Notícias

Nunes Marques nega pedido para libertar presos do 8 de janeiro

Ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) - Foto: Carlos Moura / STF

 

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido para libertar todos os presos pelos atos do dia 8 de janeiro. O ministro seguiu o entendimento do STF de que não é possível conceder habeas corpus que contrarie a decisão de outro ministro da Corte.

O pedido foi apresentado pelo Instituto Nacional Brasileiro de Desenvolvimento Humano Sustentável. Além da liberação de todos os presos, com a substituição por medidas cautelares, o instituto também solicitou que as ações fossem para a Justiça Federal.

Nunes Marques, contudo, ressaltou que o STF tem uma jurisprudência de não analisar habeas corpus apresentado “contra decisão de ministro do Supremo Tribunal Federal ou contra acórdão de quaisquer das turmas ou do plenário desta Suprema Corte”. O ministro não chegou a analisar o mérito da questão, ou seja, se as prisões são justas ou não.

O relator dos inquéritos e ações penais do 8 de janeiro é o ministro Alexandre de Moraes.

Justiça

Ministro Nunes Marques defende que perseguição armada de Zambelli foi legítima

Nunes Marques defende que perseguição armada de Zambelli foi legítima

 

Indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, do STF, foram os únicos que votaram para que a Corte não receba a denúncia contra a deputada Carla Zambelli (foto) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

Para Nunes Marques, não há “justa causa” para as acusações. Ele alega que Zambelli agiu legitimamente ao tentar prender em flagrante o jornalista Luan Araújo após ser ofendida.

“A conduta da acusada, consistente em sacar sua arma e sair em busca de Luan Araújo, com a finalidade de realizar sua prisão em flagrante delito, situou-se, claramente, no contexto das ofensas a ela dirigidas”, afirmou o ministro.

“Nessas circunstâncias, caracterizada a ofensa, torna-se legítima a realização da prisão em flagrante do ofensor.”

Nunes Marques também defendeu que o caso deveria ser analisado pela primeira instância e entendeu que a parlamentar “dispunha de autorização legal, emitida pelas autoridades competentes para portar a arma de fogo no momento em que sofrera a ofensa”.

A maioria dos ministros, porém, já votou para aceitar a denúncia e tornar a deputada ré.

Zambelli foi acusada pela Procuradoria-Geral da República por apontar uma pistola em direção ao jornalista e persegui-lo nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais do ano passado. A perseguição ocorreu na saída de um bar, na região do Jardins, na capital paulista.

 

Deu no Antagonista

 

 

Notícias

Lira: Deltan Dallagnol vai ter direito à ampla defesa na Câmara

Deltan Dallagnol

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, nesta quarta-feira, 17, que a perda do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) tem de ser analisada pela Corregedoria da Câmara.

“A Mesa seguirá o que determina esse ato: a Câmara tem de ser citada, a Mesa informará ao corregedor, o corregedor vai dar um prazo ao deputado, o deputado faz sua defesa e sucessivamente”, disse Lira. “O mandato deve ser cassado somente por esta Casa.”

Na ocasião, Lira respondia a uma questão de ordem do deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS). Na terça-feira 16, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de Deltan Dallagnol. A Corte entendeu que ele tentou “burlar” a Lei da Ficha Limpa ao deixar o Ministério Público sob, segundo o tribunal, risco de ser condenado em processo administrativo.

A Constituição garante que os deputados cassados pelo TSE têm direito à ampla defesa na Câmara. Desse modo, a perda do mandato tem de ser declarada pela Mesa da Casa, de ofício ou mediante provocação, assegurada pela ampla defesa. O parlamentar tem cinco dias úteis para se defender.

Deu na Oeste

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Supremo elege Nunes Marques para ministro efetivo do TSE

STF TSE Nunes Marques

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu o ministro Kassio Nunes Marques para o cargo de membro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2025. Com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, uma vaga foi aberta para o órgão eleitoral.

Desde agosto de 2021, Nunes Marques atua na Corte Eleitoral como ministro substituto e, a partir de agora, assume como ministro efetivo.

De acordo com a Constituição, o Tribunal Superior Eleitoral é composto de, no mínimo, sete ministros efetivos: três vindos do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas nomeados pelo presidente da República — entre as prerrogativas para a escolha do presidente estão: notável saber jurídico, idoneidade moral — a partir de uma lista tríplice com indicações do STF.

Deu na Oeste

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STF atualiza estado de saúde de Nunes Marques

Nunes STF juízes redes indígenas

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou uma nota sobre o estado de saúde do ministro Nunes Marques, no domingo 7. Segundo o documento, o juiz do STF tem uma fístula intestinal, em razão de uma cirurgia feita em fevereiro, como revisão eletiva de uma cirurgia bariátrica de 2012.

“A cirurgia foi bem-sucedida e a situação de saúde é excelente, de acordo com os médicos responsáveis”, informou o STF. “O ministro vai diariamente ao hospital para limpeza do dreno e realização de exames de acompanhamento de rotina.”

