Política

Ministério da Saúde descarta declarar emergência por varíola dos macacos no Brasil

 

O Ministério da Saúde descarta a possibilidade de declarar emergência em saúde pública para a Varíola dos Macacos neste momento, mas confirmou que o Brasil espera 50 mil doses de vacinas para prevenir a doença. O envio do lote de imunizantes está sendo intermediado pela Organização Pan-americana de Saúde. O cronograma de entrega será fechado nesta semana.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o público escolhido para as primeiras doses devem ser trabalhadores de saúde e pessoas que tiveram contato com pacientes. “Não tem o condão de mudar a história natural da situação epidemiológica em relação à Monkeypox. Essas vacinas, quando vierem, vem para vacinar um público muito específico”, declarou. O Ministério da Saúde estuda 10 opções de tratamento contra a doença, que já teve uma morte confirmada no Brasil.

A maioria dos casos de Varíola dos Macacos identificada no Brasil ocorre entre pessoas do sexo masculino. Segundo o Ministério da Saúde, os mais afetados pela doença são homens que tiveram relações sexuais com outros homens.”O maior número de casos está relacionado a homens cis com destaque por orientação sexual, a maior parte se relata como ‘não informada’, a maior parte não relata a orientação sexual (1.678), mas temos também, em seguida, 410 homossexuais, 92 heterossexuais e 39 de bissexuais.

Com relação ao comportamento sexual, a maior parte se relaciona com homens (1.124), 75 com mulheres, 74 com homens e mulheres e 946 sem essa informação. Quando nós avaliamos variáveis como informações sobre o contato, verificamos que a maior parte dos casos falam que foram contato íntimo com desconhecidos. E quando nós perguntamos sobre locais de contato, a maior parte dos que relataram teve esse contato em eventos sociais nos quais havia relação sexual”, aponta um representante do ministério.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de cinco dias para que a os governos federal e estaduais prestem informações sobre as medidas adotadas à Varíola dos Macacos. Moraes é o relator de uma ação no STF apresentada pelo PSB, que afirma não existir um plano nacional efetivo contra a disseminação da doença.

O partido pede que o Supremo obrigue o governo federal e os Estados a adotarem um calendário nacional de vacinação para grupos de risco e a população em geral. Na determinação, Moraes estabeleceu que a Procuradoria-geral da República e a Advocacia-geral da União devem se manifestar dentro do prazo estipulado.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Queiroga diz que Ministério da Saúde vai comprar 50 mil vacinas contra varíola dos macacos

 

Nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo fará a compra de 50 mil doses da vacina contra a varíola dos macacos. O imunizante será adquirido por meio da Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Ainda não há prazo para a chegada das doses e elas serão destinadas aos profissionais de saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou relatos de ataques contra macacos no Brasil devido ao medo da Monkeypox. A porta-voz da entidade, Margaret Harris, reforçou que o surto atual se dá somente entre humanos. O repúdio da OMS ocorre por conta de primatas encontrados com sintomas de intoxicação em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Os ataques começaram a ser registrados após a confirmação de um caso de varíola dos macacos na região. A denominação da doença nasceu em função da descoberta do vírus, que foi identificado inicialmente em macacos em 1958. Depois disso o vírus foi encontrado em outros animais e em 1970 também em humanos.

A OMS diz que analisa trocar a denominação para um nome que traga menos estigma para esses animais. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil tem 2.293 casos confirmados e uma morte pela doença. As regiões Norte e Nordeste ainda têm estados sem casos confirmados. Nas outras a doença já está presente em todos os estados.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Sesap prepara protocolo contra varíola dos macacos no RN

 

Diante da emergência de saúde global por causa da varíola dos macacos (monkeypox) decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Secretaria de Estado do Rio Grande do Norte (Sesap) montou um fluxo de atendimento para eventuais novos casos da doença.

Embora não existam leitos vazios destinados exclusivamente para a varíola dos macacos, a pasta orientou os profissionais das duas unidades referências para doenças infectocontagiosas: o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.

