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Milei abraça Papa Francisco na canonização de 1ª santa argentina

 

Após duros xingamentos contra o chefe da Igreja Católica durante sua campanha eleitoral de 2023, o presidente da Argentina, Javier Milei, foi recebido com simpatia pelo Papa Francisco, neste domingo (11), no Vaticano. E retribuiu com um caloroso abraço em seu conterrâneo, na Basílica de São Pedro, durante cerimônia de canonização de Maria Antónia de Paz y Figueroa, a “Mama Antula”, que se tornou a primeira santa da Argentina.

Milei acompanhou a celebração religiosa na primeira fila, e foi avistado pelo Papa, que fez questão de ir de cadeira de rodas cumprimentar sorridente o presidente de seu país de origem.

A conversa deste domingo foi rápida. Mas ambos deverão se reencontrar em audiência privada em que Milei será recebido por Francisco, nesta segunda-feira (12).

Ex-arcebispo de Buenos Aires, o pontífice Jorge Mario Bergoglio nutre insatisfação de alguns compatriotas por nunca ter voltado à sua terra natal desde que se tornou o Papa Francisco, em 2013. Mas deve finalmente visitar a Argentina no segundo semestre deste ano, cujo convite deve ser reforçado por Milei.

Durante sua campanha eleitoral, Milei chegou a xingar Francisco de “filho da p*** pregador do comunismo” e “imbecil”. Mas foi ignorado pelo Papa, que minimizou o comportamento do então candidato, dizendo se importar mais com o que os políticos fazem no cargo, não em campanha eleitoral, em entrevista à emissora mexicana N+.

Deu no Diário do Poder

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Papa Francisco gera polêmica novamente e insinua que inferno não existe

Reprodução/X

 

O Papa Francisco disse que “gosta de pensar que o inferno está vazio”, como se não existisse. Essa fala aconteceu no último domingo (14), durante uma entrevista ao programa de televisão italiano Che Tempo Che Fa. “Isto não é um dogma de fé. Isto que direi é uma coisa pessoal: gosto de pensar que o inferno está vazio”, declarou Francisco.

“É um desejo que espero que se torne realidade, mas é um desejo”, completou o papa. O papa comentava que, em suas orações, usa imagens do Evangelho, pensando em Deus como o Pai misericordioso que acolhe o filho pródigo que desperdiçou sua fortuna e andou por caminhos errados sem nem mesmo deixa-lo falar.

“Gosto de pensar no Senhor com este abraço, quando vou dizer-lhe: mas eu falhei nisto. Gosto de pensar Nele, com a mão assim e que me diz: ‘mas continua, continua, continua’. O Senhor que nos encoraja a ir em frente, que não se escandaliza com os nossos pecados, porque é Pai e acompanha-nos”, prosseguiu. “O ‘problema’ é Dele: se acompanho o pecador ou se o envio diretamente para o inferno. E Ele escolhe acompanhar-nos. E é por isso que enviou o seu Filho, para nos acompanhar (…) enviou o seu Filho ao mundo não para o condenar, mas para o salvar”, disse o papa Francisco.

O catecismo da Igreja Católica diz, no número 1.035:

“A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, «o fogo eterno». A principal pena do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em Quem o homem pode ter a vida e a felicidade para que foi criado e a que aspira”.

Papa Francisco e o inferno

Em março de 2014, ele exortou os homens e mulheres que fazem parte da máfia na Itália a converterem-se, para não irem parar no inferno. “Convertei-vos: ainda é tempo de não irdes parar o inferno. É isto que vos espera se continuardes neste caminho. Tiveste um pai e uma mãe: pensa neles. Chora um pouco e converte-te”, exortou o papa. Em junho deste mesmo ano, Francisco também advertiu os corruptos a se converterem, porque se não o fizerem, serão “os cães do inferno que beberão seu sangue”. Em março de 2015, o papa encontrou-se com um grupo de crianças e jovens e explicou o que é o inferno e quem vai para o inferno. “Ninguém te manda para o inferno: se fores, é porque o escolheste. O inferno é querer afastar-se de Deus porque não quero o amor de Deus. O demônio é o inferno porque ele quis isso: nunca mais ter uma relação com Deus”, disse.

