Polícia

Gabriela Cid e filha de general Villas Boas tramaram golpe, diz a PF

 

Não apenas pessoas do entorno imediato de Jair Bolsonaro conspiraram contra a democracia no País, como esposas e filhas de militarestrocarem mensagens tramando um golpe de Estado. Gabriela Cid, mulher de Mauro Cid, e  Ticiana Haas Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, aparecem em conversas via Whatsapp encontradas pela Polícia Federal incentivando uma invasão em Brasília com a participação dos caminhoneiros.

No dia 2 de novembro, Ticiana escreveu à Gabriela dizendo “tem que ter alguém que articule isso com os protestantes. E isso tem que vir dos caminhoneiros. Em resposta, Gabriela respondeu: “Não vai ser dessa forma. Como você falou, a orientação tem que ser outra. Os caminhoneiros têm que ser orientados.

A esposa de Mauro Cid continuou o diálogo com a filha do general Villas Bôas, insinuando que esse seria um pedido de Bolsonaro: “Sim, foi o que pediu o presidente. E acho que todos que podem devem vir para Bsb. Invadir Brasília como no 7 de setembro, e dessa vem o presidente com toda essa força agirá.”

Deu no O Antagonista

 

Notícias

Receita Federal alerta para golpe do falso aplicativo para declarar IR; entenda

 

Com a abertura do período para que a população realize a declaração do Imposto de Renda 2024, a Receita Federal está alertando para as tentativas de criminosos que se aproveitam do tema para realizar golpes. Entre eles, está o de induzir os usuários a baixar e instalar aplicativos falsos por meio das lojas de aplicativos para dispositivos móveis.

Segundo o Governo Federal, o alerta foi emitido pelo Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov). Para evitar ser vítima de golpes, a recomendação do CTIR Gov é que o cidadão baixe somente o aplicativo disponível no site da Receita Federal e utilize apenas essa página para fazer sua declaração.

O aplicativo está disponível neste link para Android, e neste para IOS. Já o site oficial pode ser encontrado clicando aqui. Ao todo, para este ano, a Receita Federal espera receber aproximadamente 43 milhões de declarações até o dia 31 de maio.

Notícias

Saiba como se proteger de aplicativo espião que pode invadir câmera do celular

 

Criminosos têm a capacidade de controlar a câmera do seu celular utilizando aplicativos espiões e programas mal-intencionados. Através desses métodos, mesmo estando distantes, podem gravar vídeos e capturar fotos sem o consentimento do proprietário do aparelho.

Essa prática se baseia na “execução de código remoto”, uma técnica pela qual códigos maliciosos são empregados para capturar imagens do dispositivo da vítima e transferi-las a terceiros. Os criminosos buscam meios de instalar esses aplicativos espiões nos dispositivos alvo.

Uma vez instalados, tais aplicativos permitem aos invasores não só acionar a câmera e o microfone, mas também acessar dados de localização, visualizar e-mails, entre outras informações privadas. O objetivo é coletar material que possa ser usado em atividades ilícitas, incluindo extorsão.

Golpes mais comuns

Uma técnica comum para invadir celulares remotamente e infectá-los envolve o envio de links fraudulentos por e-mail ou em sites, que enganam o usuário a instalar um aplicativo malicioso.

Inclusive, vídeos compartilhados em aplicativos de mensagens já foram utilizados para ocultar códigos mal-intencionados, conforme revelado por especialistas que investigaram um caso de espionagem suspeita contra o bilionário Jeff Bezos, em 2018.

Contudo, esse método de forçar o download remoto é considerado caro e, por isso, não é frequentemente empregado.

Para burlar essa limitação, os criminosos exploram outras estratégias para infectar dispositivos, incluindo o aproveitamento de celulares que fisicamente estejam ao seu alcance. Esse tipo de ataque pode ser realizado por indivíduos próximos à vítima ou até por empregados de estabelecimentos de assistência técnica.

