Notícias

Fundador da Amazon, Jeff Bezos retoma posto de pessoa mais rica do mundo

 

Jeff Bezos reassumiu o título de pessoa mais rica do mundo, superando Elon Musk, de acordo com os dados do Índice de Bilionários Bloomberg divulgados na última segunda-feira (4). O patrimônio líquido do fundador da Amazon atingiu a marca de US$ 200 bilhões (R$ 989,64 bilhões), enquanto Musk ficou logo atrás, com US$ 198 bilhões (R$ 979,74 bilhões).

Conforme o relatório, Musk teve uma perda de cerca de US$ 31 bilhões (R$ 153,39 bilhões) ao longo de 2023, enquanto Bezos registrou um aumento de US$ 23 bilhões (R$ 113,81 bilhões) em seu patrimônio.

Elon Musk havia conquistado o posto de pessoa mais rica do mundo em 2023, ultrapassando o CEO da LVMH, Bernard Arnault, responsável por liderar um dos maiores conglomerados do mundo, que engloba marcas como Louis Vuitton, Dior e Celine.

Os três magnatas – Musk, Arnault e Bezos – têm disputado a liderança nos últimos meses. Arnault manteve o título enquanto sua fortuna crescia, impulsionada por um aumento nas vendas de produtos de luxo, o que contribuiu para o aumento do valor das ações da LVMH.

É importante ressaltar que o título de pessoa mais rica do mundo muda periodicamente, dependendo do desempenho dos mercados. Tanto Musk quanto Arnault continuam detendo vastas fortunas – desde 2020, o patrimônio líquido das cinco pessoas mais ricas do planeta aumentou em 114%, atingindo um total de US$ 869 bilhões (R$ 4,3 trilhões), ajustado pela inflação, conforme o relatório anual sobre desigualdade da Oxfam.

Deu no Conexão Política

Mundo

Brasileiro vai ao espaço em nave de Jeff Bezos

 

O brasileiro Victor Correa Hespanha, de 28 anos, acaba de aterrissar do voo da Blue Origin ao espaço. A viagem durou cerca de 10 minutos.

A decolagem ocorreu por volta das 10h, no horário de Brasília, no Texas, nos Estados Unidos. No voo, do tipo suborbital, durou 10 minutos, e atingiu uma altitude máxima de 100 quilômetros e depois caiu em queda livre de volta à terra.

Victor é o segundo brasileiro a viajar ao espaço e o primeiro a fazer um voo turístico.

Jeff Bezos, dono da Blue Origin, realizou uma viagem semelhante no ano passado.

Os seis tripulantes da viagem deste sábado era tripulantes espaciais. O grupo deveria ter decolado no último dia 20, mas a viagem foi adiada por questões de segurança, após uma vistoria no foguete.

Mundo

Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, faz aporte milionário no Brasil pela 1ª vez

Homem mais rico do mundo, Jeff Bezos faz aporte milionário no Brasil pela 1ª vez

 

O bilionário dono da Amazon, Jeff Bezos, resolveu alocar parte de seu capital no Brasil. Pela primeira vez, Bezos está investindo em uma startup brasileira.

O Stark Bank, que oferece serviços bancários para os “unicórnios” — startups avaliadas em US$ 1 bilhão do país — anunciou nesta segunda-feira, 11, que recebeu um aporte de US$ 45 milhões (mais de R$ 200 milhões). A rodada de investimentos foi liderada pela Ribbit Capital, firma americana especializada em fintechs.

O homem mais rico do mundo participou da rodada por meio de sua empresa de investimentos pessoais, a Bezos Expeditions. É a primeira vez que o fundo participa de um aporte no Brasil — na América Latina, já havia investido na NotCo, unicórnio chileno de alimentos feitos à base de plantas.

“Precisamos dos melhores sócios diante do desafio que temos: ser o banco principal das grandes empresas, incluindo unicórnios e nomes tradicionais em transformação digital”, disse o goiano Rafael Stark, CEO da Stark Bank, em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo nesta segunda-feira, 11.

Nas palavras do executivo, fica no ar a sensação de que o Stark Bank quer ser uma espécie de “Nubank das grandes empresas”, uma instituição tecnológica que quer abalar o domínio dos “bancões”.

 

Economia

Jeff Bezos anuncia doação de mais de R$ 1 Bilhão para combater mudanças climáticas

Foto: David Ryder

O bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon, anunciou que vai doar US$ 203,7 milhões (aproximadamente R$ 1,07 bilhão) para causas que combatem as mudanças climáticas.

O valor faz parte dos US$ 10 bilhões prometidos por Jeff no ano passado. Essa quantia será completamente direcionada para causas envolvendo o clima do planeta.

O empresário se comprometeu a distribuir a quantia entre diversas organizações com foco ambiental até 2030.

