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Ministro do Trabalho volta a criticar saque-aniversário do FGTS

 

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um engodo. O termo é utilizado para indicar que alguma coisa é uma armadilha. A declaração foi feita nesta segunda-feira (13).

“Acho que o saque-aniversário é um engodo porque atrapalha a lógica da indústria, porque vai enfraquecendo o fundo para investimento”, disse o ministro durante reunião de diretoria da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Os recursos do FGTS são utilizados pelo governo federal para financiar programas de habitação e obras de saneamento e infraestrutura.

Em janeiro, o chefe da pasta chegou a anunciar a possibilidade do fim da modalidade. Ele foi alvo de críticas pela declaração.

No dia seguinte, voltou atrás. Em uma postagem no Twitter, ele escreveu que a modalidade de saque será “objeto de amplo debate” entre o Conselho Curador do FGTS e as centrais sindicais. 

Marinho também voltou a dizer que o saque-aniversário prejudica a função do fundo de servir como uma poupança para proteger o trabalhador na demissão.

A possibilidade de pôr fim à medida gerou insatisfação no mercado, já que diversos empregados aderiram a empréstimos tendo o saque como garantia.

Deu no R7

Notícias

Ministro do Trabalho afirma que não há garantia de aumento do valor do salário mínimo

Ministro do Trabalho afirma que não há garantia no aumento do valor do salário  mínimo - Portal 98 FM Natal

 

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou, em entrevista à CNN neste sábado (21), não haver garantias de que o valor do salário mínimo será alterado dos R$ 1.302 previamente fixados.

“Não está garantido que vai mudar de R$ 1.302. Pode ser que a gente chegue a conclusão que tenha a necessidade desse valor o ano todo. O que está garantido é que terá uma política de valorização do salário mínimo e haverá o esforço da possibilidade, se assim houver, de mudança a partir de maio.”

Na avaliação do ministro, os indicadores econômicos serão responsáveis por sustentar “o processo de valorização do salário mínimo”.

Ao ser questionado sobre as preocupações do mercado, Luiz Marinho declarou que “ninguém vai ser aventureiro e irresponsável para criar uma complicação na economia”.

“O mercado conhece o presidente Lula, sabe de sua responsabilidade e do seu compromisso de cuidar dos mais necessitados, mas sem ignorar os indicadores e a necessidade de cuidar do agronegócio, da pequena, média e grande indústria”, concluiu.

Com informações de CNN.

Economia

Ministro do Trabalho projeta criação de 2 milhões de vagas de emprego no 2º semestre deste ano

 

Em meio à alta dos combustíveis e outros problemas que impactam a inflação, caminhoneiros e taxistas vão receber no mês que vem um auxílio social do governo. Para falar sobre esse tema e sobre as expectativas para redução do desemprego, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira.

De acordo com ele, a expectativa do ministério é fechar o ano com 2 milhões de novas vagas de emprego: “Até o primeiro semestre desse ano, até maio, que é o dado que nós temos, já são mais de 1 milhão de novos empregos criados. Nós tínhamos uma previsão em janeiro de 2022 de chegar até o final do ano com 1,5 milhão de novas vagas”.

“Se nós temos até maio 1 milhão, com o aquecimento do segundo semestre podemos sonhar com a criação de 2 milhões de novos empregos. Isso é muito importante. A taxa de desemprego do Brasil é a maior no grupo do G20 e a taxa de desemprego chegou a um dígito, saímos dos dois dígitos. Queria enaltecer o fato dos empreendedores e empresários acreditarem no mercado brasileiro”, declarou.

O ministro também esclareceu que o benefício dado aos caminhoneiros será pago a todos que estavam cadastrados na Agência Nacional de Transportes até o dia 31 de maio de 2022 e que cerca de 640 mil motoristas autônomos receberão o benefício. Já os taxistas ainda aguardam a compilação dos dados das prefeituras, que tem até o dia 31 para enviar as informações ao Governo Federal: “A partir de ontem, dia 25, abrimos para que as prefeituras façam o envio do arquivos desses alvarás válidos e dos motoristas que estão com a carteira de habilitação válidas. Já recebemos cerca de 1.474 taxistas desde ontem e o total de 111 prefeituras já fizeram o envio desse cadastro”.

A expectativa, segundo o ministro, é de que o auxílio seja prorrogado em 2023 caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito e defendeu a criação dos benefícios: “ele [o presidente] tem trabalhado e fez todas as isenções dos impostos federais que eram possíveis e pediu a todos os governadores também que fosse baixada a questão do ICMS. Mas ainda foi pouco, por isso a necessidade de a gente fazer a PEC com essa preocupação do estado de emergência que se deu por causa do aumento abrupto do petróleo, que é uma coisa que não é da governança do Brasil”.

“Nós precisávamos criar um subsídio para poder custear e fazer com que as pessoas continuassem trabalhando. Principalmente os caminhoneiros e taxistas. Os caminhoneiros principalmente, porque o modal brasileiro que transporta praticamente 60% de toda a nossa produção é feito por transporte rodoviário. Dai a preocupação do nosso presidente com essa categoria tão sofrida”, explicou.

De acordo com Oliveira, o governo está investindo R$ 5.4 bilhões no benefício aos caminhoneiros, que será pago a partir do dia 9 de agosto, e R$ 2 bilhões no benefício aos taxistas, que será pago a partir do dia 16 de agosto. Ainda na entrevista, o ministro rebateu as críticas a respeito das acusações de que a PEC das Bondades, que possibilitou os auxílios, é “eleitoreira”: “Só apanha, quem faz. A PEC foi aprovada no Congresso Nacional e, como você bem falou, lá tem a representação de todo o Brasil, de todas as regiões do Brasil. Não é uma questão eleitoreira, é uma realidade mundial”.

Informações da Jovem Pan