Criminosos digitais também exploram outras vulnerabilidades para comprometer dispositivos, incluindo:

  • Explorar falhas em sistemas operacionais que estão desatualizados. Um exemplo notável ocorreu em 2020, quando um pesquisador do Google revelou uma técnica de ataque que afetava iPhones através de sinais de Wi-Fi e Bluetooth, demonstrando a importância de manter os dispositivos atualizados para se proteger contra tais vulnerabilidades.
  • Aproveitar lacunas de segurança para infiltrar-se em serviços de armazenamento na nuvem. Nesse cenário, os atacantes buscam maneiras de descobrir as senhas dos usuários para acessar suas contas armazenadas na nuvem, onde dados pessoais e sensíveis podem ser expostos e manipulados.

O que fazer se for vítima?

Invadir um dispositivo eletrônico para extrair informações sem a permissão do proprietário constitui crime, sujeito a penalidades severas, incluindo até 5 anos de reclusão, além de multa. Os programas maliciosos utilizados para esse fim são comumente referidos como “stalkerware”, um termo que combina “stalking” (perseguição) e “spyware” (software espião), indicando sua natureza invasiva.

Caso suspeite que seu celular está sob vigilância por meio desses softwares, é crucial procurar um especialista confiável em crimes cibernéticos para uma avaliação. Um perito qualificado pode inspecionar o dispositivo em busca de quaisquer aplicativos suspeitos ou não autorizados.

Se a inspeção revelar a presença de stalkerware ou qualquer outra forma de monitoramento não autorizado, é essencial formalizar um boletim de ocorrência em uma delegacia e proceder com uma denúncia junto ao Ministério Público, para assegurar a adoção das medidas legais apropriadas.

Para proteger-se contra a invasão de privacidade e a ação de aplicativos espiões, siga estas recomendações:

  • Mantenha seu sistema operacional atualizado: Tanto o Android quanto o iOS recebem atualizações regulares que não apenas introduzem novas funcionalidades, mas também corrigem vulnerabilidades de segurança. Certifique-se de instalar as últimas versões disponibilizadas pelo Google e pela Apple.
  • Cuidado com o preenchimento de dados em sites duvidosos: Evite inserir informações pessoais ou de contas em páginas que oferecem vantagens inverossímeis, como dinheiro fácil ou recursos gratuitos que normalmente são pagos.
  • Prefira baixar aplicativos das lojas oficiais: A Google Play Store para usuários de Android e a Apple App Store para quem usa iPhone são as fontes mais seguras para o download de aplicativos. Muitos dos programas mal-intencionados são distribuídos através de lojas alternativas.
  • Use a tela de bloqueio: Configurar uma senha, padrão, impressão digital ou reconhecimento facial para desbloquear seu dispositivo pode prevenir acessos não autorizados. Além disso, ative o bloqueio automático para que o aparelho se tranque sozinho após um período de inatividade.
  • Diversifique suas senhas: Evite usar a mesma senha para diferentes serviços, especialmente aqueles que contêm informações pessoais sensíveis. Isso minimiza os riscos caso uma de suas contas seja comprometida.
Polícia

Dono da Braiscompany é preso na Argentina

 

Dono da Braiscompany é preso na Argentina

 

Foragidos desde fevereiro do ano passado, os empresários donos da Braiscompany Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias foram localizados hoje pela policia na Argentina. Antônio foi preso perto do condomínio onde o casal estava, mas Fabricia ainda está negociando com os policiais para se entregar espontaneamente – conforme relatou ao Blog uma fonte ligada à família.

O casal estava foragido desde fevereiro de 2023.

Os dois são acusados de comandar um esquema de pirâmide financeira, através da empresa, que teria provocado prejuízos para milhares de pessoas.

Alguns dos bens do casal, apreendidos pela PF, estão sendo leiloados pela Justiça Federal.

A investigação na Braiscompany

A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões feita pela empresa em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos.

Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo.

Braiscompany
Bens ligados à investigados da empresa passaram por leilão – Divulgação/Braiscompany
Notícias

Médico que desviou milhões alega “pobreza” e terá gratuidade judiciária

Médico é processado por supostas irregularidades em investimentos de terceiros

 

O médico Diego Sampaio, processado por diversas pessoas por supostas fraudes no mercado financeiro, conseguiu “gratuidade judiciária” em pelo menos dois processos por alegar que está pobre. Com isso, o médico fica desobrigado a pagar diversos custos legais com o processo. Já houve decisão em pelo menos dois processos.

