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Pix bate novo recorde de transações em um dia

 

O número de transações realizadas em um único dia com o Pix bateu novo recorde na sexta-feira (5) e atingiu 201,6 milhões, superando o total de 178,7 milhões registrado em 6 de março deste ano. Ou seja, houve avanço de quase 23 milhões de operações. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central (BC).

No dia seguinte ao recorde, no sábado (6), o número de transações alcançou 171,4 milhões, o maior para sábados desde a criação do Pix, em novembro de 2020.

“Os números são mais uma demonstração da forte adesão de pessoas e empresas ao Pix”, disse o BC, em nota. Os dois resultados positivos do meio de pagamento, anotados na semana passada, coincidiram com o dia de pagamento de boa parte das empresas brasileiras.

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o próximo desafio é a internacionalização do sistema. Ela, contudo, ainda esbarra em alguns problemas, como o controle da lavagem de dinheiro e a cobrança de impostos sobre as operações.

Deu no Metrópoles

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Banco Central comunica vazamento de dados de 87 mil chaves Pix

© Marcello Casal JrAgência Brasil

 

Um total de 87.368 chaves Pix de clientes da Sumup Sociedade de Crédito Direto S.A. (Sumup SCD) teve dados vazados, informou nesta sexta-feira (22) o Banco Central (BC). Este foi o sétimo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 28 de setembro de 2023 e 16 de março de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento, informou o BC, destacando que a exposição ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que estes serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu que os clientes desconsiderem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Histórico

Foi o sétimo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados . Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

O caso mais recente foi na última segunda-feira (18), quando 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Em comunicado, a Sumup informou ter sido comunicada da ocorrência pelo Banco Central. “A empresa agiu rapidamente para mitigar a situação, aumentar a proteção dos dados e diminuir as chances de que o fato ocorra no futuro”, destacou o comunicado.

Fonte: Agência Brasil

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Banco Central confirma vazamento de dados de milhares de chaves Pix

 

Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (18) que um total de 46.093 chaves Pix de clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada tiveram dados cadastrais vazados. Esse foi o sexto vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo da Phi Pagamentos ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

HISTÓRICO
Esse foi o sexto incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. O caso mais recente ocorreu em setembro do ano passado, quando 238 chaves Pix da Phi Pagamentos foram expostas.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Deu na Agência Brasil

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Pix tem mais de 178 milhões de transações em 24 horas e bate recorde de dezembro

PIX

 

O sistema de transferência Pix bateu novo recorde na quarta-feira, 6, ao superar, pela segunda vez, a marca de 170 milhões de transações em 24 horas.

Segundo o Banco Central, somente na quarta foram realizadas 178,686 milhões de transferências via Pix. O recorde anterior era de 20 de dezembro, quando foi contabilizado 178,091 milhões de transações em um dia.

Apesar da alta demanda de operação, o sistema não sofreu instabilidade e seguiu com sua operação normal. O Pix foi lançado pelo Banco Central em 2020 e, até o momento, tem como maior transação já realizada uma operação única de R$ 2 bilhões.

Deu na Jovem Pan

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Transações bancárias por DOC serão encerradas em 15 de janeiro

pix

 

Os brasileiros poderão fazer transferências via DOC até às 22h da próxima segunda-feira, 15 de janeiro, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A data marcará o encerramento da oferta da operação, existente há quase quatro décadas, e que se tornou obsoleta com a chegada ao mercado do Pix, o sistema de transferências instantâneas criado pelo Banco Central.

A utilização do DOC vem caindo. No primeiro semestre do ano passado, o instrumento somou 18,3 milhões de operações, ou 0,05% das operações de pagamento feitas no País. O Pix, com 17,6 bilhões de operações, os cartões de crédito e débito, com 8,4 bilhões casa, e a própria TED, com 448 milhões, ficaram à frente, de acordo com levantamento da Febraban.

Em novembro do ano passado, de acordo com o BC, as transferências via DOC movimentaram R$ 1,522 bilhão. O Pix teve uma movimentação muito maior: R$ 1,741 trilhão. A TED, por sua vez, movimentou R$ 3,135 trilhões.

