Educação, Tecnologia

Metrópole Parque seleciona oito novas empresas para incubadora

 

Oito startups de Tecnologia da Informação (TI) foram selecionadas para participar do programa de incubação do Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque). O ingresso é decorrente do último processo seletivo do polo, aberto para empresas interessadas em amadurecimento, expansão e acesso à estrutura física do maior polo de TI do Rio Grande do Norte (RN).

As startups ingressantes respondem por modelos de negócios inovadores em tecnologia e atuam em diferentes segmentos de mercado, como Biotecnologia, E-commerce, Saúde, Recursos Humanos, Comércio, Contabilidade e Internet das Coisas. Com a assinatura do contrato, as oito startups podem iniciar a associação já neste mês, cujo vínculo pode durar de 18 meses (para o programa de pré-incubação) até quatro anos (incubação).

As diferentes modalidades de associação são pensadas para negócios em distintos estágios de amadurecimento. A pré-incubação, por exemplo, é direcionada para startups (ou mesmo projetos) com protótipo funcional com potencial de se tornar um negócio de TI. Já a incubação é voltada para negócios com produtos ou serviços já em fase de comercialização e que almejam ampliar a atuação no mercado.

Em ambos os programas, os empreendedores inseridos na incubadora têm acesso a diferentes benefícios, como assessorias especializadas, capacitações para empreendedores, serviços de comunicação, acesso à Data Center, entre outras vantagens.

“Estamos empolgados com essa parceria, que é um reconhecimento do nosso potencial. No IMD, teremos acesso a uma infraestrutura de ponta e ao conhecimento de especialistas, o que nos permitirá acelerar ainda mais o desenvolvimento e o crescimento da nossa empresa”, comemora Diego Andrade, CEO da Maano, startup especializada em processos empresariais.

Além dessa, outras sete startups marcaram seu ingresso na incubadora. São elas: Microciclo Biotecnologia, EcommerceHub, Exercitium, DOSIFY, Tudo no Alecrim, Strategi e Cactus Soft. A incubadora ainda celebrou a renovação do contrato da HUBBI, empresa do setor automotivo já sediada no Metrópole Parque.

O Metrópole Parque sediará, no dia 8 de março, um evento de boas vindas para as empresas, para tanto comemorar a aprovação como apresentar detalhes sobre a incubadora. O evento deve acontecer às 14h, na sala B206.

Números da incubadora

Com o ingresso dos oito empreendimentos, a incubadora do Metrópole Parque abrange agora um total de 34 startups, atuantes em segmentos diversos – de perfis generalistas até áreas específicas, como Bioinformática.

A participação de empresas de tecnologia em incubadoras como a do Metrópole Parque tem surtido efeitos positivos no mercado de trabalho, especialmente no que diz respeito a postos de emprego. No âmbito do programa, por exemplo, são cerca de 230 profissionais empregados, responsáveis por conduzir negócios que já ultrapassaram a marca de milhões em faturamento.

Junto a elas, outras empresas que não estão associadas à incubadora, mas fazem parte do ecossistema do Metrópole Parque como credenciadas, aumentam esse total de empregos para 2,7 mil postos de trabalho qualificados. Sem contar com as empresas da incubadora, ao todo, são 113 empresas associadas ao polo – quatro delas categorizadas como credenciadas residentes (que não são incubadas, mas estão sediadas fisicamente no IMD).

Até o momento, a incubadora do Parque já atendeu mais de 200 projetos e hoje conta com modelos de associação tanto presencial, quando as empresas funcionam presencialmente na sede do IMD, como remotamente. Além disso, as empresas de tecnologia incubadas no Metrópole Parque são responsáveis por alcançar destaques recorrentes em programas e seleções de nível nacional. Exemplo disso são as premiações no Top Open Startups 2023 e no Startup Awards, além das seleções em editais de fomento, como o Fundeci, Catalisa ICT, entre outros.

Informações do IMD/UFRN

Notícias

IMD depende de emendas no valor de R$ 40 milhões para ampliar estrutura

 

Desde que foi criado, o Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), se expandiu mais que o previsto e tem a chance de crescer mais, gerando novos 3 mil empregos e atraindo mais 50 empresas, inclusive as chamadas Big Techs. Contudo, os planos esbarram na falta de recursos que dependem da destinação de emendas parlamentares de deputados federais e senadores para se concretizar.

