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Fecomércio sugere PPP ou privatização do Forte dos Reis Magos e outros 9 equipamentos turísticos do RN

Ideia é que o Forte dos Reis Magos vire PPP ou seja privatizado - Foto: Sandro Menezes / Governo do RN

 

A Câmara Empresarial do Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio) apresentou nesta quarta-feira (7) um conjunto de sugestões de parcerias público-privadas ou concessões que podem ser realizadas no Estado.

As sugestões envolvem equipamentos e áreas de exploração turística e foram apresentadas à Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan RN), responsável atualmente pelos projetos de permissões no Estado.

Durante a reunião, o adjunto da Seplan, José Dionísio Gomes, juntamente com o coordenador de Concessões e Permissões da Secretaria, Leonardo Araújo, e a coordenadora adjunta da área, Carla Rêgo, explanaram sobre a Lei Complementar n° 740 de 2023 (Lei das PPPs), bem como os decretos que a regulamentaram em dezembro do ano passado.

Um dos avanços destacados é justamente a Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP), instrumento pelo qual, uma pessoa física ou jurídica pode apresentar ao poder público seu interesse em explorar um ativo após apresentação de estudos de viabilidade técnica previstos também na legislação.

Representantes das entidades presentes trouxeram diversas sugestões de equipamentos que, na visão deles, podem hoje serem explorados como:

  • Museu da Rampa;
  • Forte dos Reis Magos;
  • Cajueiro de Pirangi;
  • Centro de Turismo;
  • Centro de Convenções;
  • Estrada de Pipa;
  • Parque das Dunas;
  • Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim Guaraíra;
  • APA Genipabu;
  • Vale das Cascatas.

O vice-presidente da Fecomércio RN, Luiz Lacerda – que representou o presidente Marcelo Queiroz na reunião -, destacou que a Federação está de portas abertas para abrir espaços de debate como este. “Estamos disponíveis para apoiar o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e entendemos que esse tema das PPPs é fundamental para o crescimento de nossa economia”, afirma.

Para o secretário adjunto, José Dionísio, o momento é de dar as mãos. “As PPPs e concessões são um caminho para operacionalizarmos diversos ativos e garantir seu bom funcionamento e a parceria com a iniciativa privada, em momentos como hoje, é fundamental para ouvirmos as propostas e discutirmos aquilo que pode ser mais viável”.

Deu no Portal da 98

Cidade, Economia, Emprego

“Decreto eleva custos de produtos e pode reduzir consumo”, diz presidente da Fecomércio RN

Queiroz afirma que mudanças nos regimes especiais de tributação e dos incentivos fiscais elevam custos de produtos e podem reduzir o consumo/ Foto: Magnus Nascimento

 

O atual cenário econômico do Rio Grande do Norte, fruto de um desequilíbrio que se arrasta ao longo dos últimos governos, é preocupante, segundo o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz. Segundo o empresário, “somente com medidas estruturadas, envolvendo ações urgentes que tragam desdobramentos em curto, médio e longo prazos, é possível construir um caminho sustentável para a recuperação do Estado”. Marcelo defende a promoção de um ambiente de negócios competitivo e com segurança jurídica, com investimento em infraestrutura e inovação. “Tais iniciativas são fundamentais para retirar o Estado da atual situação de desequilíbrio fiscal em que se encontra”, alerta o presidente da Fecomércio.

Qual balanço faz do ano de 2023 para o setor de comércio, serviços e turismo do Rio Grande do Norte?
O ano foi bastante desafiador, pois sofremos influência negativa da conjuntura internacional, instabilidades em âmbito nacional e desconfiança do mercado, além de pontos de atenção no cenário estadual, juntamente com uma forte concorrência dos estados vizinhos. Até outubro, os dados oficiais apresentam um crescimento acumulado no ano de 0,9%, nas vendas do varejo ampliado no RN. No Brasil, o resultado é de 2,4%. Estimamos fechar com alta entre 1,5% e 1,8%, abaixo da nossa previsão inicial e do desempenho nacional. Lembrando que, em 2022, as vendas cresceram apenas 0,5%. O crescimento relativamente frustrante está intimamente ligado à redução do poder de consumo do trabalhador e aos ainda altos níveis de endividamento e inadimplência das famílias em Natal, que se encontram acima das médias nacionais. Para o Setor de Serviços, que continua como a locomotiva da economia potiguar, o acumulado no ano é de 5,4%, acima da média nacional de 3,1%. Somente este segmento, gerou mais de 10 mil dos 21.926 novos postos formais de trabalho.

