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Secretária antidengue de Nísia Trindade curte férias no exterior após reconhecer epidemia

 

Enquanto o Brasil ainda patina no combate à dengue, batendo recordes de casos registrados e óbitos em decorrência da doença, a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, começou o ano curtindo férias no exterior. O afastamento da responsável pela área de combate à doença do Ministério da Saúde foi autorizado pela chefe da pasta, ministra Nísia Trindade, que tem sido criticada pelo ineficiente enfrentamento ao problema.

A agenda oficial da secretária mostra que entre os dias 2 e 24 de janeiro Ethel não estava no posto. Foi substituída por Angelica Espinosa Barbosa Miranda, diretora de Programa da secretaria. Nas redes sociais, a secretária ostenta fotos da viagem em Varanasi, na Índia, onde participou de cerimônias do hinduísmo e do budismo.

Que possamos saber viver todas as pequenas alegrias! Um excelente ano para vocês”, diz a secretária em uma publicação do Instagram.

O afastamento ocorreu após a secretária reconhecer a possibilidade de uma epidemia de dengue se estabelecer no país, como ocorreu. A Nota Informativa nº 30/2023, assinada pela própria Ethel, chama atenção para “o aumento de casos de dengue e da dispersão do vírus chikungunya”.

“Quase todos os departamentos da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente atuam nas atividades relacionadas ao enfrentamento à dengue. São 407 profissionais atuando intensamente no planejamento, organização, coordenação e controle das medidas contra a dengue nos departamentos de Emergências, de Imunizações e de Doenças Transmissíveis”, disse a pasta.

Com informações do Estadão

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Epidemia: casos prováveis de arboviroses crescem 301,2% neste ano em Natal

 

Vinte dias após o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), ter decretado Situação de Emergência por causa da Dengue, a Secretaria de Saúde divulgou novo boletim epidemiológico de dengue e outras arboviroses, nesta quinta-feira 21. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), entre 31 de dezembro de 2023 e 16 de março de 2024, foram notificados 2.241 casos de dengue, chikungunya e zika. O número representa um aumento de 301,2% em relação ao total notificado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 481 casos.

Destes 2.241 casos notificados este ano, 89,9% correspondem a casos de Dengue, ou seja, – ou seja, 1.736 notificações. Já 136 casos, ou 7%, são relacionados à Chikungunya e outros 58 casos, ou 3%, são referentes à Zika. Além disso, a SMS também informou que 37 natalenses foram notificados em outros municípios com essas doenças.

Em contato com o AGORA RN, a SMS confirmou que tem acompanhado o crescimento dos casos de arboviroses com foco principal para dengue e que a maioria dos focos se encontram em residências do município. E alertou a população para a necessidade de que cada morador faça a sua parte, para evitar a proliferação dos mosquitos Aedes aegypt, transmissor das três doenças.

“A dengue é uma doença séria que pode evoluir para casos mais graves e levar a óbito, então é importante que além das ações desenvolvidas pelo município, que os moradores façam sua parte e procure por locais que possam servir como focos para a proliferação dos mosquitos em suas residências. Cerca de 70% dos criadouros de mosquito foram localizados dentro ou no entorno dos domicílios, então é importante que a população fique atenta e em caso de sintomas procure uma Unidade de Saúde mais próxima”, informou a pasta.

Ações da Prefeitura
A SMS detalhou ainda os trabalhos realizados nas unidades de saúde de Natal, de preparo para os quadros de arboviroses, e pontuou o investimento no fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para o atendimento desses pacientes, além de promover ações de educação em toda a cidade de incentivo e combate ao Aedes.

Dessa forma, a SMS citou o papel da Atenção Primária à Saúde (APS) para o combate contra a epidemia, através de ações de educação comunitária, busca ativa para controle vetorial e atendimento inicial aos pacientes, incluindo classificação de risco, orientações sobre sinais de alarme e encaminhamento dos casos graves.

Para combater os focos das arboviroses, a equipe da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) está visitando as residências dos cinco distritos sanitários do município. Em 2024, informou a SMS, mais de 55.590 imóveis foram visitados. Outra medida tomada foram os ciclos de bloqueios químicos em bairros com casos prováveis ou confirmados de arboviroses, usando unidades de Ultra Baixo Volume (UBV) portátil e pesado (fumacê).