O diretor-geral do instituto, José Ivonildo Rego, diz que os projetos já existem, prontos para serem licitados. “Hoje a gente tem um projeto que duplica o prédio atual. Nós estamos fazendo uma aposta para até os próximos 5 anos, chegarmos a 150 empresas, gerando 5 mil empregos altamente qualificados. O que a gente está pedindo é menos do que foi investido no início do Instituto. Estamos pedindo inicialmente recursos na ordem de R$ 40 milhões”, explica Ivonildo Rêgo.

Há 15 anos, para que o instituto se tornasse realidade, buscou-se R$ 55 milhões de emendas parlamentares. Deu tão certo que o espaço ficou pequeno. O diretor diz que há quatro anos já havia um pleito de aumentar de 37 empresas, que geravam 700 empregos, para 100 empresas, totalizando 2 mil empregos. A previsão, se tivesse conseguido os recursos naquele momento, era que essa meta fosse alcançada em 2024.

Antes disso, sem ampliar a área física do IMD e sem os recursos solicitados, esses números já foram batidos. “Não conseguimos a expansão, mas já este ano, antes de 2024, chegamos às 100 empresas e ultrapassamos a previsão dos empregos. Já estamos gerando 2.500 empregos”, destaca. Sem ampliar sua área, não há como crescer.

Segundo o diretor, a estratégia de crescimento é atrair as BigTechs, empresas âncoras que geram demandas para as empresas monores, fomentando novos negócios.

Neste sentido, além do projeto para ampliar o prédio do instituto, também está prevista a construção de estruturas em uma área vizinha. “Vamos construir três blocos para recepcionar grandes empresas. Um desses blocos é para receber o centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa Lenovo. Se já tivesse o prédio, ela já estaria aqui, empregando 60 pessoas ou mais”, conta Ivonildo.

A Lenovo é uma das maiores BigTechs do mundo. Fundada na China, é fabricante de computadores pessoais (Pcs) presente também no mercado de tablets e outros produtos de tecnologia, como smartphones, monitores, acessórios, soluções de casa inteligente e Internet das Coisas (IoT), além de especializações em software, realidade aumentada e virtual (AR/VR) e serviços de data center.

O valor para essa segunda etapa é de R$ 12 milhões por bloco, num investimento total de R$ 76 milhões, considerando os dois projetos. Para tanto, o diretor diz que tem buscado dialogar com a bancada potiguar, formada pelos senadores e deputados federais. “Estamos pedindo inicialmente R$ 40 milhões para dobrar o prédio e mais R$ 36 milhões para construir os blocos. Mas se a bancada me conseguir R$ 24 milhões, eu posso fazer parte dos projetos”.

Quanto mais tempo demorar, ele diz que as oportunidades migram para outros lugares e o estado perde a oportunidade de gerar emprego e renda e de se destacar ainda mais na área tecnológica. “Essas oportunidades estão indo para outros lugares porque a tecnologia da informação está na base de todo o processo de desenvolvimento do mundo, na base da chamada economia do conhecimento. E há carência de pessoal nesse mercado”, pontua Ivonildo Rego.

Deu na Tribuna do Norte

Educação, Tecnologia

IMD quer R$ 40 milhões para duplicar sede e expandir geração de empregos

 

O Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tenta, há quatro anos, expandir as instalações físicas da entidade para ampliar oportunidades e fomentar o desenvolvimento tecnológico no Estado. Segundo a direção do instituto, seriam necessários cerca de R$ 40 milhões para construir um novo prédio do IMD, o que representaria crescimento da capacidade de formação de profissionais, aumento das empresas credenciadas no Metrópole Parque e duplicação de empregos gerados. Atualmente, o IMD abriga três mil alunos e o Parque gera 2,5 mil empregos, por meio das 100 empresas credenciadas. A ampliação do instituto é um pleito endossado por entidades como Sebrae e Fiern.

