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Governo autoriza concursos para Funai e Ministério do Meio Ambiente

Concurso público

 

O governo federal autorizou a realização de concursos públicos para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e para o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. No total, são 600 vagas. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (2).

O prazo para a publicação dos editais é de até seis meses. A antecedência mínima entre a publicação dos editais e a realização da primeira prova dos concursos será de dois meses.

Para o ministério, serão 98 vagas para o cargo de analista ambiental. Para concorrer à vaga, é preciso ter nível superior completo.

Já para a Funai, serão 502 novos postos, que incluem vagas para antropólogo, indigenista especializado, engenheiro-agrônomo, assistente social, entre outros cargos. A maioria das vagas é para ensino superior completo.

Confira a lista completa abaixo:

• Agente em indigenismo (152 vagas)
• Administrador (26 vagas)
• Antropólogo (19 vagas)
• Arquiteto (1 vaga)
• Arquivista (1 vaga)
• Assistente social (21 vagas)
• Bibliotecário (6 vagas)
• Contador (12 vagas)
• Economista (24 vagas)
• Engenheiro (20 vagas)
• Engenheiro-agrônomo (31 vagas)
• Engenheiro florestal (2 vagas)
• Estatístico (1 vaga)
• Geógrafo (4 vagas)
• Indigenista especializado (152 vagas)
• Psicólogo (6 vagas)
• Sociólogo (12 vagas)
• Técnico em assuntos educacionais (2 vagas)
• Técnico em comunicação social (10 vagas)

Deu no R7

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Governo Lula pretende lançar concurso para a Funai com estimativa de 500 vagas nesta sexta

Para evitar prisão iminente, índios 'fecham o corpo' de Lula | VEJA

 

O governo Lula (PT) pretende lançar um concurso com cerca de 500 vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) nesta sexta-feira (28).

A expectativa é que Lula anuncie o certame durante uma visita pela manhã ao Acampamento Terra Livre, em Brasília, tradicional evento indígena que ocupa uma área próxima à Esplanada dos Ministérios.

A presidente da Funai, a indígena Joenia Wapichana, comentou sobre a reestruturação da fundação durante entrevista à Voz do Brasil, no último dia 19.

“Para que a Funai possa cumprir a missão institucional, ela tem que estar fortalecida. Durante muito tempo, não teve investimento. Um órgão que hoje protege a vida dos povos dos indígenas, com orçamento insuficiente e ainda é insuficiente. A Funai precisa estar bastante forte, estruturada, com servidores valorizados”, disse a presidente.

Informação do R7

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Governo demite 54 funcionários da Secretaria de Saúde Indígena e da Funai

sede-da-funai-brasilia-Mário Vilela-Funai-Divulgação

 

Nesta segunda-feira, 23, o Diário Oficial da União (DOU) informou a exoneração de pelo menos 54 servidores que atuavam na Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), órgãos do governo que tratam da saúde e assistência aos povos originários do país. Pela manhã, o DOU apontou 11 demissões de coordenadores regionais da Sesai, incorporada ao Ministério da Saúde.

Entre eles, está o coordenador do distrito sanitário Leste de Roraima, responsável por dar assistência aos povos Yanomami que estão em situação de emergência em Saúde Pública, declarada na semana passada. Pela tarde, em uma edição especial do DOU, foram publicadas mais 43 dispensas, desta vez em cargos regionais e nacionais da Funai. Destes funcionários, 22 eram coordenadores regionais, 15 eram coordenadores setoriais e seis diretores, assessores e secretários vinculados diretamente à Presidência da República. As exonerações feitas pelo governo federal não apontavam substitutos, que devem ser nomeados nos próximos dias.

As exonerações vêm na esteira da declaração de emergência em saúde pública no território Yanomami, a maior reserva indígena do Brasil, em Roraima, instituída pelo Ministério da Saúde após detectar e resgatar pessoas que estavam vivendo em casos severos de desnutrição e malária. A portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União da sexta-feira passada. A situação já havia sido denunciada pela etnia no ano passado.

O estado declarado permite que a pasta atue de maneira emergencial na situação, estabelecendo o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami) para resposta ágil diante do caso. Dentre as diversas medidas permitidas está a contratação emergencial de profissionais para atuar na resolução do problema, bem como a aquisição de bens e serviços. De acordo com o levantamento do portal Samauma, 570 crianças com menos de cinco anos morreram nos últimos anos por doenças que poderiam ter sido evitadas. As vítimas são de mais de 120 comunidades.