O novo ciclo vai até 3 de abril nos bairros de Igapó, Santos Reis, Praia do Meio e Rocas, escolhidos devido à alta concentração de casos notificados e confirmados de arboviroses. Em relação ao acúmulo de água em pneus, a secretaria disse que mais de 29.952 pneus foram retirados das ruas de Natal neste ano.

Vacinação

A SMS também comunicou que a vacinação contra a dengue está sendo ofertada em todas as UBSs do município. No total, mais de 60 salas foram disponibilizadas para imunizar a população. Até a última segunda-feira 18, segundo a plataforma LocalizaSUS, 8.846 doses foram aplicadas na população alvo. A estimativa é que a vacinação atinja 46.549 crianças de 10 a 14 anos.

Fonte: Agora RN

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Natal decreta estado de emergência por epidemia de dengue

 

A Prefeitura de Natal decretou, neste sábado 2, estado de emergência devido a uma epidemia de dengue na capital potiguar. O decreto, com validade de 90 dias, foi publicado no Diário Oficial do Município deste sábado.

O documento determina que a Secretaria Municipal de Saúde e outros órgãos da Administração Pública Municipal adotem todas as medidas necessárias para restabelecer a normalidade. Segundo o decreto assinado pelo prefeito Álvaro Dias, o monitoramento indica áreas críticas com alta densidade de vetores da doença, como larvas e mosquitos Aedes aegypti, especialmente devido às condições ambientais favoráveis à proliferação desses insetos, como chuvas e variações de temperatura.

A prefeitura também alertou para o aumento exponencial de casos notificados de arboviroses, principalmente dengue, nas últimas semanas. O Secretário de Saúde da capital potiguar, George Antunes, informou que foram registrados aproximadamente 700 casos de arboviroses entre janeiro e fevereiro, sendo que 90% desses casos são de dengue.

Para combater a epidemia, os agentes de saúde estão realizando visitas aos domicílios, além de promover a borrifação de inseticidas com unidades portáteis de baixo volume. Além disso, a prefeitura iniciou o uso do carro fumacê, com planos de realizar três ciclos em cada bairro para interromper o ciclo de reprodução do mosquito.

Antunes ressaltou que a remoção de objetos que acumulam água parada é fundamental para evitar a reprodução do mosquito transmissor. Somente a Secretaria de Saúde já recolheu mais de 15 mil pneus nas ruas entre janeiro e fevereiro, sem contar o trabalho da Urbana, responsável pela coleta de lixo da cidade.

Os bairros mais afetados pela epidemia, de acordo com a prefeitura, são: Pajuçara, Lagoa Azul, Redinha, Nossa Senhora da Apresentação, Igapó, Felipe Camarão, Nazaré, Cidade da Esperança, Rocas, Tirol e Planalto.

Fonte: Agora RN

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Natal tem 25 bairros com alto risco de epidemia de dengue

 

A capital potiguar está em alerta para a possibilidade iminente de adoecimento por dengue. De acordo com um atlas lançado no final de janeiro pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 25 dos 36 bairros de Natal possuem risco alto ou muito alto de contaminação por dengue, zika e chikungunya. O levantamento indica que apenas onze bairros (oito na zona Sul, além de Petrópolis, na zona Leste, Bairro Nordeste, na zona Oeste, e Salinas, na zona Norte) apresentam situação de menor vulnerabilidade para as doenças, com risco baixo ou médio. A dengue é a infecção que mais preocupa, por causa do número de casos prováveis em 2024 (foram 442 até esta semana, segundo dados preliminares). A SMS prevê uma epidemia da doença até abril.

Segundo as informações contidas no atlas, o alerta máximo segue para os distritos Norte I e II, Leste e Oeste. Todos os bairros do distrito Sul (Ponta Negra, Neópolis, Capim Macio, Pitimbu, Planalto, Candelária, Lagoa Nova e Nova Descoberta) registraram baixo ou médio risco. Já os bairros com maior vulnerabilidade são Santos Reis, que tem toda a área com risco muito alto para contaminações, além de Rocas, Pajuçara, Lagoa Azul e Felipe Camarão, os quais registram boa parte de seus territórios com alerta vermelho (risco muito alto).

