Notícias

TCE pede que MP investigue improbidade de Carlos Eduardo Alves

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) manteve a reprovação das contas de gestão do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PSD), referentes aos anos de 2016 e 2017 e propôs a abertura de processo para apurar a responsabilidade e aplicação de sanção, bem como a representação ao Ministério Público Estadual (MPRN) para a investigação de possível caso de improbidade administrativa, referente às contas de 2017 (Processo nº 4093/2021). Agora, em pleno ano eleitoral, Carlos Eduardo enfrenta não apenas a possibilidade da reprovação de suas prestações de contas anuais, mas também uma investigação do MPRN que pode comprometer seu sonho em conquistar um quito mandato à frente da Prefeitura Municipal.

Especificamente para a defesa das contas de 2017, a defesa de Carlos Eduardo apresentou documentação exigida pelo TCE em agosto de 2023, sendo estas examinas no mês seguinte, para análise conclusiva da matéria. Referente à primeira irregularidade constatada pelo TCE, ou seja, a não remessa, no prazo legal, de todos os documentos/informações que compõem a Prestação de Contas Anual, o corpo técnico do TCE analisou a defesa do ex-prefeito como não suficiente para redimir o erro.

“Nesse caso, entende-se que a documentação remetida sem todas as informações exigidas compromete a devida transparência das ações do governo praticadas no exercício e sua repercussão nas contas anuais, espelhada nos demonstrativos contábeis e extra contábeis, o que, em última análise, prejudica a adequada fiscalização por parte do Poder Legislativo, com o auxílio desta Corte de Contas, bem como da própria sociedade (controle social)”, traz o relatório, assinado pelo auditor de controle externo Carlos Antônio Freire.

A documentação apresentada pela defesa do ex-prefeito também não foi suficiente para alterar o entendimento do corpo técnico do TCE, que, manteve a decisão pela emissão de parecer prévio pela desaprovação das contas em referência, “em cumprimento ao disposto no caput do art. 61 da Lei Complementar Estadual nº 464/2012”.

Entre as irregularidades constatadas, estão: não remessa, no prazo legal, de todos os documentos/informações que compõem a PCA; inconsistência das informações contábeis; descumprimento do prazo legal quanto ao envio dos instrumentos de planejamento Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) para o TCE; inobservância dos preceitos legais e constitucionais aplicáveis aos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); renúncia de receita sem atendimento às disposições legais; abertura de créditos adicionais suplementares com fundamento em superávit financeiro sem a existência de tal superávit apurado no balanço patrimonial do exercício anterior.

Também as seguintes irregularidades: não atingimento da meta de resultado primário e ausência de medidas de limitação de empenho e movimentação financeira; apuração de déficit orçamentário evidenciando desequilíbrio das contas públicas; repasse ao Poder Legislativo ultrapassou o limite máximo estabelecido na Constituição Federal; atraso nos repasses das contribuições previdenciárias ao Regime Próprio de Previdência Social e ausência de pagamento de parcelas da dívida previdenciária.

Informações do Diário do RN

Notícias

Campos Neto diz que é importante insistir na manutenção da meta fiscal

Roberto Campos Neto

 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu nesta sexta-feira, 17, a necessidade do governo federal trabalhar para cumprir a meta fiscal estabelecida para 2024.

A declaração ocorre após o Executivo afirmar que não haviam plano de mudar a persecução do déficit zero. “Independentemente das dificuldades, é importante insistir na manutenção da meta fiscal”, afirmou Campos Neto durante um seminário promovido pelos jornais Valor Econômico e O Globo.

O presidente do BC pontuou que existe possibilidade do governo obter receitas com algumas correções de distorções e que existe uma diferença grande entre a previsão do mercado e a meta do governo.

