Notícias

Agência contratada pelo LAIS/UFRN já havia sido investigada por lavagem de dinheiro e fraude

 

A Agência de Publicidade Field, um dos alvos da operação Faraó (PF, MPF e CGU), tem um longo histórico no Google, de envolvimento em investigações de órgãos de controle, por lavagem de dinheiro e fraude em licitação. No caso mais recente, em 2020, ela foi alvo de notícias pelos repasses suspeitos apurados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por contrato milionário (R$ 4 milhões), firmado para trabalhos no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da então ministra Damares Alves.

Antes, agência de publicidade Fields também é investigada pelo Ministério Público por suspeita de ter sido usada para lavagem de dinheiro na compra de leitos hospitalares, de 2011 a 2014, em Brasília durante o governo de Agnelo Queiroz.

A proprietária da agência, Adriana Zanini, foi encontrada com uma mala de R$ 250 mil em espécie na residência dela em 23 de julho deste ano. Na época, uma agência disse, em nota, que “o advogado encarregado do caso explicou que os valores compreendidos têm origem lícita e que manifestações serão feitas nos autos”.

Adriana Zanini também é suspeita de lavagem de dinheiro quando integrava o conselho administrativo do Instituto Brasília para o Bem Estar do Servidor.

OPERAÇÃO FARAÓ

O juiz federal Mario Jambo determinou o bloqueio de dinheiro de pessoas e empresas envolvidas no escândalo do LAIS/UFRN, que resultou na Operação Faraó. Entre os nomes, está a agência, que o juiz determinou o bloqueio de R$ 14,7 milhões.

Notícias

Escândalo na UFRN: Dinheiro público pagou até hospedagem de babá do filho do diretor Ricardo Valentim

 

Na investigação que resultou na Operação Faraó, o Ministério Público Federal detalha uma série de gastos, aparentemente, fora do padrão para uma instituição que usa dinheiro público e, em tese, deveria estar trabalhando para combater o crescimento da sífilis no Brasil.

Entre os detalhes que chamam atenção está o fato do Ministério Público Federal apontar que encontrou elementos que demonstram que o casal usou dinheiro público para custear até a hospedagem da babá do filho deles. Para isso, teria sido usado parte significativa dos recursos públicos repassados à Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório (ABIMO).

Segundo o MPF, em 2018, JANAÍNA VALENTIM enviou um e-mail à ABIMO, solicitando, em linhas gerais, que também custeasse a hospedagem “da esposa” e do filho de 8 anos de RICARDO VALENTIM no Hotel Maksoud Plaza. O detalhe é que JANAÍNA VALENTIM se refere “à esposa” deste, como se não fosse ela própria.

“Na realidade, o desejo do casal RICARDO e JANAÍNA VALENTIM era fazer com que a ABIMO custeasse não apenas a hospedagem do seu filho, como também de ROSENI BEZERRA DIAS (ROSENI DIAS), funcionária doméstica daqueles e que serviria como babá da criança durante a viagem. Para tanto, JANAÍNA VALENTIM encontrou uma forma de chamar menos a atenção de todos para a extensão do uso dos recursos públicos com tal fim descaradamente privado”, escreve o MPF.

Sete dias depois desse e-mail, Janaina Valentim enviou um novo e-mail à ABIMO, solicitando que custeasse a hospedagem de um grupo de 18 pessoas – ela própria, pesquisadores e colaboradores eventuais – em 11 quartos no Hotel Maksoud Plaza durante o 7º CIMES. Um desses quartos, com duas camas de solteiro, foi requerido para si própria. Contudo, JANAÍNA VALENTIM não se hospedou nesse apartamento, mas com o seu marido, RICARDO VALENTIM, noutro quarto do mesmo hotel que já havia sido reservado para este anteriormente.

Assim agindo, JANAÍNA VALENTIM “liberou” o quarto reservado em seu nome para a hospedagem do seu filho e respectiva babá, já nominados.

Informação do Portal da 96

Notícias

Polícia Federal detalha operação realizada na UFRN; Indícios de desvios passam dos R$ 26 milhões, diz CGU

 

A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã de hoje (), a Operação Faraó, tendo por objetivo apurar crimes relacionados ao desvio de recursos públicos federais oriundos do Ministério da Saúde.

Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 20 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal/RN, nos municípios de Natal/RN, São Paulo/SP, Balneário Camboriú/SC e Brasília/DF.

