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Leonardo e Gusttavo Lima participam de coletiva de imprensa e reforçam apoio a Bolsonaro no 2º turno

 

Os cantores Leonardo e Gusttavo Lima, pertencentes ao segmento da música sertaneja no país, estiveram com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília, e reafirmaram seu apoio à campanha do atual presidente neste 2° turno. Há pouco, por meio das redes sociais, Bolsonaro abriu uma transmissão para registrar o apoio dos músicos.

Leonardo é Gusttavo não estão sós. A sinalização feita na tarde desta segunda-feira (17) representa a adesão da classe artística sertaneja em torno do candidato do PL.

Na reta final do segundo turno, a expectativa é de que os músicos sertanejos estejam envolvidos na campanha à reeleição do presidente da República e participem de ações para alcançar parte do eleitorado que esteja indecisa ou almeje se abster do pleito.

Música

Entenda a diferença entre a Lei Rouanet e contratação de shows por prefeituras

 

Após o cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, ter criticado a Lei Rouanet e dizer que os sertanejos são pagos pelo “povo”, o financiamento dos artistas do gênero entrou no centro do debate nas mídias sociais. As declarações foram feitas no dia 12 de maio durante um show em Sorriso (MT), ocasião na qual ele também criticou a cantora Anitta.

O Ministério Público do Estado de Roraima abriu um procedimento, em 26 de maio, para apurar a contratação de Gusttavo Lima para uma apresentação na cidade de São Luiz, em que foram empenhados R$ 800 mil.

O município possui 8.232 habitantes, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Censo 2010, a população do lugar era a menor entre as 15 cidades do estado. Considerando o número, seria como se cada habitante pagasse R$ 97,18 por um ingresso para assistir à apresentação do artista, que está marcada para dezembro, em uma feira de agronegócios.

Já no dia 27 de maio, o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) instaurou outra ação para verificar se existiam elementos para uma investigação de outro exibição do mesmo cantor em Conceição do Mato Dentro, durante a 30ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos.

O cantor foi contratado por R$ 1,2 milhão a partir de recursos de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). A Agência Nacional de Mineração (ANM) explica que as receitas compensatórias devem ser “aplicadas em projetos, que direta ou indiretamente revertam em prol da comunidade local, na forma de melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde e educação”.

Além de Lima, também foi acertada a participação de Bruno e Marrone por R$ 520 mil; Israel e Rodolffo, por R$ 310 mil; Di Paulo e Paulino, por R$ 120 mil; João Carreiro, por R$ 100 mil; e Thiago e Jonathan, por R$ 90 mil.

No total, foram gastos R$ 2,3 milhões pela cidade, que possui uma população de 17 mil pessoas, de acordo com estimativa do IBGE no ano passado.

Em comunicado publicado no dia 28 de maio, a administração local cancelou a participação de Gusttavo Lima e da dupla Bruno e Marrone. Em justificativa, alegaram existir uma tentativa de envolver o evento “em uma guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município e nem tampouco com a tradicional festa”.

De acordo com os documentos, metade do cachê já deveria ter sido pago aos artistas. O cantor solo receberia R$ 600 mil, em 11 de abril. Já para a dupla, seriam transferidos R$ 130 mil, no dia 16 de março durante a assinatura do contrato, e mais R$ 130 mil, em 11 de abril.

Entretanto, a prefeitura comunicou no último domingo (16) que não havia pago nenhum valor, destacando que “não haverá incidência de multa pelos cancelamentos, já que a previsão contratual exige motivos injustificados, o que não acontece no caso”.

Mas havia previsão de ressarcimento em caso de rescisão contratual, equivalente a 50% do preço acertado (R$ 600 mil para Gusttavo Lima e R$ 260 mil para Bruno e Marrone). Mesmo assim, o município disse que não irá arcar com os custos.

Outra apresentação de Gusttavo Lima, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, com o custo de R$ 1 milhão virou alvo das autoridades. A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Magé estabeleceu, na última segunda-feira (30), um inquérito civil para apurar os gastos com a festa de aniversário da cidade.

Durante transmissão ao vivo pela internet na segunda-feira, o cantor se colocou “à disposição de qualquer órgão público para ver a veracidade das coisas”. Sobre os valores cobrados, ele argumenta que “não é porque é uma prefeitura que eu vou deixar de cobrar o meu valor.”

“[Dinheiro de prefeitura] eu acho que é uma grande parte para valorizar a arte e os talentos do Brasil. Não é porque a gente faz música que a gente não deve às vezes receber um valor significativo e justo. Se eu custo 1, não é a prefeitura que vai me pagar meio”, acrescentou.

Mas o que é a Lei Rouanet?

Instituído em 23 de dezembro de 1991, durante o governo de Fernando Collor, o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), ficou conhecido como Lei Rouanet devido ao seu criador, o então secretário nacional da Cultura, Sérgio Paulo Rouanet.

Por meio da medida, pessoas físicas e empresas podem patrocinar exposições, espetáculos, livros, museus, galerias e afins, abatendo o valor total ou parcial de seu Imposto de Renda.

