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MPF denuncia mais 152 pessoas em três dias por atos de 8 de janeiro

MPF denuncia mais 152 pessoas em três dias por atos de 8 de janeiro

 

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou mais 152 pessoas envolvidas nos ataques extremistas que terminaram em destruição nas sedes dos Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. As novas denúncias foram feitas em três dias, entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Com isso, já são 653 suspeitos denunciados por diversos crimes.

O balanço das denúncias foi divulgado pelo MPF neste sábado (4), um dia depois de a Polícia Federal deflagrar a quarta fase da Operação Lesa Pátria, que teve como um dos alvos um policial legislativo do Senado. Ele teria favorecido a ação dos vândalos. Um empresário de Goiás que teria participado dos ataques foi preso durante a operação.

Esse novo grupo denunciado foi detido no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, segundo o MPF. Eles seguem presos preventivamente no sistema carcerário do Distrito Federal, após terem passado por audiência de custódia.

O MPF pede que esses 152 envolvidos nos atos extremistas respondam por associação criminosa e por incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais. Além disso, solicita que os crimes sejam considerados de forma autônoma e, com isso, as penas sejam somadas.

Ao apresentar a denúncia, o MPF narra os acontecimentos realizados pelo grupo até a formação do acampamento no QG do Exército de Brasília. Segundo os procuradores, o local apresentava “evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência” dos manifestantes que defendiam a tomada do poder.

As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Além da punição aos crimes apontados, Carlos Frederico pede a condenação dos envolvidos ao pagamento de indenização mínima, “ao menos em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados”.

Com informações do R7.

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Operação resgata 337 trabalhadores de condições análogas à escravidão

 

A segunda edição Operação Resgate, que tem por objetivo combater trabalhos de condições análogas à escravidão, libertou 337 pessoas em julho. Além delas, cinco crianças e adolescentes, quatro migrantes paraguaios e venezuelanos, também foram salvas.

O Ministério Público Federal aponta que pelo menos 149 dos resgatados também foram vítimas de tráfico de pessoas. A ação, que começou no dia 4 de julho e segue ainda em andamento, conta com fiscalizações em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Durante a operação, foram lavrados aproximadamente 660 autos de infração de trabalho análogo ao escravo, trabalho infantil, falta de registro na carteira de trabalho e descumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho.

Além do MPF, integram a força-tarefa da Operação Resgate II a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública da União (DPU), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Deu na Jovem Pan