Diego Sampaio é alvo de processo na Justiça comum e também de um inquérito da Polícia Civil por possíveis crimes de “”Lavagem” ou Ocultação de Bens, Direitos ou Valores”. Ele recebeu aproximadamente R$ 30 milhões em recursos de terceiros para operar no mercado financeiro e não cumpriu o que estava contratado com diversas pessoas, que solicitaram a restituição dos valores e, até o momento, poucos receberam.

A gratuidade judiciária é prevista lei para amparar aqueles que não possuem condições materiais de usar a Justiça sem prejuízo ao próprio sustento. Dessa forma, é uma forma de garantir acesso à Justiça a quem não possui recursos financeiros. Na concessão de gratuidade em um dos processos, a juíza Elane Palmeira de Souza, da 21ª Vara Cível de Natal, justificou que “é vedado ao magistrado, sob pena de desvirtuamento do instituto, conceder tal benesse a quem quer que a pleiteie, reservando-se aos casos em que realmente se anteveja a necessidade de sua aplicação, qual seja quando revelada a condição de hipossuficiência do postulante”. No entendimento dela, “à luz da documentação acostada”, Diego Sampaio demonstrou “condição de hipossuficiente e, como tal, merecedora das benesses da gratuidade judiciária”.

O médico também conseguiu o benefício em processo que corre na 23ª Vara Cível de Natal, com decisão da juíza Luiza Cavalcante Passos Frye Peixoto.

O caso

Diego Sampaio está sendo processado e investigado por supostas irregularidades no gerenciamento de investimentos de terceiros. O médico prometia rendimentos de aproximadamente entre 1,25% e 1,5% ao mês, além de renda variável, na maioria dos casos, e também prometia a devolução imediata dos valores investidos caso fosse da vontade dos investidores. Porém, uma enxurrada de ações surgiram contra a atuação do médico e sua empresa que trata sobre os investimentos. Somente entre as 14 vítimas apontadas em inquérito movido pela Delegacia de Defesa do Consumidor, o valor global do possível golpe é de R$ 11.336.759,89. Somando às demais vítimas que não estão entre as apontadas no inquérito, o valor supera os R$ 30 milhões. O médico, contudo, sequer tinha autorização do Banco Central e da comissão de Valores Monetários para realizar as operações.

“O público-alvo para suas ações criminosas, captando aquelas com grande poder aquisitivo, da alta sociedade natalense, notadamente, as da classe médica, tendo em vista que o investigado é médico – oftalmologista bastante renomado na cidade e assim poder praticar os crimes a ele atribuídos”, descreveu o delegado.

No inquérito da Polícia Civil, o delegado Stênio Pimentel ouviu vítimas e reuniu comprovantes dos depósitos bancários, além de conversas entre as vítimas e Diego Sampaio. As ações judiciais resultaram em determinações de bloqueios superiores aos R$ 7,4 milhões. Nas contas do médico, entretanto, só foram encontrados R$ 605,17.

“Ocorre que, mesmo com a repetição das ordens de bloqueio e com a imposição de outras restrições, não foi possível identificar e bloquear nem mesmo uma parte dos valores devidos, denotando que a conduta praticada pelo Noticiado pode ter extrapolado o âmbito cível, caracterizando-se como penalmente relevante diante da possibilidade de caracterização de vários crimes”, disse o delegado no inquérito.

Ainda no inquérito, a Polícia Civil aponta também que Diego Sampaio sonegou imposto de renda. Apesar de ter recebido altos valores na venda de parte societária de clínica e outros aportes financeiros, o médico disse que o rendimento total em 2021 foi de R$ 88 mil.