Sua concepção original previa o Fundo Nacional da Cultura (FNC), o Incentivo Fiscal e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) –o último nunca foi implementado. Os incentivos ficais prevaleceram, sendo confundidos com a própria lei.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a Lei Rouanet passou por diversas alterações sob a máxima de “desburocratizar e expandir o setor cultural para atrair mais investimentos, gerando mais renda e empregos na área”.

Qual a diferença entre o pagamento das prefeituras e a da Lei Rouanet?

O professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público (SBPD), Carlos Ari Sundfeld, explica que “todo dinheiro público é dinheiro do público”. “Dinheiro público é das pessoas que vivem na comunidade. Como ele é destinado? Pelas regras que regulam a arrecadação e a aplicação de dinheiro público”. “Você só pode aplicar aquilo que a Lei Orçamentária Anual tenha destinado à essa atividade específica.”

Sundfeld elucida que os artistas são contratados com base na Lei 8666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

Conforme seu artigo 25, inciso 3, “é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

A lei não determina um teto de gastos, mas prevê que a administração pública local justifique o preço. “Ela tem que demonstrar que aquele preço tem equivalência no mercado, tem sentido diante do que os artistas, ou especificamente aquele artista, costuma cobrar”, descreve Sundfeld. É realizado um levantamento de quanto é pedido comumente, e são solicitadas cópias de contratos e afins para provar a veracidade da informação.

“Em geral, o que os órgãos de controle exigem é a demonstração de que há verba orçamentária para celebrar o contrato. E, segundo, que se faz um levantamento para saber se o preço para aquele artista está dentro do mercado ou se alguém cobrou um sobrepreço”, complementa.

Sendo assim, a advogada especialista em cultura Aline Freitas fundamenta que a própria lei de licitações autoriza que existam contratações em regimes diferenciados, sem serem conferidos o melhor preço, a melhor técnica ou afins, como em uma licitação comum, por não serem comparáveis. Caso, por exemplo, dos shows.

Já sobre a Lei Rouanet, Carlos Ari Sundfeld ilustra que a vantagem é a relevância e consistência do projeto, que é avaliado pela Secretaria Especial da Cultura para sua aprovação.

“Uma das análises que eles fazem é o respeito a alguns limites de valor. O governo destina para esses subsídios da cultura um valor anual. E tem que dividir esse dinheiro entre o Norte, Nordeste, Sul, as danças, o teatro, as exposições, etc. Então, para que se possa atender o máximo de pessoas, foi se estabelecendo nas práticas algumas limitações de valor: eles não admitem que para certo fim, para certo tipo de serviço, se use verbas da Lei Rouanet.”

Isso acontece, segundo o professor, para que assim as obras culturais, além da renúncia fiscal do governo, busquem outras fontes de custeio, como bilheteria e apoio de patrocinadores sem uso da lei.

“Não dá para fazer uma comparação direta: se fizer pela Lei Rouanet é mais barato do que a prefeitura contratar direto. A Lei Rouanet tem limites, que fazem com que, muitas vezes, o valor que se tem de renúncia fiscal não seja suficiente para cobrir o custo total da exposição, da peça de teatro, etc. É uma ajuda, mas não é tudo. No caso da contratação de um artista para a realização de um evento pela prefeitura, que está montando aquilo, ela está disposta a bancar tudo”, finaliza Sundfeld.

Freitas demonstra que grandes artistas também podem ter algum projeto contemplado pela Lei Rouanet, mas com limitações de dinheiro, conforme as diretrizes, mesmo que tenha acontecido um afastamento. A partir disso, analisa que pode existir uma oferta dos produtos para um público mais variado, que não seriam acessíveis se fossem totalmente do setor privado.

“No fim, eu acho que tem um benefício também. É importante olhar por esse lado, da possibilidade de grandes artistas poderem se apresentar, que sejam contratados por eventos na Lei Rouanet. Às vezes não é o próprio artista que apresenta o projeto, mas, sim, uma produtora que vai fazer um festival e contrata, com limitação do cachê que pode ser pago pela Lei Rouanet ou por outra fonte de recurso”, acrescenta a advogada.

“Mas tem ali a importância da apresentação desses artistas também, muito provavelmente para um público que eventualmente não conseguiria pagar o ingresso de um show desse artista que fosse 100% privado. Então, há esse olhar que é mais otimista”, continua Freitas.

Notícias

Após polêmica, cidade de MG cancela show de Gusttavo Lima de R$ 1,2 milhão

Foto: Reprodução/Instagram

A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) anunciou que o show de Gusttavo Lima, previsto para o dia 20 de junho, com um cachê de R$ 1,2 milhão, está cancelado. Também foi adiada a apresentação da dupla Bruno e Marrone, marcada para a mesma data.

Em comunicado oficial, a Prefeitura explicou que o motivo do cancelamento seria a tentativa de “guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município e nem tampouco com a tradicional festa” do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

O prefeito da cidade mineira, Zé Fernando (MDB), compartilhou um vídeo em que comenta a situação e lamentou a necessidade de “adiar” a apresentação de Gusttavo Lima.