Para a confecção do atlas, cada bairro foi subdividido em uma espécie de blocos, chamados ‘zonas’ – que correspondem a áreas constituídas por 800 a mil imóveis – as quais recebem as classificações de acordo com a metodologia do levantamento. Dentro de cada bairro, portanto, existem variações, a depender da região. O que chama atenção, no entanto, é que em alguns desses bairros, como Igapó, Cidade da Esperança, Nossa Senhora de Nazaré, Dix-Sept Rosado, Bom Pastor, Mãe Luiza e outros, todas as áreas são classificadas como risco médio, alto e muito alto.

Em alguns outros bairros, a classificação de baixo risco está restrita a pequenas ‘zonas’, o que aponta para a vulnerabilidade da região, segundo Úrsula Torres, gerente técnica da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da SMS. Este é o caso de Pajuçara, Potengi, Lagoa Azul, Redinha e Nossa Senhora da Apresentação. “Esses bairros têm em comum características sociais, econômicas e estruturais, as quais, em geral, são mais semelhantes entre si e por isso estão mais vulneráveis”, explica Torres.

“Para o atlas, foram considerados fatores como apresentação considerável de transmissão das doenças nos quatro anos analisados e os registros da população vetorial [mosquito] elevada. Também verificamos a existência de problemas como intermitência no abastecimento de água, bocas de lobo expostas e caixas d’águas abertas, que colaboram com a criação do mosquito. Essas variáveis, coletadas a partir da visita dos nossos agentes, vão para um banco de dados e servem para dimensionar o grau de risco”, afirma Úrsula Torres.

O documento leva em consideração os dados coletados em quatro anos (2019, 2020, 2021 e 2022) para apontar a vulnerabilidade das áreas. A metodologia para se chegar à classificação levou em conta aspectos como entomologia (análise da presença do vetor nas regiões), epidemiologia (análise espaço-temporal do número de casos prováveis e confirmados em cada território) e persistência (levantamento da quantidade persistente de casos e adoecimento em um determinado tempo, no mesmo território).

As subdivisões dos blocos em cada bairro resultaram em 426 ‘zonas’, conforme denominação do levantamento. Deste total, 174 registraram risco alto ou muito alto (140 para risco alto e 34 para a situação considerada mais crítica entre todas as classificações), 164 tiveram risco médio e 88 foram classificados como risco baixo.

Fonte: Tribuna do Norte

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Casos de dengue crescem 20% e Sesap emite alerta para epidemia

 

Os casos confirmados de dengue no Rio Grande do Norte cresceram 20,36% nas últimas seis semanas epidemiológicas de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, o que fez com que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), emitisse uma nota informativa para alertar sobre o cenário no Estado em 2024. Conforme os dados da pasta, nas últimas semanas de 2022 foram confirmados 604 casos da doença. No mesmo recorte de 2023, o quantitativo subiu para 727. O Ministério da Saúde prevê o início da vacinação contra a doença no próximo mês, mas ainda não existem estratégias definidas para a imunização.

Se comparado o recorte do ano inteiro, 2023 apresentou redução no número de casos confirmados e óbitos em relação a 2022: foram 2.430 confirmações e três mortes no ano contra mais de 12 mil casos confirmados e 21 óbitos nos 12 meses anteriores. De acordo com a Sesap, no entanto, o crescimento dos casos nos últimos meses preocupa. As análises epidemiológicas da pasta, conforme a Secretaria, apontam para a possibilidade da saúde pública enfrentar um crescimento substancial dos casos de arboviroses, em especial da dengue.

Segundo a Sesap, o aumento das temperaturas a partir das mudanças climáticas é um dos fatores que traz maior influência ao cenário para 2024. Na semana passada, a Secretaria realizou reuniões com as pastas municipais para traçar as estratégias regionais de enfrentamento à doença. Além disso, na nota emitida, a Sesap listou 25 recomendações para evitar a proliferação da doença, como a ampliação das ações de detecção dos casos por meio de exames, reforço das redes de cuidados em hospitais e unidades, bem como medidas de limpeza para evitar acúmulo de lixo e cortar os focos do Aedes aegypti.