Ivonildo Rego, diretor do IMD, afirma que a necessidade pela ampliação é evidente diante da demanda crescente por novos negócios. Rego  encabeça a articulação por recursos junto à bancada federal do Estado. “Essa é a demanda mais importante que temos hoje, que inclusive está sendo objeto de tratativas com o Sebrae e a Fiern. Esses 2,5 mil empregos poderiam ser 5 mil. Nós estamos pedindo uma nova injeção de recursos públicos para fazer a expansão do Instituto. Precisamos porque nós estamos espremidos aqui. Temos um projeto pronto para dobrar esse prédio”, comenta.
O projeto já conta, inclusive, com o terreno para a expansão. Exemplo dessa demanda crescente é a sinalização da Lenovo, multinacional chinesa de tecnologia, que quer implementar um Centro de Pesquisa dentro do Parque Tecnológico do IMD. No entanto, a vinda da empresa depende da ampliação da área física da entidade. “Se essa expansão já tivesse acontecido nós já teríamos condições melhores de atrair grandes empresas para dentro do parque. Elas querem vir porque essa interação com a universidade é essencial. Se a gente já tivesse a área física, a Lenovo já estaria a todo vapor aqui”, destaca.
O projeto anunciado pela Lenovo, que pretende instalar um centro de pesquisa voltado ao estudo do 5G, tem um investimento previsto de R$ 60 milhões. O diretor da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Djalma Cunha Júnior, diz que o movimento de empresas de grande porte para dentro de parques tecnológicos vem se tornando cada vez mais comum. Djalma, que preside a Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia (Coincitec), explica ainda que as empresas ganham em conexão com a intensa atividade tecnológica dos parques.
“Aqui a gente ainda não tem nenhuma empresa de grande porte que incubou dentro do parque tecnológico. No entanto, no Sul do País, a Embraer está dentro de um parque, empresas do porte de uma Brastemp, Natura, O Boticário, também estão incubadas com centros de pesquisa nos parques. Elas montam uma estrutura administrativa, utilizam da infraestrutura e conseguem acelerar os processos de pesquisa. Isso ocorre porque o ambiente permite, é suscetível ao sucesso”, destaca Djalma Barbosa.
Somente em 2021, quando o parque abrigava 77 empresas, os negócios vinculados ao parque tiveram um faturamento conjunto de cerca de R$ 200 milhões. Outro impacto significativo diz respeito à influência na economia local. Isso porque o polo ajudou a aumentar em 10 vezes a arrecadação do Município sobre o imposto cobrado das empresas de TI. Em cinco anos, a receita da Prefeitura subiu de R$ 150 mil para R$ 1,5 milhão.
Tratativas para ampliação começaram em 2019
O diretor do IMD lembra que à época das primeiras tentativas de ampliar as instalações, em 2019, a “promessa” era chegar às 100 empresas credenciadas no Parque Tecnológico até 2024 – marca que foi atingida neste ano e sem os recursos desejados. “Agora imagine se nós tivéssemos os recursos? Com certeza os números seriam melhores. Hoje não temos para onde crescer”, destaca Ivonildo. Ele argumenta que o objetivo é conseguir os R$ 40 milhões para duplicar o prédio, mas, caso não consiga a totalidade do investimento, poderia começar a expansão em blocos. “Se a bancada arranjar R$ 20, 10, 12 milhões, eu vou construindo em partes, sendo primeiro o centro da Lenovo”, detalha.
O presidente da Coincitec, Djalma Barbosa Júnior, acredita que a ampliação se traduziria em mais oportunidades de oferecer soluções em escala maior, além de “exportar” tecnologias para outros estados. “Quando você pensa a área de inovação ou solução tecnológica, o céu é o limite. No mundo digital você pode ofertar para um pequeno empresário do Seridó, mas também para uma grande indústria no Rio Grande do Sul. A gente precisa sensibilizar a bancada federal para que veja com bons olhos essa ampliação do IMD”, destaca.
O superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto (Zeca Melo), diz que tem participado de encontros com deputados da bancada potiguar em Brasília. “A ampliação é absolutamente necessária. Se a gente já tivesse feito, a estrutura já estaria toda ocupada. Essa é uma iniciativa que orgulha o Rio Grande do Norte porque tem uma pegada de inclusão, inovação e crescimento econômico. Tudo isso está conectado com o momento que o mundo vive hoje”, diz Zeca Melo.
Ambas as instituições têm representação no Conselho de Administração do IMD. Zeca Melo reforça que as entidades estão buscando reunir toda a bancada para discutir o tema. O primeiro encontro já aconteceu com o deputado Benes Leocádio (UB). “Vamos ter uma reunião com toda bancada, no sentido de obter apoio para conseguir as ampliações necessárias. Acho que esse é o projeto mais exitoso que tivemos nos últimos anos no Estado. Temos muito orgulho dessa parceria”, destaca o  superintendente do Sebrae-RN.
Ivonildo Rego encabeça a articulação por recursos junto à bancada federal do RN e explica que a ampliação é evidente diante da demanda Foto: Alex Régis
Parque influencia na formação de alunos do IMD
Visando conectar o ambiente acadêmico com o mercado de trabalho, o diretor do Metrópole Parque, Rodrigo Romão, detalha que o polo já tem exercido influência na formação dos estudantes do IMD. A ideia é promover a integração entre todos os atores do Instituto. “Estamos com uma chamada pública para que empresas submetam problemas para que sejam trabalhados em sala de aula. Às vezes o aluno precisa desenvolver determinada solução para entregar algum produto dentro da disciplina e por que não utilizar a empresa como um laboratório”, explica.
O diretor da Fiern, Djalma Barbosa, diz que tem atuado para aproximar os estudantes da atividade empresarial. “Para que qualquer ecossistema de inovação seja forte, eu preciso ter a universidade, que é o universo pensante; o governo oferecendo incentivos, infraestrutura e políticas públicas; e tenho que ter a indústria no processo de melhoria do negócio. A distância da academia para a atividade empresarial ainda é muito grande. A gente pode ter uma pesquisa de grande porte dentro da universidade sobre a indústria de laticínios e o empresário não conhecer”, pontua.
Parque e IMD
Um parque tecnológico é uma área especialmente planejada e desenvolvida para abrigar empresas e instituições que atuam no setor de tecnologia, pesquisa e inovação. O polo potiguar se chama Metrópole Parque e foi criado em 2017. Em 2019, o Metrópole Parque tinha 31 empresas e pouco mais de 500 empregos gerados. Hoje, são 100 empresas e2,5 mil empregos gerados. Já o IMD é a unidade acadêmica da UFRN, fundada em 2011, que oferece a formação dos níveis técnico, superior e pós-graduação em TI. Atualmente, cerca de três mil alunos estudam no instituto.
Deu na Tribuna do Norte
Concursos, Emprego