“Verifica-se indícios da prática de crimes fiscais e de sonegação de impostos, haja vista que, apesar de Diego Sampaio haver recebido milhões de reais em sua conta pessoa física, declarou apenas uma renda anual de pouco mais de R$ 80 mil, a título de rendimentos recebidos, todavia, apresentou, como bens e direitos, investimentos pessoais superiores a R$ 500 mil, além de dívidas superiores a R$ 1,6 milhão, levando-nos a concluir que o investigado que, além de gostar muito de dinheiro, associados a prática dos crimes a ele atribuídos, somado a crimes fiscais e de sonegação, tem tentado, a todo custo, esconder o dinheiro produto do crime e das transações realizadas, além de prática dos crimes investigados, o que, de fato, justifica a medida ora buscada”, apontou o delegado.

Pela investigação, o delegado afirma que “não se pode desconsiderar que há uma aparente atuação de Diego Sampaio no intuito de ocultar a localização e disposição de valores provenientes de infração penal”, ainda que os recursos tenham sido convertidos na aquisição de ativos lícitos, “que pode ensejar uma responsabilização até mesmo pela tentativa”. Por isso, o delegado pediu a quebra dos sigilos para seguir “o caminho do dinheiro”. Não há, porém, a confirmação se os dados foram repassados à Polícia.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jair Bolsonaro nega ter recebido suposta “minuta de golpe”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro nega ter recebido qualquer documento referente a uma suposta “minuta de golpe” do ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, preso nesta quinta-feira, 8, após operação da Polícia Federal.

Bolsonaro afirmou que nem sequer despachava com o ex-auxiliar. “Nunca chegou a mim nenhum documento de minuta de golpe, nem nunca assinei nada relacionado a isso. Até porque ninguém dá ‘golpe’ com papel”, declarou em entrevista a Veja.

“Ninguém entende essa ‘tentativa de golpe’. Não se movimentou um soldado em Brasília para dar golpe em ninguém aí”, disse o ex-mandatário a CNN. “O que querem em cima do Valdemar? Busca e apreensão em cima do partido. O que querem fazer com o partido? Nosso partido é propagador de fake news? Age à margem da democracia. A gente fica pensando num monte de coisa aqui”, completou.

Além de Martins, foi preso no âmbito da força-tarefa o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL.

Deu na CNN

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Golpe da falsa central do Nubank assusta clientes de bancos

 

Nos últimos dias, um golpe envolvendo o Nubank, o quarto maior banco brasileiro, segundo o Banco Central, tem deixado clientes preocupados e alertas. Golpistas têm se passado por funcionários do banco digital para enganar pessoas e furtar dinheiro das contas.

A abordagem dos criminosos, geralmente, ocorre por meio de ligações telefônicas ou mensagens de texto, nas quais alegam ser representantes do Nubank.

Utilizando técnicas convincentes de engenharia social, os golpistas solicitam informações confidenciais, como senhas, códigos de acesso e dados pessoais, alegando a necessidade de atualização cadastral, resolução de problemas de segurança e até mesmo reconhecimento de compra.

Uma mulher, de 46 anos, que preferiu não se identificar, foi vítima do golpe. Segundo ela, os golpistas enviaram um SMS que alegava ter sido realizada uma tentativa de compra em uma joalheria no valor de R$ 920, mas que estava pendente de autorização. Para cancelar, ela deveria ligar para uma central.

Como os golpistas agem
Alguns minutos depois, chegou outro SMS como se fosse do banco Nubank, no qual a vítima tem conta, alertando sobre uma movimentação suspeita e tentativa de compra.

“No desespero, entrei em contato com a central indicada na mensagem. Me atenderam como se, de fato, eu estivesse falando com algum funcionário do banco. Tinha até central de atendimento robotizado. Só com o meu número de telefone, eles sabiam meu nome completo, CPF, e sabiam que eu era cliente do Nubank”, relata a vítima.
Durante a ligação, o golpista citou informações pessoais da vítima. “Como tinham meus dados, eu confiei que, de fato, estava falando com o banco. Me pediram o número do cartão e o código de segurança para verificar o que havia acontecido. Eles confirmaram que meu cartão tinha sido clonado e, para cancelar, eu precisava copiar o código que eles me enviariam pelo WhatsApp”, detalha.