O ano de 2023 termina marcado pela rejeição da Assembleia ao aumento do ICMS e a posição do setor produtivo foi decisiva neste sentido. Como o senhor analisa essa situação?
Ao longo de todo o processo em torno das discussões sobre o modal de ICMS no Estado, que tiveram início ainda em 2022, a Fecomércio RN sempre defendeu que o aumento de impostos não deveria ser uma alternativa rumo ao necessário e desejado equilíbrio fiscal e financeiro do Rio Grande do Norte. Neste sentido, nosso foco esteve voltado para medidas que redundassem em atração de novos investimentos, gerenciamento de recursos e redução de custos. Defendemos o equilíbrio entre a necessidade de recursos para o erário e a preservação da competitividade empresarial. O atual cenário do nosso Estado é preocupante, fruto de um desequilíbrio que se arrasta ao longo dos últimos governos. Por isso, entendemos que, somente com medidas estruturadas, envolvendo ações urgentes que tragam desdobramentos em curto, médio e longo prazos, é possível construir um caminho sustentável para a recuperação do Estado. Promover um ambiente de negócios competitivo e com segurança jurídica, investindo em infraestrutura e inovação e discutindo novas fontes alternativas de receita são pontos cruciais de um dos lados dessa agenda. Do outro lado, há reformas essenciais e inadiáveis que, por mais difíceis que sejam, precisam ser discutidas e implementadas. Diante disso, como sempre, a postura da Fecomércio RN continua sendo de contribuição e parceria. O sucesso do Rio Grande do Norte é uma agenda comum a todos nós! Acreditamos que, através do diálogo e da colaboração entre setores público e privado, podemos construir um ambiente favorável aos investimentos, à geração de empregos e ao crescimento econômico sustentável.

Como o Estado pode arrecadar mais mesmo sem aumentar o ICMS?
O crescimento da arrecadação é influenciado por um conjunto de fatores desde a simplificação tributária, o combate à sonegação, a promoção de um ambiente de negócios favorável e o estímulo ao crescimento econômico. Acreditamos que carga tributária menor frente aos estados vizinhos vai estimular a economia local e atrair novas empresas. Em outras palavras, acreditamos que a melhor forma de crescer a arrecadação é através do crescimento da economia. É necessário termos um ambiente econômico favorável e saudável para alavancar as atividades econômicas aqui desenvolvidas ou possibilitar o surgimento de outras. São medidas relacionadas à segurança jurídica quanto aos incentivos fiscais atualmente existentes, facilidades de acesso ao crédito, investimentos em infraestrutura e o aprimoramento dos programas já existentes. A partir desse cenário harmonioso, o empresário terá a confiança de alocar seus investimentos no Rio Grande do Norte e, por consequência, teremos geração de emprego, movimentação de renda, impactando em diversos segmentos econômicos. Também vale lembrar que a arrecadação de ICMS de combustíveis para 2024 não será impactada, uma vez que esta tem como base uma alíquota ad rem, ou seja, um valor fixo sobre o litro do combustível vendido, e não a alíquota de ICMS sobre o valor da venda. O que se observou nos últimos meses foi um aumento significativo de arrecadação de ICMS, acima de 20% ao mês, puxado exatamente pelos combustíveis.

A Fecomércio tem sido defensora de PPPs no Estado. É uma alternativa para tirar o RN da crise financeira?
Sempre fomos defensores da implantação de uma ampla e bem delineada política de implantação de PPPs, uma vez que, a nosso ver, a gestão privada de determinados equipamentos tende a trazer otimização e rentabilidade maiores. Acreditamos que este é um dos caminhos possíveis para conseguir destravar importantes investimentos em infraestrutura do nosso estado. A regulamentação da Lei das PPPs, realizada no último dia 23 de dezembro, foi um passo extremamente importante nesse sentido.