“Só vai para o inferno aquele que diz a Deus: ‘Não preciso de ti, consigo desenrascar-me sozinho’, como fez o diabo, e esse é o único que temos a certeza que está no inferno”, acrescentou. Em junho de 2022, em uma audiência com um grupo de religiosos, Francisco disse: “Muitas vezes, digo-o com amargura – falo em geral, não de vós, porque não vos conheço – constatamos que algumas comunidades religiosas são um verdadeiro inferno, um inferno de ciúmes, de lutas pelo poder. E onde está o amor?

Com informações de Acidigital

Mundo

Papa Francisco sugere, pela primeira vez, que casais de pessoas do mesmo sexo possam ganhar a bênção

 

O papa Francisco sugeriu, pela primeira vez, que as casais de pessoas do mesmo sexo poderiam ganhar a bênção de padres católicos “caso a caso” e que, embora fosse uma possibilidade remota, a ordenação de mulheres ao sacerdócio deveria ser estudada.

O pontífice fez a sugestão em uma carta aos seus mais duros críticos dentro das fileiras católicas, escrita em resposta a cinco cardeais conservadores que o questionaram formalmente a respeito desses temas antes de um encontro no Vaticano.

Os cardeais Walter Brandmuller, Raymond Leo Burke, Juan Sandoval Íñiguez, Robert Sarah e Joseph Zen Ze-kiun enviaram a carta a Francisco em 10 de julho, e foram respondidos no dia seguinte. Essa resposta porém, não estava de acordo com o protocolo, segundo o qual o papa deve responder “sim” ou “não” a perguntas ou dúvidas.

A carta centrava-se no próximoSínodo, uma convenção mundial de bispos que atuam como conselho consultivo do pontífice, de 4 a 29 de outubro, e no impacto que as decisões dessa convenção podem ter para o futuro do catolicismo, bem como em questões sobre a intenção do papa de abençoar uniões do mesmo sexo e se pretende abrir a porta às mulheres sacerdotes.

Insatisfeitos com a resposta, de acordo com uma publicação no blog do cardeal norte-americano Raymond Burke, os cinco cardeais reformularam a carta “dubia” e enviaram-na novamente em 21 de agosto.

Em 25 de setembro, o Vaticano publicou uma carta assinada pelo cardeal Víctor Manuel Fernández, novo chefe de doutrina da instituição, que incluía as respostas do papa à carta, embora não na forma devida. Essa parte da carta estava assinada “Francisco”.

Porta aberta

Sobre a questão das uniões homossexuais, o pontífice reiterou que a Igreja só reconhece o casamento como uma união entre um homem e uma mulher, mas abriu a porta para abençoar indivíduos em uniões do mesmo sexo.

“Quando você pede uma bênção, você expressa um pedido de ajuda de Deus, uma oração para poder viver melhor, uma confiança num pai que pode ajudá-lo a viver melhor”, escreveu o papa, acrescentando que um clero deve mostrar “prudência pastoral” para discernir adequadamente se existem formas de bênção, solicitadas por uma ou mais pessoas, que não transmitem uma concepção errônea de casamento.

A resposta do papa parece contradizer a sua declaração do início do ano, quando ele disse que a Igreja não poderia abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo porque “não podia abençoar o pecado”.

O mais recente desenvolvimento parece ser uma referência a uma decisão tomada pela Igreja alemã em março e realizada em agosto, na qual as uniões do mesmo sexo receberam uma bênção católica de vários padres na cidade de Colônia.

Questão a estudar

Sobre a questão da ordenação de mulheres, o pontífice foi claro ao defender as palavras do falecido Papa João Paulo II, que disse em 1994 que o catolicismo “não tinha autoridade” para ordenar mulheres, mas disse que a questão deveria ser melhor estudada.

“Se as consequências práticas destas distinções não forem compreendidas e traçadas, será difícil aceitar que o sacerdócio está reservado apenas aos homens e não seremos capazes de reconhecer os direitos das mulheres ou a necessidade de elas participarem, em vários caminhos, na direção da Igreja”, concluiu.

Sobre a questão do impacto que o próximo encontro dos bispos católicos pode ter na religião, Francisco foi mais vago: “Tanto a hierarquia como todo o povo de Deus, de diferentes maneiras e em diferentes níveis, podem fazer com que a sua voz seja ouvida e faça parte do caminho da Igreja. Neste sentido, podemos dizer que sim, a sinodalidade, como estilo e dinamismo, é uma dimensão essencial da vida da Igreja”.