Conforme a nota, “o ministro passa por tratamento ambulatorial, ou seja, em casa, sem internação”. “Além disso, os médicos esclareceram que ele não têm sinais de infecção, está em excelentes condições de saúde e que o dreno deve ser retirado nos próximos dias”, finaliza o documento da Corte.

A nota do Hospital DF Star, sobre o estado de saúde do ministro do STF Nunes Marques, é assinada, entre outros médicos, pela cardiologista Ludhmila Hajjar, chefe da equipe do hospital. Em 2021, ela foi cotada para assumir a chefia do Ministério da Saúde no governo Bolsonaro.

Deu na Oeste

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Grave: Internado há mais de 20 dias, Nunes Marques não tem previsão de alta

Internado há mais de 20 dias, Nunes Marques não tem previsão de alta

 

Ministro do STF se recupera de uma cirurgia intestinal feita em 16 de fevereiro.

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), está sob cuidados médicos desde 16 de fevereiro.

Aos 50 anos, o magistrado tem despachado a partir do hospital Albert Einsten, em São Paulo (SP), onde realizou uma cirurgia intestinal previamente marcada. O procedimento fez parte da revisão de uma bariátrica feita em 2012.

Em nota, o STF informou que Nunes Marques está internado a fim de que seu intestino volte a operar normalmente, o que já aconteceu. Apesar disso, segundo a Corte, não há previsão de alta hospitalar.

Nos últimos dias, ele participou das sessões de julgamento por videoconferência.

Além do ministro indicado por Jair Bolsonaro (PL), outro magistrado da Suprema Corte também está internado: Luís Roberto Barroso, de 64 anos, que trata uma obstrução intestinal no hospital Sírio Libanês, em Brasília (DF).

“O motivo da internação prolongada inicialmente foi para garantir que o intestino voltasse a funcionar normalmente, o que já aconteceu. A data da saída do hospital, porém, ainda depende de alta da equipe médica”, diz a nota do STF sobre o quadro clínico de Kassio Nunes Marques.

Deu no Terra Brasil

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Prisão indiscriminada de manifestantes preocupa, diz Nunes Marques

Prisão indiscriminada de manifestantes preocupa, diz Nunes Marques

 

Ministro do STF afirma que prisões pelo 8 de Janeiro exigem “identificação precisa” e individualização de condutas
O ministro Nunes Marques, do STF(Supremo Tribunal Federal), disse que são “preocupantes” as prisões em “larga escala” de manifestantes que participaram do 8 de Janeiro em Brasília, feitas de forma“indiscriminada”, e a continuidade do encarceramento dos radicais.

A declaração foi feita em voto proferido em um julgamento no plenário virtual do Supremo. A Corte analisou recursos contra decisões do ministro Ricardo Lewandowski, que havia negado habeas corpus apresentados pela defesa de manifestantes pedindo a liberdade.

“Todavia, neste momento processual, segundo me parece, as prisões em larga escala, realizadas de forma indiscriminada, em razão dos fatos ocorridos no dia 08/01/2023, investigados no Inquérito nº 4.879, e a extensão temporal dos encarceramentos revelam-se preocupantes e levam-me a consignar, desde logo, algumas ressalvas que considero necessárias”,disse Nunes Marques. Leia a íntegra do voto (79 KB).

O inquérito citado apura a realização de atos considerados antidemocráticos. Tramita de forma sigilosa no STF.

O julgamento dos recursos dos manifestantes se encerrou na 6ª feira (17.fev.2023). No formato, não há debate e os ministros depositam seus votos no sistema eletrônico da Corte.

O Supremo julgou 3 casos, e o resultado foi o mesmo. Por um placar de 10 a 0, a Corte rejeitou os recursos e manteve os invasores presos. O ministro Alexandre de Moraes não votou, porque se declarou impedido de participar.

Os habeas corpus questionavam decisões do próprio Moraes de determinar a prisão dos invasores que participaram dos atos e que estavam acampados no Quartel-General do Exército.

O relator dos recursos, ministro Lewandowski, citou o entendimento consolidado do STF para rejeitar os pedidos. Conforme a Súmula 606 do Tribunal, não é possível aceitar a tramitação de habeas corpus questionando decisão de ministro ou de colegiado do Supremo.

Nunes Marques acompanhou com ressalvas o entendimento do relator. O ministro reiterou seu “total e veemente repúdio aos atos de vandalismo contra o patrimônio público” no 8 de Janeiro, além do “desrespeito e afronta aos poderes constituídos, protagonizados por inúmeros participantes do movimento ocorrido na Praça dos Três Poderes” na data.

“A Constituição Federal assegura o exercício do direito de reunião e de liberdade de manifestação, desde que de forma pacífica e nos locais abertos ao público (art. 5º, XVI), não tendo essa regra sido observada por aqueles que realizaram as invasões e depredações do patrimônio público e demais ilícitos criminais ocorridos no domingo do dia 08/01/2023”, declarou.