IMD seleciona professores substitutos

 

O Instituto Metrópole Digital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD/UFRN), está com inscrições abertas para seleção de professor substituto/temporário do Magistério Superior. São ofertadas vagas em cadastro reserva e as oportunidades são para lecionar em duas áreas: Segurança da Informação e Aprendizado de Máquina e Ciência de Dados.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 19 de julho, por meio de formulário on-line disponível no portal do SIGRH/UFRN. Para se inscrever, basta entrar no site, na aba de Concursos, e seguir para Concursos Abertos, página na qual se encontram disponíveis o edital e o formulário de inscrição.

Para concorrer aos cargos de docente em Segurança da Informação, o candidato deve ter graduação em Computação e pós-graduação do tipo lato ou stricto sensu. Já as vagas referentes ao campo de Aprendizado de Máquina e Ciência de Dados requerem graduação em qualquer área e pós-graduação lato ou stricto sensu.

Para a primeira vaga, a remuneração pode chegar até R$ 4.168,21, com carga horária de 20h semanais. Já para a segunda, o valor pode chegar a R$ 7.014,02, com carga horária de 40h semanais.

As competências exigidas dos candidatos deverão ser comprovadas mediante a documentação pedida no Edital nº 076/2023-PROGESP.

Seleção

O processo de seleção consistirá na realização de provas, que ocorrerão no período de 2 de agosto ao dia 1 de setembro e serão realizadas na sede do próprio IMD, localizada na Av. Capitão Mor Gouveia, Campus Central da UFRN.

As atas de todas as avaliações, contendo as notas dos candidatos, serão divulgadas nos quadros de aviso da unidade acadêmica (publicação oficial), na página eletrônica do SIGRH e por e-mail.

O prazo de contratação de professor substituto terá como referência o término do período letivo.

Educação, Tecnologia

Professor do IMD conduz pesquisa internacional sobre responsabilidade social e IA

Estudo começa em agosto e investigará formas de responsabilizar atores sociais por mau uso de IA – Foto: Thiago Araújo -IMD/UFRN

 

Com potenciais consequências debatidas ao redor do mundo, a inteligência artificial (IA) terá implicações sociais, políticas e econômicas estudadas também no âmbito do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN). Isso porque o professor do IMD Leonardo Bezerra vai dar início, em agosto de 2023, a uma pesquisa internacional que visa contribuir para a criação de mecanismos de responsabilização pelo mau uso de IA em diferentes contextos.

Com apelo global, o projeto de pesquisa foi aprovado por três instituições de fomento à ciência localizadas na União Europeia e Reino Unido e inseridas nos contextos de estudos do tipo fellowship e lectureship. Ao final, o estudo deverá resultar na criação de um observatório digital – ferramenta que contemplará tudo o que pode ser considerado dano social causado por más aplicações de IA ao redor do mundo.

