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Elon Musk volta atrás e retoma proposta de compra do Twitter por US$ 44 bilhões

 

O empresário Elon Musk parece ter voltado atrás. Ele retomou a proposta de cerca de US$ 44 bilhões pela compra do Twitter. O bilionário fez tal sinalização em uma carta confidencial entregue à rede social e obtida pela agência Bloomberg.

O dono da Tesla e da SpaceX enfrenta uma intensa batalha judicial com a empresa depois de ter assinado o contrato de compra em abril e desistido do negócio alegando que foi enganado sobre o número de usuários e de contas robotizadas.

O Twitter tenta obrigar Musk a pagar uma multa de US$ 1 bilhão pela desistência da negociação. Após a possível retomada, os papéis da rede disparavam mais de 13% no mercado financeiro. O bilionário e o Twitter ainda não se pronunciaram oficialmente.

De acordo com o Washington Post, acionistas da Big Tech avaliam a proposta e estão dispostos a aceitá-la, enquanto outros líderes da empresa ainda estão céticos e suspeitam que a nova oferta possa ser uma estratégia ou manobra judicial.

O portal da Bloomberg, também dos EUA, acrescenta que Musk teria voltado atrás porque sua equipe de advogados considerou que provavelmente não conseguiria vencer a disputa judicial em andamento.

Deu na Revista Oeste

Mundo

Musk: “A extrema esquerda odeia a todos, incluindo eles mesmos”

 

Elon Musk (foto), novo dono do Twitter, usou seu perfil nesta sexta-feira (29) para rebater acusações de que as regras que pretende implementar na rede social vão beneficiar a extrema direita.

O bilionário promete ampliar a liberdade de expressão, com intervenção mínima da plataforma. Ele deve tornar mais brandas os mecanismos que dificultam a divulgação de fake news e discursos de ódio.

Há pouco, Musk afirmou que “não é fã” da extrema direita e que a extrema esquerda odeia a todos.

“A extrema esquerda odeia a todos, inclusive eles mesmos! Mas também não sou fã da extrema direita. Vamos ter menos ódio e mais amor.”

Fonte: O Antagonista

 

Mundo

Trump diz que não volta para Twitter após Elon Musk comprar rede social

 

O ex-presidente dos EUA Donald Trump disse nesta segunda-feira (25) que não retornará ao Twitter mesmo que sua conta seja reativada, após a plataforma ter sido comprada pelo bilionário Elon Musk.

Em entrevista à emissora americana Fox News, o republicano afirmou que irá integrar formalmente sua própria rede social, a Truth Social, na próxima semana, como estava planejado. “Não vou para o Twitter, vou ficar no Truth”, disse. “Espero que Elon compre o Twitter porque ele vai fazer melhorias e é um bom homem.”

O bilionário já deu declarações de que acredita que o Twitter deveria ser uma plataforma para a liberdade de expressão. Após o anúncio da compra, funcionários perguntaram ao atual presidente da empresa, Parag Agrawal, sobre o futuro da conta de Trump. “Assim que o acordo for fechado, não sabemos para que direção a plataforma irá”, respondeu. “Acredito que quando tivermos uma oportunidade de falar com Elon, é uma questão que devemos fazer a ele.”

O Twitter baniu permanentemente a conta do ex-presidente no início de 2021, poucos dias após uma multidão insuflada por Trump invadir o Capitólio dos EUA durante a chancela da vitória de Joe Biden. À época, a empresa explicou que “uma análise detalhada das mensagens recentes da conta [de Trump] e do contexto em torno delas”, a decisão pela suspensão foi tomada.

O Twitter Safety, que cuida da segurança da plataforma, justificou o banimento dizendo que a estrutura da rede social existe para permitir que o público ouça líderes mundiais diretamente, mas que “há anos deixamos claro que essas contas não estão acima de nossas regras”. “Elas não podem usar o Twitter para incitar a violência.”

Logo após a decisão, Trump publicou na conta oficial da Presidência americana que o Twitter vinha “indo mais e mais longe em banir a liberdade de expressão” e criticou a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, que oferece às empresas imunidade sobre o conteúdo veiculado por usuários e as protege de ações judiciais.

Essa norma dá o poder de moderação às empresas e estipula que elas não são responsáveis ​​por comentários que as pessoas publicam em suas plataformas. As mensagens foram apagadas posteriormente pelo Twitter.

Já naquela época, o republicano levantou a possibilidade de criar uma própria plataforma de internet.

A suspensão no Twitter fez parte de um movimento de diversas plataformas, que também bloquearam, temporariamente ou não, as contas do ex-presidente. Com o ataque ao Capitólio, as redes sociais ficaram sob forte pressão devido ao seu papel na disseminação de notícias falsas e discursos de ódio.

Um relatório da Avaaz, organização global de defesa dos direitos humanos, por exemplo, apontou em março do ano passado que o Facebook permitiu a propagação de desinformação e de conteúdos que incitam a violência, tanto no período anterior à eleição presidencial nos EUA quanto depois do dia da votação.

 

FolhaPress