Política

Em nova crítica ao ex-guerrilheiro eleito presidente da Colômbia, Bolsonaro associa Petro a Lula

 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o ex-guerrilheiro Gustavo Petro, primeiro presidente de esquerda eleito na Colômbia, na noite desta segunda-feira, 20.

Em fala com apoiadores, Bolsonaro relacionou um trecho do discurso de vitória do novo presidente colombiano com uma fala do ex-presidente Lula (PT). O líder brasileiro fez uma referência a uma fala que Petro defendeu a soltura de presos.

Apesar do presidente eleito não ter especificado a quem se referia, a imprensa colombiana afirmou que foi uma referência a manifestantes presos na onda de protestos que atingiu o país no ano passado.

Na mesma conversa, Jair Bolsonaro voltou a fazer referência ao episódio e citou o recente momento em que Lula contou ter intercedido pelos sequestradores do empresário Abílio Diniz. Em evento em Alagoas, o petista disse que os envolvidos morreram em greve de fome.

“Vocês viram no discurso de hoje o novo presidente da Colômbia, soltar todos os presos. O Lula vai soltar os menininhos que mataram alguém por um celular para tomar uma cerveja. Ele fala, inclusive, quando ele tocou na questão do Abílio Diniz, os meninos sequestrados. Imagina um parente nosso sequestrado, um cara pedir resgate e para provar que você ia pagar o resgate cortava um pedaço da orelha. Alguém lembra disso daí? O Lula quer a volta disso”, afirmou o presidente brasileiro.

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Lula comemora vitória de Gustavo Petro na Colômbia

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para festejar a vitória de Gustavo Petro na Colômbia.

O novo vencedor do pleito presidencial é um ex-guerreiro do M-19. Ele, assim como Lula, possui passagem pela polícia. Em 1985, foi preso por posse ilegal de armas. Ao todo, ficou 18 meses detido.

Depois de disputar as eleições por alguns alguns anos, Petro consolidou vitória neste domingo (19), em Segundo Turno, e será o novo presidente do país.

Conforme a contagem rápida de votos realizada pelo órgão oficial, o Registro Eleitoral, o candidato da esquerda ficou em primeiro lugar, com 50,46%, contra 47,28% do empresário Rodolfo Hernández, nome tido como centro-direita.

Por meio do Twitter, Lula fez questão de manifestar satisfação em saber que o “companheiro” chegou ao poder. Em tom incisivo, disse que as “forças progressistas” sairão fortalecidas com a chegada do esquerdista.

“Felicito calorosamente os companheiros Gustavo Petro, Francia Márquez Mina [vice] e todo o povo colombiano pela importante vitória nas eleições deste domingo. Desejo sucesso a Petro em seu governo. A sua vitória fortalece a democracia e as forças progressistas na América Latina”, escreveu o petista.

Política

Esquerda no poder: ex-guerrilheiro Gustavo Petro é eleito presidente da Colômbia

 

Gustavo Petro é o novo presidente da Colômbia. Ex-guerrilheiro, o representante da esquerda derrotou Rodolfo Hernandez e foi eleito no segundo turno das eleições, realizadas neste domingo, 19.

De forma articulada, Petro tem se preparado para ampliar o que ele chama de “condições sociais e econômicas” do país.

Com um histórico intrigante, ele é um ex-membro do movimento guerrilheiro M-19. Em 1985, foi preso por posse ilegal de armas. Ao todo, cumpriu 18 meses de detenção na cadeia.

Em 2010, Petro concorreu pela primeira vez à presidência, mas somou pouco mais de 9% dos votos. Em 2018, novamente candidato presidencial, foi alvo de dossiês por sua grande amizade com o falecido venezuelano Hugo Chávez.

À época, a oposição o acusou de querer transformar o país em uma Venezuela.

Agora, com sua vitória consolidada, o esquerdista seguirá acenando em favor de pautas questionáveis, a exemplo da ideia de adotar bandeiras de altos impostos sobre os mais ricos.

Aqui, no Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido a medida, alegando que é preciso taxar de modo incisivo as grandes fortunas.

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Política

Senador do PT atua como observador em eleição na Colômbia

 

O senador Humberto Costa (PT-PE), que também é membro do Parlamento do Mercosul, está em Botogá, na Colômbia, participando de uma missão de observação internacional que acompanha as eleições no país.

O pleito colombiano, que aconteceu neste domingo (29), terá disputa de segundo turno. O petista faz parte do grupo que tem a função de analisar a regularidade do processo eleitoral, que tem o senador esquerdista Gustavo Petro como líder nas pesquisas.

Costa já participou de reuniões com o ministro do Interior, Daniel Palácios Martínez, um dos homens de confiança do presidente Iván Duque.

“Nossa missão aqui é, com imparcialidade, levar ao mundo a mensagem da legalidade, legitimidade e segurança do processo eleitoral. Neste ano, buscando esse aperfeiçoamento do processo, e visando dar mais credibilidade, a missão ganha contornos maiores, sendo a maior da história das eleições colombianas”, disse o parlamentar.

“Isso reforça nosso entendimento da importância de estar aqui representando o Parlamento do Mercosul e também o Brasil”, acrescentou.

Informações do Conexão Política

Notícias

Eleição na Colômbia terá 2º turno e vai ter disputa entre esquerdista e populista

 

A Colômbia vai ter que voltar às urnas para decidir quem vai comandar o país nos próximos anos, no dia 19 de junho, já que a eleição presidencial foi para o 2º turno.

O esquerdista, Gustavo Petro, que recebeu 40,31% dos votos, vai enfrentar o representante da direita populista, Rodolfo Hernández, conhecido com Trump Colombiano, que contabilizou 28,17%. O resultado não é surpresa, visto que Petro é cotado como o favorito e ele tenta chegar ao cargo pela terceira vez.

Se as expectativas forem cumpridas, a esquerda alcançará seu melhor resultado eleitoral neste país de 50 milhões de habitantes, historicamente governado por elites e assolado pelo narcotráfico e pela violência crescente, apesar do acordo de paz de 2016 com a guerrilha das Farc dissolvida. O que chamou atenção na votação foi o avanço de Hernández que desbancou o representante da direita tradicional, Frederico Gutiérrez, na reta final e ficou em segundo lugar no primeiro turno.

A escolha se define entre a mudança radical proposta por Petro e alternativa de Hernández, que quer acabar com a corrupção que vê por toda parte. “Nos últimos quatro anos, a desigualdade e os níveis de pobreza, desacordo e descontentamento se aprofundaram, e Petro é quem sabe ler, interpretar e se conectar com o eleitorado”, disse o analista acadêmico Daniel García-Peña. Nenhum dos favoritos defende a gestão do conservador Iván Duque, muito impopular para a gestão econômica da pandemia e que enfrentou protestos em massa em 2019 e 2021 liderados por jovens duramente reprimidos pela força pública.

Deu na Jovem Pan