Acrescentou, ainda, que tentar “sacralizar ou impor uma determinada metodologia sinodal que agrade a um grupo, transformando-a em norma e caminho obrigatório para todos só levaria ao ‘congelamento’ do caminho sinodal”.

O próximo Sínodo foi recebido com ceticismo por parte dos setores conservadores da religião, que expressaram preocupação tanto com o fato de as mulheres terem voz na votação, como com a chance de que os ensinamentos da Igreja não sejam aplicados por consenso.

informações do TBN

Política

Após se dizer contra misturar religião com política, Lula fala em “risco de 2º turno” e de “garantir posse” em carta ao papa Francisco

 

Lula escreveu ao papa Francisco que o Brasil corre “riscos de um eventual segundo turno” na eleição. Segundo o petista, há ainda “a necessidade, em caso de vitória, de assegurar a posse”. O ex-presidente escalou o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) como emissário para entregar o documento ao líder da Igreja Católica, em Assis, na Itália. Vossa Eminência participará de um evento sobre desigualdades sociais. O parlamentar embarcou na terça-feira 20, dia em que anunciou a viagem.

“Minha primeira palavra é de gratidão por seus gestos inesquecíveis da carta que me enviou quando estava na prisão e pela recepção calorosa com que me brindou na Santa Sé”, iniciou o ex-presidente, no documento, em alusão à troca de cartas com o Santo Padre, enquanto esteve preso em Curitiba (PR), em 2019.

Lula defendeu ainda a necessidade de “medidas urgentes” no combate à fome, caso seja eleito, e teceu elogios ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB-SP), seu candidato a vice-presidente. “Homem íntegro e religioso”, afirmou Lula, que já atacou Alckmin. “Buscamos superar todas as diferenças políticas e ideológicas, para construir esta vitória que, se Deus quiser, será de todo o povo brasileiro, mas especialmente dos mais pobres e sofridos.”

Em 2020, Lula visitou o papa Francisco no Vaticano, a convite do pontífice. A ida foi intermediada pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández.

Com informações da Revista Oeste

Notícias

Papa Francisco presta solidariedade às vítimas das chuvas em Pernambuco e anuncia doação


Foto: CNBB/ Divulgação

O papa Francisco fez uma menção de solidariedade às vítimas de Pernambuco, neste domingo (5), durante a recitação do Regina Coeli. A tragédia já deixou cerca de 128 pessoas mortas.

“Desejo garantir a minha oração pelas vítimas dos deslizamentos causados pelas chuvas torrenciais ocorridas na região metropolitana de Recife, no Brasil.”

Na sexta-feira, segundo o Vatican News, canal estatal da igreja, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, divulgou uma doação feita pelo Pontífice às vítimas.

A iniciativa partiu do núncio apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, que telefonou a Dom Fernando, solidarizando-se com a situação. O núncio, porém, sugeriu que Dom Saburido escrevesse ao Papa Francisco falando da realidade e pedindo ajuda.

“Assim o fiz. Ontem a nunciatura telefonou confirmando que o Papa autorizou a doação de 30 mil euros, em nome da Cáritas Arquidiocesana, o que corresponde a um pouco mais de R$ 150 mil.”

“Essa valiosa ajuda soma-se a tantos outros gestos de irmãos e irmãs de Pernambuco, de outros Estados do Brasil e até do exterior”, acrescentou o arcebispo.

Com informações da CNN Brasil

Mundo

“Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre”, diz Papa Francisco sobre guerra na Ucrânia

Em uma mensagem carregada de força, o Papa Francisco fez novo apelo pelo fim da guerra na Ucrânia, após a oração mariana do Angelus deste domingo, 13. Citando os bombardeiros na cidade portuária de Mariupol que mataram “crianças, inocentes e civis indefesos”, o pontífice pediu o fim imediato do conflito. “Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre”, afirmou Francisco.

“Com dor no coração, uno a minha voz àquela das pessoas comuns, que imploram o fim da guerra. Em nome de Deus, se ouça o grito de quem sofre e se ponha fim aos bombardeios e aos ataques! Invista-se real e decididamente na negociação, e os corredores humanitários sejam efetivos e seguros”, disse o Papa, durante sua mensagem.

Por outro lado, Francisco exortou o acolhimento de refugiados vindos do país do leste da Europa e agradeceu a rede de solidariedade formada para recebê-los. “Peço a todas as comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela paz. Aumentar os momentos de oração pela paz. Deus é só Deus da paz, não é Deus da guerra, e quem apoia a violência profana o seu nome. Vamos agora rezar em silêncio por quem sofre e para que Deus converta os corações a uma firme vontade de paz”, convocou o Papa.