O código chegou pelo aplicativo de mensagens em formato de Pix copia e cola. Os golpistas alegavam que, para ela cancelar o cartão, era necessário fazer essa transação, mas que nenhum valor seria debitado da conta dela. Sendo assim, a mulher fez o pagamento de R$ 500.

“Quando eu vi que o valor tinha saído da minha conta, eu entrei em desespero. Tentei ligar na tal ‘central’, e eles não atendiam mais. Foi, então, que entrei em contato com o chat do Nubank, diretamente no aplicativo, e me avisaram que eu tinha caído num golpe. Me senti lesada, burra por ter sido vítima de um golpe desses”, lamenta a mulher.

O que diz o Nubank

O Nubank, em comunicado oficial, alertou os clientes sobre os métodos utilizados pelos criminosos, e ressaltou que a instituição financeira jamais solicita tais informações por telefone ou mensagem. Além disso, reforçou a importância de manter a segurança das informações pessoais e recomendou que qualquer contato suspeito seja imediatamente denunciado à empresa.

O banco também esclareceu que está colaborando ativamente com as autoridades para investigar e coibir essas práticas fraudulentas.

Ressaltou ainda que as medidas de segurança estão sendo reforçadas e que a privacidade e segurança dos clientes são prioridades.

Recentemente, o Nubank adotou funções específicas para tentar limitar o alcance do “golpe da falsa central de atendimento”.

No sistema Android, por exemplo, o aplicativo do banco pode alertar o usuário de que determinada chamada telefônica vem de um número anteriormente identificado como fraudulento, conhecido por aplicar esse tipo de golpe.

Esse tipo de funcionalidade é adicionado a uma lista de inovações adotadas progressivamente pelo mercado, como “modo de celular roubado”, “modo rua” e outras funções técnicas que buscam proteger o usuário em situações de risco, como no caso de furto ou roubo de celular.

O que fazer caso caia no golpe

As vítimas do golpe devem entrar em contato imediatamente com o Nubank para relatar a situação, bloquear o acesso não autorizado e iniciar os procedimentos para a recuperação de eventuais prejuízos.

Segundo Guilherme Guidi, advogado especializado em direito digital, é aconselhável comunicar a ocorrência às autoridades policiais para que possam empreender esforços na identificação e captura dos responsáveis.

“Os clientes do Nubank afetados por golpes bancários virtuais têm à disposição canais de atendimento para reportar incidentes e receber o suporte necessário por parte da empresa, mas devem também procurar as autoridades para registrar o necessário boletim de ocorrência”, explica o advogado.

“Como cada caso tem suas peculiaridades, é recomendável consultar um advogado para verificar as eventuais medidas legais cabíveis para investigação e responsabilização do criminoso, ou para ressarcimento pela instituição, quando houver indícios de um problema de segurança no próprio sistema do banco”, finaliza o especialista.

Segundo Guidi, é importante que os clientes do Nubank estejam sempre atentos a tentativas de contato suspeitas e evitem fornecer informações pessoais ou senhas por meio de ligações telefônicas ou mensagens eletrônicas não solicitadas. A prevenção é fundamental para evitar cair em golpes e garantir a segurança financeira.

Outros métodos de golpe
Os criminosos usam o golpe da falsa central telefônica em nome de quase todos os bancos brasileiros. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “com a sociedade cada vez mais digitalizada, os bandidos estão criando novas abordagens para golpes aplicados há muito tempo, como, por exemplo, o da falsa central telefônica.”

De acordo com a Febraban, outra modalidade que vem sendo usada pelos criminosos é ligar para o cliente e informar que a conta está sendo fraudada por um colaborador do próprio banco e que, para resolver o problema, é necessário transferir o valor para uma chave ou conta segura. Quando o cliente faz essa transferência, ele acaba enviando dinheiro para a conta de um golpista.

“O cliente nunca deve fazer ligações para números de telefone (0800) recebidos através de SMS ou por outras mensagens. Se tiver alguma dúvida, o cliente deve ligar para os canais oficiais de seu banco ou para seu gerente”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Adriano esclarece também que os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais.

