Economia

Ministro do Trabalho projeta criação de 2 milhões de vagas de emprego no 2º semestre deste ano

 

Em meio à alta dos combustíveis e outros problemas que impactam a inflação, caminhoneiros e taxistas vão receber no mês que vem um auxílio social do governo. Para falar sobre esse tema e sobre as expectativas para redução do desemprego, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira.

De acordo com ele, a expectativa do ministério é fechar o ano com 2 milhões de novas vagas de emprego: “Até o primeiro semestre desse ano, até maio, que é o dado que nós temos, já são mais de 1 milhão de novos empregos criados. Nós tínhamos uma previsão em janeiro de 2022 de chegar até o final do ano com 1,5 milhão de novas vagas”.

“Se nós temos até maio 1 milhão, com o aquecimento do segundo semestre podemos sonhar com a criação de 2 milhões de novos empregos. Isso é muito importante. A taxa de desemprego do Brasil é a maior no grupo do G20 e a taxa de desemprego chegou a um dígito, saímos dos dois dígitos. Queria enaltecer o fato dos empreendedores e empresários acreditarem no mercado brasileiro”, declarou.

O ministro também esclareceu que o benefício dado aos caminhoneiros será pago a todos que estavam cadastrados na Agência Nacional de Transportes até o dia 31 de maio de 2022 e que cerca de 640 mil motoristas autônomos receberão o benefício. Já os taxistas ainda aguardam a compilação dos dados das prefeituras, que tem até o dia 31 para enviar as informações ao Governo Federal: “A partir de ontem, dia 25, abrimos para que as prefeituras façam o envio do arquivos desses alvarás válidos e dos motoristas que estão com a carteira de habilitação válidas. Já recebemos cerca de 1.474 taxistas desde ontem e o total de 111 prefeituras já fizeram o envio desse cadastro”.

A expectativa, segundo o ministro, é de que o auxílio seja prorrogado em 2023 caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito e defendeu a criação dos benefícios: “ele [o presidente] tem trabalhado e fez todas as isenções dos impostos federais que eram possíveis e pediu a todos os governadores também que fosse baixada a questão do ICMS. Mas ainda foi pouco, por isso a necessidade de a gente fazer a PEC com essa preocupação do estado de emergência que se deu por causa do aumento abrupto do petróleo, que é uma coisa que não é da governança do Brasil”.

“Nós precisávamos criar um subsídio para poder custear e fazer com que as pessoas continuassem trabalhando. Principalmente os caminhoneiros e taxistas. Os caminhoneiros principalmente, porque o modal brasileiro que transporta praticamente 60% de toda a nossa produção é feito por transporte rodoviário. Dai a preocupação do nosso presidente com essa categoria tão sofrida”, explicou.

De acordo com Oliveira, o governo está investindo R$ 5.4 bilhões no benefício aos caminhoneiros, que será pago a partir do dia 9 de agosto, e R$ 2 bilhões no benefício aos taxistas, que será pago a partir do dia 16 de agosto. Ainda na entrevista, o ministro rebateu as críticas a respeito das acusações de que a PEC das Bondades, que possibilitou os auxílios, é “eleitoreira”: “Só apanha, quem faz. A PEC foi aprovada no Congresso Nacional e, como você bem falou, lá tem a representação de todo o Brasil, de todas as regiões do Brasil. Não é uma questão eleitoreira, é uma realidade mundial”.

Informações da Jovem Pan

Concursos

Levantamento do TCE aponta que 47 municípios do RN não realizam concurso público há mais de 10 anos

 

Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) apontou que pelo menos 47 municípiosdo Rio Grande do Norte não realizam concurso público há mais de 10 anos. Em 12 dessas cidades, o período sem ingresso de funcionários públicos estatutários chegou a 20 anos, entre 2000 e 2021.

O documento faz parte do Plano de Fiscalização Anual da Corte de Contas do período 2021/2022 e foi publicado nesta quarta-feira (18).

O objetivo da fiscalização é obter um panorama acerca da forma de ingresso de agentes públicos para a composição do quadro permanente de pessoal dos municípios do RN.

O levantamento apontou que, no período de 2008 a 2021, foram realizados 256 concursos públicos municipais em todo o RN.

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado, em termos gerais, o relatório demonstra que os municípios com maior número de concursos são os quais possuem maior população.

Um dado levantado indica que entre 2000 e 2021, no RN, a média de realização de concursos foi de 12 certames por ano.

O TCE ressaltou ainda que os anos de 2020 e 2021 não foram inteiramente computados, pois as limitações impostas pela legislação relativa ao combate à pandemia de covid-19 não permitiram novos certames no período.

Deu no G1