O encerramento foi comunicado pelos bancos no ano passado. Após o prazo final, não será mais possível fazer novos DOCs. Até lá, será possível agendar transações através desse meio de pagamento para liquidação até o dia 29 de fevereiro, que também será o último dia para que os bancos processem DOCs enviados pelos clientes.

O DOC foi criado pelo Banco Central em 1985. Através dele, os clientes fazem transferências para outras contas bancárias, mas a operação só é efetivada no dia útil seguinte em operações feitas até às 21h59 daquele dia. Se o DOC é feito a partir das 22h, só cai na conta do beneficiário no segundo dia útil seguinte.

Além do DOC, será extinta a TEC, criada pelo BC para que empresas pagassem salários e benefícios aos funcionários, mas que também caiu em desuso. “Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos”, diz em nota o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria. “Os clientes têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado.”

Mesmo antes do Pix, o DOC enfrentava a concorrência de um meio de transferência mais rápido: a TED, que foi criada em 2002 e que permite que o envio de dinheiro seja efetivado no mesmo dia caso a operação aconteça até às 17h. A TED continuará existindo, e é um meio de pagamento popular para transferências de grandes valores.

Deu no Estadão

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Nubank lança opção de cancelamento do PIX; Entenda

 

O Nubank, quarto maior banco do Brasil em número de clientes, está lançando uma nova funcionalidade para seus usuários: a opção de cancelamento do PIX agendado. A medida tem o objetivo de proporcionar maior controle nas transações financeiras, permitindo àqueles que utilizam a plataforma evitar a efetivação de pagamentos ou transferências indesejadas.

A opção de cancelamento do PIX poderá ser acessada facilmente através da plataforma do Nubank e poderá ser efetuada antes do momento do pagamento agendado. Isso visa evitar o repasse desnecessário de valores. Além dessa novidade, o Nubank também divulgou orientações para aumentar a linha de crédito disponível para os clientes.

Como aumentar a linha de crédito do Nubank?

O procedimento para ampliar a margem de crédito na plataforma envolve cumprir alguns critérios estabelecidos pelo Nubank. O banco digital, conhecido no mercado pelo seu forte vínculo com o crédito, tem como objetivo oferecer limites maiores para os clientes que mantêm seus pagamentos em dia.
Para tal, é essencial evitar atrasos na quitação dos débitos e fazer uso frequente do cartão de crédito. Desta maneira, demonstra-se ao sistema do Nubank o comportamento financeiro do cliente, abrindo a possibilidade de ampliação do limite de crédito disponibilizado.

Quite sua dívida pelo Desenrola Brasil

O Nubank também incentiva clientes em débito a quitarem suas dívidas através do Programa Desenrola Brasil do governo federal. Este programa oferece descontos de até 99% nos débitos dos cidadãos, facilitando a regularização de suas pendências financeiras.
A instituição financeira é um dos principais players do mercado, fornecendo serviços que visam a facilitação e automação das transações financeiras, além da oferta de crédito. Essas inovações nas políticas do banco têm como objetivo principal beneficiar seus clientes através da criação de um ambiente de crédito mais flexível e controlável.

Créditos: O Antagonista.

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Pix terá nova modalidade em 2024; veja como funcionará

 

O Pix mais uma vez se manteve muito utilizado pela população brasileira neste 2023. Para o ano que vem, o BC (Banco Central) tem data prevista em 28 de outubro para lançar o Pix Automático.

A nova ferramenta servirá para efetuar, pelo Pix, pagamentos recorrentes. Por exemplo, a mensalidade escolar de crianças ou a conta de luz. A partir de uma autorização prévia do usuário, o valor será retirado da conta sem exigir uma autenticação a cada operação.

Ou seja, será semelhante ao débito automático. Só que, em vez de o valor ser incluído na fatura do cartão de crédito, ele será pago diretamente por meio do método de transferências instantâneas. Portanto, pelo Pix Automático o consumidor não dependerá do limite estabelecido pela instituição financeira.

