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Exportação dos principais produtos da fruticultura do RN cresce 11,7%

 

Mesmo com a safra ainda em andamento, a fruticultura do Rio Grande do Norte já apresenta crescimento de 11,7% em valores exportados. Isso porque os principais produtos que compõem o setor (melão, melancia, mamão e manga) somam juntos, de agosto de 2023 até fevereiro último, US$ 166,2 milhões em saídas, ante US$ 148,7 milhões no mesmo período da safra anterior. O melão, que voltou a liderar a pauta das exportações no mês passado, registra US$ 102,5 milhões em vendas, o equivalente a 61,6% do montante que inclui a saída dos quatro produtos nesta temporada. Os dados são do Centro Internacional de Negócios da Fiern (CIN/Fiern) e do Sebrae.

No comparativo entre as duas safras, o melão registrou alta de 11,8% em valores vendidos, uma vez que as saídas da fruta entre agosto de 2022 e fevereiro de 2023 resultaram no montante de US$ 91,6 milhões. De acordo com o CIN/Fiern, em termos de volume, o embarque da fruta para fora do País passou de 102,4 mil toneladas na safra 2022/2023 para 137,3 mil toneladas, alta de 8,5%. Além do melão, a melancia, o mamão e a manga, nesta ordem, contribuíram de forma importante para a elevação do setor e também apresentaram crescimento.

A melancia passou de US$ 45,4 milhões em vendas na safra anterior para US$ 47,7 milhões na atual. Do mesmo modo, o volume do produto saiu de 73,6 mil toneladas para 76,2 mil, no comparativo entre os dois períodos. Luiz Roberto Barcelos, diretor institucional da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), disse que os resultados já eram esperados, de certo modo.

Números da fruticultura potiguar*

2022/2023
Melão: US$ 91.645.732
Melancia: US$ 45.489.698
Mamão: US$ 6.965.599
Manga: US$ 4.641.023
Total: US$ 148.742.052

2023/2024
Melão: US$ 102.486.382
Melancia: US$ 47.733.335
Mamão: US$ 8.836.869
Manga: US$ 7.148.851
Total: US$ 166.205.437
Crescimento de 11,7%

*Dados referentes aos meses de agosto e fevereiro de cada safra
Fonte: CIN/Fiern e Sebrae-RN

  • Manga (54,03%) e mamão (26,86%) tiveram o maior crescimento percentual entre os produtos da fruticultura;
  • 98,9% dos valores correspondentes às saídas de melão e melancia produzidos no Rio Grande do Norte em 2023 saem por via marítima, dos quais 70,8% foram escoados pelo Porto de Fortaleza e 28,2% pelo Porto de Natal

Fonte: CIN/Fiern e Sebrae-RN e Tribuna do Norte

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Melão supera petróleo e volta a ser produto mais exportado do RN em fevereiro

 

O melão fresco superou o petróleo (fuel oil) e voltou, no mês de fevereiro, a ser o produto do Rio Grande do Norte mais exportado para o mercado internacional. O fato não ocorria desde 2022.

O dado está presente na edição mais recente do Boletim da Balança Comercial do RN, do Sebrae-RN, que é baseado na Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

Em fevereiro, as remessas de melão ultrapassaram 19 mil toneladas, um aumento de 29,8% em comparação com o mesmo mês em 2023. O volume negociado foi na casa dos US$ 13,8 milhões.

Nos dois primeiros meses de 2024, o RN exportou 40 mil toneladas da fruta para o mercado externo, principalmente para Espanha, Países Baixos e Reino Unido, em negociações na casa dos US$ 29 milhões. Em todo 2023, foram 157,3 mil toneladas,

Fonte: g1 RN

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Exportações do agronegócio batem recorde para o mês de agosto e somam US$ 15,63 bilhões

Plantação de milho vista durante belo dia de céu azul, com uma espiga em primeiro plano

 

As exportações do agronegócio cresceram 6,6% em agosto de 2023, alcançando o melhor resultado para o mês na série histórica. O setor arrecadou US$ 15,63 bilhões segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa).

Dois fatores explicam o resultado de agosto: aumento da quantidade exportada e redução de preços. O órgão avaliou que o desempenho foi possível graças a recorde de na safra de 2022 e 2023. No âmbito internacional, houve um recuo do preço dos alimentos. Os principais produtos que puxaram esse crescimento foram o milho, a soja em grão, o farelo de soja, o açúcar e o frango in natura. A China segue sendo o principal comprador dos produtos brasileiro.