O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse que não há qualquer iniciativa do governo em alterar a meta fiscal para 2024. A informação já havia sido divulgada pelo deputado Danilo Forte (União-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Deu na Jovem Pan

Notícias

Gasto do Governo Lula previsto na LDO passa de R$ 2 trilhões

Ministra do Planejamento, Simone Tebet, apresenta Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias

 

O projeto da lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) prevê para 2024 uma despesa primária estimada em R$ 2,042 trilhão. A despesa primária é o gasto da União com os serviços públicos (saúde, educação, segurança etc.) e com o pagamento dos servidores. O cálculo não inclui as despesas com o pagamento de empréstimos e financiamentos.

O valor previsto ficou acima do limite de crescimento das despesas reajustado pela inflação do ano anterior – como estabelece a regra do teto de gastos ainda em vigor –, que é de R$ 1,87 trilhão. O governo conta com a aprovação das novas regras fiscais (o arcabouço fiscal) em substituição ao teto de gastos e assim liberar R$ 172 bilhões extras já previstos na PEC do estouro.

Para a elaboração do PLDO, foi considerado um crescimento de 2,3% do PIB em 2024. O percentual está 1,5% acima do previsto pelo boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que contém as expectativas de mercado.

“Temos um teto de gastos que, se continuasse, não permitiram que usássemos de recursos para cumprir com essas despesas. A saída jurídica que encontramos é a autorização dos gastos a depender da aprovação do arcabouço fiscal. Se não for aprovado, não teremos condições de cobrir as despesas”, afirmou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante coletiva para detalhar o projeto, nesta segunda-feira (17).

A ministra reforçou que “todos os programas sociais ficariam comprometidos naquilo que avançou do ano passado para cá” caso o novo arcabouço não seja aprovado. Ela citou comprometimento no Minha Casa, Minha Vida; manutenção da malha rodoviária federal; desenvolvimento da Educação Básica; bolsas do Capes; Farmácia Popular; e Atenção Básica.

Caso a nova regra fiscal seja aprovada, a previsão do Ministério do Planejamento é por um resultado primário neutro no ano que vem, superávits de 0,5% do PIB em 2025 e de 1% no ano seguinte. Segundo Tebet, a proposta para substituir o teto de gastos deve ser publicada até terça-feira (18), a depender da liberação da Casa Civil e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu já assinei”, sinalizou Tebet.

Para as despesas discricionárias, ou seja, aquelas que o governo decide o momento mais oportuno para a realização de um gasto, a previsão é de R$ 196,4 bilhões para 2024.

Deu no R7

Economia

Governo encaminha Orçamento com salário mínimo de R$ 1.302 em 2023

 

O projeto da Lei Orçamentária de 2023, encaminhado pelo governo ao Congresso nesta quarta-feira, 31, prevê o salário mínimo de R$ 1.302 em 2023. O valor é R$ oito vezes maior em relação à quantia de R$ 1.294, aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Além disso, é R$ 90 superior que o mínimo atual, de R$ 1.212, e representa uma alta pouco maior que 7,41% — que é a previsão do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano.

A Constituição estabelece que o reajuste do salário mínimo não pode ser inferior à inflação do ano anterior. No entanto, o novo valor estimado ainda é provisório. Ele pode ficar ainda maior, caso a inflação supere a previsão até o fim do ano, prazo para o valor ser definido. Em relação ao projeto do Orçamento, houve poucas alterações sobre as estimativas de crescimento econômico para 2023 na comparação com os parâmetros da LDO.

A projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,5% para o próximo ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, passou de 3,25% para 4,5% em 2023.

Sobre o Auxílio Brasil, na proposta enviada ao Congresso, não há previsão de aumento do valor do benefício. No texto, o valor médio incluído é de R$ 405, ou seja, inferior aos R$ 600 pagos atualmente — que só valerá até dezembro deste ano. No entanto, o governo diz que fará “esforços” para aumentar o benefício em 2023.

“O governo federal reconhece a relevância da referida política pública e a importância da continuidade daquele incremento para as famílias atendidas pelo programa. Nesse sentido, o Poder Executivo envidará esforços em busca de soluções jurídicas e de medidas orçamentárias que permitam a manutenção do referido valor no exercício de 2023, mediante o diálogo junto ao Congresso Nacional para o atendimento dessa prioridade”, diz texto enviado aos parlamentares.