Entretanto, Nunes Marques disse que as prisões em flagrante e a eventual conversão em prisões preventivas ou em medidas cautelares diversas da prisão“exigem, necessariamente, a identificação precisa dos responsáveis pelos ilícitos criminais ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023 e a individualização de suas respectivas condutas”.

“Vale ressaltar, ademais, que a prisão preventiva constitui sempre a ultima ratio [último recurso], tornando-se necessário verificar sempre a possibilidade da adoção das medidas alternativas”, declarou.

“Essas questões deverão ser verificadas, de forma criteriosa, por ocasião do julgamento pelo Plenário desta Corte das medidas determinadas no âmbito do referido Inquérito 4.879. Em face do exposto, acompanho o eminente Relator para negar seguimento ao presente habeas corpus, com as ressalvas acima delineadas”.

Até o começo de fevereiro, dos 1.398 radicais de direita presos no 8 de Janeiro, 916 seguiam detidos em penitenciárias do Distrito Federal, segundo a SEAPE-DF (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).

Com informações do Poder 360

Judiciário

Nunes Marques envia à PGR pedido de Bolsonaro para investigar Lula e Gleisi

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, encaminhou à Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) e a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, por suposto crime contra a honra do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No documento encaminhado pelo chefe do executivo federal à Polícia Federal, o mandatário cita comícios feitos pelo petista durante a campanha eleitoral no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, além de propagandas eleitorais.

Bolsonaro diz que teria sido chamado de “genocida, miliciano, assassino, demônio e canibal”. O pedido foi encaminhado pelo Ministério da Justiça à ministra presidente do STF, Rosa Weber, e é assinado pelo delegado da Polícia Federal Márcio Nunes de Oliveira. O delegado argumenta que Lula e Gleisi também teriam imputado a Bolsonaro a prática de fatos definidos como crime, além de terem difamado e injuriado o presidente em diversas oportunidades. Assim agindo, Gleisi e Lula teriam praticado crimes previstos no código penal.

O ministro Nunes Marques foi definido como relator da ação.

Política

Nunes Marques é sorteado relator de ação de Bolsonaro contra Lula e Gleisi

Kassio Nunes Marques

 

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado nesta segunda-feira, 28, como relator da ação impetrada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra Lula (PT), e a presidente do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), por ofensas eleitorais.

No documento, o atual mandatário acusa a dupla petista de ofender sua reputação após seus adversários acusá-lo de cometer crimes, associá-lo ao “canibalismo” e chamá-lo de “genocida, miliciano e assassino”.

Por meio de um sorteio, Nunes Marques recebeu a representação impetrada pela defesa de Bolsonaro.

Judiciário

Nunes Marques mantém empréstimo consignado do Auxílio Brasil

Ministro Nunes Marques: 'A alegada posição de vulnerabilidade do público-alvo não retira sua capacidade de iniciativa e de planejamento próprio' | Foto: Reprodução/TV Justiça

 

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou pedido do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e manteve em vigor a lei que autorizou o empréstimo consignado a beneficiários do Auxílio Brasil.

Neste ano, o governo federal sancionou a Lei 14.431/2022, permitindo que quem recebe o auxílio mensal assim como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) possa fazer empréstimo bancário de até 40% do benefício e ter parcelas descontadas diretamente na fonte.

Para o PDT, o consignado poderia ampliar o superendividamento e comprometer parte da renda dos beneficiários.

Entretanto, para Nunes Marques, não há urgência no pedido do partido, um dos requisitos para a concessão de liminar, pois a ampliação da margem de créditos consignados não é novidade, e a expansão dessa espécie de crédito tem sido constante nas últimas décadas.

Além disso, o ministro ressaltou que os empréstimos são concedidos a partir de análise de crédito e de risco realizada por bancos privados ou públicos, com habilitação no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou no Ministério da Cidadania.

Para ele, o empréstimo consignado é opção legislativa que busca garantir uma modalidade de crédito barata (os juros não podem passar de 3,5% ao mês), especialmente para quitar dívidas mais caras, para as famílias que estão em dificuldades decorrentes da pandemia e da alta dos preços de alimentos.

Segundo o ministro, o PDT, ao tratar do prejuízo à reorganização financeira dos tomadores do empréstimo, parece partir do pressuposto de que eles não obtêm nenhuma vantagem com a contratação do crédito, quando, na verdade, obtêm liquidez imediata para sanar dívidas, gastar em despesas inadiáveis ou investir em algum plano. “A alegada posição de vulnerabilidade do público-alvo não retira sua capacidade de iniciativa e de planejamento próprio”, frisou.

Por fim, Nunes Marques destacou que, ressalvadas as hipóteses de flagrante ilegalidade, abuso de poder ou anormalidade, impõe-se ao Judiciário certa autocontenção em relação às escolhas dos órgãos especializados, especialmente o Parlamento.

Deu na Oeste