O varejo potiguar ainda não conseguiu deslanchar. Acredita que essa realidade pode melhorar em 2024?
Considerando o cenário nacional e a manutenção do ICMS em 18%, posso dizer que, inicialmente, nossa perspectiva era otimista para 2024. Porém, no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (28), foi publicado o Decreto nº 33.294, que modificou as condições do regime especial de tributação aplicado aos contribuintes com atividades atacadistas e centrais de distribuição de produtos no Rio Grande do Norte. Essa alteração impacta diretamente o comércio atacadista, acarretando um aumento adicional nos tributos a serem pagos por empresas fornecedoras do próprio Estado e dos municípios potiguares. Temos uma grande preocupação diante dos riscos e das consequências decorrentes de mudanças nos regimes especiais de tributação ou mesmo na revisão de incentivos fiscais concedidos às atividades econômicas. Esse decreto não apenas eleva os custos dos produtos para o consumidor final, podendo resultar na diminuição dos níveis de consumo, mas também implica na queda do volume de vendas e em perda de competitividade. É crucial ressaltar que o ambiente de negócios se torna menos atrativo para as empresas já instaladas ou aquelas que poderiam considerar novos investimentos no Estado do RN. A Fecomércio RN defende a promoção de um ambiente de negócios atrativo, com segurança jurídica, investimentos em infraestrutura e inovação. Tais iniciativas são fundamentais para retirar o Estado da atual situação de desequilíbrio fiscal em que se encontra.

Quais as dificuldades do varejo para melhorar vendas?
São diversos os desafios para quem busca empreender no segmento do varejo. Temos elevadas taxas de impostos no país, especialmente se comparado aos nossos concorrentes globais, que resultam em margens de lucro reduzidas. Por outro lado, os consumidores estão cada vez mais exigentes. Investimentos na experiência customizada para os clientes, atendimento online eficaz e as tendências de sustentabilidade, como embalagens ecológicas, são demandas básicas para quem quer se manter relevante. O contexto é bastante desafiador e a Fecomércio tem trabalhando incansavelmente para contribuir com o ambiente de negócios, bem como investindo em capacitação dos empreendedores e formação de profissionais para atender as demandas deste mercado.

Como o senhor avalia o impacto do e-commerce?
Tem levado clientes das lojas físicas? E como as lojas locais pode usar o e-commerce para incrementar vendas? O crescimento do e-commerce impactou significativamente o varejo nacional, mas também oferece oportunidades. Esta é uma realidade com a qual precisamos trabalhar e que é um dos focos estratégicos do trabalho da Fecomércio RN, para capacitação dos empreendedores, profissionais e contribuição do processo de transformação digital das empresas. O comportamento do consumidor tem passado por transformações profundas e cada vez mais a integração entre o ambiente digital e físico são essenciais para o sucesso dos negócios. As lojas locais devem explorar o comércio eletrônico como uma extensão de seus negócios, investindo em plataformas online, logística eficiente e experiência do cliente.

O turismo continua sendo a principal atividade econômica do RN. Mas a sensação é que o setor parece não aproveitar todo o potencial que possui no Estado. Como corrigir isso e impulsionar o turismo?
De fato, o Turismo é uma das nossas maiores vocações. Esta é uma área que precisa de investimentos em promoção, construção de novos atrativos e, sobretudo, infraestrutura, a fim de atrair investidores e turistas, especialmente os nacionais e internacionais, que gastam mais durante sua estadia e permanecem mais dias no estado. Tendo em vista a capilaridade do setor, sua capacidade de geração de ocupação e renda reverbera na economia potiguar como um todo. Na nossa avaliação, referendada pela Câmara Empresarial do Turismo, órgão da Fecomércio que congrega 14 entidades do trade turístico, um dos entraves é que vivemos uma dura competição por novos investimentos em todas as aéreas e é fato que tais investimentos se movem para onde haja mais atrativos. No caso do turismo, os nossos estados concorrentes têm sido o destino de muitos investidores, graças a uma política clara de busca de atração de investimentos no setor turístico com o destravamento burocrático. Temos bons produtos turísticos no Estado, mas eles precisam ser alvos de novas formas de gestão e requalificados para que possam render 100% do que podem como ferramenta de atração e retenção de visitantes. Uma boa notícia para 2024, foi a aprovação do Projeto de Lei PLN 39, que garantiu os recursos Federais necessários para pagamento da indenização e conclusão do processo de relicitação do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. Com isso, estamos confiantes de que o nosso Terminal possa receber, de fato, a atenção que merece e que possamos ter a captação de novos voos para o estado, com a ampliação da malha e do fluxo de turistas.