Deu na Jovem Pan

Cidade

Câmara de Natal redefine cronograma de votação para regulamentação de ZPAs

 

A Câmara Municipal de Natal redefiniu o calendário de votação dos projetos de lei complementar que regulamentam três Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) e o calendário de votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. As ZPAs 8 (Ecossistema Manguezal e Estuário do Potengi/Jundiaí), 9 (Ecossistema de Lagoas e Dunas ao longo do Rio Doce) e 10 (Farol de Mãe Luíza e seu entorno) começaram a tramitar no Legislativo natalense na última segunda-feira (09).

Quanto à regulamentação das ZPAs, na próxima segunda-feira (16), será iniciada a votação de pareceres, começando pela Comissão de Justiça, depois Finanças e Planejamento Urbano. Já no período entre 01 e 17 de junho, os vereadores devem apresentar suas emendas e entre 9 e 11 de agosto está prevista a votação em Plenário. Já quanto à votação da LDO para o ano de 2023, também na próxima segunda-feira será iniciado o trâmite na Casa com a votação do parecer da Comissão de Justiça.

Os vereadores terão o prazo de 18 de maio a 03 de junho para apresentar suas emendas e a votação final está prevista para acontecer no dia 21 de junho

Economia

Projeto da LDO prevê crescimento de 2,5% da economia brasileira para o próximo ano

 

A economia brasileira deverá crescer 2,5% no próximo ano, depois de crescer 1,5% em 2022. A estimativa consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2023, enviado na quinta-feira (14) ao Congresso Nacional.

Pelas estimativas oficiais, a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cairá para 3,3% em 2023 e para 3% em 2024 e 2025, contra 6,45% previstos para este ano. As projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado na correção do salário mínimo, serão nos mesmos percentuais: 3,3% em 2023 e 3% nos dois anos seguintes, menor que os 6,7% projetados para este ano.

Em relação ao IPCA, índice oficial de inflação, a projeção para o próximo ano está levemente acima do centro da meta de 3,25% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Como o conselho determina uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, a inflação poderá ficar entre 1,75% e 4,75% no próximo ano sem resultar em descumprimento da meta.

O projeto também prevê uma média de 10% ao ano para a taxa Selic (juros básicos da economia) em 2023, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025. Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano. O texto enviado ao Congresso prevê taxa de câmbio média a R$ 5,30 para 2023, 2024 e 2025 e preço médio do barril do petróleo (usado para estimar receitas da União com royalties) em US$ 90,2 no próximo ano, US$ 82,7 em 2024 e US$ 78 em 2025.

 

Agência Brasil

Política

Presidente Bolsonaro decide vetar totalmente fundo eleitoral de 5,7 bilhões

URGENTE: Bolsonaro apresenta ao Senado pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes
Foto: Divulgação

Conforme se esperava, o presidente Jair Bolsonaro disse que irá vetar totalmente o artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que definia regras para formação do Fundo Eleitoral. O artigo previa que o fundo seria financiado com base em 25% do orçamento da Justiça

Eleitoral deste e do próximo ano.

Segundo cálculos de analistas do Congresso, por essa regra, o valor poderia chegar a R$ 5,7 bilhões.

O novo valor do fundo será definido na votação do Orçamento Geral da União. A equipe econômica defende um valor de R$ 2,1 bilhões, que seria a correção do último valor pela inflação.

O presidente Bolsonaro ainda não oficializou a decisão de vetar o artigo sobre o fundo eleitoral. O prazo final para sancionar ou vetar o artigo encerra nesta sexta-feira (20).

O presidente já vinha dizendo publicamente em diversas oportunidades que vetaria. O valor de R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Congresso, teve repercussão negativa, por ser muito acima do montante das últimas eleições.