Enquanto planeja as ações, a Sesap disse que espera do Ministério da Saúde (MS) as definições sobre como será o esquema vacinal contra a doença, que deve iniciar em fevereiro, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde. “Todas as definições, como priorização por faixa etária ou municípios, dependem do Ministério da Saúde, que até agora não fez nenhum comunicado oficial ao Estado”, informou a Sesap.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também aguarda pelo MS para definir as estratégias de imunização. A capital registrou, em 2023, 1.054 confirmações para a dengue até a semana epidemiológica 49 (encerrada no dia 9 de dezembro passado). O número corresponde a 43,3% dos casos registrados em todo o Estado. Foram dois óbitos no Município.

As estratégias para vacinação contra a doença em todo País serão pactuadas na próxima Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foro permanente de negociação, articulação e decisão entre gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de que o encontro aconteça no próximo dia 31, última quinta-feira deste mês.

Na segunda-feira (15), o Ministério da Saúde reuniu a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), colegiado de caráter consultivo, para debater estratégias de utilização do quantitativo disponível. O MS diz que há uma limitação do laboratório japonês Takeda em ofertar a vacina. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses da Qdenga entre fevereiro e novembro de 2024. Outras 1,2 milhão doadas pela empresa estão em processo de tratativas para viabilizar o processo de doação.

O esquema vacinal é composto por duas doses e a expectativa é que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam imunizadas. Mesmo que ainda não haja definições, o Ministério da Saúde informou que deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos. Com este cenário, a Pasta, em conjunto com estados e municípios, deve definir qual idade será priorizada, diante do quantitativo de doses reduzido.

“Dentro desse grupo [6 a 16 anos], vamos ver qual é o melhor grupo etário para ter melhor resultado epidemiológico, evitando hospitalizações e mortes”, explicou o diretor o Programa Nacional de Imunizações (PNI), Éder Gatti. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicado para prevenção de dengue entre os 4 e 60 anos de idade, independentemente de a pessoa ter tido ou não a doença previamente.

Números

727

foi o número de casos de dengue confirmados no fim de 2023

604

foi o número de casos de dengue confirmados no fim de 2022

Deu na Tribuna do Norte

Saúde

Após anunciar fim da epidemia de arboviroses, Sesap recua e diz que quadro epidemiológico continua no RN

 

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) recuou e afirmou nesta quarta-feira (24) que o quadro de epidemia de arboviroses está mantido no RN.

Na terça (23), a Sesap divulgou nota onde anunciava o fim da epidemia no estado. Em nova nota divulgada nesta quarta a secretaria corrigiu a informação e disse que “o quadro epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte segue inspirando cuidados, mantendo-se o cenário de epidemia”.

De acordo com a Sesap, o Estado considera que mesmo com uma redução do número de casos, ainda há a necessidade de se manter os cuidados em nível alto.

O Rio Grande do Norte decretou emergência e reconheceu a epidemia de dengue, zika e chikungunya no dia 20 de maio deste ano.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na terça, o estado soma 7.512 confirmações de casos de dengue, 2.798 casos confirmados de Chikungunya e 468 casos confirmados de Zika, sendo 20 em gestantes.

Nesta quarta a Sesap reforçou que mantém ações, em conjunto com os municípios, e renovou o apelo à população para a vigilância em potenciais locais de acúmulo de água para que não venham a tornarem-se criadouros do Aedes Aegypti.

Direcionamentos

A pasta reforça medidas de prevenção à doença, sendo a maioria delas para evitar a reprodução do Aedes Aegypti, transmissor das três arboviroses.

  • Mantenham os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
  • Esfreguem com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
  • Não coloquem lixo em terrenos baldios;
  • Mantenham as caixas d´água sempre tampadas;
  • Observem vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
  • Observem locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
  • Recebam a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
  • Mantenham em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

Deu no G1

Saúde

Brasil teve o maior aumento de casos de varíola dos macacos, diz OMS

Foto: iStock

O último relatório da Organização Mundial da Saúde, divulgado na quarta-feira (10), registrou crescimento no número semanal de casos confirmados da varíola dos macacos em 42 países. O “maior aumento” foi registrado no Brasil, com crescimento de 190,7% nos casos considerando o relatório anterior, divulgado em 25 de julho. Assim, o país passou de 592 casos para mais de 1,7 mil.