2024 será mais uma vez um ano eleitoral, agora para os municípios. A Fecomércio pretende colaborar com os debates em torno das cidades?
No segundo semestre deste ano, juntamente com nossos Sindicatos filiados, abrimos uma série de debates com empresários de Natal, Mossoró e Caicó, a fim de elaborar documentos com as demandas do setor para os eventuais candidatos a prefeitos desses municípios em 2024. Com isso, esperamos contribuir na solução de problemas enfrentados, tornando essas cidades estratégicas ainda mais fortes nas áreas de Comércio, Serviços e Turismo. As discussões foram pautadas em torno de pesquisas quantitativas feitas pelo Instituto Fecomércio RN junto aos empresários dos três municípios. Após isso, em uma fase qualitativa, foram realizados grupos focais. Até março do próximo ano, serão concluídos os documentos com as demandas dos empresários às prefeituras de Natal, Mossoró e Caicó, que devem contribuir com o debate durante os pleitos municipais.

A Fecomércio tem alguma proposta para apresentar aos pré-candidatos a prefeito de Natal?
As propostas focadas na Capital seguem o mesmo padrão para os demais municípios elencados. Podemos antecipar a relevância de regulamentação de todo o arcabouço que envolve o Plano Diretor de Natal, que foi um enorme avanço do executivo atual e que já tem colecionado bons resultados; um projeto que repense os bairros da Ribeira e da Cidade Alta e que, de forma conjunta, possa discutir e implementar as mudanças necessárias para revitalização dessas áreas. Maior investimento e programas estruturados para fortalecimento do turismo da capital e o desenvolvimento de Parcerias Público-Privadas são outros pontos de destaque.

Deu na Tribuna do Norte

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Carnatal 2023 movimentou mais de R$ 74 milhões, aponta Fecomércio RN

Estudo da Fecomércio sobre o Carnatal foi apresentado nesta quinta-feira (21) - Foto: Reprodução

 

Realizada entre 9 e 11 de dezembro, a 31ª edição do Carnatal – o maior Carnaval fora de época do país – injetou aproximadamente R$ 74,2 milhões na economia da capital. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), a maior parte deste valor, R$ 49,5 milhões, foram deixados por turistas, que viajaram principalmente de outros estados do Nordeste para prestigiar a festa.

Os dados (coletados pelo segundo ano pelo IFC) foram apresentados na quinta-feira (21) pela diretoria da Fecomércio aos diretores do Carnatal e da Clap Entretenimento, Fred Queiroz e Felinto Filho, e à imprensa.

Para mapear o perfil das pessoas que participaram do Carnatal 2023, o IFC entrevistou um total de 703 participantes entre os dias 8 e 10 de dezembro. O levantamento possui margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

“Os números mostram que o Carnatal é uma festa que se consolida cada vez mais e também trazem oportunidades de melhoria para a micareta que é uma das poucas que ainda acontece no Brasil, mas mantém sua força”, avalia o diretor executivo da Fecomércio, Laumir Barrêto.

Deu na Tribuna do Norte

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Presentes de Natal devem movimentar mais de R$ 618 milhões no comércio potiguar, aponta Fecomércio

Natalense vai às compras de Natal nos próximos dias - Foto: Reprodução

 

O final do ano, impulsionado pela procura por presentes de Natal, é um dos períodos de maior faturamento para o comércio. Em 2023, de acordo com estudos realizados pelo Instituto Fecomércio RN, a data comemorativa deve movimentar aproximadamente R$ 490 milhões na capital potiguar e R$ 128,7 milhões no município de Mossoró.

