Notícias

GRAVE: Fátima Bezerra tira professores efetivos da sala de aula e contrata professores temporários

 

A fessora Fátima Bezerra tem provado ser inimiga da Educação e da própria classe que diz representar. Antes da petista tomar posse em 2018, existiam 9.992 professores nas salas de aula no RN, desses 9.444 eram professores efetivos e 548 professores temporários. Em 2023, já no governo Fátima, o número de professores nas salas de aula subiu para 10.227. Enquanto isso, o número de efetivos diminuiu para 6.924 e a quantidade de temporários aumentou para 3.303.

Tendo efetivamente uma diminuição de mais de 2.520 professores efetivos e um aumento de 2.755 professores temporários no período. Lembrando que a seleção de professor temporário é sem concurso, sendo necessário apenas apresentação de currículo.

Esses números do Censo Escolar realizado pelo Ministério da Educação mostram que a política do governo é a retirar o professor efetivo das salas de aula e preencher o espaço que fica vago contratando professores temporários.

Esses professores temporários que não tem continuidade na rede de ensino, não possuem carreira, sequer entram no Estado com concurso, precisando apenas de uma seleção curricular.

Veja os números:

Outubro 2018 – 548 professores temporários

Outubro 2023 – 3.303 professores temporários

O valor unitário de cada professor temporário é de R$ 4.420,55.

Os 3.303 professores custam mensalmente R$ 14.601.076,65, então são R$ 12 milhões a mais gastos pelo governo para contratação de professores temporários.

Com informações do SINSP/RN

Educação

UFRN fica em segundo lugar entre federais do Nordeste em ranking internacional

 

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi classificada como a segunda melhor instituição de ensino superior de todo o Nordeste, segundo a mais recente 20ª edição do Webometrics Ranking of World Universities, que classifica as universidades com base em iniciativas de transparência, excelência e visibilidade.

No ranking nordestino, a liderança ficou com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), seguida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na terceira posição.

No Brasil, a UFRN ficou em 12º lugar. A melhor instituição brasileira, de acordo com o levantamento, é a Universidade de São Paulo (USP), que figura como a 71º melhor na categoria em todo o mundo.

Apenas duas instituições potiguares estão listadas pelo Webometrics Ranking of World Universities. Além da UFRN, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) também é citado, ficando com o 87º lugar no país.

O levantamento, que avalia instituições de ensino em todo o mundo, utiliza uma metodologia abrangente composta por três métricas principais: visibilidade, transparência e excelência.

A visibilidade mede o impacto online relacionado à instituição, como as citações dos autores mais relevantes da universidade, enquanto a excelência refere-se ao número de pesquisas entre as 10% mais citadas em diversas disciplinas.

METODOLOGIA – O ranking baseia-se em três indicadores: Visibilidade, que avalia o número de redes externas que conduzem às páginas web da instituição; Transparência, que considera o número de citações dos 310 melhores autores da instituição (excluindo os 20 primeiros); e Excelência acadêmica, que avalia o número de artigos entre os 10% mais citados em 27 áreas, em um período de cinco anos (2018 a 2022).

O Cybermetrics Lab, organização responsável pelo ranking Webometrics, é vinculado ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), agência pública de fomento à pesquisa científica e tecnológica da Espanha.

Educação

Mais uma tragédia: RN tem o maior número de alunos fora da série adequada no Ensino Médio

Cenário expõe a dificuldade do RN de promover a aprendizagem. Pesquisa indica que distorção tende a ser irreversível – Foto: Magnus Nascimento

 

Os dados do Censo Escolar 2023, do Ministério da Educação (MEC), revelaram que o Rio Grande o Norte é o Estado do País com a pior taxa de distorção idade-série do ensino médio, isto é, 39,1% dos estudantes. O indicador é o dado estatístico que acompanha, em cada série, o percentual de alunos da rede pública que têm idade acima da esperada para o ano em que estão matriculados. São Paulo, com 11,8% de distorção, e Ceará, com 15,2%, são os melhores do País nesse quesito. No ensino fundamental, o RN ocupa a 4ª pior taxa de distorção do País, com 22,6% dos alunos fora do ano escolar adequado para a idade. A secretária de Estado da Educação, Socorro Batista, foi procurada, mas não se pronunciou.

