Notícias

“Senado vai ter que frear Moraes”, diz senador eleito Hamilton Mourão

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), afirmou que o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, “ultrapassou os limites de sua autoridade” e defendeu a abertura de um processo de impeachment contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Eleito senador pelo Rio Grande do Sul, Mourão afirmou que o Senado deve “frear” Moraes.

“O Senado vai ter que fazer isso [frear Alexandre de Moraes] agora. Já que a Corte… A Corte poderia dizer: ‘Alexandre, pode baixar tua bolinha aqui! Está errado isso que você está fazendo. Nós não vamos aprovar essas tuas medidas’”, disse o vice-presidente em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, divulgada na 6ª feira (21.out).

Para o vice-presidente, o impeachment de ministros da Suprema Corte deve ser pautado no Senado se houver “indício forte de crime de responsabilidade”, o que, segundo ele, é o caso de Moraes.

“Se está comprovado, chegamos à conclusão de que há indício forte de crime de responsabilidade, como no caso desse ministro que você citou o nome, então vamos discutir o assunto”, disse Mourão ao ser questionado sobre como será sua atuação no Congresso em relação ao tema.

O senador eleito  defendeu ainda que uma “reforma” deveria ser realizada no STF, e sugeriu a determinação de um tempo de mandato para os ministros indicados.

“O que eu penso em relação a nossa Suprema Corte: tem que ser colocado um mandato, porque a pessoa ficar 25, 30 anos ou até mais dependendo da idade que ele é nomeado no STF, é muito tempo. Isso tem que ser discutido dentro do Congresso e se chegar uma conclusão. O nosso sistema de freios e contrapesos, que é o que faz a harmonia e o equilíbrio dos poderes, não está funcionando”, declarou.

Em relação ao número de cadeiras da Corte, Mourão afirmou que aumentar ou diminuir o número de ministros é “casuísmo”. Durante entrevista ao podcast Pilhado, em 9 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que caso reeleito iria reavaliar o número de vagas do STF.

Dias antes da declaração, Bolsonaro afirmou a jornalistas que deve discutir o aumento de ministros na Corte depois das eleições. Segundo o chefe do Executivo, a proposta seria acrescentar 5 magistrados no Supremo. Depois, afirmou que a ideia é “invenção” da imprensa e, durante debate da TV Bandeirantes, se comprometeu a não apresentar propostas para alterar o número de vagas na Corte.

Mourão afirmou que o chefe do Executivo deu uma “externada” ao fazer as declarações, mas nada nunca foi discutido.

“Sendo reeleito ele [Bolsonaro] tem logo 2 cargos dentro do STF para serem trocados, o que pode lhe dar uma maioria bem mais confortável lá dentro”, declarou.

Deu no Poder 360

Política

Mourão diz que operação da PF contra empresários é “lamentável”

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), saiu em defesa dos empresários bolsonaristas que supostamente cogitaram um golpe de Estado, em um grupo de WhatsApp. Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar as falas.

Em uma publicação no Twitter, o general disse que a determinação do magistrado, na terça-feira (23/8), foi “lamentável”. “Num momento vital para o país, próximo à eleição, não posso concordar com mais essa atitude autoritária e ilegal”, disse Mourão na publicação.

Os agentes da PF cumpriram mandatos em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Moraes ainda determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, dos perfis dos empresários nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.

Política

Palácio do Planalto condena exploração política do assassinato de petista em Foz do Iguaçu

 

O vice-presidente Hamilton Mourão lamentou nesta segunda-feira, 11, o assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), na cidade paranaense de Foz do Iguaçu, no último domingo, 10.

O homicídio aconteceu durante a celebração do aniversário de 50 anos do petista, que tinha o ex-presidente Lula como tema da festa.

Os disparos foram feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que se identifica nas redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).”Olha, é um evento lamentável, né? Ocorre em todo final de semana em todas as cidades do Brasil de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas, né?”, declarou Mourão ao ser abordado por jornalistas na frente do Palácio do Planalto.

Ao ser questionado sobre a gravidade do caso e se ele causa preocupação, o vice-presidente declarou que o assassinato não deve ser usado politicamente:

“Não, não é preocupante. Não queira fazer exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo, e nós vamos fechar esse caixão, tá? Vou repetir o que eu estou falando: para mim, é um evento desses lamentáveis, que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga”, opinou.

Nas redes sociais, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), fez coro com as declarações de Hamilton Mourão.

“Um crime lamentável aconteceu? Aconteceu sim. Agora outro crime lamentável é envolver o presidente no episódio: distorção, manipulação. O PT, que condenou tanto Alberico, deveria hoje lhe pedir desculpas”, criticou o ministro em seu Twitter na manhã desta segunda-feira, 11.

O policial que atirou em Marcelo está internado em estado grave. A Delegacia de Homicídios está investigando o episódio para obter mais esclarecimentos sobre a motivação do crime e outros detalhes.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Prefeitura de Foz do Iguaçu disse que Marcelo estava na corporação há 28 anos, tendo feito parte da primeira turma da Guarda Municipal.

“Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais”, disse o prefeito.

Informações da Jovem Pan

Economia

Relação entre Brasil e China sempre foi de ‘alto nível’, afirma Mourão

 

O governo brasileiro quer agregar valor a produtos exportados para a China, em especial, àqueles ligados a minério de ferro, soja e petróleo. Além disso, as diretrizes que estão sendo elaboradas nos planos bilaterais com o país comunista devem favorecer a abertura das relações e investimentos em setores como agricultura, saúde, infraestrutura, comércio, educação e sustentabilidade.