“Precisaremos adiar a vinda do ‘Embaixador’. Tentaram envolver a nossa cidade e a minha honra pessoal em questões que não nos representam”, afirmou.

Assim como no posicionamento oficial, o prefeito argumenta que outros artistas importantes, como Zezé di Camargo e Luciano, César Menotti e Fabiano, e Maiara e Maraisa, estiveram na cidade para apresentações nos últimos anos.

Com informações do UOL

Política

Helicóptero que sobrevoou Goiânia em homenagem a Bolsonaro não pertence ao cantor Gusttavo Lima

 

Uma cena diferenciada chamou a atenção da população de Goiana nesta sexta-feira (28). Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpria agenda política na capital de Goiás, um helicóptero plotado em sua homenagem sobrevoou os locais percorridos pela comitiva.

O transporte aéreo estava repleto de símbolos ligados à figura de Bolsonaro, inclusive enfeitado com o desenho de um boneco do mandatário e a bandeira do Brasil.

A aeronave, segundo antecipou a imprensa, estaria ligada ao cantor sertanejo Gusttavo Lima, que reside no estado. No entanto, segundo apurações do Conexão Política, o helicóptero pertence ao empresário Leandro Batista da Nóbrega, proprietário do Frigorífico Goiás.

Em 2021, Gusttavo se tornou um dos nomes a compor os negócios do estabelecimento, aderindo direitos legais para atuar em participação com a marca.

Notícias

Gusttavo Lima é hospitalizado após passar mal em Goiânia

Gusttavo Lima deu entrada no Hospital Albert Einstein de Goiânia à 1h da madrugada desta segunda-feira (28) após um mal-estar. De acordo com o colunista Léo Dias, o cantor relatou que sentiu náuseas e vomitou algumas vezes, mas já passa bem.

Ele tomou soro e vitaminas e foi liberado para ir para casa, mostrando que tudo não passou de um susto. “Comi alguma coisa que não bateu bem e vim cá tomar um soro, umas vitaminas”.

Nas redes sociais, Gusttavo evitou comentar sobre sua saúde. Ele manteve sua programação de de posts e divulgou a data de lançamento de seu novo single, intitulado Termina como antes, às 10h30.

Quem

Notícias

Gusttavo Lima se revolta com vídeo fake de “Fora Bolsonaro” em show e quer processar deputada

 

Após anunciar a compra de um jatinho de mais de R$ 250 milhões, o cantor sertanejo Gusttavo Lima foi surpreendido nesta segunda-feira (07) com um vídeo fake de um show em Portugal no qual o público gritava “Fora Bolsonaro” interrompendo a sua apresentação. No entanto, o vídeo logo chegou em suas mãos e ele fez questão de se pronunciar alegando que era uma montagem. As informações são do Movimento Country.

No vídeo original, compartilhado em seu perfil do Twitter, o público grita seu nome enquanto ele fica parado observando. Já o vídeo fake foi compartilhado pela deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS), que logo apagou de seus stories, mas as réplicas de outras páginas ainda fazem alusão a ela como a criadora do conteúdo.

Dessa forma, de acordo com o portal Metrópoles, Gusttavo Lima irá entrar com uma ação judicial contra a deputada. Em uma nota divulgada à imprensa, a Balada Music, escritório do cantor sertanejo, se pronunciou lamentando as fake news do vídeo e anunciando o processo:

Em nota, Gusttavo Lima e a produtora Balada Music lamentaram a atitude da parlamentar. O vídeo, compartilhado por ela, rapidamente, se espalhou pelas redes sociais: “A Balada Music vem por meio deste repudiar veementemente o vídeo fake publicado pela deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS), atribuído ao show do cantor Gusttavo Lima em Lisboa – Portugal”, começa.

“Em respeito ao público e trazendo a verdade dos fatos, esclarecemos que o vídeo original foi claramente editado. As imagens e o áudio do original mostram o público ovacionando o artista com gritos ‘O Embaixador’. Em nenhum dos shows do artista no exterior houve qualquer manifestação política contra ou a favor ao atual governo”, complementa a nota.

“Lamentamos que uma autoridade como a excelentíssima deputada e pessoas mal-intencionadas estejam divulgando fake news. Ressaltamos ainda que adotaremos todas as medidas necessárias cabíveis contra ela e demais envolvidos”, conclui.

 

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Integrantes da banda do cantor Gusttavo Lima sofrem acidente em rodovia da Paraíba

Nas primeiras horas desta segunda-feira (20), integrantes da banda do cantor sertanejo Gusttavo Lima se envolveram em um acidente de trânsito na BR-230, na Paraíba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a acidente aconteceu entre um carro de passeio e uma van, onde estavam os membros da banda. O cantor não estava no veículo.

A equipe de Gusttavo Lima estava no Sertão paraibano nesse fim de semana, onde o cantor se apresentou no município de São Bento. O acidente aconteceu entre as cidades de Soledade e Olivedos.
Os feridos do acidente foram atendidos por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ao menos cinco pessoas se machucaram em razão da colisão, todas passageiras da van. O grupo foi socorrido ao Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, no Agreste da Paraíba.