Para especialistas ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, o cenário expõe uma dificuldade do Estado de promover aprendizagem. O índice de distorção idade-série é fortemente influenciado pela porcentagem de estudantes que foram reprovados ou que abandonaram os estudos durante um determinado ano letivo, explicam professores e gestores. A pesquisa indica também que a distorção idade-série tende a ser um processo irreversível, pois um aluno que enfrenta atrasos no início da educação básica, seja por reprovação ou abandono, tende a permanecer nessa situação até concluir o ensino médio ou, possivelmente, até abandonar os estudos completamente.

“Essa distorção é resultado de muitas reprovações”, analisa a professora e doutora em educação, Cláudia Santa Rosa. “Quando a aprendizagem não acontece, abrem-se os canais, as portas, para registramos mais reprovações. Com isso, o aluno quebra um fluxo natural que seria estudar e ser aprovado, isso acontece porque nós ainda temos um ensino muito ruim. A gente não consegue garantir uma escola capaz de promover aprendizagem. Se o aluno não aprende, ele reprova”, destaca.

A professora Daniela Terto, que atua no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), acrescenta que a pandemia teve impacto no percentual de distorção no ensino do Estado. “A gente acabou retrocedendo com a pandemia e os dados trazem esse reflexo. É histórico essa posição do RN, o ensino médio é a etapa da educação básica que é um gargalo, é um problema não só potiguar, mas também nacional. A própria reforma do ensino médio amplia essa precarização do nível de ensino, da educação, e a juventude tem menos interesse”, comenta.

Além de liderar o ranking nacional negativo de distorção idade-série no ensino médio, com 39,1% dos estudantes, o RN também figura entre os primeiros quando o assunto é distorção nos anos iniciais e finais do ensino fundamental. O Rio Grande do Norte aparece na 4ª posição nacional, com 22,6% dos alunos em defasagem entre a idade prevista e a série escola que frequentam. Conforme apontam os especialistas, a distorção idade-série pode ser desencadeada pela reprovação do estudante, evasão escolar ou entrada tardia no sistema de ensino.

A própria adoção do ensino no modelo integral de maneira precária no Estado pode ser um fator que contribui para a distorção idade-série, diz Daniela Terto. “A educação em tempo integral seria muito boa, se a nossa juventude tivesse a oportunidade de só estudar o dia todo, mas a gente sabe que são filhos da classe trabalhadora que precisam também ajudar em casa e não tem condições de ficar na escola o dia todo, então essa própria ampliação da jornada acaba dificultando a permanência da juventude nas escolas e contribuindo para essa distorção”, diz.


Matrículas

Em quatro anos, a rede estadual do RN registrou uma queda de 12,6% no número de alunos matriculados no ensino fundamental, de acordo com dados divulgados pelo Censo Escolar 2023, do Ministério da Educação (MEC). Em números absolutos a redução foi de 11,4 mil estudantes, entre 2019 e 2023. Conforme a Lei de Diretrizes da Educação Nacional (LDB), estados e municípios compartilham a responsabilidade pela oferta do ensino fundamental. A queda também foi denunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado (Sinsp-RN).

A presidente do Sinsp-RN , Janeayre Souto, diz que a queda tem impacto nos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “O Fundeb é um fundo nacional bancado por estados, municípios e pela União que tem como fator determinante o número de matrículas nas escolas. Quem tem mais estudantes recebe mais recursos, então como nos últimos anos o Estado vem perdendo alunos, vem também perdendo dinheiro”, diz.

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que em 2019, o RN tinha 33.365 matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental e 57.516 estudantes matriculados nos anos finais do EF. Em 2023 houve diminuição nas duas etapas do ensino fundamental, foram 27.636 matrículas nos anos iniciais e 51.752 nos anos finais. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou entrevistar a secretária de Estado da Educação, Socorro Batista, mas não houve resposta.