No mundo, o número de casos confirmados cresceu 74% em duas semanas, contabilizando 27.814 diagnósticos positivos em 89 países, além de seis mortes.

Com informações de Terra

Mundo, Saúde

Governadora e prefeito de Nova York declaram estado de emergência por varíola dos macacos

Foto: Darren McGee/Governo de NY

A governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou na sexta-feira (29) estado de emergência por causa da propagação contínua da varíola dos macacos. Na noite deste sábado (30) o prefeito de Nova York, Eric Adams, também declarou emergência em saúde pública na cidade

“Estou declarando uma emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola dos macacos”, escreveu Hochul no Twitter.

Na noite deste sábado (30) o prefeito de Nova York, Eric Adams, também declarou emergência em saúde pública na cidade.

“A cidade de Nova York é atualmente o epicentro do surto, e estimamos que aproximadamente 150 mil nova-iorquinos podem estar em risco de exposição à varíola dos macacos. Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros federais para garantir mais doses [de vacinas] assim que estiverem disponíveis. Este surto deve ser enfrentado com urgência, ação e recursos”, afirmou Adams.

O Estado de Nova York também registra impacto desproporcional nos grupos de risco.

Com informações da CNN Brasil

Saúde

Ministério da Saúde confirma primeira morte por varíola dos macacos no Brasil

Foto: Ilustrativa

O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (29), a primeira morte por varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG) na quinta; o paciente era um homem com baixa imunidade.

Nesta semana, a cidade de São Paulo confirmou os primeiros casos da doença em crianças. A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. (Veja mais detalhes sobre a transmissão).

A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas costumam durar de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer, mas a varíola dos macacos é bem menos letal que a varíola humana, erradicada em 1980.
Nos últimos tempos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade da varíola dos macacos foi de cerca de 3% a 6%; para a varíola humana maior, esse percentual chegava a 30%.

A doença ainda não tem uma vacina específica, mas três vacinas já existentes contra a varíola humana podem ser usadas para proteger contra a varíola dos macacos. Alguns países já estão aplicando uma delas, mas ainda não há previsão de chegada no Brasil.

Com informações do G1

Saúde

Alta de casos da varíola dos macacos não está fora de controle, diz diretora da OMS

Tubos de ensaio com rótulos sobre varíola dos macacos
Tubos de ensaio com rótulos sobre varíola dos macacos23/05/2022REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa

A alta de casos de varíola dos macacos “não está fora de controle”, segundo a diretora adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão.

Em entrevista à CNN Rádio, ela destacou que o momento atual – com a OMS declarando emergência de saúde global para a doença – “é de fazer diagnóstico.”

Na avaliação da diretora adjunta, o aumento de registros da varíola dos macacos no Brasil e em outros países “está relacionado a uma maior atenção, não quer dizer epidemia sem controle.”

“O aumento de número de casos explicitamente mostra que há maior atenção para isso e é essencial fazer vigilância epidemiológica dos contatos e do entorno da pessoa que está com a doença no momento”, completou.

Mariângela chamou a atenção para o fato de que a doença “não é grave”: “Na imensa maioria é de casos leves, pode ser manejada clinicamente, e demora 2 semanas para ser curada.”

“É preciso bastante atenção dos sinais de alerta e sintomas, além dos profissionais de saúde, para que aconteça o diagnóstico precoce”, defendeu.

De acordo com Mariângela Simão, a OMS quer evitar uma corrida desenfreada pela vacina. “A maior parte das medidas que devem ser utilizadas no momento não é a vacina, solução não é a vacina, mas identificação dos casos.

Os grupos mais suscetíveis são as crianças, gestantes e pessoas com imunodepressão.

Ela também destacou que “não há vacina suficiente no mundo” e que os imunizantes aprovados são utilizados, prioritariamente, para a varíola tradicional e estudos mais aprofundados devem ser realizados “para que se colete mais informação sobre a eficácia deles” contra a monkeypox.

Até o momento, o Brasil tem 813 casos de varíola dos macacos registrados.

Com informações da CNN Brasil