Fonte: Metrópoles

Polícia

Laranja sacou R$ 787 mil de firma com verba pública ligada a deputado

 

Uma empresa ligada ao deputado federal Ismael Alexandrino (PSD-GO) teve R$ 787 mil sacados em espécie de sua conta bancária durante o período de pelo menos seis meses. Na mesma época, essa empresa recebia repasses de verba pública da saúde do governo de Goiás e do município de Iporá (GO).

A empresa em questão é a Amme Saúde, que tem como sócia majoritária Andréia Lopo, ex-recepcionista de uma clínica de Brasília do médico Daniel Alexandrino, irmão de Ismael (foto em destaque). Para a Delegacia de Combate à Corrupção de Goiás (Deccor), Andréia é “laranja” de Daniel na empresa. Saques em espécie em grandes quantidades são operações suspeitas de lavagem de dinheiro.

Reportagem do Metrópoles de junho de 2022 revelou os contratos suspeitos da Amme Saúde com o poder público. Em janeiro do ano passado, a Polícia Civil de Goiás entrou no caso e deflagrou a Operação Sinusal, prendendo preventivamente Daniel, Andreia e Fernando Borges de Oliveira, outro suspeito de envolvimento no esquema. Eles foram soltos alguns dias depois e a investigação ainda não foi concluída.
Agora, a reportagem teve acesso aos extratos bancários apreendidos no escritório da empresa, que revelam uma rotina de saques em dinheiro vivo. Para se ter uma ideia, só no dia 25 de fevereiro de 2022 foram sacados R$ 150 mil da conta bancária da empresa. Em 17 de março, R$ 140 mil. Em 31 de janeiro do mesmo ano, R$ 160 mil em espécie. Veja os valores e datas:

Entra recurso público, sai dinheiro vivo

Nos meses de fevereiro e março de 2022, últimos da gestão de Ismael como secretário estadual de Saúde de Goiás, a Amme Saúde levou mais de R$ 10 milhões em contratos para prestação de serviços médicos especializados em duas policlínicas e um hospital públicos de Goiás.

Os contratos eram com a organização social Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC), que repassava recursos do estado para a empresa ligada aos irmãos Alexandrino. Ismael deixou a secretaria para se candidatar a deputado federal e ganhou, com quase 55 mil votos.

A Amme também levou R$ 3,7 milhões em um contrato com a prefeitura de Iporá para o fornecimento de leitos de UTI no contexto da pandemia da Covid-19. O contrato foi assinado em junho de 2021.
Ao mesmo tempo que a Amme recebia recursos da organização social IBGC e do Fundo Municipal de Saúde de Iporá, eram sacados altos valores em espécie. Só entre novembro de 2021 e abril de 2022, período de extratos a que a reportagem teve acesso, foi sacado um total de R$ 786.999,97, arredondado para R$ 787 mil.

Falta de fiscalização

Relatório do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCU-GO) de novembro de 2022 identificou “superestimação de metas em relação às metas executadas” em seis contratos da Amme Saúde com duas policlínicas estaduais. Ou seja, a empresa estava recebendo mais verba pública do que realmente estava oferecendo em contrapartida.

Essas duas policlínicas apontadas no relatório do TCU são das cidades de Goiás e São Luís de Montes Belos, sendo que a última se chama Ismael Alexandrino Pinto, em homenagem ao pai do deputado Ismael, que morreu em 2021.

Ainda segundo o relatório do TCU, houve deficiências na fiscalização do contrato por parte da Secretaria de Estado da Saúde. O Tribunal de Contas fez uma série de recomendações, incluindo o ressarcimento imediato aos cofres públicos dos valores recebidos a mais do que o executado.

Deu no Metrópoles

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Golpista que fraudou R$ 80 mil do Nubank agiu enquanto estava escondido na Grande Natal

 

Policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD/Natal), com apoio da Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (DEIC/SP), deram cumprimento, nesta sexta-feira (05), a um mandado de prisão em desfavor de um homem, suspeito de estelionato e organização criminosa. A prisão aconteceu em São Paulo.