A presidente do Sinsp-RN também criticou o que chama de ciclo vicioso da educação do Estado. “É bom ter a clareza que o Estado é obrigado a ofertar o ensino fundamental, de acordo com a Constituição, assim como os municípios. Na política educacional do Estado existe um ciclo vicioso que muito atrapalha: tirar professores da sala de aula, não estou falando de readaptados, colocá-los em desvio de função ilegal nas mais diversas funções, contratar professores temporários acima do limite legal permitido”, aponta.

A especialista em educação, Cláudia Santa Rosa, acrescenta que o encolhimento da educação básica no Rio Grande do Norte, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental, tem reflexos negativos na formação dos estudantes nas séries subsequentes. “É preciso investir forte no processo de alfabetização, um planejamento para a criança que está lá na pré-escola, na educação infantil, de modo que a gente garanta o desenvolvimento integral dessa criança também no ensino fundamental”, diz.

 

Piores Estados em distorção idade-série no Ensino Médio

1º Rio Grande do Norte: 39,1%
2º Bahia: 35,7%
3º Amapá: 34,9%
4º Pará: 34,7%
5º Sergipe: 32,9%
6º Rio de Janeiro: 32,6%
7º Amazonas: 29,4%
8º Piauí: 28,4%
9º Paraíba: 28,3%
10º Acre: 28%.

 

Deu na Tribuna do Norte

Educação, Política

MEC gastou R$ 10,2 mi para realização de evento ideologizado sobre educação

 

O Ministério da Educação (MEC) repassou pelo menos R$ 10,2 milhões para a realização da Conferência Nacional de Educação (Conae) para tratar sobre as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), documento que define os rumos da educação brasileira pelos próximos dez anos. Os altos gastos, segundo fontes ouvidas pela Gazeta do Povo, poderiam ser consideravelmente menores se o evento tivesse sido realizado em formato híbrido, como ocorreu com a Conae 2022, sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bancou cerca de 1.900 viagens para levar os participantes à etapa nacional, que aconteceu em Brasília nos últimos dias de janeiro. Dos R$ 10,2 milhões, R$ 3,6 milhões foram gastos com passagens e R$ 3,1 milhões para o pagamento de diárias dos convidados. A Universidade de Brasília (UnB), local que sediou a etapa nacional, recebeu R$ 3,5 milhões para os gastos com estrutura e pagamento de funcionários.

Nos pagamentos a pessoas físicas, é possível encontrar repasses de até R$ 29 mil. Como a Gazeta do Povo mostrou, a Conae 2024 foi palco para a agenda ideológica esquerdista com promoção de ideologia de gênero e oposição ao homeschooling. Durante os debates, participantes conservadores foram hostilizados e teve até o presidente Lula pedindo apoio aos professores para as eleições de 2024.

Servidores da UnB receberam remuneração de R$ 8 mil a R$ 29 mil para organizar a Conae

Servidores da UnB também ganharam uma renda extra pela realização do evento. Foi o caso de uma programadora de audiovisual, que recebeu R$ 29.238,88 para trabalhar para o evento – 2,5 vezes mais que o salário bruto que recebe na universidade. Outro que recebeu a remuneração similar o dono de uma empresa de audiovisual. Ele não é servidor público.

Um membro da Faculdade de Educação da UnB recebeu R$ 13.960,70 para integrar a Comissão de Acolhimento da Conae. Além disso, duas professoras da instituição receberam pagamento no mesmo valor. Outros nove servidores da UnB receberam R$ 8.497,74 por serviços prestados. Foram aproximadamente R$ 477 mil gastos apenas com pagamentos a pessoas físicas. Os dados foram tirados do Portal da Transparência da Finatec, que é uma fundação de apoio da Universidade de Brasília, e foi a responsável pela execução da etapa nacional da Conae 2024.

A Finatec respondeu, por meio de nota (leia abaixo na íntegra), que a programadora de audiovisual foi contratada como designer gráfico, o empresário participou da seleção pública, e que as professoras da UnB exerceram funções específicas no evento, “com remuneração conforme normativos legais”. Os salários das docentes da UnB vão de R$ 25 mil a R$ 20 mil, segundo o Portal da Transparência do Governo Federal.