Segundo as investigações, no ano de 2017, o Ministério da Saúde transferiu para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aproximadamente R$ 165 milhões para ser empregado na prevenção e combate à doença sífilis no Brasil. Aquela instituição de ensino superior, por sua vez, contratou a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), mediante dispensa de licitação, para executar dez metas do que ficou conhecido como projeto “SÍFILIS, NÃO!”.

Ao longo da execução daquele projeto, notadamente na meta relacionada às ações de publicidade e propaganda, envolvendo recursos da ordem de R$ 50 milhões, foram verificados indícios da prática de diversos tipos de delitos, como fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, havendo a atuação direta de inúmeras empresas do segmento publicitário, além de possível envolvimento de servidores públicos.

Deu no Portal da 96

Notícias

BOMBA: Polícia Federal cumpre mandados no LAIS da UFRN e na casa de diretor

 

Policiais federais cumprem, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (19), mandados no Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O diretor do Lais, Ricardo Valentim também teve a PF na sua residência para o cumprimento de mandados, decorrentes de uma operação do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União.

O intuito da ação é para apurar desvios na campanha do “Sífilis Não”.

A informação é do blog de Gustavo Negreiros

Cidade

Moradores de Touros relatam susto após tremor de terra

Foto: Reprodução

Os moradores de Touros, no litoral norte do Rio Grande do Norte, falaram sobre o susto que sentiram após o terremoto de 3,7 de magnitude registrado na tarde desse domingo (31). O abalo sísmico aconteceu no Oceano Atlântico, a cerca de 30 km da costa potiguar, mas foi sentido em vários pontos do Leste do estado.

Socorro trabalha como frentista em um posto de combustíveis da cidade. Ela estava em casa quando o tremor aconteceu. “A gente sentiu uma pressão balançando as coisas. Eu achei estranho, a gente achou até que fosse um carro, porque a porta lá de casa é na beira da estrada. Quando começou a circular nas redes sociais, a gente confirmou que era um tremor”, relatou.

“Foi bem desconfortável porque a gente não estava esperando, mas deu para sentir que era alguma coisa diferente. A gente verificou algumas coisas dentro de casa, mas estava tudo em paz”, completou.

Outros moradores também contaram sobre o momento do terremoto. “Eu estava deitado, assistindo, quando o sofá balançou. Eu pensei que era meu sobrinho brincando comigo. Mas depois ele perguntou se eu tinha sentido”, contou seu Sebastião.

Na roda de amigos também estava seu Francisco. Ele falou que foi o filho quem percebeu o abalo. “Meu filho contou que estava dormindo e acordou espantado com o sofá balançando”, disse.

Além dos moradores de Touros e de localidades próximas, natalenses também sentido o tremor. Foram feitos relatos dos bairros das Quintas, Lagoa Nova e outras áreas. De acordo com o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Labsis/UFRN), os tremores tiveram magnitude de 2,4 e 3,7, à 0h30 e às 16h05 desse domingo.

Com informações do Portal da Tropical

Saúde

LAIS/UFRN lança plataforma para monitorar casos de Esclerose Lateral Amiotrófica

 

Com foco em conhecer o real perfil dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) no Brasil, foi lançada nesta terça-feira, 12, a plataforma de Autorrelato e Observatório da ELA no Brasil. A iniciativa é promovida pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), por meio do projeto revELA.

A apresentação da plataforma foi feita pelo professor Danilo Nagem, um dos coordenadores do projeto revELA, e pela pesquisadora do LAIS, Ingridy Barbalho. Eles detalharam o modo de funcionamento da plataforma, que contará com a possibilidade de cadastro feita tanto pelo paciente quanto pelo médico que o acompanha.

Segundo Nagem, o serviço irá ofertar uma sala de situação que trará um panorama do impacto da ELA no país. “Além do autorrelato, o projeto revELA conta com uma série de iniciativas para o tratamento e cuidado do paciente com ELA. Fico muito feliz de podermos fazer a apresentação deste autorrelato. Por meio de sua sala de situação, poderemos mostrar um pouco do cenário da doença no Brasil”, disse.

A expectativa é que o serviço possibilite uma análise da distribuição geográfica da ELA enquanto problema de saúde pública. “Com a plataforma, será possível analisar esta distribuição geográfica e escrever os principais fatores demográficos, como etnia, idade, sexo e histórico escolar de indivíduos diagnosticados com a doença”, explicou Ingridy.

