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Conheça 8 alimentos para ‘limpar’ e desintoxicar o fígado; VEJA LISTA

Foto: Danijela Maksimovic | Shutterstock / Portal EdiCase

 

Alimentos com propriedades desintoxicantes são essenciais para promover a saúde do fígado, auxiliando na eliminação de gorduras e toxinas que podem provocar inflamações e doenças no organismo.

Inserir itens como limão, brócolis e azeite na dieta torna-se uma maneira fácil de manter a alimentação variada e saudável, contribuindo assim para a preservação da saúde hepática e a prevenção de possíveis complicações.

Além disso, adotar a prática de excluir alimentos industrializados e bebidas alcoólicas da rotina alimentar representa uma medida eficaz na prevenção de problemas no fígado, bem como na redução do acúmulo de gordura abdominal, que também pode impactar negativamente outros órgãos vitais, como coração e rins. É importante estar atento aos sintomas que indicam possíveis problemas no fígado.

A seguir, apresentamos alguns alimentos que desempenham um papel crucial na limpeza e desintoxicação do fígado.

1. Limão

O limão é uma fruta que contém elevadas quantidades de vitaminas e polifenóis que proporcionam diversos benefícios para a saúde devido à sua ação anticancerígena, anti-inflamatória, diurética, antisséptica, antimicrobiana e protetora cardiovascular, além de ser depurativa do sangue e do fígado.

Além disso, o limão é muito utilizado no tratamento de gripe e resfriado e pode ser consumido na forma de limonada ou acrescentando às refeições e saladas.

2. Brócolis

Alguns estudos demonstram que o consumo de brócolis pode ajudar a prevenir o câncer de fígado em pessoas que não consomem bebidas alcoólicas. Além disso, pode ajudar a prevenir o excesso de gordura no fígado e a reduzir os níveis de colesterol no sangue.

O brócolis também pode ajudar a combater a osteoporose, a diabetes, a hipertensão, melhorar o sistema imunológico, proteger os olhos e atuar como protetor gástrico, já que é rico em cálcio, vitamina C, vitamina A, ferro, cálcio, ácido fólico e antioxidantes. Também possui fibras que diminuem a absorção das gorduras e de colesterol a nível intestinal e que também ajudam a regular o açúcar no sangue.

3. Chá verde

O chá verde, reconhecido por sua riqueza em catequinas e antioxidantes, desempenha um papel crucial na abordagem da gordura acumulada, estimulando a oxidação das gorduras e contribuindo para o aumento do colesterol benéfico. Além de seus benefícios nesse aspecto, os antioxidantes presentes no chá verde desempenham um papel significativo na prevenção de danos celulares que poderiam desencadear o desenvolvimento de câncer, não apenas no fígado, mas em diversas partes do organismo.

Adicionalmente, o chá verde demonstra propriedades cardio e neuroprotetoras, anticancerígenas, e antidiabéticas, ao mesmo tempo em que promove a saúde dos vasos sanguíneos. A recomendação é o consumo de pelo menos quatro xícaras de chá verde diariamente para usufruir plenamente de seus benefícios.

É importante notar que, embora existam cápsulas de chá verde disponíveis, é aconselhável que indivíduos com problemas hepáticos evitem seu consumo.

4. Café

O consumo regular de café traz benefícios para o fígado como reduzir a inflamação e o risco de cirrose e de câncer. Esses efeitos parecem ser devido a uma menor deposição de gordura no fígado, ao aumento do colesterol bom e da adiponectina. Conheça outros benefícios do café.

A adiponectina é um hormônio que participa do metabolismo das gorduras e açúcares, favorecendo a oxidação das gorduras e diminuindo a resistência à insulina, que é comum na diabetes e na obesidade.

A recomendação de cafeína para adultos saudáveis é de 400 mg/dia, o que representa 2 a 3 xícaras de café sem açúcar por dia.

5. Oleaginosas

Os frutos secos como amêndoas, nozes, castanha, amendoim, castanha do Pará e avelã, assim como as sementes de chia, girassol, linhaça, abóbora e gergelim são ricos em ômega-3, vitamina E e do complexo B e minerais.

Além das vitaminas e minerais, os frutos secos possuem fibras que diminuem a absorção de gordura a nível intestinal e favorecer o aumento do colesterol bom HDL, protegendo o fígado e evitando o acúmulo de gordura no fígado.

Como as oleaginosas são calóricas, é recomendado consumir em pequenas quantidades para obter os seus benefícios, podendo ser utilizadas nos lanches juntamente com o iogurte ou frutas, ou também ser adicionado em saladas ou bolos.