As vendas externas de soja em grãos atingiram recorde de US$ 4,19 bilhões para os meses de agosto, com alta de 12,3%. O volume exportado também foi recorde, com 8,39 milhões de toneladas (+41,1%). Já o farelo de soja registrou vendas de US$ 1,19 bilhão, cifra obtida em função do volume recorde exportado para o mês de 2,41 milhões de toneladas.

A União Europeia continua como principal importadora do farelo de soja brasileira com aquisições de US$ 504,29 milhões, o equivalente a 1 milhão de toneladas. As vendas externas de milho alcançaram 9,33 milhões de toneladas, quantidade recorde para a série histórica iniciada em 1997. O valor atingiu US$ 2,21 bilhões no mês pesquisado. A China importou praticamente um quarto das exportações do cereal.

O Brasil exportou 425 milhões de toneladas de carne de frango in natura, com expansão de 3,3%, o que equivale à cifra de US$ 780 milhões. O açúcar registrou vendas externas de US$ 1,78 bilhão, com alta de 48,7% e a quantidade exportada foi de 3,63 milhões de toneladas (+23,0%), recorde para os meses de agosto.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Exportação de cachaça cresce 52% em 2022

Exportação de cachaça cresce 52% em 2022

 

Dados do Ministério da Fazenda compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) indicam que, em 2022, as exportações de cachaça cresceram 52,38% em valor, se comparadas a 2021. O número é recorde.

De acordo com o Ibrac, as exportações do produto totalizaram US$ 20 milhões em 2022. No ano anterior, a receita havia ficado em US$ 13 milhões.

O volume exportado também aumentou, embora em menor escala. Nesse caso, em 2022, a elevação foi de 29,03%. Foram enviados para o exterior 9,3 milhões de litros de cachaça.

No ano passado, a bebida foi exportada para 75 países. Em valores, os principais destinos foram os Estados Unidos, além de Alemanha, Portugal, França e Itália.

Créditos: Metrópoles

Comércio

Rio Grande do Norte recebe autorização para exportar bananas para o Egito

 

O Rio Grande do Norte recebeu, na última segunda-feira (3), um parecer favorável para exportação de banana produzida no estado para o Egito.

O documento emitido pela República Árabe do Egito foi enviado ao Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) do estado.

Em agosto, o Idiarn e o Ministério da Agricultura participaram de uma auditoria técnica em conjunto com uma equipe do Egito nos municípios de Assú e Ipanguaçu, que são produtores de banana.

Nesses locais, foram verificadas as condições de cultivo e de possíveis ocorrência de pragas quarentenárias chamadas de mal-do-Panamá e Sigatoka Negra, que não são presentes no estado.

Durante a inspeção, a equipe técnica egípcia também analisou o processamento do plantio, colheita e processamento do fruto e embalagem, após isso, estabeleceu os requisitos para a importação.

Entre os critérios indicados pelo país africano, está a obrigatoriedade da casa de embalagem ser habilitada pelo Instituto de Defesa e Inspeção do RN.

As frutas também precisam estar livres de restos de solo e/ou plantas e as cargas devem ser inspecionadas para comprovação de que estão livres das pragas mal-do-panamá e Sigatoka Negra.

Feito isso, é emitido o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) pelo Idiarn, que embasa o Certificado Fitossanitário Internacional (CFI), emitido pelo Mapa, que acompanha a carga até o destino final.

“O acordo entre Brasil e Egito já foi oficializado. O início da exportação depende agora apenas de acordos comerciais entre as empresas. A nossa parte foi feita e muito em breve veremos a primeira carga de banana sendo enviada para territórios africanos”, considerou o diretor-geral do Idiarn, Mário Manso.

O Rio Grande do Norte já possui acordos para exportação de outros frutos firmados com União Europeia, China, Chile, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Portugal, Dubai, entre outros.

Deu no G1

Comércio

A ascensão chinesa está engolindo o Mundo

O desenvolvimento das relações comerciais da China nos últimos 20 anos levou o país comandado pelo Partido Comunista a se tornar o maior exportador do mundo, superando os Estados Unidos. Segundo o Banco Mundial, em 2020, as negociações da China com outras nações representaram 35% do Produto Interno Bruto chinês.

Embora a ascensão da China como potência exportadora tenha se tornado evidente no início deste século, a história começou antes. No final da década de 1970, o país iniciou um conjunto de reformas. Naquela época, sua participação no comércio global era inferior a 1%.