Esse tipo de pagamento já pode ser feito pelo débito automático, mas, na avaliação do Banco Central, o Pix Automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas. Hoje, para que uma empresa ofereça a possibilidade de pagamento por débito automático, precisa ter convênio com cada instituição financeira que permita isso.

Com o Pix Automático, a corporação não precisará ter contrato com cada órgão financeiro. Basta fazer um único acordo com um banco que esteja oferecendo essa modalidade.

Ainda, diferentemente do Pix Agendado recorrente, o Pix Automático só poderá ser enviado para pessoas jurídicas. Então, a ideia é mesmo que ele seja utilizado para, por exemplo, pagamento por prestação de serviço.

De acordo com o cronograma do BC, os sistemas do Pix Automático serão desenvolvidos entre janeiro e agosto de 2024. De agosto a setembro, a autarquia testará a ferramenta, para ser lançada em outubro.

“Os participantes que não forem aprovados nos testes homologatórios e não disponibilizarem o Pix Automático a seus usuários no lançamento do serviço, a ocorrer em 28 de outubro de 2024, serão multados por dia de atraso na oferta (limitado a 60 dias)”, anunciou a autarquia.

Entre as regras gerais de funcionamento dessa nova modalidade estarão:

  • a especificação de jornadas para autorização prévia;
  • normas para o cancelamento da autorização;
  • regras para a rejeição e para a liquidação da transação;
  • funcionalidades a ser disponibilizadas ao usuário pagador e ao usuário recebedor;
  • regras de devolução e responsabilização em caso de erro;
  • limite diário para as transações relacionadas ao produto, entre outras.

Fonte: R7

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Maior emenda pix a município é de ministro de Lula

 

Usadas como ferramentas de cooptação de parlamentares do Congresso Nacional, as transferências especiais, conhecidas como “emendas pix”, bateram recorde no primeiro ano do Lula 3, R$7,2 bilhões.

O município que recebeu a maior quantia individual foi Jangada, Mato Grosso, R$28.721.765,00. A emenda pix foi destinada pelo atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). O município deu 1.432 votos (15,1%) para Fávaro em 2018. Acabou eleito após cassação de uma candidata.

Com assento na Esplanada, o valor liberado para Fávaro é bem superior ao de José Medeiros (PL), segundo no ranking estadual: R$7 milhões.

São Luiz (RR) recebeu a segunda maior quantia individual, R$26,8 milhões. O autor é o ex-senador Telmário Mota, que está preso.

O líder de emendas neste ano é Chico Rodrigues (PSB-RR), flagrado com dinheiro na cueca em 2020 durante batida da PF: R$40,4 milhões.

São Paulo foi o estado que mais recebeu recurso via emenda pix, R$646,4 milhões. No valor per capita, Roraima leva a melhor, R$343,68.

Deu no Diário do Poder

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Deputado apaixonado paga dívida com Garota de Programa; veja quanto custou a noitada

 

Após a repercussão do caso do deputado federal que deu calote em uma garota de programa de Brasília, um Pix encerrou a discussão dos dois, nessa quinta-feira (21/12). O parlamentar a enrolava desde o último fim de semana, quando fez uma visita sem aviso à casa dela, levou-a para festas e bares, dormiu com ela e cozinhou para a companheira temporária.

Devido às 24 horas de duração, o programa — com detalhes impublicáveis — não saiu barato: R$ 2,6 mil.

A garota chegou a dizer ao cliente que os planos não seriam “na base do amor”. Mesmo assim, o parlamentar aceitou, sob a condição de que ela não falasse de preços durante as horas em que os dois estivessem juntos como um casal.

No outro dia, a prostituta enviou uma chave Pix para ele, com o valor a receber, mas o pagamento virou promessa de campanha.

Além disso, o deputado federal alegou que arcou com tudo o que ela consumiu durante o período em que estiveram juntos; reclamou — “Nem me fez carinho. Perdi de ficar com outras garotas para te honrar” —; e demonstrou insatisfação por ter de pagar pela companhia da garota de programa.