Jeff criou o Bezos Earth Fund para receber e direcionar as doações da forma mais consciente possível.

Do primeiro valor anunciado, aproximadamente R$ 230 milhões serão doados imediatamente para 12 organizações.

“Todos nós podemos proteger o futuro da Terra adotando medidas ousadas agora”, escreveu Jeff Bezos no Instagram, quando anunciou os beneficiados.

Entre as organizações, o bilionário destacou a Environmental Defense Fund, Natural Resources Defense Council, The Nature Conservancy, World Resources Institute e World Wildlife Fund.

Cada uma dessas instituições recebeu US$ 100 milhões, justamente por todas terem um trabalho maior e mais estruturado.

O restante doado irá para instituição criada pelo presidente dos Estados Unidos, a Justice40 Initiative.

“É um esforço de todo o governo para garantir que as agências federais trabalhem com estados e comunidades locais para cumprir a promessa do presidente Biden de entregar pelo menos 40% dos benefícios gerais dos investimentos federais em clima e energia limpa a comunidades necessitadas”, afirmou um comunicado feito pela Casa Branca.

Informações do Yahoo Finanças

Ciências

Bezos ou Branson : Quem vai ganhar a corrida espacial do século 21

Montagem com a foto da Virgin Galactic ao lado da Blue Origin.
Foto: Virgin Galactic/Blue Origin/Montagem sobre reprodução

Aos olhos de parte do público, a corrida espacial particular entre Jeff Bezos e Richard Branson se reduziu a uma rinha egomaníaca de bilionários. Mas ela é, potencialmente, o início de uma revolução

comparável às Grandes Navegações. Para entender por quê, é preciso rememorar o que aconteceu nos últimos 60 anos.

A disputa entre EUA e URSS durante a Guerra Fria não foi um esforço para desbravar umacomparável às Grandes Navegações. Para entender por quê, é preciso rememorar o que aconteceu nos últimos 60 anos.

A disputa entre EUA e URSS durante a Guerra Fria não foi um esforço para desbravar uma nova fronteira; foi, mais que isso, uma tentativa de demonstrar supremacia tecnológica com caráter bélico.

Os mesmos foguetes que tinham a capacidade de pôr veículos em órbita eram os que deveriam transportar ogivas nucleares em caso de conflito aberto entre as duas superpotências. O R-7, primeiro míssil balístico intercontinental da história, desenvolvido pela União Soviética, foi

também responsável pelo lançamento do Sputnik, em 1957. Num contexto em que foguetes são mais importantes por sua capacidade de transportar bombas, há uma preocupação mínima com o que acontece com eles depois que “pousam”.

Isso criou uma distorção bizarra: a espaçonave foi, por muito tempo, o único meio de transporte descartável já criado pelo ser humano.

Não é barato comprar um carro; menos ainda um avião. Mas o uso contínuo amortiza o custo inicial. Um Boeing ou Airbus operam por décadas.

Assim começamos a entender por que a exploração espacial é tão cara: você arca com os custos elevados de uma vasta mão de obra qualificada, por anos a fio, para produzir artesanalmente um único item (um foguete ou um jipinho robótico para explorar Marte, por exemplo) e

então lançá-lo ao espaço, de onde não voltará.

Para transformar espaçonaves em algo tão acessível quanto a aviação civil, a primeira meta é a reutilização. A segunda, que não existe sem a primeira, é aumentar a frequência das viagens.

Jeff Bezos e Richard Branson começam a quebrar esses muros.

A Nasa já tentou isso antes, com o famoso programa dos ônibus espaciais, que operou entre 1981 e 2011. Uma flotilha de naves que decolavam como foguetes, pousavam como aviões e eram quase 100% reutilizáveis. O plano era tornar tudo sustentável financeiramente realizando

um voo por semana. É o que toda companhia aérea sabe: avião no chão é avião dando prejuízo. Infelizmente, não deu certo. A cadência de voos jamais chegou a um por semana. O recorde anual foram nove num ano, o que dá menos de um por mês, em 1985.

No começo do século 21, ficou claro que seria preciso encontrar um caminho diferente para resolver esse problema.

Quando Alberto Santos-Dumont e os irmãos Wright fizeram seus primeiros voos, seus veículos também eram frágeis, perigosos e realizavam apenas uns poucos trajetos antes de serem aposentados ou aperfeiçoados. O risco de morte dos primeiros aviadores ficava na casa de 1%,

o que não é muito diferente do perigo a que se submetem os astronautas hoje em dia.

Como o avião saiu dessa traquitana curiosa e perigosa para algo seguro e revolucionário? Foi uma combinação de estímulo à inovação e aumento da frequência dos experimentos.

