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Israel atacou para mostrar que consegue chegar ao centro do Irã

Ataque à embaixada, revide e nova ofensiva: a escalada sem precedentes  entre Irã e Israel | Mundo | G1
Foto: Firas Makdesi/Reuters

O ataque aéreo que Israel lançou nesta sexta-feira (19) contra o Irã teve como objetivo demonstrar a Teerã que os israelenses têm capacidade para chegar ao centro do país persa com as suas armas, segundo destacou o jornal The Washington Post.

O jornal americano garantiu que uma fonte oficial israelense confirmou o ataque aéreo que seu Exército realizou no interior do Irã, em retaliação ao bombardeio iraniano contra Israel no último sábado (13).

A fonte, que não quis ser identificada, disse que ainda não foi determinado se o ataque causou danos em qualquer parte do Irã. No entanto, especificou que a ofensiva pretendia demonstrar ao Irã que Israel tem capacidade para atacar dentro do país.

Embora vários meios de comunicação norte-americanos tenham confirmado o ataque israelense, até agora, nem o governo daquele país nem os Estados Unidos reconheceram oficialmente a operação.

Já o Irã ativou as suas defesas e afirmou apenas que tinham ocorrido explosões na cidade central de Isfahan, mas que as instalações nucleares iranianas estavam seguras.

A Agência Espacial do Irã também negou um ataque com mísseis, contrariando a informação dos EUA de que Israel tinha lançado projéteis contra solo iraniano.

No meio da confusão, as autoridades da aviação do Irã suspenderam inicialmente os voos em pelo menos três cidades do país, incluindo Teerã e seu aeroporto internacional, embora horas depois tenham decidido reabri-los.

Deu na EFE

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O que se sabe sobre o ataque de Israel ao Irã

Foto: RCP/Medea
Foto: RCP/Medea

 

Na madrugada desta sexta-feira (19), explosões foram registradas perto de uma base militar na cidade de Isfahan, no Irã. Embora o governo iraniano tenha sido vago sobre as causas do bombardeio, fontes militares dos EUA informaram à imprensa americana que se tratava de um ataque israelense, em retaliação ao lançamento de mais de 300 drones e mísseis em direção ao país em 13 de abril.

Os EUA afirmaram não estar envolvidos em qualquer ofensiva militar.

Conforme relatos da imprensa iraniana, por volta das 21h30 (horário de Brasília), três drones foram abatidos enquanto sobrevoavam a área de Isfahan. A região, situada a 450 km de Teerã, abriga instalações nucleares. O espaço aéreo foi temporariamente fechado e voos foram cancelados. Explosões foram ouvidas na cidade, a terceira maior do Irã, com 1,9 milhão de habitantes.

Uma autoridade iraniana afirmou que não houve ataque com mísseis e alegou que o sistema de defesa aérea foi ativado, sendo as explosões resultado dessa ação. Um militar iraniano declarou que não houve danos significativos e que as instalações nucleares permanecem intactas. Outra autoridade militar do país, falando sob anonimato à agência Reuters, indicou que o país não planeja uma retaliação imediata contra Israel, dada a falta de clareza sobre o incidente.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, publicou uma única palavra em hebraico em sua conta no X (antigo Twitter), durante a madrugada, que pode ser interpretada como “fraco” ou “desapontador”. Embora não tenha especificado a que se referia, especula-se na imprensa israelense que sua mensagem esteja relacionada aos eventos em Isfahan horas antes.

Após o ataque iraniano em 13 de abril, Ben-Gvir havia defendido publicamente uma resposta “esmagadora” a Teerã, o que lhe rendeu uma repreensão pública do presidente de Israel, Isaac Herzog.

Deu no Conexão Política

Guerra

Israel diz ter interceptado 99% dos mísseis disparados pelo Irã

 

As Forças de Defesa de Israel (IDF) diz ter interceptado 99% dos mísseis lançados contra o país pelo Irã. Os israelenses estimam que foram disparados mais de 300 projéteis pelos iranianos.

Uma base aérea de Israel acabou atingida, mas os danos foram classificados como pequenos e a base continua operando.

“O Irã pensou que seria capaz de paralisar a base e assim danificar as nossas capacidades aéreas, mas falhou!”, disse Daniel Hagari, porta-voz militar de Israel.