O cliente chegou a dizer que era “bonzinho”, respeitoso e citou frases como “Eu não sou de amassar ninguém” e “Meu amigo falou que eu estava era passando vergonha com você”.

Porém, depois de o caso revelado pelo Metrópoles repercutir nos bastidores da Câmara dos Deputados, o parlamentar resolveu pagar.

O político pediu que outra pessoa enviasse o comprovante de transferência e não respondeu mais à garota de programa.

Como não há ocorrência criminal em curso contra o deputado e os dois chegaram a um acordo, a reportagem optou por não expor a identidade do parlamentar.

Deu no Metrópoles.

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PIX automático: entenda para que serve e quando começa a valer

 

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (7) que o Pix automático vai começar a operar em 28 de outubro de 2024.

Essa modalidade do Pix vai permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas.

O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar:

  • contas de água e luz
  • escolas e faculdades
  • academias, condomínios
  • parcelamento de empréstimos

Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas.

Segundo Ângelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, para que uma empresa ofereça hoje a possibilidade de pagamento por débito automático, precisa ter um convênio com cada instituição financeira.

Na prática, de acordo com Duarte, a empresa fecha esse acordo com os maiores bancos e clientes de instituições menores ficam sem a opção de pagar por débito automático, tendo que recorrer a outros bancos ou a lotéricas.

Com o Pix automático, a empresa não precisará firmar um contrato com cada instituição financeira, bastará fazer um único acordo com um banco que esteja ofertando a modalidade às empresas.

Com isso, a empresa poderá oferecer a possibilidade de pagamento automático via Pix para todas as pessoas que usam o Pix — independente do banco em que têm conta.

“Todos os usuários de todas as instituições do Pix estarão aptos a usar o Pix automático, abre possibilidade para que instituições pequenas entrem nesse mercado”, explicou o técnico do BC.

Tarifa

Para pessoas físicas, o Pix automático será sem cobrança de tarifa.

Para empresas que vão ofertar o Pix automático, vai funcionar a livre negociação (ou seja, dependerá do acordo entre o banco e a instituição financeira).

Oferta do serviço

A oferta do serviço do Pix automáticos vai funcionar da seguinte forma:

  • Para pessoas físicas: os bancos serão obrigados a ofertar a modalidade para os clientes.
  • Para as empresas: os bancos escolhem se querem ou não ofertar esse produto para determinada empresa.

Como vai funcionar?

No Pix automático, as instruções de pagamento são sempre fornecidas pela empresa que vai receber o recurso. Ao cliente pessoa física cabe apenas decidir usar ou não o Pix automático como forma de pagamento.

Veja abaixo o passo a passo do funcionamento da nova modalidade do Pix:

  • A pessoa física manifesta à empresa que deseja pagar com Pix automático;
  • A empresa envia a proposta de Pix automático ao cliente;
  • O cliente recebe notificação para confirmar autorização de pagamento via Pix Automático.

ou

  • A empresa envia fatura do mês com a opção de pagamento Pix automático;
  • O cliente paga a conta do mês via QR Code e confirma se quer aderir ou não ao pagamento via Pix Automático.

Pix agendado recorrente

Outra modalidade do Pix, chamada de Pix agendado recorrente, será obrigatória a partir de outubro de 2024.

Segundo Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix, o Pix agendado se assemelha a uma transferência e poderá ser utilizado para pagamento entre pessoas físicas — diferente do Pix Automático, que só pode ser feito para pessoas jurídicas, com CNPJs ativos.

O Pix agendado poderá ser usado, por exemplo, para:

  • Mesada
  • Doação
  • Aluguel entre pessoas físicas
  • Prestação de serviço recorrentes por pessoas físicas (como diarista, terapia, educador físico, etc.)

Segundo o BC, hoje alguns bancos já oferecem aos clientes essa opção, mas a oferta não é obrigatória.

Fonte: g1