Usaram-se prêmios em dinheiro, dados aos que conseguissem realizar façanhas aeronáuticas, começando com desafios modestos e terminando com grandes realizações. Santos-Dumont ganhou em 1901 um prêmio por contornar a Torre Eiffel num dirigível e retornar ao ponto de

partida em 30 minutos. Em 1909, o francês Louis Blériot foi o primeiro a cruzar o Canal da Mancha em um avião, para levar um prêmio oferecido pelo jornal Daily Mail. E é famosa a conquista do prêmio Orteig por Charles Lindbergh, que realizou o primeiro voo transatlântico sem

escalas em um avião, em 1927. Isso para citar apenas alguns exemplos. Em 1996, o empresário Peter Diamandis criou o Prêmio X, que daria US$ 10 milhões a quem primeiro conseguisse levar o peso de duas pessoas até a borda do espaço por duas vezes, no prazo de duas

semanas, com o mesmo veículo. A ideia era imitar o método que moveu os primórdios da aviação no século 20 com foguetes. Demorou oito anos, mas Burt Rutan e a empresa Scaled Composites (financiados pelo bilionário Paul Allen, fundador da Microsoft) conquistaram a bolada

em 2004, com um avião-foguete chamado SpaceShipOne. Em seguida, Richard Branson fechou um contrato com a Scaled para criar a Virgin Galactic, licenciando a tecnologia original e desenvolvendo um novo veículo, mais capaz, a SpaceShipTwo. A aventura do magnata britânico

ao espaço começou em 2004. Em 2010, o primeiro exemplar da nave ficou pronto e a pré-venda de assentos, por US$ 250 mil, começou. Em 2014, um acidente na primeira tentativa de ir ao espaço destruiu o veículo, matando um dos pilotos (o outro ejetou). A segunda nave

começou os voos de teste em 2016. Atingiu o espaço pela primeira vez em 2018. Fez mais um voo suborbital em 2019 e outro em maio de 2021. Quando Richard Branson subiu a bordo, em 11 de julho último, era apenas a quarta ida da engenhoca até lá em cima.

Jeff Bezos tinha mais tempo de estrada. Fundou a Blue Origin em 2000. O objetivo era começar pelos voos suborbitais antes de saltar para missões orbitais e interplanetárias. Demorou, mas seu sistema, chamado New Shepard (em homenagem ao primeiro astronauta americano,

Alan Shepard), realizou o primeiro voo em 2015. O foguete reutilizável pousou suavemente já na segunda tentativa – um feito pioneiro, só repetido depois por Elon Musk.

Falando nele: fundada em 2002, a SpaceX quase faliu antes de realizar um voo. Mas conseguiu atingir a órbita com um foguete Falcon 1 na quarta tentativa, fechou um contrato com a Nasa para o transporte de carga à Estação Espacial Internacional (ISS) e desenvolveu uma família

de foguetes parcialmente reutilizáveis que ofusca o sucesso de qualquer outra: são os mais baratos  já fabricados. Musk não mira nos turistas de Branson e Bezos. Ele quer ir mais longe. Embora já impere no cobiçado mercado de lançamento de satélites, a SpaceX decidiu agora

vencer a si mesma com o desenvolvimento do veículo Starship, 100% reutilizável.  Do ponto de vista dos objetivos, é um ônibus espacial melhorado, que realizará não só voos orbitais como interplanetários. Tem capacidade de carga superior à do Saturn V, que levou a humanidade à

Lua  no século passado, mas por uma fração do custo. E o projeto como um todo tem meta digna de ficção científica: levar 1 milhão de pessoas a Marte para colonizar o planeta. 

Para isso, Musk prevê fabricação em massa. O programa Starship, de uma só vez, representa o desenvolvimento de uma nave interplanetária de transporte de alta capacidade, das tecnologias e procedimentos que permitem sua operação frequente e segura e do aparato industrial

requerido para fabricar centenas, talvez milhares, de cópias. Caso dê certo, será basicamente a primeira replicação da aviação comercial com espaçonaves. E não vai demorar muito até a gente saber: o primeiro voo orbital da Starship deve acontecer nos próximos meses,  e a Nasa

já confia o suficiente na proposta a ponto de contratar o sistema para levar humanos à Lua a partir de 2024.  Essa faísca de inovação quebrou o molde de uma indústria até então acomodada. Boeing, Lockheed Martin e Arianespace estavam satisfeitas vendendo foguetes

caríssimos e descartáveis a governos ou grandes companhias de telecomunicações. Agora, o mercado todo já começa a migrar para algo de fato racional. Mesmo que os planos mais ousados não se concretizem,  uma queda significativa no custo da exploração espacial está

assegurada. E, se tudo acontecer como esse pessoal está planejando, o céu (dos outros planetas) é o limite. 

 

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