Na prática, a ferramenta deverá funcionar como um portal de divulgação científica aberto a toda a sociedade. Uma vez criado, o observatório servirá tanto de referência para outros trabalhos relacionados com IA como também de base para autoridades de diferentes países traçarem políticas públicas que garantam segurança e responsabilização por parte de empresas ou usuários da tecnologia.

“Exemplo disso é a desinformação nas redes sociais ou a própria falta de transparência de IAs criadoras de conteúdo. Essas são situações discutidas mundialmente e a nossa proposta é estudar não apenas esses problemas, mas monitorá-los, entender suas limitações e propor soluções concretas para a falta de responsabilização da IA em diferentes contextos”, explica Leonardo Bezerra.

O projeto também prevê a escrita de um livro que detalhará todo o processo de discussão e criação das soluções propostas pela pesquisa.

Parceria internacional

Por se tratar de um tema amplo, que abrange questões humanas, éticas e legislativas de todo o mundo, o docente também chama atenção para a necessidade de o estudo receber apoio de instituições com forte atuação global no âmbito da IA. A intenção, segundo Leonardo Bezerra, é estar perto de pessoas que preparam políticas públicas, para poder entender como esses dispositivos legais serão desenvolvidos ao longo dos próximos anos.

“Assim como na pandemia de Covid-19, que vinha em ondas, essas revoluções da IA também acontecem em ciclos. Então, uma vez que a gente esteja preparado para mitigar o risco envolvido com tudo isso, a gente consegue estar preparado para possíveis problemas relacionados com por exemplo precarização do trabalho, desemprego humano, questões de saúde pública, entre outras”, comenta Bezerra.

O projeto de pesquisa passou por mais de 20 processos seletivos estrangeiros e foi aprovado por três instituições. Todas essas estão inseridas em contextos de financiamento internacional, que pode ser oferecido por agências de fomento ou consórcios de pesquisa, fellowship, ou ainda por universidades, lectureships.

No contexto de fellowship, o estudo do professor Leonardo foi aprovado pelo Consórcio Europeu de Pesquisa em Informática e Matemática (ERCIM), o qual abrange instituições de pesquisa da Itália, Holanda, Alemanha, Portugal, Noruega, Suécia e Finlândia.

Já no âmbito das lectureships, o projeto foi aprovado pelas universidades de Westminster (Inglaterra) e Stirling (Escócia) – sendo esta uma das 50 principais instituições de ensino superior do Reino Unido, segundo o Guardian University Rankings 2022, e uma das 50 melhores do mundo segundo o Times Higher Education World University Rankings 2017.

Após as avaliações e trâmites na UFRN, Leonardo deverá escolher neste mês uma das instituições para dar início ao estudo em agosto. Apesar da candidatura individual, o docente também prevê a participação de outros membros na execução do projeto, especialmente pesquisadores docentes e membros de doutorado internacional, de modo a criar um grupo de atuação multidisciplinar e abrangente.

Informações do IMD/UFRN

Educação, Tecnologia

Cursos Técnicos de TI do Metrópole Digital recebem inscrições até este domingo 4

 

As inscrições para o ingresso nos Cursos Técnicos em Tecnologia da Informação (TI) do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) seguem abertas somente até este domingo, dia 4 de junho. As vagas são distribuídas para Natal e cidades do interior do Rio Grande do Norte.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por meio do site da Comperve. Ao todo, são 1.080 vagas disponíveis para alunos do Ensino Médio da rede pública potiguar, divididas em 600 para Natal e 120 para cada uma das cidades do interior – Angicos, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros.

Na capital potiguar, serão oferecidas cinco formações: Automação Industrial, Informática para Internet, Redes de Computadores, Programação de Jogos Digitais e Internet das Coisas.

Já no interior, os Cursos abordarão Redes de Computadores, exceto em Pau dos Ferros, onde serão ministradas aulas de Informática para Internet. Os Cursos possuem a carga horária variável entre 1 mil e 1,2 mil horas, com atividades híbridas, oferecidas tanto em formato remoto como presencial.

Processo seletivo

O processo seletivo para ingresso nos Cursos Técnicos consistirá na avaliação do desempenho escolar dos candidatos, que analisará as médias finais de Matemática e Língua Portuguesa obtidas pelos alunos durante o 9° ano do Ensino Fundamental II.

A previsão é que a divulgação do resultado final das provas aconteça no dia 9 de junho e as aulas serão iniciadas em 14 de agosto deste ano.