A demanda gerada pelas festas de final de ano também é impulsionada por outros fatores, como a chegada do 13º salário. “A maior parte das famílias vão usar esse dinheiro para pagar dívidas e honrar outros compromissos, mas uma parcela significativa – 35% em Natal e 40% em Mossoró – também vai aproveitar para ir às compras”, destacou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

As pesquisas do Instituto Fecomércio RN foram realizadas entre os dias 3 e 17 de novembro de 2023. Para mapear a intenção de consumo da população em virtude das festas de final de ano, a entidade entrevistou 604 consumidores em Natal e 515 em Mossoró. O nível de confiança de ambos os levantamentos é de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais.

Mulheres comprarão mais presentes na capital

Neste ano, cerca de 71,2% dos natalenses deverão presentear – um aumento em comparação ao ano passado, quando 68,5% entre os entrevistados pretendiam gastar com presentes. A maior parte de quem vai às compras na capital pertence ao sexo feminino (71,5%), tem de 35 a 44 anos de idade (77,9%), possui ensino superior completo (79,8%) e recebe mais de 10 salários mínimos por mês (91,7%).

Os itens de vestuário (59,3%) e perfumes/cosméticos (24,7%) serão os mais procurados pelos natalenses, que devem presentear principalmente os pais (66%) e filhos/afilhados (44,2%). Além disso, de acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio RN (IFC), a maioria (57,1%) celebrará a data em casa, enquanto 36,4% vão ao litoral e 26,8% pretendem viajar.

Gasto médio em Mossoró deve crescer quase 25%

Aproximadamente 59,8% dos mossoroenses pretende gastar com presentes no final do ano. Diferente do observado em Natal, a maior parte de quem vai às compras em Mossoró pertence ao sexo masculino (59,8%). Além disso, tem de 35 a 44 anos de idade (71,9%), possui ensino superior completo (69,1%) e recebe de 5 a 10 salários mínimos por mês (84,6%).

Assim como na capital, os itens mais procurados serão os de vestuário (51,8%); mas, como a maior parte dos presentes será para filhos (57,9%), os brinquedos (26,2%) devem ter mais destaque que os cosméticos (24,3%). De acordo com a pesquisa do IFC, os mossoroenses gastarão cerca de R$ 340,03 – um aumento de 24,9% em relação a 2022, quando o valor registrado foi de R$ 272,22.

Deu no Portal da 98

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Aumento do ICMS fez vendas do comércio do RN desabar, diz estudo

 

O comércio varejista do Rio Grande do Norte vem sentindo duramente os efeitos do aumento da alíquota do ICMS, que passou de 18% para 20% desde abril deste ano. O setor viu seu crescimento despencar exatamente a partir do momento em que o imposto cresceu. Estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio RN) e apresentado na Assembleia Legislativa do RN, aponta ainda que o desempenho vai na contramão do restante do País e dos Estados vizinhos.

Para se ter uma ideia, de janeiro a março de 2023 o RN registrou índices tão positivos no setor terciário que fizeram o Estado figurar entre os que mais cresciam no País nesta atividade, superando bastante a média nacional. No primeiro mês do ano, a alta foi de 7,2%, seguido de 4,9% em fevereiro e 4,4% de salto positivo em março. Neste mesmo período, o país registrou números bem abaixo. Em janeiro foi de 0,6%, fevereiro 0,2% e março chegando a 3,3%.

No dia 1º de abril deste ano, o Governo potiguar passou a cobrar 20% de ICMS. Já neste mês, o crescimento do comércio passou a ser de 1,1%. Em maio, foram apenas 0,6% de alta. Já de junho a agosto, uma estagnação de 1,7%. A constatação da perda de fôlego após o novo valor do imposto fica ainda mais forte com a comparação da média nacional. Com a redução de juros, programas para eliminar o endividamento da população, entre outras iniciativas, o país passou a ver o setor varejista crescer sempre acima de 3%. Em julho, chegou a 4,3% de alta.

O estudo da Fecomércio foi apresentado durante reunião conjunta da Comissão de Constituição e Justiça e a de Fiscalização e Finanças da Assembleia Legislativa, realizada nesta terça-feira (07). Na oportunidade, entidades do setor produtivo, representantes do Governo do Estado e das Prefeituras, debateram o projeto que propõe fixar em 20% de forma indeterminada o valor da alíquota do ICMS no Estado.