Ela destacou ainda que a plataforma vai permitir que médicos e especialistas façam o acompanhamento da evolução dos pacientes. “Em um próximo momento, será possível este acompanhamento periódico dos pacientes, com foco no monitoramento do avanço da doença. Isso é importante para entender o seu comportamento. Além disso, com o observatório em operação, ele cumpre o objetivo de auxiliar na criação de políticas públicas para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica”, finalizou.

Lançamento

A abertura do evento contou com a fala do professor Ricardo Valentim, diretor executivo do LAIS. Ele destacou o pioneirismo do RN no monitoramento da doença, bem como o potencial da plataforma. “O RN é o primeiro estado do Brasil a tornar compulsória a notificação de pacientes com ELA. Termos a plataforma de autorrelato em funcionamento é um movimento singular para o controle e monitoramento da doença em território nacional”, afirmou.

Para a presidente da Associação Regional Esclerose Lateral Amiotrófica do Rio Grande do Sul (Arela/RS), que na ocasião representou as demais associações regionais do país, a tecnologia irá possibilitar mapear a real situação da ELA no país, possibilitando iniciativas normatizadas em todo território. “O registro nacional unifica, detecta e mostra todos os pacientes. Para fazermos alguma coisa, precisamos saber quem somos, onde estamos neste país tão imenso. Nesta trajetória, nós precisamos deste mapeamento para poder encontrar todas estas pessoas com ELA e fortalecer toda essa rede de apoio. Não faz sentido termos no Rio Grande do Sul todas as diretrizes e não compartilhar com outros lugares que têm as mesmas necessidades. A ELA ‘não discrimina’, mas é uma doença que pode atingir qualquer pessoa. Assim, o conhecimento sobre a doença é fundamental”, destacou.

Saiba o que é Esclerose Lateral Amiotrófica

A ELA é um distúrbio dos neurônios motores do cérebro e da medula espinhal, ou seja, dos neurônios que controlam a ação dos músculos voluntários. Ainda não se sabe o motivo dessa degeneração progressiva. Entre as consequências, estão a perda de força nos músculos e a paralisia dos movimentos.

É considerada uma doença rara e estudos existentes apontam que entre 2 a 7 casos para cada 100 mil pessoas. Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil surgem 2.500 casos novos por ano.

Ao longo do desenvolvimento da doença, os pacientes sentem enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e perdem o movimento dos braços e pernas. Pesquisas apontam que as pessoas com ELA vivem de três a cinco anos após o início dos sintomas.

Informações do LAIS/UFRN

Saúde

LAIS aponta em relatório efetividade da vacinação para redução de óbitos

Foto: Divulgação

Mais uma boa notícia nesses tempos tão sombrios. A vacinação no Rio Grande do Norte tem sido a principal responsável pela redução sustentada dos casos moderados e graves de covid-19 no estado. Esse efeito pode ser observado pela queda expressiva dos pedidos de internação, seja em leitos clínicos, seja em leitos de UTI no período posterior ao início da vacinação contra o coronavírus. Esse é um dos pontos constantes de mais um relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). O documento traz uma análise do quadro atual da pandemia no estado, com diversas análises quanto à efetividade dos imunizantes para a diminuição dos óbitos em todo o território potiguar.

De acordo com o relatório, os óbitos entre os pacientes vacinados internados podem ser considerados muito baixos entre os pacientes com a D1 e D2, 0,02% e 0,03%, respectivamente. “Aparentemente, há um leve aumento percentual de pacientes que foram a óbito com a D2. Isso será, no entanto, estatisticamente normalizado à medida que mais pacientes tomarem a D2”, explicou o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim, membro do grupo de pesquisadores responsável pelo documento.

O número de idosos vacinados internados também aponta para uma baixa importante, girando em índices abaixo de meio por cento (0,21%). Esse número é ainda mais reduzido em relação ao idoso que tomou a D2 (0,16%). “Ou seja, cumprir o ciclo vacinal é fundamental para melhorar a proteção do indivíduo”, ressaltou Valentim.

Além do diretor do LAIS, participaram da construção do relatório os pesquisadores Higor Morais, Isabela Sales, Jailton Paiva, Juciano Lacerda, Leonardo Lima, Nícolas Veras, Pablo Holanda, Rodrigo Silva e Talita Brito.

 

Deu no Portal da UFRN