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‘Eu cometi crimes’, disse réu confesso que Toffoli livrou

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O ex-presidente da empreiteira OAS Leo Pinheiro, cujas condenações foram anuladas nesta sexta (27) por Dias Toffoli (STF), foi réu confesso em vários casos de corrupção investigados na Lava Jato. Em setembro de 2016, iniciou depoimento ao então juiz federal Sérgio Moro explicando que decidira abandonar a estratégia do bico calado: “Eu cometi crimes e, para o bem da Justiça e do nosso país, para o bem da nossa sociedade, estou aqui para falar a verdade, dizer tudo o que eu sei”. E abriu o verbo.

O corrupto confesso relatou até reuniões para tratar de propina com autoridades como Ricardo Berzoini, ex-ministro de Dilma Rousseff.

Sem ser perguntado, Léo contou a Moro haver pago propinas a políticos e a partidos, indicando nomes e valores até então desconhecidos.

Léo aparece ao lado de Lula nas obras de reforma do triplex do Guarujá, que a Lava Jato viu como prova do envolvimento do petista na safadeza.

Deu no Diário do Poder

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Ex-diretor da OAS que foi investigado junto a Lula doa dinheiro ao PT

Foto: Reprodução

 

A investigação havia sido aberta em 2019, com base na delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. Pinheiro narrou ter contratado Lula para uma palestra na Costa Rica em 2011, com o intuito de abrir caminhos para os interesses da empreiteira no país. Ele relatou que, por intermédio de Lula, reuniu-se com autoridades costariquenhas ao lado de Uzeda durante a viagem.

Depois, no entanto, Léo Pinheiro voltou atrás e escreveu uma carta de próprio punho isentando o petista. Augusto Uzeda, o doador do PT, também negou ilegalidades por parte do presidente. A juíza federal Maria Carolina Akel Ayoub, da 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo, arquivou a investigação contra Lula, Pinheiro e Augusto Uzeda em setembro de 2021.

Deu no Métropoles