Deu na Jovem Pan

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‘Muito defensor de indígena mora em cobertura no Nordeste, mas nunca pisou em aldeia’, diz presidente da Funai

 

Nesta quinta-feira, 12, o programa Pânico recebeu o presidente da Funai, Marcelo Xavier. Em entrevista, ele opinou sobre a polêmica que cerca a demarcação de terras indígenas e a preservação do meio ambiente. “Um indígena não pode ser obrigado. Se ele quiser fazer pesca esportiva, ele pode; se quiser fazer artesanato, também pode. Tem que partir da vontade dele, a gente não pode impor”, disse. “A gente erra quando pensa que terra indígena é uma imposição preservacionista, está errado. Você demarca porque é direito do índio, a preservação do meio ambiente pode ser consequência, mas não é causa da demarcação”

Xavier ressaltou a importância de ouvir as vontades dos povos indígenas e se desprender de conceitos prévios sobre seus anseios. “O indígena pode, sim, ter sua vontade respeitada e pode, sim, como outro qualquer cidadão brasileiro, ter os mesmos sonhos e possibilidades. Temos que deixar de lado o preconceito. As pessoas, infelizmente, enxergam o indígena como se fosse um álbum de figurinha, o arquétipo estático do passado, o indígena da Netflix. Cultura não é estática, é dinâmica”, afirmou. “A gente aprisiona esses indígenas para grupos estrangeiros e antropólogos que vendem a visão de miserável para conseguir recursos lá fora. Sempre em época eleitoral piora.”

O presidente da Funai ainda defendeu um envolvimento profundo nas causas indígenas para entender suas necessidades e afirmou que costuma frequentar celebrações típicas em tribos e aldeias. “Tem muito defensor de comunidade indígena que nem sequer pisou em terra indígena. Tem muito indígena que se autodeclara representante dos povos indígenas de todo o Brasil, que mora em cobertura do Nordeste, onde o apartamento custa dois milhões, faz viagem para a Europa em hotel 5 estrelas, mas não pisa na terra indígena dela mesma, né? Eu sempre vou e frequento”, contou. “Tem festivais de cultura que são fenomenais, bandeiras hasteadas, o pessoal conversa. Querem um trator para fazer as roças artesanais deles. Você quebra a cultura deles com isso? É um absurdo”, defendeu.

Informações da Jovem Pan

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Helicóptero da Funai com 7 pessoas cai na Floresta Amazônica

 

Um helicóptero Fundação Nacional do Índio (Funai) caiu na região na Floresta Amazônica, neste domingo (8). O acidente aéreo aconteceu nas redondezas de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre.

Entre tripulação e passageiros, 7 pessoas estavam na aeronave. Segundo informações prévias, o helicóptero retornava de uma ação de resgate na Aldeia Ashaninka. Após a queda, alguns dos passageiros conseguiram sair da aeronave e caminhar pela floresta até conseguir socorro.

Em pronunciamento, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cezar dos Santos, informou que o piloto atuou para cumprir um pouso de emergência. No entanto, sem êxito, o helicóptero acabou caindo no meio da selva amazônica. As identidades e o estado de saúde das vítimas não foram informados até o fechamento desta matéria.

Além de 5 indígenas, incluindo crianças, o helicóptero transportava o piloto e um mecânico. A aeronave ficou destruída. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram atendimento no local e seguiram com o serviço de locomoção e acompanhamento de crises.

Informações do Conexão Política

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Funai diz que não há sinais de violência contra Yanomamis e que ‘narrativas’ podem trazer prejuízos ao Brasil

 

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, afirmou que não há sinais de violência contra os indígenas Yanomamis em Roraima. Em entrevista ao programa Headline, da Jovem Pan News, ele ressaltou que o governo quer dar respostas sobre o suposto desaparecimento da aldeia, mas precisa de tempo para investigação. “Nós temos outros casos em que houve a divulgação de fatos, em que se cria toda uma narrativa, inclusive a nível internacional, com prejuízo ao Brasil, às commodities brasileiras. Quando vai se averiguar o fato, ele simplesmente não existe”, afirmou Xavier.

Na semana passada, um representante indígena denunciou que uma criança yanomami teria sido morta e estuprada por garimpeiros. Depois disso, houve relatos de que a aldeia desapareceu. A pergunta “cadê os Yanomami?” passou a ser compartilhada por usuários e celebridades nas redes sociais.

O caso é investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O presidente da Funai afirmou que o engajamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e da sociedade é importante para a apuração do ocorrido. Ele também lembrou que a briga com os garimpeiros no local se arrasta há décadas e é “de difícil solução”. Xavier disse ainda que o governo brasileiro teme que as denúncias dificultem a aprovação do projeto de autorização de mineração em terras indígenas.

Informações da Jovem Pan