Polícia

Suposta ameaça de massacre deixa escola em alerta na Grande Natal

Estudantes e servidores da escola estadual Henrique Castriciano de Souza, em Macaíba, região Metropolitana de Natal, acionaram a Polícia Militar, nesta terça-feira (3), após uma suposta ameaça de massacre ter sido encontrada escrita em uma das cadeiras da escola.

De acordo com a direção da escola, a pixação no móvel trazia a seguinte mensagem: “Massacre dia 4”. O número faz referência a data desta quarta-feira, 4 de maio. Ainda segundo a gestão da unidade, assim a suposta ameaça foi localizada, foram iniciados os procedimentos necessários para comunicação com os órgãos competentes.

Segundo a Políca Militar de Macaíba, uma base de apoio policial foi montada nas proximidades da escola e o policiamento na região reforçado. As aulas na unidade foram mantidas para esta quarta-feira.

Já a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer emitiu nota informando que recebeu informação da suposta ameaça por meio do Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos, setor pertencente a pasta, e que realizou orientações para a direção da escola observando as situações desta natureza.

A nota também destacou que o conselho escolar deve discutir internamente o caso e ressaltou que nenhum ato de violência foi registrado na unidade de ensino.

Com informações do Portal da Tropical

Política

Deputado Coronel Azevedo apresentou um Projeto de Lei que proíbe a “linguagem neutra” nas escolas do RN

O deputado estadual Coronel Azevedo apresentou um Projeto de Lei que proíbe a “linguagem neutra” na grade curricular e no material didático a ser utilizado nas instituições de ensino públicas e privadas no Rio Grande do Norte.

Na avaliação do parlamentar, “a adoção deste tipo linguagem prejudica diretamente a aprendizagem de pessoas com dislexia, a interpretação de leitura labial de pessoas com surdez, além de pessoas cegas ou com baixa visão que utilizam o braille e softwares como formas de leitura. Ou seja, prejudica milhões de pessoas”.

No final de outubro desse ano a Secretaria de Cultura, antigo Ministério da Cultura, publicou uma portaria que proíbe o uso da linguagem neutra em projetos financiados pela Lei Rouanet. Isso impede que obras que recebem o incentivo da lei utilizem expressões como “elu”, “amigue”, “namorade”, “todxs”, por exemplo, que fazem parte da chamada linguagem de gênero neutro ou não-binária.

Cada vez mais comum nas redes sociais e entre membros da comunidade LGBTQIA+, essa linguagem tem como objetivo adaptar o português para o uso de expressões neutras a fim de que as pessoas não binárias (que não se identificam nem com o gênero masculino nem com o feminino) ou intersexo se sintam representadas.

Grande Ponto