“A ameaça iraniana encontrou a superioridade aérea e tecnológica das IDF”, afirmou o porta-voz.

Deu no Diário do Poder

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Netanyahu se pronuncia após ataque iraniano: “Venceremos”

Foto: EFE/EPA/MENAHEM KAHANA

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, gravou um vídeo para se pronunciar sobre o ataque iraniano contra seu país. No sábado (13), o Irã enviou dezenas de drones em direção ao território israelense, uma ação que precede a apreensão de um navio português que, segundo o governo de Teerã, tem ligações com Tel Aviv.

No pronunciamento, Netanyahu enviou uma mensagem aos cidadãos, confiante de que vencerão mais este inimigo.

– Estamos preparados para qualquer cenário, tanto defensivamente como ofensivamente. O Estado de Israel é forte. As Forças de Defesa de Israel são fortes. O povo é forte. Juntos resistiremos e, com a ajuda de Deus, juntos venceremos todos os nossos inimigos – declarou.

– Se houver qualquer ataque adicional que exija um aviso separado, o Exército informará à população.

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Ditador da Coreia do Norte diz que agora é hora de se preparar para a guerra

Ditador da Coreia do Norte diz que agora é hora de se preparar para a guerra 1

 

O ditador comunista da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, declarou que as atuais incertezas geopolíticas que rodeiam seu país exigem um preparo mais robusto para a possibilidade de guerra. Essa afirmação foi feita durante sua visita à principal instituição militar do país, conforme relatado pela agência de notícias estatal KCNA nesta quinta-feira (11).

Durante sua inspeção à Universidade Militar e Política Kim Jong Il, nomeada em homenagem a seu falecido pai, Kim reforçou a necessidade de estar vigilante. Nos últimos anos, a Coreia do Norte intensificou suas ações de desenvolvimento de armas, enquanto fortalecia laços militares e políticos com a Rússia. Há relatos de que esse relacionamento envolve cooperação em questões estratégicas de defesa, possivelmente relacionadas ao conflito com a Ucrânia.

Durante seu discurso aos funcionários e estudantes da universidade, Kim afirmou que seu país responderá de forma decisiva caso seja confrontado militarmente. “A República Popular Democrática da Coreia dará um golpe mortal no inimigo sem hesitação ao mobilizar todos os meios em seu poder”, advertiu ele.

Vale lembrar que a Coreia do Norte costuma acusar os Estados Unidos e a Coreia do Sul de alimentarem as tensões militares na Ásia através de exercícios conjuntos que, segundo eles, têm aumentado em frequência e escala nos últimos meses.

“Delineando a complicada situação internacional e a situação política e militar incerta e instável em torno da Coreia do Norte, ele afirmou que agora é a hora de estar mais minuciosamente preparado para guerra do que nunca”, diz o texto da KCNA.

Deu no Conexão Política

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Hamas infiltrou terrorista na TV Al Jazeera, revela Israel

 

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, tenente-coronel Avichay Adraee, publicou imagens que mostram que o jornalista Muhammad Samir Muhammad Wishah, da TV da Al Jazeera, do Catar, também atuava como terrorista do Hamas. O exército de Israel concluiu se tratar de um terrorista em ‘trajes jornalísticos’.

Imagens foram expostas pelas Forças de Defesa de Israel 

Desmascarada a façanha, torna-se notável que o braço terrorista islâmico tem seus tentáculos em diferentes setores da sociedade. “De manhã, um jornalista da Al Jazeera e, à noite, um terrorista do Hamas”, diz o militar israelense em postagem que expôs o caso.

Avichay Adraee explicou que a ‘dupla ocupação’ de Wishah, que tem 38 anos, foi descoberta depois que o computador dele foi apreendido em uma área de dominação do Hamas, ao norte da Faixa de Gaza

As investigações concluíram que o homem é “um comandante proeminente do sistema de mísseis antiblindados da ala militar do Hamas” e que, “no fim de 2022, passou a trabalhar na área de pesquisa e desenvolvimento na Força Aérea do Hamas”.

Na rede social X, o Exército de Israel inquiriu a emissora de TV que emprega o terrorista. “Ei, Al Jazeera, pensávamos que seus jornalistas deveriam fazer reportagens imparciais sobre as situações, e não participar ativamente na criação delas, na linha de frente como terroristas do Hamas”.