“A realidade é realmente grave, o diagnóstico está correto. Porém, precisamos discutir o remédio proposto e seus efeitos para a sociedade. O aumento do modal do ICMS não irá resolver o problema”, disse Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio. Segundo a Federação, a elevação de 2% no ICMS representa, na verdade, um aumento de cerca de 14% nos produtos para o consumidor final.

“O empresário sofre por vender menos, porém é no bolso dos mais pobres que o peso se concentra, colocando uma pressão adicional sobre as famílias potiguares com menor renda, justamente aquelas que destinam a maior parte de seus ganhos para alimentação”, destacou o presidente da Fecomércio RN.

A trava imposta ao comércio varejista com a alta do ICMS também pode ser percebida quando há uma comparação com Estados vizinhos. Considerando as vendas do varejo ampliado, o RN registrou uma alta de 1,7% em agosto, último mês contabilizado até agora. Já o Ceará, chegou a 7,7% de alta. Já a Paraíba cresceu 2,9% no mesmo período.

Inflação dos alimentos
De acordo com o levantamento da Fecomércio RN, os preços de Alimentos e Bebidas, categoria de maior peso na cesta de consumo das famílias, registram inflação no Rio Grande do Norte, enquanto o restante do país aponta deflação. Ou seja, enquanto a maior parte da população brasileira tem economizado no supermercado, o potiguar paga cada vez mais caro.

Nos preços relacionados à moradia, o item de maior peso é a energia elétrica. Energia cara implica em perda de competitividade. O Rio Grande do Norte está no TOP 10 nacional de energia elétrica mais cara, sendo 15% superior à média brasileira.

Vendas

Comércio varejista no RN perdeu o fôlego desde o aumento da alíquota modal

Fonte: Tribuna do Norte

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“Mossoró Cidade Junina” 2023 movimentou mais de R$ 290 milhões, aponta Fecomercio

Mossoró Cidade Junina terá Mari Fernandez, Festival de Quadrilhas e Chuva  de Bala nesta sexta-feira (10) | MOSSORÓ | Mossoró Hoje - O portal de  notícias de Mossoró

 

O “Mossoró Cidade Junina” 2023 movimentou R$ 291,8 milhões. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN) e foram apresentados à Prefeitura de Mossoró na tarde desta quarta-feira (19). O volume financeiro constatado pelo Instituto Fecomércio RN representa um crescimento de 103,5% em relação à movimentação registrada em 2022 (R$ 143,4 milhões).

Levando em consideração o valor aportado pela gestão municipal no evento, aproximadamente R$ 12 milhões, o total de recursos movimentado este ano aponta que, para cada R$ 1 direcionado ao “Mossoró Cidade Junina”, retornaram R$ 24 para a economia do município, comprovando o sucesso e a importância do São João mais cultural do mundo.

“São números muito mais impactantes na economia de Mossoró do que mesmo do ano passado, mostrando que a gente conseguiu evoluir, fazer o evento ainda melhor em 2023. A Fecomércio é uma instituição de extrema responsabilidade, credenciada, de prestígio no RN, e está atestando a qualidade do evento, apontando que houve uma movimentação econômica muito superior a todos os eventos realizados no Estado. Isso mostra uma grandiosidade do ‘Mossoró Cidade Junina’”, afirmou o prefeito Allyson Bezerra.

A pesquisa foi apresentada pelo diretor de Inovação e Competitividade da Fecomércio RN, Luciano Kleiber, que ressaltou a importância do estudo e o papel da Federação como indutora do desenvolvimento social e econômico, por meio da geração de ocupação e renda.