6. Chá de boldo

O chá de boldo possui ação protetora sobre as células hepáticas, pois possui uma substância chamada boldina que estimula a produção e expulsão da bile, o que favorece a absorção das gorduras a nível intestinal e diminui o colesterol.

Além disso, também possui propriedades estimulantes e tônicas que ativam a secreção de saliva e do suco gástrico, sendo utilizado nos casos de dispepsia, gases intestinais e prisão de ventre. Para preparar o chá, deve-se utilizar 2 gramas de folhas por cada xícara de água, podendo beber várias vezes ao dia.

7. Suco de beterraba

O suco de beterraba é rico em antioxidantes chamados carotenoides e flavonoides, que ajudam a reduzir a inflamação e melhorar a produção de enzimas hepáticas. Além disso, o suco de beterraba ajuda a melhorar a circulação sanguínea, controlando a pressão arterial e prevenindo doenças cardíacas.

8. Azeite de oliva

O azeite de oliva extravirgem apresenta uma composição rica em gorduras benéficas e antioxidantes, oferecendo uma variedade de vantagens para a saúde hepática. Essas propriedades incluem a regulação da produção enzimática no fígado e a redução do acúmulo de gorduras no órgão. Além disso, o azeite contribui para o controle do colesterol, que é sintetizado e distribuído pelo fígado, promovendo uma melhoria na circulação sanguínea nessa área.

Portanto, para potencializar os benefícios para o fígado, é recomendável incorporar alimentos como o azeite de oliva extravirgem na dieta, consumindo-os pelo menos três vezes por semana, juntamente com uma alimentação equilibrada e saudável.

Com informações de Tua Saúde

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Veja bebidas que aumentam risco de câncer no fígado e doenças hepáticas

Estas bebidas aumentam risco de câncer de fígado e doenças hepáticas

 

Os autores de um novo estudo publicado na revista Jama Network Open observaram que existe uma “associação estatisticamente significativa” entre o consumo de bebidas açucaradas e doenças hepáticas e câncer. Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou dados de um total de 98.786 mulheres.

Os dados dos participantes saíram de um estudo que envolveu 40 ensaios clínicos entre 1993 e 1998. Todas as mulheres envolvidas nos dados tinham entre 50 e 79 anos na época dos testes.

Segundo os autores, até então, existiam apenas dois estudos anteriores que avaliaram a associação entre bebidas açucaradas e câncer de fígado.

Detalhes do estudo

Os pesquisadores pediram para as voluntárias relatarem sua ingestão habitual de bebidas açucaradas, refrigerantes regulares e sucos de frutas.

Eles precisavam declarar se “nunca” tomavam as bebidas ou a registrar quantas bebidas de cada uma consumiriam em um dia. Cerca de 6,8% (6.692) das participantes relataram consumir uma ou mais bebidas açucaradas por dia. Enquanto isso, 13,1% (8.506) bebiam uma ou mais bebidas com sabor artificial todos os dias.

A equipe de pesquisa descobriu que, em uma média de 20,9 anos de acompanhamento, 207 pessoas apresentaram câncer de fígado.

Na análise, houve 148 casos de morte relacionados à doença hepática crônica entre as participantes.

No entanto, os autores declararam que as evidências para as associações entre dieta e mortalidade por doença hepática crônica são limitadas. Eles afirmaram que mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e identificar as interações que ocorrem.

FONTE: R7

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Paracetamol: o remédio que virou principal causa de falência do fígado

 

Um medicamento que é vendido de maneira livre nas farmacias brasileiras e que não tem a necessidade de receita médica, o paracetamol está entre os remédios mais consumidos de todo o mundo.

De acordo com estimativas, cerca de 49 mil toneladas desse medicamento são consumidos ao ano nos Estados Unidos — o que significa 298 comprimidos por americano a cada 12 meses. No Reino Unido, a média é de 70 unidades desse fármaco por pessoa durante o mesmo período.

E mesmo que seja um remédio conhecido há mais de um século, o paracetamol ainda é cercado de mistérios, e isso por que o mecanismo de ação do rémedio ainda não foi completamente desvendado pelos cientistas.  As evidências sobre a eficácia dessa medicação para diversos incômodos também variam — em alguns casos, como a dor na lombar, os efeitos do comprimido ou das gotas não são superiores aos do placebo, uma substância que não tem efeito terapêutico algum.

Em países como EUA e Reino Unido, o paracetamol é o principal medicamente a causar a falência do fígado nas pessoas que usam o medicamento, e isso gerou alerta de várias entidades de saúde nos últimos anos.