Outros dois jornalistas, mortos em janeiro, durante ataques de Israel em Gaza, Hamza Al-Dahdouh e Mustafa Thuray,também seriam membros de organizações extremistas.

Acusado de atacar ilegalmente jornalistas palestinos, o Exército israelense apresentou documentos que comprovariam a ligação dos dois com as fileiras da Jihad Islâmica e do Hamas.

Deu no Diário do Poder

Guerra

OTAN adverte Congresso dos EUA que derrota da Ucrânia tornaria o mundo mais inseguro

secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg| Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS

 

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, advertiu nesta segunda-feira (29) o Congresso dos Estados Unidos – onde a bancada do Partido Republicano bloqueou novas ajudas para a Ucrânia – que uma vitória da Rússia na guerra com o país vizinho tornaria o mundo mais inseguro.

“Estou convencido de que todos os aliados da OTAN, incluindo os Estados Unidos, continuarão a apoiar a Ucrânia, porque é do nosso interesse de segurança fazê-lo”, disse Stoltenberg em uma entrevista coletiva em Washington ao lado do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

O político norueguês enfatizou que uma vitória russa seria “uma tragédia para a Ucrânia, mas também tornaria o mundo mais inseguro” para todos os membros da OTAN.

De acordo com Stoltenberg, a derrota de Kiev “encorajaria outros líderes autoritários a usar a força”, incluindo a Coreia do Norte, o Irã e a China.

“Hoje é a Ucrânia. Amanhã pode ser Taiwan. Portanto, é de nosso interesse que a Ucrânia seja uma nação soberana e independente, e o apoio que damos a ela faz a diferença”, disse.

Blinken também se pronunciou, lembrando que o governo dos EUA ficou sem verbas para a Ucrânia e que isso já está sendo sentido no campo de batalha.

Portanto, ele considera “absolutamente vital e necessário” que o Congresso americano aprove o pacote de armas de US$ 61 bilhões (R$ 302 bilhões) para a Ucrânia, solicitado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, no final do ano passado.

O secretário de Estado também enfatizou que os países europeus estão enviando novos pacotes de ajuda para a Ucrânia e que, juntos, eles já somam mais dinheiro do que as contribuições dos EUA.

“É muito importante, é essencial que cumpramos nossos compromissos”, enfatizou.

Perto da marca de dois anos desde o início da invasão russa, os EUA são os maiores doadores de armas para a Ucrânia entre todos os países, com mais de US$ 44,2 bilhões (R$ 218 bilhões).

Deu na Gazeta do Povo

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Mais de 130 agentes prisionais são mantidos reféns no Equador

Fabian Benitez | Flickr

 

O Equador enfrenta pelo terceiro dia consecutivo, nesta quarta-feira (10), uma situação de caos causada por gangues criminosas e traficantes de drogas, resultando em pelo menos 10 mortes desde segunda (8). Detentos mantêm mais de 130 agentes penitenciários e outros funcionários do sistema prisional como reféns em pelo menos cinco prisões em todo o país. Dentre eles, 125 são guardas e 14 são funcionários administrativos, conforme informações da agência prisional SNAI.

Para conter a violência, centenas de militares estão mobilizados, protegendo as ruas desertas ao redor da sede presidencial no centro de Quito. Em outras regiões, como no norte, o parque La Carolina, o maior da cidade com quase três milhões de habitantes, encontrava-se vazio, sem seus habituais frequentadores. As avenidas da capital e de Guayaquil, no sudoeste, apresentavam pouco tráfego, com armazéns e lojas de bairro permanecendo fechados.

A ofensiva dessas organizações criminosas, associadas a cartéis do México e da Colômbia, incluiu um episódio invulgar e impactante transmitido ao vivo na terça-feira (9). Homens armados, munidos de fuzis e granadas, assumiram o controle de um canal público de televisão durante o noticiário do meio-dia, ameaçaram jornalistas e dispararam contra dois funcionários.

O ataque à sede do canal TC Televisión em Guayaquil aumentou o pânico entre a população, levando muitos a buscar abrigo imediato em suas residências. Em resposta a essa escalada de violência, o presidente Daniel Noboa, que assumiu o cargo em novembro, decretou “Estado de conflito armado interno” e convocou as Forças Armadas.