Deu no Portal da 96

Emprego

6,5 mil empregos temporários devem ser criados no fim do ano no RN, aponta Fecomércio

 

O movimento de contratação de trabalhadores temporários no Rio Grande do Norte deve aumentar a partir deste mês. É o que aponta estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) do Rio Grande do Norte. A expectativa é que sejam criados 6,5 mil novos postos de trabalho para suprir a demanda gerada pela movimentação do comércio no fim do ano, gerando um aumento de 17% no comparado a 2021.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, explica  que com a realização da Copa do Mundo Fifa, em novembro, há uma expectativa de maior aquecimento nas vendas de diversos segmentos das áreas de Comércio e Serviços. Na primeiro, por exemplo, o torneio de futebol deve afetar mais diretamente o mercado de eletroeletrônicos, vestuário, acessórios, supermercados e lojas de material esportivo. A segunda, por sua vez, vai apresentar maiores movimentação em estabelecimentos como bares, restaurantes, bem como serviços prestados às famílias e transportes lideram as áreas potencialmente impactadas.

Segundo levantamento da Fecomércio RN, o setor de Serviços deve ter um volume de 51% das contratações totais, enquanto Comércio responderá 49%. Dos novos postos de trabalho, aproximadamente 35% devem ser efetivados. “O segundo ponto que deve contribuir para um crescimento relevante no número de vagas temporárias abertas este ano é a expectativa positiva para a movimentação turística durante o final de ano. Além do período de alta estação, a realização do Carnatal que, historicamente, traz de milhares de turistas para a cidade, irá aquecer o segmento no estado”, detalhou Queiroz.

O último ponto que influencia a expectativa na geração dos empregos temporários, é o fato de, em 2022, não há mais um contingente de colaboradores subutilizados, principalmente no setor de Serviços. Nesse caso, os estabelecimentos do segmento já vêm apresentando elevado desempenho nas vendas e, no acumulado do ano até julho, o crescimento dos Serviços no RN é de 6,9%.

“Esse é o momento para quem está fora do mercado de trabalho buscar qualificação, se capacitar em cursos, para se destacar no momento da contratação para vaga temporária. Estando contratado, é o momento de se empenhar para buscar efetivação de contrato. A partir do seu comportamento de trabalho, a vaga temporária pode se tornar uma vaga permanente”, afirmou o presidente da Fecomércio RN.

Com Informações da Tribuna do Norte

Política

Fábio Dantas recebe documento da Fecomércio com sugestões para a economia do RN

 

O candidato a governador Fábio Dantas (Solidariedade) recebeu sugestões da Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio) para o futuro da Economia do Estado para os próximos quatro anos, período de gestão do candidato que for eleito em 2022.

Fábio Dantas é o segundo candidato a receber as sugestões do setor de comércio, serviços e turismo. A Fecomércio já  havia entregue o documento  “RN em Foco” à governadora Fátima Bezerra (PT), que disputa a reeleição, na segunda-feira (8).

A Fecomércio pretende entregar o documento aos três candidatos melhores posicionados nas pesquisas eleitorais divulgadas até agora.

O candidato a governador do Podemos, senador Styvenson Valentim, deverá receber as sugestões da Fecomércio na próxima semana, em data ainda a ser divulgada.

O evento ocorre no começo desta tarde, no Hotel Barreira Roxa, Via Costeira, com uma plateia de representantes de 16 sindicatos filiados à Fecomércio e membros de sua diretoria Executiva.

Deu na Tribuna do Norte

Política

Fecomércio recomenda aos candidatos ao governo privatização da Caern

 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio) iniciou a entrega de um documento com propostas aos candidatos ao governo do Estado, no qual defende a privatização da Caern (Companhia de Águas e Esgotos do RN). “A questão da privatização da Caern precisa estar no radar do futuro governo.

A empresa chega a perder até 65% da água tratada que distribui, operando com uma rede de tubos depreciada e precisando ser mais efetiva na fiscalização das ligações clandestinas”, aponta a Fecomércio no documento entregue ontem à governadora Fátima Bezerra, candidata à reeleição, a primeira que participou de uma série e encontros na sede da entidade. Amanhã, a entrega do texto será ao candidato Fábio Dantas (Solidariedade).

O documento foi denominado “RN em Foco” e consiste em apresentar o que os setores de comércio e turismo considera como prioritário para o próximo governo.

Entre as propostas, estão a privatização da Caern, redução de ICMS sobre energia elétrica das empresas do setor do Turismo, atenção à relicitação do Aeroporto Aluizio Alves e a regulamentação da Lei Geral das MPEs.

