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Inmetro pede atenção na compra de produtos para a Páscoa

 

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) dá algumas dicas de segurança para os consumidores que vão às compras nesta Páscoa. Na parte que se refere à medição, por exemplo, o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Marcelo Moraes, disse, hoje (5), no Rio de Janeiro, que os consumidores devem ficar atentos para o peso de produtos já embalados, como ovo de chocolate e peixe congelado.

O domingo de Páscoa será no dia 9 de abril. Moraes frisou que “o consumidor tem que observar a indicação do peso líquido do que está comprando. Ele tem que ver observar o peso está indicado”, afirmou. Peso líquido é a quantidade do produto que o consumidor está levando. Ovo de Páscoa, por exemplo, apresenta numeração que serve somente de referência para o fabricante. “Aquele número é comercial”, informou Moraes. Um produto com número maior não necessariamente pesa mais: cada marca adota uma escala de tamanho diferente.

O que interessa é o peso líquido que está indicado e mostra quantas gramas tem de chocolate no ovo. “Não considera nem a embalagem, nem o brinquedo que, eventualmente, vem dentro daquele ovo”. O diretor afirmou, ainda, que o consumidor que tiver dúvidas a respeito do peso líquido do ovo deve entrar em contato com o Inmetro – através da Ouvidoria – para fazer uma denúncia. “E a gente vai ver se isso estava de acordo ou não”. A Ouvidoria do instituto atende pelo número gratuito 0800 285 1818.

Bacalhau
Em produtos congelados que estejam pré-embalados, como pescados como o bacalhau, Moraes chamou a atenção também para o peso líquido, que deve estar indicado, de forma clara, no rótulo. A marcação não deve considerar o peso da embalagem, nem a camada de glaciamento, que é uma fina camada externa de gelo para proteger o produto. Nos testes realizados em seus laboratórios, o Inmetro tem metodologia para verificar o peso líquido descontando a embalagem e fazer a medição do produto em si.

A mesma recomendação vale para os pescados congelados, no caso de qualquer dúvida em relação ao peso indicado na embalagem. Esta deve ser comunicada à Ouvidoria do Inmetro. “Se a gente encontrar alguma irregularidade, vai tomar as providências cabíveis com aquele produtor, importador ou vendedor, exatamente para que o consumidor não tenha problemas”, explicou.

Caso o cidadão prefira comprar um produto que é pesado na hora, a orientação é verificar se a balança tem a etiqueta do Inmetro onde esteja a frase ”Verificado até 2023” ou “até 2024”, que indica que a balança está pronta para uso, e se ela está lacrada e sem o lacre violado.

Brinquedos
Se houver brinquedo como brinde dentro do ovo de chocolate, a embalagem deve conter a frase: “Atenção: contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade”. O brinde deve, ainda, apresentar o selo do Inmetro.

Outra coisa importante diz respeito à faixa etária do brinde. O diretor orientou que pais e responsáveis devem conferir se a embalagem do ovo informa a faixa etária à qual o brinquedo é destinado ou, se for o caso, se contém frase que indique que o brinde não apresenta restrição de idade.

De acordo com o Inmetro, nunca deve ser oferecido um brinquedo para crianças que estejam na faixa etária inferior à recomendada pelo fornecedor. “São pontos que dependem do consumidor”, destacou Moraes. O Inmetro certifica o brinquedo para uma determinada faixa etária. Um brinquedo para uma criança maior pode não ser seguro para outra faixa menor, como bebês, por exemplo.

É preciso estar alerta ainda para embalagens e acessórios. Pais e responsáveis devem ter cuidado na hora de passar para as crianças embalagens dos ovos de Páscoa, pois podem oferecer riscos através de arames, grampos, barbantes, cordões, sacos plásticos. O objetivo é evitar a possibilidade de ferimentos.

Fonte: Agência Brasil

Notícias

Com alta procura por GNV em veículos, cresce preocupação com acidentes e falta de fiscalização

 

O aumento do preço dos combustíveis nos últimos anos fez com que muitos brasileiros buscassem alternativas. Dados da Secretaria Nacional de Trânsito apontam para um crescimento de mais de 74% nas adaptações de veículos para que possam ser movidos à gás natural (GNV), isso comparando o primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2020.

Em 2021, o crescimento foi de 86%. O Caio Nascimento Corrêa é auxiliar de suprimentos, mas também trabalha como motorista por aplicativo, por isso colocou GNV no carro. O custo foi de R$ 4.500, mas ele diz que valeu a pena. “Para mim, por enquanto, está compensando muito trabalhar com o gás. Quando eu coloquei o GNV no meu carro, eu estava pagando R$ 2,89 o metro cúbico. Hoje está chegando a R$ 5,80, mas, mesmo assim, ainda tenho uma economia muito boa com o meu carro”, afirma.

A migração precisa seguir algumas regras. O primeiro ponto é que a instalação dos equipamentos deve ser feita em oficinas registradas pelo Inmetro. Depois vem uma inspeção de segurança. O selo de garantia, que permite a circulação do veículo, tem duração de um ano. Tendo que, periodicamente, ser renovado.

Uma pesquisa da Associação Nacional dos Organismos de Inspeção, com cerca de 3 mil automóveis que abasteceram em 37 postos da capital paulista e região, constatou irregularidades para maior parte da frota GNV. Cerca de 70% dos veículos não estavam registrados com a alteração. Outros 8% estavam com a inspeção anual atrasada há dois anos ou mais.

Cláudio Torelli é diretor de comunicação da Associação Nacional dos Organismos de Inspeção e afirma que, após a pesquisa, todas as autoridades de fiscalização foram avisadas sobre os dados preocupantes. Ele garante que os acidentes que ocorrem são com veículos irregulares.

“Historicamente, todas as mortes (são) a partir de veículos adulterados. Nenhuma morte aconteceu por veículos que estavam legalizados. Todos tinham alguma coisa em algum momento. Houve uma manipulação externa que acabou causando o acidente”, diz Claudio. Segundo ele, foi o caso do acidente registrado na Zona Norte do Rio de Janeiro, cujo o cilindro principal foi trocado. Ele defende uma maior fiscalização, mas diz que ajudaria muito uma lei que determinasse os postos abastecer somente mediante documentação atualizada.

Deu na Jovem Pan

Política

PF aponta que senador recebia dinheiro de empresário em troca de ajuda no Inmetro desde o governo PT

 

Um relatório da Polícia Federal aponta que o senador licenciado Eduardo Gomes fez pedidos de depósitos bancários a um empresário ao qual prometeu ajudar a adiar uma portaria do Inmetro, diz O Globo.

O fato ocorreu após a PF verificar mensagens que estão no celular de um amigo do parlamentar, o empresário Jorge Rodrigues Alves, que foi alvo da Operação Lavanderia e atua nos setores de construção civil e iluminação.

Os investigadores encaminharam um relatório sigiloso à 4ª Vara Federal do Tocantins no dia 11 de julho. No documento, a corporação pede o envio do caso para o STF, por envolver um parlamentar, que tem foro privilegiado.

Segundo o relatório, os depósitos foram realizados desde 2016 em contas ligadas ao senador e somam cerca de 760 mil reais.

O documento menciona que Jorge Rodrigues Alves pediu ajuda ao senador para adiar uma portaria do Inmetro que mudaria especificações de luminárias no sistema de iluminação pública no Brasil.

“Portaria 20 do Inmetro. Precisa ser URGENTEMENTE suspensa ou adiada”, escreveu o empresário. Ele afirmou que, se a portaria fosse aprovada, sua empresa seria desclassificada de uma disputa de um contrato público.

Deu no Terra Brasil Notícias