Em Natal, as aulas acontecem na sede do IMD, localizado no Campus Central da UFRN, nos três períodos do dia. Já no interior, os encontros ocorrem nas mediações da Universidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA) e do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES). Nessas cidades, as aulas são ministradas no período noturno.

 

Educação

IMD recebe inscrições para Cursos Técnicos de TI em Natal e interior

O Instituto Metrópole Digital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD/UFRN), abriu neste terça-feira (2) as inscrições para ingresso em seus Cursos Técnicos em Tecnologia da Informação (TI). As novas turmas contam com 1.080 vagas, destinadas a alunos do Ensino Médio da rede pública do RN.

Gratuitas, as inscrições são feitas por meio do site da Comperve e seguem abertas até o dia 4 de junho. Para essa chamada, o processo seletivo consistirá na avaliação do desempenho escolar dos candidatos, que analisará a média das notas de Matemática e Língua Portuguesa obtidas pelos alunos durante o Ensino Fundamental.

A nova chamada dos Cursos Técnicos conta com vagas para Natal, Angicos, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. Na capital potiguar, serão oferecidas formações em Automação Industrial, Informática para Internet, Redes de Computadores e Programação de Jogos Digitais.

Já nas cidades do interior, os Cursos abordarão Redes de Computadores, exceto em Pau dos Ferros, onde serão ministradas aulas de Informática para Internet.

Para ingresso nos Cursos Técnicos, não é necessário que o candidato esteja matriculado em algum programa de ensino da UFRN.

Vagas

Das 1.080 vagas, 600 são para Natal e 120 para cada uma das cidades do interior. O IMD prevê que a divulgação do resultado final das provas aconteça no dia 9 de junho e as aulas serão inciadas no dia 14 de agosto deste ano.

Com grade curricular com carga horária variável, entre 1 mil e 1,2 mil horas, os Cursos Técnicos contam com atividades semipresenciais, oferecidas tanto a distância (on-line) como presencialmente.

Em Natal, as aulas acontecem na sede do IMD, nos três períodos do dia e, no interior, os encontros ocorrem nas mediações da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES). Nessas cidades, as aulas são ministradas no período noturno.

A formação técnica do IMD recebe financiamento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), do Ministério da Educação (MEC).

Educação

IMD abre 40 vagas para mestrado e doutorado em Bioinformática

 

O Programa de Pós-graduação em Bioinformática (PPg-Bioinfo), do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), está com processos seletivos abertos para mestrado e doutorado. Além das vagas tradicionais para ingresso nos cursos de pós-graduação, a seleção também contempla oportunidades para pesquisadores de empresas – profissionais, contratados ou autônomos, que atuam com biotecnologia ou TI.

O processo seletivo contempla quatro editais diferentes, os quais, juntos, somam 40 vagas. As inscrições podem ser feitas por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) da UFRN até o 23 de fevereiro – exceto para o mestrado convencional, cujo período de inscrição segue aberto até o dia 11 do próximo mês.

Do total de vagas ofertadas, 12 são reservadas para ações afirmativas (candidatos pretos, pardos ou indígenas) e quatro são para pessoas com deficiência.

Já as oportunidades para pesquisadores de empresas – regidas pelos editais nº 02/2023(mestrado) e nº 04/2023 (doutorado) – destinam-se a pessoas que atuam com vínculo empregatício (CLT) e profissionais que desempenham trabalhos autônomos, avulsos, voluntários ou temporários na área tecnológica.

Por sua vez, as vagas convencionais para mestrado e doutorado do PPg-Bioinfo são regidas pelos editais nºs 01/2023 e 03/2023, respectivamente.

Seleção

Os processos de seleção estão previstos para acontecer no mês de fevereiro, conforme cronograma de cada edital, e poderão consistir, a depender do certame, de prova escrita, avaliação de projetos e de desempenho acadêmico e banca de heteroidentificação (quando aplicável).

A prova escrita ocorrerá no auditório do Centro Multiusuário de Bioinformática (BioME/IMD) e abordará temas divididos em duas categorias: ciências da vida e ciência da computação. A lista completa dos assuntos está disponível no Anexo IV do respectivo edital.

Os resultados estão previstos para ser divulgados a partir de março deste ano, nas páginas do SIGAA. Uma vez selecionados, os candidatos aprovados poderão matricular-se no mesmo mês em que ocorrer a publicação dos resultados finais.