“Juntos, os setores de Comércio, Serviços e Turismo contabilizam mais de 200 mil empreendimentos no estado, que geram ocupação e renda para 440 mil pessoas. Estes negócios pagam R$ 774 milhões em salários. O setor responde por 79% do PIB potiguar e por 77% do ICMS recolhido aos cofres públicos. Por isso, não poderíamos deixar de ter uma participação efetiva neste momento”, disse Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio.

Ao responder sobre o setor de águas e esgotos, a governadora disse ontem que, se for reeleita, haverá a ampliação da rede de saneamento básico do Estado, com investimentos da Caern, em parcerias com a iniciativa privada.  Ela não comentou diretamente sobre a sugestão de privatizar a Companhia, mas a resposta sinaliza que não há intenção de acatar a proposta da Fecomércio.

Durante o encontro, Fátima Bezerra também prometeu ampliar investimentos em, no mínimo, R$ 1 bilhão com recursos próprios, caso seja reeleita. Ela anunciou a intenção de construir um novo porto industrial no litoral norte. Além disso, a chefe do Executivo disse que, em um eventual segundo mandato, pretende fortalecer ações de fomento ao turismo e desenvolver um amplo plano de manutenção e recuperação das estradas. A petista afirmou que o Rio Grande do Norte terá condições de gerar cerca de 100 mil empregos com carteira assinada entre 2023 e 2026.

A governadora reconheceu ainda a importância das micro e pequenas para o crescimento econômico do Estado. “Um dos segmentos mais impactados positivamente pelo equilíbrio das contas do estado tenha sido justamente as pequenas e microempresas. “Antes da nossa gestão, a falta de um calendário de pagamento e os atrasos contínuos dos salários aos servidores estaduais trouxeram enormes prejuízos, não só para as famílias vítimas desses atrasos e falta de previsibilidade. Mas as empresas prestadoras de serviços e o comércio em geral também sofreram muito”, disse.

O presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, afirmou que o encontro serve para facilitar o diálogo com a classe política para construir um Estado mais forte. “A Fecomércio é a entidade de maior representatividade do setor de comércio, serviços, turismo, somos o maior gerador de empregos, maior recolhedor de ICMS e não poderíamos deixar de ouvir os candidatos ao Governo do Estado, levando os nossos anseios, nossas preocupações e tudo isso foi discutido com as demais entidades”, afirma.

Na parte administrativa, o documento entregue pela Fecomércio sugere melhorar a relação com os poderes financeiramente autônomos. De acordo com a entidade, órgãos como Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público e Defensoria Pública encerram exercícios financeiros com sobras orçamentárias, que não são devolvidas ao Executivo. A privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Caern) também é outro ponto que a Fecomércio entende como essencial para o próximo mandato.

Informações da Tribuna do Norte

Notícias

Sistema Fecomércio RN enviará 3,5 toneladas de alimentos para Pernambuco

Foto: Fecomercio/RN

Neste domingo (5), as 3,5 toneladas de alimentos arrecadados pelo Programa Mesa Brasil Sesc e Corpo de Bombeiros do RN, durante a Caminhada da Mãe Potiguar, serão enviadas às vítimas das chuvas que atingiram o estado de Pernambuco nos últimos dias. O Sistema Fecomércio RN autorizou o envio no início da semana, além de uma campanha de arrecadação de insumos para serem encaminhados nos próximos dias.

Esta ajuda inicial será embarcada em um voo da empresa Azul Linhas Aéreas, no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, com previsão de chegar em Recife, até a segunda-feira, 6. A ação acontece em conjunto com a Fecomércio PE, que ficou responsável pelo desembarque e destino das doações. A ação contou com apoio do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, da Casa Civil, da Presidência da República.

Em Natal, a Fecomércio manterá as unidades do Sesc Rio Branco, Potilândia e Zona Norte como pontos de coletas de alimentos não-perecíveis, água potável, artigos de higiene pessoal e de limpeza. Os interessados em ajudar com valor em dinheiro, o Mesa Brasil do Sesc recebe doação pelo Pix (CNPJ: 03 482 931 0021 05) ou transferência bancária para Caixa Econômica, agência 0923 e conta corrente nº 00003775-6.

Fonte: 95 FM