O investigado é suspeito de ser o líder da organização criminosa que fraudou o Nubank em mais de R$80.000,00, no início do ano passado. O suspeito também é responsável por golpes semelhantes que ocorreram contra o mesmo banco nos estados de Goiás e São Paulo.

De acordo com o inquérito, os integrantes do grupo, após transferirem os saldos de suas contas a conhecidos/terceiros, registraram boletins de ocorrência falsos, noticiando que seus celulares teriam sido furtados e que os supostos criminosos haveriam subtraído os valores das contas do banco digital. Ato seguido, solicitavam ao banco a devolução dos valores, obtendo ilicitamente o estorno.

Os fatos aconteceram nos municípios de Parnamirim, Natal, São Gonçalo do Amarante e Monte Alegre. Após aplicar os golpes, o mentor do grupo deixou o Rio Grande do Norte e fugiu para São Paulo/SP, de onde é natural. Na primeira fase da operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em desfavor dos integrantes do grupo.

Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da justiça. Além da prisão, fora determinado judicialmente o bloqueio do valor do ilícito nas contas do investigado.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Deu no Portal da 98

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Ouça áudio de deputado apaixonado que deu calote em garota de programa

 

Os bastidores da política brasileira pegaram fogo quando o Metrópoles divulgou o caso de um deputado federal acusado de calote por uma garota de programa. A história envolve paixão, discussão de relacionamento e até apelido carinhoso. Em um áudio obtido pela reportagem, o parlamentar chama a profissional do sexo de “vida” e faz chantagem emocional dizendo que teria que jogar fora o macarrão que cozinhou para ela.

A noitada de amor aconteceu no último sábado (16/12), antes mesmo de escurecer. O deputado já conhecia a garota de programa e acabou indo até a casa dela, sem avisar, no fim da tarde. “To aqui. Só vim ver se você precisa de algo. Ou até mesmo de uma massagem [SIC]”, enviou o deputado, junto a uma foto da frente da casa dela.

Após a visita surpresa, deputado e garota de programa tiveram um programa de “casal”, segundo ela, com tardezinha tranquila em casa, tour por pontos de Brasília, noitada de festas, banho na banheira e, claro, sexo. Os dois chegaram a dormir juntos e, no domingo, ele cozinhou macarrão para ela. No áudio, enviado naquele dia pela noite, após as mais de 24h juntos, ele recebe a chave Pix da profissional e começa a enrolar.

“Vida, me fala. Sabe, desde ontem eu tô te falando a respeito de valores, tá? Eu recebo dia 20. Eu quero saber de você. Quanto que eu tenho que te dar pela nossa noite, entende? Sabe? A gente saiu, se divertiu e tal. Aí, fomos para sua casa de manhã, aí a gente veio para cá. Cuidei de você. E aí, eu tenho que pagar quanto? Me fala. Fala certinho. Você quer comer alguma coisa agora? Eu ia te levar um macarrão. Tem que jogar fora o macarrão.”

A garota de programa diz ter deixado claro, antes de sair de casa, que a noitada com ela iria custar. Afinal, ela fez um serviço de acompanhante do deputado, que a exibiu para amigos e tudo, como quem apresenta uma namorada. O parlamentar teria respondido que pagaria, mas fez uma exigência: que a mulher não falasse em preços durante as horas em que eles estavam vivendo como um casal.

Ela concordou. Só no outro dia a garota enviou a chave Pix para o deputado, mas o pagamento virou uma espécie de “promessa de campanha”. Ele jogou na cara o fato de ter pago todo o consumo dela durante o período que estavam juntos e chegou a reclamar: “Nem me fez carinho. Perdi de ficar com outras garotas pra te honrar”.

Apaixonado, o deputado demonstrou muita insatisfação em ter de pagar pela companhia da garota de programa. Chegou a dizer que era um homem “bonzinho”, que sempre respeita, e completou: “Eu não sou de amassar ninguém”. Mesmo chegando o dia 20, ela ainda não recebeu o dinheiro que estimou pela noitada, de R$ 2.600. O homem ainda chegou a esnobar: “Meu amigo falou que eu estava era passando vergonha com você”.

Deu no Metrópoles