PPg-Bioinfo

Com destaque nacional e produções acadêmicas de nível internacional, a pós-graduação em bioinformática do IMD foi avaliada, no último quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com nota 5 – resultado atribuído a cursos com alcance nacional.

O programa conta com o objetivo de desenvolver projetos científicos de excelência e, para isso, oferece formações pensadas tanto para a atuação acadêmica como corporativa.

Hoje, o programa também abrange três linhas de pesquisa: Desenvolvimento de Produtos e Processos, Genômica e Biologia de Sistemas.

Informações do IMD/UFRN

Educação, Tecnologia

Lenovo e IMD vão construir centro de pesquisa em 5G na UFRN

 

A Lenovo, empresa multinacional de tecnologia, anuncia a construção de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento voltado ao estudo da conexão 5G em parceria com o Instituto Metrópole Digital (IMD), no Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque), dentro do campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Natal. O espaço, para o qual a Lenovo aplicará R$ 60 milhões, abrigará o quarto centro de pesquisas em 5G da companhia no mundo – os outros estão localizados na China, nos Estados Unidos e na França – e deve ficar pronto em aproximadamente 18 meses.

Além da estrutura física de cerca 8,6 mil m² no terreno destinado ao Metrópole Parque e aquisição de equipamentos, a assinatura do contrato prevê, ainda, a execução de dois projetos que visam estudar maneiras de otimizar o uso de redes de 5G, contando com a produção de conhecimento e a criação de softwares capazes de controlar e gerenciar dois aspectos fundamentais desse tipo de ecossistema: as redes de núcleo e as redes de rádio.

“A Lenovo está investindo cerca de R$ 60 milhões na construção de um centro de pesquisa em 5G com o objetivo de fortalecer o ecossistema e suportar o desenvolvimento de tecnologias a serem aplicadas nas mais variadas verticais da indústria”, afirma Hildebrando Lima, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Lenovo no Brasil. “Temos a missão de levar a tecnologia mais inteligente a todas as pessoas, e fazemos isso por meio do fornecimento de soluções inovadoras que só podem ser concebidas com investimento em pesquisa e desenvolvimento”, completa o executivo.

Para o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), esse investimento representa o início de um importante crescimento de seu ecossistema de inovação, uma vez que essa será a primeira empresa global a se instalar no local. “Trata-se de uma ação de suma importância para o nosso Parque. A vinda de uma empresa como a Lenovo reforçará bastante a nossa imagem e abrirá um leque de oportunidades”, destaca Rodrigo Romão, diretor do Metrópole Parque.

“Formamos desde alunos do ensino fundamental até pós-graduandos. Temos uma infraestrutura com datacenter e grandes laboratórios. Nosso parque tecnológico conta com uma incubadora de bastante sucesso, que já graduou 15 empresas, uma delas a maior de TI do estado, e temos também uma importante diretoria de projetos. Tudo isso contribuiu para que o IMD ganhasse a credibilidade e atraísse essa importante iniciativa com a Lenovo”, avalia Ivonildo Rêgo, professor e diretor geral do IMD.

Tecnologia inteligente e inovação

As expectativas para a condução das pesquisas em 5G despertam interesse não apenas para a comunidade acadêmica como também para a sociedade local, cujo acesso à internet 5G deverá ser disponibilizado a partir de agosto, conforme previsão do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Este será o primeiro centro de pesquisa 5G da companhia no país. “O Brasil tem um enorme potencial para alavancarmos diversas possibilidades com o 5G. Não apenas para aumentar a conectividade da população, como para desenvolver soluções tecnológicas inéditas em setores como cidades inteligentes, educação, telemedicina, varejo, entre outros”, destaca Lima. Uma pesquisa realizada este ano pela consultoria IDC diz que, nos próximos 12 meses, 22% dos brasileiros pretendem adotar planos de dados 5G e 42% acreditam que o 5G “vai transformar totalmente a forma como acessam a internet”.

Por outro lado, há um terreno fértil a ser explorado pelos brasileiros. Um outro estudo recente do IDC demonstra que a falta de entendimento sobre o real potencial do 5G pode gerar uma grande limitação às companhias no que se refere à evolução digital no Brasil. Segundo os dados levantados até o momento, mais de 80% das empresas brasileiras vislumbram somente oportunidades de conectividade, que é uma pequena parte do poder transformacional do 5G.