De acordo com uma publicação realizada pela BBC News, ao ingerir o comprimido, o fígado que é o orgão responsável ajudar na digestão com a produção da bile, armazenar e produzir diversas substâncias importantes para o corpo e também filtrar substâncias tóxicas e microrganismos prejudiciais, consegue metabolizar o medicamento até uma determinada quantidade e isso por que cerca de 5% do Tylenol se transforma em quinoneimina, uma substância tóxica para o corpo.

Em pequenas quantidades (abaixo desse limite de 4 gramas de paracetamol), o fígado consegue neutralizar o perigo. Porém, quando há muita quinoneimina, o órgão entra em parafuso e deixa de funcionar como o esperado, gerando um quadro de falência hepática aguda, que não raro demanda internação e transplante, além de estar relacionado ao risco aumentado de morte.

Alguns levantamentos apontam que o paracetamol é a causa de falência hepática em até 45% dos casos registrados nos EUA e 60% dos episódios do tipo que ocorrem no Reino Unido. Não há levantamento semelhante para o Brasil.

Com informações da BBC News

Ciências, Saúde

Nova técnica preserva fígado humano por 3 dias para transplante

Imagem de capa para Nova técnica preserva fígado humano por 3 dias para transplante

 

 

Uma técnica promissora permitiu que pesquisadores Universidade de Zurique, na Suíça, preservassem um fígado humano por 3 dias, até ele ser transplantado em um paciente.

Atualmente, a técnica mais comum é a conservação do órgão no gelo. No entanto, há uma limitação de 12 horas até o momento do transplante.

Segundo os médicos envolvidos, a nova cirurgia foi um sucesso e o paciente, de 62 anos – mesmo um ano após a realização do procedimento – permanece saudável e com uma qualidade de vida normal.

Todo o estudo foi publicado na revista científica Nature Biotechnology nesta terça-feira (31).

Técnica promissora

No caso do procedimento utilizado para esta cirurgia, o fígado foi transplantado de uma doadora de 29 anos e conservado antes da cirurgia por meio da técnica conhecida como máquina de perfusão hepática normotérmica ex situ (MPN).

“O procedimento é considerado promissor pois pode expandir o número de fígados disponíveis para transplante e, ao mesmo tempo, permitir que cirurgias sejam agendadas com dias de antecedência”, diz a publicação na Nature.

A técnica clínica simula o organismo humano ao fornecer oxigenação e nutrientes para o órgão na temperatura normal do nosso corpo, ou seja 37ºC.

Conserva em até 10 dias

A MPN permite a conservação das estruturas doadoras por mais tempo, em até cerca de 10 dias, como já haviam mostrado alguns estudos anteriores sobre o tema.

Alguns dias após a cirurgia, que aconteceu em 2021, o paciente recebeu alta e, um ano depois, apresenta bom estado de saúde, segundo a equipe.

“Estou muito grato pelo órgão que salva vidas. Devido ao meu tumor em rápida progressão, eu tinha poucas chances de obter um fígado da lista de espera dentro de um período de tempo razoável”, disse o paciente em um comunicado.

Novos horizontes

Apesar de já ser uma técnica conhecida na Medicina e tema para inúmeras pesquisas, nenhum desses estudos realizados até então haviam descrito transplantes em humanos.

“Este sucesso clínico inaugural abre novos horizontes na pesquisa clínica e promete uma janela de tempo estendida de até 10 dias para avaliação da viabilidade de órgãos doadores, além de converter uma cirurgia urgente e altamente exigente em um procedimento eletivo”, disseram os autores da pesquisa.

O cirurgião de transplante hepático Yuri Boteon, do Hospital Israelita Albert Einstein, que não teve relação com o artigo da Nature, explica que esse é o primeiro relato da realização de um transplante do tipo após um período de manutenção tão prolongado (3 dias).

Yuri chegou a trabalhar com uma técnica parecida no Reino Unido e agora vem atuando para implementar a tecnologia no Brasil.

Ele contou que a prática vai beneficiar muito os pacientes que estão na fila de espera por um órgão em todo o país, pois facilitar o transporte do órgão entre localidades mais distantes.

“Esse achado abre o potencial para a realização de tratamentos de órgãos no equipamento e sua preservação até o momento mais oportuno para a realização do transplante”, diz.

“Embora mais estudos sejam necessários para confirmar os achados descritos na publicação desse caso, esses resultados são promissores pois sugerem a segurança e viabilidade da preservação de órgãos de doadores na máquina de perfusão hepática normotérmica extracorpórea por dias”, finalizou.

 

 

O cirurgião Pierre-Alain Clavien e o paciente após alta hospitalar - Foto: Christoph Stulz/USZ
O cirurgião Pierre-Alain Clavien e o paciente após alta hospitalar – Foto: Christoph Stulz/USZ

 

Informações da CNN