Na virada do século, a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001 ajudou o país a desbancar os Estados Unidos. A partir de então, o país explorou sua potência manufatureira permitindo-lhe expandir drasticamente suas exportações para o resto do mundo.

Nos anos 2000, a China ocupava a sétima posição, com participação de 3,9% nas exportações mundiais, enquanto os EUA (12,1%) lideravam os negócios com outros países. Em 2010, a China já era a campeã mundial de exportação. Dez anos depois, a participação dos chineses saltou para 14,7% do mundo.

A China se tornou uma superpotência econômica. Seu comércio exterior cresceu quase nove vezes nas últimas duas décadas, de US$ 510 bilhões em 2001, para US$ 4,6 trilhões em 2020. Suas exportações aumentaram 870% e as importações cresceram 740% em duas décadas.

Influência da China na América Latina

Na América Latina, o regime autoritário chinês ampliou a diferença em relação aos Estados Unidos em termos comerciais, desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo no início de 2021.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, de 2015 a 2021, fora o México, principal parceiro comercial dos Estados Unidos, a China ultrapassou os norte-americanos na América Latina e aumentou essa diferença no ano passado.

Excluindo o México, o fluxo comercial total (importação e exportação) entre a América Latina e a China atingiu quase US$ 250 bilhões (R$ 1,2 trilhão) em 2021, bem acima dos US$ 174 bilhões (R$ 850 milhões) com os EUA.

Sendo o Brasil a principal potência econômica da América do Sul, alguém ainda tem dúvida do interesse da China na eleição presidencial este ano no País ?

Se você ainda tem alguma dúvida , tá na hora de rever seus conceitos .

Informações da Revista Oeste

Comércio

Mais de 30 empresas potiguares participam de rodadas de negócios para entrar no mercado internacional

Comercio Exterior e Exportação no Brasil - Portal da Indústria

 

Produtos tipicamente regionais de 35 empresas potiguares, atendidas pelo Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) no Rio Grande do Norte, podem alçar voos internacionais em breve. Os acordos poderão ser firmados a partir de rodadas de negócios com comerciais exportadoras, na primeira Ação de Exportação do PEIEX no Estado.

As tratativas acontecem em 16 de agosto, das 9h às 17h, na Universidade Potiguar (UnP) da Unidade Roberto Freire, em Natal, quando as empresas participantes terão a oportunidade de expor seus produtos.

O evento também marca o encerramento do ciclo vigente, que será realizado, logo na sequência, das 19h às 20h30, com palestras, debates sobre exportação/internacionalização e apresentação dos resultados do PEIEX-RN.

O momento contará com a participação de representantes seniores da Apex-Brasil, da UnP, de empresas atendidas e de parceiros institucionais. Para participar, basta se inscrever no site: click.apexbrasil.us/MslLX.

Além de Natal, outras cidades também terão programação diversificada. No dia 17, das 11h30 às 20h, o polo Caicó recebe visita dos representantes da Apex-Brasil e do PEIEX-RN para visitas técnicas às empresas atendidas, com divulgação dos resultados locais. A mesma agenda é programada para o polo Mossoró no dia 18, das 10h às 20h.

Contexto das empresas atendidas

 

O PEIEX é desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e, no Rio Grande do Norte, tem a Universidade Potiguar (UnP) como parceira, por meio de seu Núcleo de Práticas e Negócios (NPN).

A previsão inicial era de atender 150 empresas (100 na Grande Natal, 25 no polo Mossoró e 25 no polo Caicó). Mesmo em um contexto pandêmico, os resultados obtidos ultrapassaram as metas estabelecidas no início do convênio, gerando um aditamento de seis meses à sua duração original (fevereiro de 2020 a fevereiro de 2022).

Ao todo, foram 124 organizações da Grande Natal, 31 do Polo Caicó, englobando a região do Seridó, e 31 do Polo Mossoró, englobando a região do Alto Oeste. Elas estão enquadradas como micro, pequenas e médias empresas. Dentro dessa proposta, todos os participantes receberam capacitações em diversas áreas estratégicas de mercado.

Segmentos atendidos

 

Os setores atendidos foram variados, demonstrando o potencial competitivo do Estado e sua diversidade econômica. Em Natal, houve a predominância do setor de Alimentos (30%), Serviços (18%) e Vestuário (15%). No polo de Caicó, notou-se a predominância de Salgados e Pães (20%), Vestuário (12%) e Mineração (8%). Já no polo Mossoró, o setor de Serviços se destacou (26.7%), seguido por Castanhas (20%) e Frutas (16,7%).