“A implementação do 5G pode ajudar a reduzir despesas operacionais trazendo maior automação de processos, reduzir latência na comunicação entre dispositivos, e assim melhorar a experiência do usuário, aprimorar a confiabilidade das informações e trazer mais inovação nos serviços, e novas pesquisas são necessárias para explorar o potencial desse ecossistema”, explica Hildebrando Lima.

Pesquisa e desenvolvimento como motor da inovação

A Lenovo apresentou recentemente sua visão ousada para este ano fiscal, que inclui a contratação de 12 mil profissionais de P&D em todo o mundo nos próximos três anos como parte de seu compromisso de dobrar o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento.

No último ano fiscal, o investimento global em P&D cresceu 43% ano a ano, atingindo um recorde histórico superior a US$ 2 bilhões. O número de funcionários em P&D cresceu 48% em comparação ao ano anterior, ultrapassando 15 mil, com um em cada cinco funcionários da companhia trabalhando agora em P&D.

“Vemos o Brasil como um polo gerador de talentos em P&D. Nos últimos dois anos obtivemos 12 patentes internacionais para o portfólio global da Lenovo, fruto dos projetos de software e hardware em execução no nosso país”, menciona o executivo. Os investimentos são focados na nova arquitetura de TI, ou inteligência de rede de nuvem de ponta do cliente, e são equilibrados para otimizar entre retorno de curto, médio e longo prazo.

Parcerias

Para a prospecção das parcerias em andamento com a Lenovo, que agora visa a criação do centro de pesquisa em 5G, o IMD contou com a apoio da Sustentec, empresa especializada na captação de projetos de inovação, e também com a parceira da Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec).

As primeiras ações conjuntas entre o IMD e a Lenovo incluem dois projetos de Pesquisa e Desenvolvimento ainda em andamento, o Intelligence Network Manager System for 5G (InmS 5G) e o 5G Open Run Intelligent Controller (N Ric), ambos voltados ao estudo e desenvolvimento de soluções para otimização de redes 5G.

Para o coordenador de ambos os projetos, que atualmente continuam em andamento, o professor Augusto Venâncio, “o 5G é muito mais do que uma rede, é um ecossistema. Sua proposta é possibilitar a criação de um ambiente convergente, onde outras tecnologias podem ser desenvolvidas compondo, assim, um conjunto enorme de oportunidades bastante inovadoras”.

Sobre a Lenovo

A Lenovo (HKSE: 992) (ADR: LNVGY) é uma gigante global de tecnologia, classificada em 159º lugar na Fortune Global 500 com receita de US$ 70 bilhões, com 75 mil funcionários em todo o mundo, atendendo milhões de clientes em 180 mercados. Focada em uma visão ousada para oferecer tecnologia mais inteligente para todos, a Lenovo construiu seu sucesso como o principal player de PCs do mundo, expandindo-se para novas áreas de crescimento de infraestrutura, mobile, soluções e serviços. Essa transformação em conjunto com a inovação de mudança de mundo da Lenovo está construindo uma sociedade digital mais inclusiva, confiável e sustentável para todos, em todos os lugares. Para saber mais, visite o site da Lenovo e leia sobre as últimas notícias no StoryHub.

Novo centro de pesquisas do Metrópole Digital deve ficar pronto em 18 meses. Foto: Cícero Oliveira

 

Informações : Ascom IMD

Tecnologia

Contratações em TI crescem 18% em 2022

 

De acordo com o relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), divulgado em 2021, o País forma hoje 53 mil pessoas por ano dentro da área. A demanda anual, entretanto, é de 159 mil profissionais.

Com vagas sobrando, não falta espaço no mercado. No Rio Grande do Norte, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as atividades dos serviços de Tecnologia da Informação cresceram 18,6%. No primeiro quadrimestre de 2022, o setor empregava 1.807 pessoas. Em igual período do ano passado, o estoque somava 1.523 profissionais contratados.

Para manter os números em alta, a Brasscom estima que as empresas de tecnologia deveriam formar 797 mil profissionais de 2021 a 2015. Atualmente, porém, o déficit anual é de 106 mil talentos. Em Natal, o “carro-chefe” da formação em TI é o Instituto Metrópole Digital (IMD) da UFRN, que possui o curso de Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI).

O diretor da instituição, José Ivanildo do Rêgo, atribui a alta empregabilidade à formação e ao Parque Tecnológico do IMD, onde os alunos têm a prática do mercado desde cedo. Por isso, “as próprias empresas desses projetos terminam contratando eles no meio do caminho, até para segurar, porque a disputa por essas pessoas é muito grande”, afirma.

Informações da Tribuna do Norte