As afirmações acima são de Hamilton Mourão (Republicanos), vice-presidente da República. O general participou da 6ª sessão plenária da Comissão Sino-brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), nesta segunda-feira (23), no Palácio Itamaraty.

“Queremos agregar valor nas três commodities que mais exportamos para a China: soja e derivados, minério de ferro e petróleo. E queremos abertura para novos produtos. Hoje, discutimos a questão do trigo que será produzido na Bahia, no Ceará e em Roraima”, disse.

Mourão revelou ainda que o Brasil tentará se beneficiar de alguns fundos verdes criados pelos chineses. “Ano passado, eles criaram um fundo de apoio a ações de combate ao desmatamento visando a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Estamos discutindo formas de termos acesso a esse fundo”, contou.

Após o encontro virtual, ele foi questionado por repórteres sobre a relação entre os dois países em meio a declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o regime chinês durante a pandemia. Ao responder, Mourão reconheceu que “houve alguns ruídos”, mas que as conversas diplomáticas sempre foram de “alto nível”.

“A questão do nosso relacionamento do Brasil e China é um relacionamento que vem se desenvolvendo no mais alto nível. De vez em quando sai algum ruído. Isso faz parte”, comentou.

Política

Mourão defende Bolsonaro: “Está usando as armas que a Justiça lhe dá”

 

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), defendeu o presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação às ações protocoladas pelo chefe do Executivo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu acho que o presidente está usando as armas que a Justiça lhe dá. Uma vez que você considera que o magistrado está agindo parcialmente em relação a sua pessoa, você tem essas armas para utilizar e para considerar que ele está sendo parcial”, disse Mourão.

De acordo com o general, Moraes vem sendo “parcial” em decisões no Supremo. A fala foi concedida a jornalistas na manhã desta sexta-feira (20/5).

“Eu acho que tá havendo uma certa disruptura nisso tudo. Eu concordo que o presidente utilizou os instrumentos que tinham à disposição”, disse Mourão sobre o embate político envolvendo o chefe do Executivo e o magistrado.

Deu no Metrópoles

Notícias

Mourão diz que pedidos de fechamento do STF em protestos são ‘liberdade de expressão’

 

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicamos) disse nesta segunda-feira, 2, que os pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e da volta da ditadura militar nos protestos pró-Bolsonaro são “liberdade de expressão”.

No último domingo, 1º de maio, apoiadores do presidente da República ocuparam as ruas das capitais em defesa da liberdade de expressão, uma espécie de desagravo ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pela Suprema Corte a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques às instituições e aos ministros.

O general foi questionado pela imprensa ao chegar no Palácio do Alvorada sobre os pedidos inconstitucionais dos manifestantes. Para o general, as reivindicações não passam de “liberdade de expressão”, mas não são uma ameaça porque a “imensa maioria” da população não quer.

“Isso é liberdade de expressão. Tem gente que quer isso, mas a imensa maioria do povo não quer. Normal”, defendeu o vice-presidente.

Deu na Jovem Pan

Política

Mourão: “Lula só tem atravessado o samba”

 

Hamilton Mourão (Republicanos) comentou o pedido de desculpa de Lula (PT) a policiais após ter dito que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “não gosta de gente, gosta de policial”. O vice-presidente afirmou hoje a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto que o petista só tem “atravessando o samba” ultimamente.

“O Lula de vez em quando, de vez em quando não, ultimamente, ele só tem atravessado o samba. Então, o problema é dele, [ele tem que] medir as palavras”, disse Mourão

O termo “atravessar o samba” significa errar a batida ou a melodia.

O vice-presidente também falou sobre as manifestações de ontem nas quais pediram, entre outras coisas, o fechamento do STF. Para Mourão, os atos são “liberdade de expressão”.

Informações de O Antagonista

Notícias

Mourão nega ter decidido que vai concorrer ao governo do RJ

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, negou, nesta segunda (22), que tenha definido sua candidatura ao governo do estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2022. No fim de semana, o nome de Mourão foi citado como possível concorrente ao cargo pelo PRTB, partido ao qual é filiado. O vice-presidente tem dito que só decidirá seu futuro na política em março do próximo ano.

“Eu não decidi nada. Quando eu decidir, eu vou comunicar e não serão terceiros que o farão. Não tem nada decidido ainda no momento. Se eu decidir que vou seguir na carreira política, vou informar e vou informar qual o cargo a que eu pretendo concorrer”, disse Mourão.

Ele tem dito que ainda não sabe se vai seguir como vice em uma chapa com o presidente Jair Bolsonaro, na corrida pela reeleição, se vai concorrer a outro cargo ou se vai não vai participar como candidato nas eleições de 2022. Mourão menciona que o Rio precisa de novos nomes e que costumam citá-lo como postulante ao governo do estado, mas que ele tem de avaliar a situação antes de definir seu futuro.

“O Rio de Janeiro tem uma certa carência de lideranças. Pessoal lançou meu nome, tudo bem, é mais um nome ali no liquidificador deste momento que a gente está vivendo. Você não pode ser picado pela mosca azul, você tem que manter os pezinhos no chão. Ainda mais na altura da vida em que eu me encontro, com quase 70 anos”, destacou.

R7