Com informações da EFE

Mundo

China eleva o tom sobre reunificação na reta final de campanha eleitoral em Taiwan

Ditador chinês Xi Jinping, durante pronunciamento de Ano Novo, na TV chinesa| Foto: EFE

 

O ditador chinês Xi Jinping disse, neste domingo (31), em seu discurso de Ano Novo, que a China “certamente será reunificada”. Ele elevou o tom do discurso a cerca de duas semanas da realização de eleições presidenciais em Taiwan. O candidato favorito nas pesquisas eleitorais, Lai Ching-te, do Partido democrático, é favorável à independência da ilha.

“A reunificação da pátria é uma inevitabilidade histórica”, disse Xi em seu discurso.

A China não descarta o uso da força para reunificar Taiwan, que considera seu território, até 2049. Segundo analistas, uma invasão da ilha pela China poderia deflagrar uma guerra com os Estados Unidos.

“Todos os chineses de ambos os lados do Estreito de Taiwan devem estar vinculados a um senso comum de propósito e compartilhar a gloria do rejuvenescimento da nação chinesa”, disse Xi, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

Ele também disse que a economia chinesa conseguiu superar os desafios decorrentes da pandemia da Covid-19 e tornou-se mais resiliente e dinâmica. Mas não mencionou que o país sofre com uma bolha imobiliária e não tem conseguido revertar a queda no crescimento de seu produto interno bruto.

“Nós temos em 2024 as eleições em Taiwan, que são muito importantes, porque podem definir a postura que a China vai adotar em relação a Taiwan e isso tem reflexo para todo o mundo”, afimrou o analista militar Paulo Roberto da Silva Gomes Filho, mestre em ciências militares pela Universidade de Defesa da China, durante o programa Assunto Capital.

A eleição presidencial em Taiwan está prevista para o dia 13 de janeiro. O candidato governista Lai Ching-te, que é vice-presidente da ilha, foi acusado por Pequim de ser um “teimoso trabalhador pela independência de Taiwan e um destruidor da paz”.

Já o candidato do partido de oposição Kuomintang, Hou Yu-ih, é favorável a uma aproximação com a China, embora negue ser pró-Pequim.

A China tem elevado seus exercícios militares na região de Taiwan e um confronto direto com os Estados Unidos não está descartado. Analistas afirmam porém que ainda há chance da reunificação ocorrer de forma pacífica, a depender das lideranças de Taiwan.

Deu na Gazeta do Povo

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Estados Unidos aprovam venda emergencial de munições a Israel

Guerra no Oriente Médio

 

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira, 29, a aprovação da venda para Israel de munições de artilharia de alto poder explosivo de 155 mm e equipamentos relacionados no valor de US$ 147,5 milhões, sob uma disposição de emergência que dispensa a revisão do Congresso.

A mesma disposição foi usada no início deste mês para aprovar a venda de quase 14 mil cartuchos de munição de tanque de 120 mm para Israel, que enfrenta o Hamas na Faixa de Gaza em um conflito altamente destrutivo que começou com um ataque surpresa dos combatentes palestinos em outubro. Israel solicitou a inclusão de espoletas, iscas e cargas de 155 mm nos casos anteriores de venda militar ao exterior, elevando seu custo total estimado de US$ 96,51 (R$ 467 milhões) para US$ 147,5 milhões (R$ 714 milhões) e exigindo uma nova notificação, informou a Agência de Cooperação para a Segurança na Defesa dos Estados Unidos em comunicado.

O secretário de Estado determinou que “há uma emergência que exige a venda imediata ao governo de Israel” desses armamentos, renunciando assim ao requisito normal de revisão pelo Congresso, conforme o comunicado, que afirma que as munições virão do inventário do Exército dos Estados Unidos.

A última rodada do conflito entre Israel e o Hamas começou quando o grupo militante palestino realizou um ataque a partir de Gaza em 7 de outubro, matando cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo números israelenses. Após o ataque, os Estados Unidos correram para enviar ajuda militar a Israel, que conduziu uma campanha implacável em Gaza, resultando na morte de pelo menos 21.507 pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

*Com informações da agência AFP