho anterior para o aumento dos valores do frete era de 10%. A decisão vem em um momento que a alta do preço dos combustíveis tem preocupado o comitê de campanha de Bolsonaro à reeleição.

A Medida Provisória, publicada no Diário Oficial da União (DOU), modifica a lei que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas em 2018, quando o então presidente Michel Temer precisou tomar uma série de ações para pôr fim a uma greve de caminhoneiros que parou o País.

Pela legislação anterior, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel fosse igual ou superior a 10%. Agora, esse trecho do gatilho foi alterado para 5%.

A atualização da tabela do frete não é feita de forma imediata, porque o reajuste da Petrobras refere-se ao preço do combustível nas refinarias, enquanto o valor adotado como referência na tabela do frete é a média dos preços praticados nas bombas dos postos de combustíveis, auferido em levantamento semanal feito pela ANP, e não os anunciados pela petroleira. A atualização mais recente da tabela foi feita em 19 de março, com valor de referência do óleo diesel S10, de R$ 6,751 por litro. Desde lá, houve avanço de 0,05% no preço médio do combustível nas bombas, conforme o levantamento mais recente da ANP, de 6 de maio, medido em R$ 6,775 por litro.

Em comunicado sobre a Medida Provisória de hoje enviado à imprensa, o governo diz que o preço do diesel acompanha a cotação internacional do petróleo e, por isso, tem sofrido movimentos ascendentes bruscos, decorrentes da nova realidade de confronto entre a Rússia e a Ucrânia. “Os desequilíbrios que esse conflito tem ocasionado nas conformações geopolíticas que determinam a disponibilidade e os preços do petróleo, somada à variação cambial, tem impactado o preço do óleo diesel no mercado interno, que acumula alta de 52% nos últimos 12 meses”, destaca a Secretaria-Geral da Presidência.

Informações da Tribuna do Norte

Economia

Diesel sobe 41,1% em um ano no RN

 

O óleo diesel subiu 41,1% em um ano no Rio Grande do Norte, conforme apontam dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O último levantamento do órgão mostra que o preço médio do litro do combustível era vendido por R$ 6,65 na primeira semana de maio, enquanto que o valor médio registrado em maio de 2021 era de R$ 4,71. Somente em 2022, a subida é de 20,2%. Na primeira semana de janeiro, o litro do diesel era comercializado a R$ 5,53 , isto é, R$ 1,12 mais barato do que o preço praticado neste mês de maio.

A última pesquisa da ANP foi divulgada no sábado (7) e, portanto, não inclui o novo preço do diesel para as distribuidoras, que sofreu reajuste de R$ 0,40. Na capital potiguar, o litro do diesel já pode ser encontrado por R$ 6,79. O aumento foi anunciado na segunda-feira (9) pela Petrobras. Segundo a companhia, os preços de gasolina e do GLP permanecerão inalterados. A empresa justificou o aumento ressaltando que o último reajuste ocorreu há dois meses, em 11 de março, quando “refletia apenas parte da elevação observada nos preços de mercado”.

A alta do diesel traz uma preocupação a mais porque o combustível abastece o transporte rodoviário de carga. “Isso tem um peso para a população do ponto de vista da relação de consumo. Grande parte das cargas, que são fornecidas aos estabelecimentos comerciais, são provenientes deste tipo de transporte”, comenta Henrique Souza, especialista em administração e mercado financeiro. “Isso onera os valores de frete e consequentemente isso é repassado para toda cadeia de distribuição, até chegar ao consumidor final, o que faz com que o preço do produto final seja bem elevado”, acrescenta.

O novo aumento foi “absolutamente necessário” para evitar um desabastecimento, afirmou o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda. “Nós já estamos passando por um processo de racionamento seletivo. O Brasil tem 41 mil postos, mais ou menos 20 mil postos com a bandeira branca (marca própria), e os bandeiras brancas são atendidos por companhias distribuidoras menores, regionais, pequenas. Essas distribuidoras já não estão conseguindo importar o produto, o óleo diesel”, relatou Miranda.

Deu na Tribuna do Norte