“Desde a nossa primeira reunião de organização da rede do Rio Grande do Norte em relação à vigilância da monkeypox, nós conversamos com os dois hospitais de referência, já prevendo a possibilidade de precisar de um leito. Não existe um leito disponível para, mas existe um fluxo já pensado para se houver a necessidade, esse paciente vai ter direito a um leito e ao isolamento”, detalha a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Diana Rêgo.

Com duas confirmações no Rio Grande do Norte e nenhum caso suspeito, o quadro da varíola dos macacos é considerado estável, o que não exclui o estado de alerta e vigilância, diz a Sesap. “Elaboramos um plano de ação para orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão dentro desses serviços, para o alinhamento de condutas, fluxos assistenciais, exames complementares para diagnóstico e medidas de precaução e isolamento”, complementa Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.

Por enquanto, embora já existam doses formuladas para a doença, não há perspectiva de uma campanha de vacinação contra a monkeypox no Rio Grande do Norte. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, firmou, no último sábado (23), que está negociando a compra de doses do imunizante com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mas a ideia é vacinar apenas os profissionais da saúde que lidam diretamente com o vírus. A prioridade da Saúde deve ser o isolamento dos casos confirmados e orientações sobre a transmissão.

Os dois casos confirmados no RN ocorreram entre 1º e 9 de julho. Em comum, os dois são homens (34 e 40 anos), residentes de Natal e tinham histórico de viagem recente à Europa, com passagens por Inglaterra, Portugal e Espanha. Ambos foram atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, sem maior gravidade, e orientados a fazer o isolamento domiciliar, que neste caso pode se estender até 21 dias.

Deu na Tribuna do Norte

Saúde

OMS declara emergência de saúde global para varíola dos macacos

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, neste sábado (23), que a doença varíola dos macacos agora é considerada uma emergência de saúde pública global.

“Com as ferramentas que temos agora, nós podemos controlar esse surto e parar a transmissão”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em uma coletiva de imprensa em Genebra.

Em seu pronunciamento, Tedros explicou que são considerados cinco elementos para a tomada de decisão se um surto constitui uma emergência global.

“Primeiro, as informações fornecidas pelos países – que neste caso mostram que esse vírus [monkeypox] se espalhou rapidamente para muitos países que não o viram antes”, disse o diretor da OMS.

Em segundo lugar, ele cita que foram atendidos os critérios do Regulamento Sanitário Internacional – uma norma jurídica que a OMS segue.

Deu na 96 FM

Saúde

RN confirma segundo caso de varíola dos macacos

 

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte confirmou, neste sábado (9), o segundo caso de paciente com a doença varíola dos macacos.

Segundo a pasta, o paciente de 34 anos mora em Natal e tem histórico de viagem recente à Europa. A notificação do caso como suspeito tinha acontecido na última segunda-feira (4), mas foi confirmada por meio de exames.

Segundo a Sesap, o paciente foi atendido no Hospital Giselda Trigueiro e está em isolamento em casa.

O diretor da unidade, André Prudente, afirmou que o homem havia chegado de viagem à Europa no domingo (3) já com sintomas da doença.

O novo caso foi confirmado no Rio Grande do Norte pouco mais de uma semana após a primeira confirmação de paciente com a doença no estado, no dia 1º de julho.

O primeiro paciente confirmado com a doença no estado também é homem, tem 40 anos e histórico de viagem recente à Europa.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal, em nota, afirmou que a cidade agora tem dois casos confirmados e dois casos suspeitos. “O primeiro caso registrado já recebeu alta médica”, informou.

Informações do G1

Saúde

Instituto Butantan vai estudar produção de vacina contra varíola dos macacos

 

O Instituto Butantan vai estudar a produção de vacinas contra a varíola dos macacos. Para isso, o órgão criou um comitê técnico, composto por nove especialistas, que vai atuar com propostas sobre a viabilidade da produção. A portaria de criação do comitê informou que o motivo é a crescente incidência de casos e surtos relatados no país.