A própria Finatec recebeu R$ 284.266,17 pelos trabalhos operacionais e administrativos para a realização da conferência. “Os recursos destinados à Finatec têm como propósito o ressarcimento de despesas operacionais e administrativas, conforme preconiza o art. 1º da Lei nº 8.958/1994 c/c o art. 6º do Decreto nº 7.423/2010. Essa destinação assegura a adequada aplicação dos recursos públicos envolvidos”, respondeu o órgão.

Conae para elaboração do PNE já tinha sido realizada no governo anterior

Outro ponto controverso diz respeito à própria necessidade de se promover o evento, uma vez que a Conae para a elaboração do PNE já tinha sido realizada no governo anterior. O Fórum Nacional de Educação, organizador direto da conferência, desconsiderou os resultados da Conae realizada em 2022 durante o governo Bolsonaro.

“Esse gasto de R$ 10 milhões sequer deveria ter sido feito. Não há como dizer que não houve debate na Conae 2022, porque as etapas foram cumpridas. Seguimos todo o rito legal”, afirma Helber Ricardo Vieira, ex-secretário-adjunto de Educação Básica do MEC na gestão Bolsonaro. “Agora gastaram R$ 10 milhões apenas para imprimir uma legitimação de um discurso partidário”, completa.

Em resposta a um requerimento de informação apresentado pela deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP), o MEC afirma que a Conae 2022 não possuía propostas concretas em relação a objetivos, metas e estratégias do PNE. Eles acrescentam que o projeto de lei com as diretrizes do PNE deveria ter sido apresentado ao Congresso Nacional até 2022, conforme a lei que rege o PNE, e que isso não ocorreu.

“As falhas de coordenação federativa, a falta de contribuição objetiva da Conae 2022 e o não envio do Projeto de Lei do PNE ao Congresso Nacional no prazo estipulado em lei ensejaram atuação do atual governo no sentido de tomar um conjunto de providências visando à elaboração do Plano Nacional de Educação para a próxima década”, aponta o documento assinado por Maurício Almeida Prado, atual coordenador-geral de Planos Decenais da Educação. O documento também aponta que o MEC considera que houve tempo hábil para a realização da Conae e ampla divulgação para as etapas municipais e estaduais.

“Então, no final de 2022, a conferência foi realizada, até porque havia um prazo exigido por lei. Inclusive, havia muita pressão. Porque ela foi realizada depois da eleição e o governo do PT queria fazer essa Conae, mas havia uma imposição legal de fazê-la ainda em 2022”, relata Vieira. Ele conta que os debates foram realizados também na esfera municipal e estadual.

A Gazeta do Povo ouviu, em outubro, a mestre em Educação Anamaria Camargo, que criticou a falta de métricas no documento-base apresentado pelo governo Lula. “É um plano de educação para não ter nenhuma métrica efetiva para aprendizagem e desempenho. Eles dizem explicitamente que isso não deve ser medido”, explica Camargo. Ainda segundo ela, “boa parte dessa pauta política e ideológica que está nesse documento traz práticas que vão contra o que já é comprovadamente benéfico para a educação”.

Formato híbrido teria economizado verba gasta da Conae 2024

Em relação aos gastos diretos com os participantes, foram 1904 viagens pagas para os representantes da Conae. O que gerou uma despesa de R$ 6,7 milhões para os cofres públicos. O valor médio por viagem saiu por R$ 3.538,36. Os dados são do painel de viagens do próprio governo federal.

Segundo a lei que instituiu o Plano Nacional de Educação, no art. 6º, devem ser realizadas pelo menos duas conferências nacionais de educação durante os dez anos de vigência do PNE. As conferências devem ter o intervalo de até quatro anos entre elas, pois têm como objetivo “avaliar a execução deste PNE e subsidiar a elaboração do plano nacional de educação para o decênio subsequente”.