O convênio da Apex-Brasil com a Universidade Potiguar contou com uma equipe composta por 11 profissionais, entre os quais 7 são especialistas em Negócios Internacionais. Além disso, houve o apoio de instituições como Fiern, Sebrae, Banco do Brasil, Correios, Sedec-RN, Inframerica, IMD-UFRN, Inpact-UFRN, Facem-UERN, Iagram-Ufersa, ITNC-IFRN.

Comércio, Educação

Programa de Qualificação para Exportação realiza capacitação gratuita para empreendedores potiguares

Marketing e Identidade Visual para Exportação. Este é o tema da capacitação de maio do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX). Realizada pela Agência Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), parceira com a Universidade Potiguar (UnP), a iniciativa busca auxiliar empreendedores potiguares a firmar negócios internacionais.

A capacitação é aberta ao público e acontece no próximo dia 25, às 19h, no auditório da UnP da Unidade Roberto Freire, em Natal. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas em www.unp.br/eventos.

O evento terá como convidado o Chief Marketing Officer da Mater Comex, Alexandre Rocha. Ele apresentará conceitos chave de marketing voltado para exportação e internacionalização, além de analisar estratégias para melhorar a identidade visual de empresas para o comércio exterior.

Judiciário

justiça suspende abate de jumentos no Brasil para exportação à china

Segundo decisão da justiça, o abate é feito sem controle e preocupação com a cadeia de reprodução do animal - Foto: reprodução

 

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou que o Brasil não fará mais abate de jumentos com a finalidade de exportá-los para a China. A medida foi tomada nesta quinta-feira (03), por 10 dos 13 desembargadores da Corte Especial do TRF-1, em Brasília.

Com a nova determinação, a expectativa é que casos de maus-tratos ao animal diminuam bastante em nosso país.

Durante a sessão, o desembargador Marcos Augusto de Souza disse que a decisão não deve causar prejuízo aos frigoríficos.

“Eu acho que a novidade de se transformar o abate desses animais em atividade econômica já coloca em xeque o argumento de que essa decisão pode impactar uma economia que teria surgido e que favorecia a região em tempo de crise a partir dessa atividade”, disse.

Desde 2016 o Brasil exporta o couro de jumentos para a China. A finalidade é a produção de um medicamento experimental chamado ejiao, muito popular no país asiático.

 

Medicamento sem comprovação científica

Apesar de o ejiao não ter comprovação científica, ele movimenta bilhões no mercado chinês. É utilizado com a promessa de tratar diversos problemas de saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual. Ele é consumido de várias maneiras, como em chás e bolos.

Só que para fabricar o produto, os animais são recolhidos da caatinga e de zonas rurais do Nordeste em grande volume. Também não há uma preocupação quanto a cadeia de produção que renove o rebanho, como ocorre com o gado.

Isso significa que os jumentos são abatidos em uma velocidade maior do que a capacidade de reprodução, o que acendeu um alerta de que a população de jegues pode ser eliminada nos próximos anos no Nordeste.

Justiça recebe denúncias de maus-tratos desde 2019 - Foto: reprodução

 

Defesa dos animais

Essa decisão do TRF-1 é mais um passo importante de uma ação que corre desde 2018. Na época, entidades de defesa do direito dos animais entraram com um processo solicitando a proibição. Em um primeiro momento, a Justiça da Bahia concedeu uma liminar proibindo os abates no Estado.

No entanto, em 2019 a medida foi suspensa, com a justificativa de que a proibição do mercado prejudicava a economia do município e da Bahia.

No entanto, nesta quinta-feira, a maioria dos desembargadores do TRF-1 conseguiu derrubar o argumento, alegando que não há provas dos supostos prejuízos econômicos provocados pela suspensão inicial do setor.

“Não se demonstrou (no argumento) a existência de uma grave lesão à economia pública”, afirmou o desembargador Carlos Eduardo Moreira Alves, que votou pela nova suspensão.

Já o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, que também votou pela suspensão, citou a importância cultural do jumento para o Nordeste brasileiro.

“Há músicas e poemas sobre o jumento. Há uma música do Luiz Gonzaga (Apologia ao Jumento) que fala que o animal é nosso irmão, que relata essa proximidade do jumento como um animal de estimação. Imagina se a gente começa a exportar carne de cachorro e de gato para outras culturas que não têm essa proximidade com o animal”, disse.

A suspensão do abate vale para todo território nacional, mas ainda cabe recurso. Além disso, há outros processos na Justiça e investigações do Ministério Público sobre esse mercado.

Deu no R7