“Está levantando preocupações sobre a disseminação futura da doença”, reforçou. Dados do Ministério da Saúde indicavam, até o último domingo, 3, que o Brasil registrava 76 casos positivos da varíola dos macacos.

Na sexta-feira, 1º, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para que a Europa realizasse uma ação urgente para controlar o contágio da doença. Isso porque, nas últimas duas semanas, os registros da varíola dos macacos na região triplicaram. De acordo com Hans Kluge, diretor regional da OMS, quase 90% dos casos computados no mundo estão concentrados na Europa.

“Estou intensificando meu apelo aos governos e à sociedade civil para que aumentem os esforços nas próximas semanas e meses para evitar que a varíola dos macacos se estabeleça em uma área geográfica ainda maior”, pediu.

Especialistas apontam que a varíola dos macacos é transmitida por vias respiratórias. No entanto, os médicos afirmam que a transmissão acontece apenas quando o contato é feito por um longo tempo.

Até o momento, na maioria dos casos, os infectados tem apresentado febre, fadiga, dores musculares, vômitos, diarreia, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça e erupção cutânea.

Informações da Jovem Pan

Saúde

RN registra 2º caso suspeito de varíola dos macacos

 

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou nesta segunda-feira (4) a ocorrência de um caso suspeito de contaminação pelo vírus Monkeypox, transmissor da doença popularmente conhecida como varíola dos macacos, no Rio Grande do Norte.

O caso suspeito foi notificado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nesta segunda-feira (4) e está sendo acompanhado pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige).

O paciente de 34 anos é residente em Natal-RN e tem histórico de viagem recente à Europa, com passagem por Inglaterra, Portugal e Espanha.

A pessoa foi atendida no Hospital Giselda Trigueiro, uma das unidades de referência para tais casos no RN, e está em isolamento domiciliar, com quadro de saúde estável.

Caso confirmado

Na última sexta-feira (1º), o RN confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos do Estado. O caso começou a ser investigado em 23 de junho.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o paciente tem 40 anos e está estável, sem necessidade de internação, isolado em sua residência.

O homem teve histórico de viagem recente à Espanha. Ele foi atendido na rede de saúde do estado no dia 23 de junho, teve o caso notificado e enviado para investigação.

Deu na 98 FM

Saúde

Sesap publica nota técnica sobre controle da varíola dos macacos no RN

 

Diante do cenário mundial e nacional, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) publicou nesta segunta-feira 20, uma nota técnica que orienta os serviços de saúde para notificação, investigação, medidas de prevenção, tratamento e controle da Monkeypox, conhecida popularmente como Varíola dos Macacos, no Rio Grande do Norte.

No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em 9 de junho, em São Paulo. Atualmente o país apresenta seis confirmados, nove suspeitos e 15 descartados.

A nota da Sesap orienta que, se houver caso suspeito, deve ser notificado imediatamente através dos canais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e solicitar o isolamento do paciente para um dos dois serviços preparados para esta situação. Os serviços de referência no RN são os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

No momento do acolhimento na unidade de saúde, sendo classificado como caso suspeito, o paciente deverá ser orientado quanto ao seu caso clínico, receber uma máscara cirúrgica, com orientação quanto ao uso correto, e ser conduzido para um local de isolamento. As lesões de pele em áreas expostas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas.

“Estamos vigilantes e preparados para caso o estado do Rio Grande do Norte venha a ter casos da doença, que necessita de cuidado, atenção e isolamento. Elaboramos um plano de ação para orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão dentro desses serviços, para o alinhamento de condutas, fluxos assistenciais, exames complementares para diagnóstico e medidas de precaução e isolamento, frente a um possível aparecimento de casos no Rio Grande do Norte”, disse Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.

A doença é uma zoonose viral (vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém com uma apresentação clínica de menor gravidade. O período de incubação é de 6 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias. Os sintomas são febre de início súbito, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.

Identificação de casos suspeitos

Indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada a relato de febre. Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de varíola dos macacos nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, ou ter tido contato com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados da Monkeypox, desde 15 de março, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.