O evento realizado pelo governo Bolsonaro aconteceu no formato híbrido, o que diminuiu consideravelmente os custos. Segundo Helber Vieira, que participou da Conae 2022, os valores gastos ficaram em cerca de R$ 380 mil, incluindo diárias e passagens. O custo teria sido 27 vezes menor que o da equipe de Lula. A Gazeta do Povo não conseguiu confirmar essa informação oficialmente.

O MEC deve apresentar, até o final de fevereiro, o projeto de lei com o Plano Nacional de Educação para os próximos dez anos. Segundo o ministro da pasta, Camilo Santana, já houve negociação com o Congresso Nacional para que o texto seja apreciado antes do recesso parlamentar de junho.

Deu na Gazeta do Povo

 

Notícias

Mais de 50% das crianças do 2º ano do fundamental não conseguem ler

 

Mais da metade das crianças do segundo ano do Ensino Fundamental da rede pública não aprenderam a ler e escrever no Brasil. A informação é do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base nos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2021.

Segundo o Unicef, os resultados indicam que 56% dessas crianças não foram alfabetizadas na faixa etária esperada e elas se somam a outros milhares de meninas e meninos no Brasil que estão na escola sem saber ler e escrever.

A situação já era preocupante antes da pandemia da covid 19, quando o país registrava quase 40% de crianças não alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental, e se agravou ao longo da emergência mundial.

Com informações da Agência Brasil

Notícias

Sob Lula, MEC empenhou apenas 56% da verba voltada para bolsas de alfabetizadores

 

O Ministério da Execução (MEC) não cumpriu a execução orçamentária planejada para o pagamento de bolsas de formação continuada destinadas aos instrutores da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa), parte integrante do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

O governo Lula destinou inicialmente R$ 22,5 milhões para as bolsas do Renalfa em 2023, mas os empenhos efetuados totalizaram R$ 12,5 milhões, representando apenas 56% do montante inicial.

O MEC, ao justificar a execução parcial, alegou que enfrentou atrasos por parte dos estados e municípios na designação dos articuladores regionais e municipais do Renalfa. Esses profissionais eram responsáveis pela maior fatia do orçamento destinado ao programa, o que impactou diretamente na execução dos pagamentos das bolsas.

A pasta empenhou o montante de R$ 619,2 milhões para custear as ações do Compromisso, correspondendo a 97% do orçamento destinado ao programa.

Deu no Conexão Política

Notícias

Governo Lula encerra ano com mil obras paradas na educação básica, que somam R$ 1,5 bilhões

Reprodução/Redes Sociais

 

O governo Lula tem R$ 1,5 bilhão em recursos federais já empenhados (reservados para que sejam pagos) em mil obras paralisadas, na qual funcionariam instituições da educação básica, como escolas e creches. Os empreendimentos são pactuados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e que tem competência sobre obras da educação básica, com estados e municípios.

Em nota, o FNDE informou que “a execução, conclusão e entrega das obras é de responsabilidade do ente federativo” e que o fundo “realiza os repasses mediante comprovação de avanço físico da obra, por parte do ente, no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), apontam que 499 construções — ou seja, quase metade — foram incluídas no sistema de obras paralisadas neste ano, já sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O motivo mais frequente das paralisações é contrato rescindido. O segundo maior motivo é abandono pela empresa. As obras são feitas graças a um convênio entre FNDE e estados ou municípios. A unidade da Federação com mais obras suspensas é o Maranhão, que tem figuras importantes do governo, como o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indicado pelo União Brasil. Em segundo lugar, aparece o Pará, com 127 obras paradas. Em terceiro consta a Bahia, estado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, com 100 empreendimentos interrompidos.

A estrutura parada há mais tempo é uma escola de ensino médio profissionalizante, iniciada em 2010, após convênio firmado em 2009, com previsão de conclusão em 2024. Ela fica em Parauapebas, no Pará, e está paralisada desde 10 de dezembro de 2013, após abandono da construtora. A segunda mais antiga é um colégio em Natal, no Rio Grande do Norte. A construção foi iniciada em 2010 e está suspensa desde junho do ano passado, faltando apenas 2% para conclusão.