Veja

Mundo

Em meio a conflito, papa quebra protocolo e vai à Embaixada da Rússia

 

Com a tensão no Leste Europeu, o papa Francisco quebrou o protocolo e fez uma visita fora da agenda oficial à Embaixada da Rússia junto à Santa Sé, em Roma. Segundo informações do Vaticano, Francisco quis manifestar a sua preocupação com a guerra na Ucrânia. O religioso foi recebido pelo embaixador Alexander Avdeev.

 

O líder católico chegou em um veículo utilitário branco e permaneceu no prédio na Via della Conciliazione por mais de meia hora, como confirmou o diretor da Sala de Imprensa vaticana, Matteo Bruni.

 

Nesta semana, antes da invasão russa à Ucrânia Francisco pediu paz. “Tenho uma grande tristeza em meu coração com o agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos das últimas semanas, cenários cada vez mais alarmantes estão se abrindo”, frisou.

 

Metrópoles

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Papa Francisco pede paz e condena violência contra mulher na mensagem de ano novo

 

Em sua tradicional mensagem de Ano Novo, o Papa Francisco aconselhou o mundo a “arregaçar as mangas” pela paz e pediu aos fiéis que sejam positivos e trabalhem para construir uma sociedade melhor. No 55º Dia Mundial da Paz, o pontífice dedicou seu discurso para encorajar o fim da violência e disse à multidão reunida na Praça de São Pedro no sábado, 1, para manter a paz em seus pensamentos. “Vamos voltar para casa pensando em paz, paz, paz. Precisamos de paz”, enfatizou o religioso após a oração do Angelus. Sob um céu ensolarado, Francisco lembrou aos fiéis que a paz exige “gestos concretos”, como perdoar os outros e promover a justiça.

Mais cedo, durante a missa na Basílica de São Pedro em homenagem à Virgem Maria, Francisco fez uma homilia na qual chamou a violência contra as mulheres um insulto a Deus. “Quanta violência existe contra a mulher! Chega! Machucar uma mulher é ultrajar a Deus, que tirou a humanidade de uma mulher”, disse. Francisco dedicou a sua homilia às mulheres e mães, e disse que são elas que “conseguem manter juntos o sonho e o concreto, evitando desvios do pragmatismo asséptico e da abstração”. As mães, continuou, “sabem como manter unidos os fios da vida” e, portanto, são essenciais no mundo de hoje, pois são “capazes de tecer fios de comunhão, que se contrapõem aos arames farpados das divisões, que são tantos”.

Deu na Jovem Pan

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Violência contra mulheres insulta a Deus, diz papa em mensagem de Ano Novo

 

 

O papa Francisco usou sua mensagem de Ano Novo, neste sábado, para lançar um apelo pelo fim da violência contra as mulheres, dizendo ser um insulto a Deus.

Francisco, de 85 anos, celebrou uma missa na Basílica de São Pedro no dia em que a Igreja Católica Romana marca a solenidade da Santa Maria Mãe de Deus, e também o Dia Mundial da Paz.

Francisco parecia estar em boa forma no sábado, após um incidente sem explicações na véspera de Ano Novo, quando compareceu a uma solenidade religiosa, mas no último minuto não presidiu como era esperado.

No início da missa de sábado, ele percorreu toda a extensão do corredor central da basílica, ao contrário da noite de sexta-feira, quando surgiu de uma entrada lateral perto do altar e ficou nos arredores do local.

Francisco sofre de problema no ciático que causa dores nas pernas e, às vezes, isso o impede de ficar em pé por longos períodos.

Ele teceu sua homilia de Ano Novo em torno dos temas da maternidade e da mulher –dizendo que são elas que mantêm os fios da vida– e a usou para fazer um de seus apelos mais fortes até o momento pelo fim da violência contra elas.

“E visto que as mães dão a vida e as mulheres mantêm o mundo (unido), vamos todos fazer maiores esforços para promover as mães e proteger as mulheres”, disse o papa.

“Quanta violência é dirigida contra a mulher! Chega! Machucar uma mulher é insultar a Deus, que de uma mulher assumiu nossa humanidade – não por meio de um anjo, não diretamente, mas por meio de uma mulher”, afirmou, referindo-se a Maria, mãe de Jesus.

Exame