Deu no Metrópoles

Educação, Política

Sindicato de trabalhadores denuncia professores sem lotação no Governo Fátima (PT)

Denúncia do Sinsp, segundo Janeayre Souto, é que professores estão fora das salas e em desvio de função – Foto: Magnus Nascimento

 

O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado (Sinsp-RN) irá denunciar o Governo do Rio Grande do Norte ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas pela existência de professores sem lotação definida. De acordo com a entidade, enquanto escolas estaduais sofrem com a falta de professores, cerca de três mil docentes estariam sem lotação definida. O sindicato informou que pretende ainda apresentar um dossiê com o nome dos 3.207 professores que não estariam exercendo suas funções nas escolas públicas à Controladoria Geral do Estado (Control).

A presidente do sindicato, Janeayre Souto, disse que a medida vem provocando prejuízos aos cofres do Estado. “O Estado paga duas vezes por um mesmo cargo. Retira professores da sala de aula e contrata temporários para aquela mesma função. Dos 19 mil professores e especialistas, entre efetivos e temporários, apenas 10 mil estão nas salas de aula e desses 3 mil têm contratos temporários. Um número semelhante ao de professores sem lotação na rede estadual de ensino”, pontua.

A reportagem tentou repercutir a denúncia com a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC-RN), mas não houve retorno até o fechamento desta edição. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN) também foi procurado, mas não respondeu a tempo. Ainda segundo o sindicato, os professores sem alocação definida representariam uma despesa de pelo menos R$ 19,4 milhões ou R$ 233,3 milhões por ano. A sindicalista ressalta que a prática gera mais custos e indica que os professores deveriam ser chamados para ocupar seus postos dentro das salas de aulas.

“O que o governo deve fazer é chamar imediatamente esses professores alocados e em desvio de função de volta para sala de aula, para fazer as funções para quais estudaram, prestaram concurso e foram empossados.

O Estado não precisa de novos concursos para professores, como vem fazendo, deve colocar todos os professores em suas funções de magistério. Vamos apresentar todos esses dados detalhados, com nomes e matrículas de cada um dos professores em desvio de função e sem lotação, para o Ministério Público e Tribunal de Contas”, diz.

Conforme já havia mostrado a TN, escolas do Estado sofrem com a falta de professores. Na tradicional Escola Estadual Padre Monte, instituição com 60 anos de história, no bairro das Rocas, zona Leste de Natal, os estudantes estão sem aula das disciplinas de história, filosofia, sociologia e educação física por falta de professores. A ausência de docentes, inclusive, é um dos motivos pelos quais a unidade vem perdendo estudantes ao longo dos anos, de acordo com a direção.

“É uma situação que a gente vem enfrentando, infelizmente. Temos feito solicitações constantes à secretaria. Hoje nós temos 12 disciplinas, mas estamos sem professores em quatro. Isso, junto a estrutura da escola, afasta o aluno. Quando a gente abre o período de matrícula e os pais vêm aqui para saber mais, a primeira coisa que eles perguntam é se tem professor para todas as disciplinas e nesse momento eu tenho que ser sincero. Digo que a gente está tentando viabilizar os professores e a gente percebe que os pais já ficam meio desconfiados, afinal de contas, os pais querem que os filhos tenham todas as aulas”, aponta o diretor da escola Rodrigo Capistrano.

Notícias

Lula bloqueia R$ 3,8 bilhões de recursos para hospitais e livros didáticos

 

Lula acaba de bloquear a liberação de verbas para o funcionamento de hospitais, o pagamento do Auxílio Gás e a compra de livros didáticos na educação básica. Os bloqueios somam R$ 3,8 bilhões e não há previsão de quando esse valor possa ser liberado, de acordo com levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).

Com a trava nos gastos, as ações do governo federal nas áreas afetadas correm o risco de paralisarem até o fim do ano ou atrasarem. Os ministérios admitem o impacto para atividades essenciais, mas minimizam os riscos de um “apagão” nos programas até o fim do ano. “O presidente promete não fazer em 2024 o que está fazendo em 2023?”, afirma o secretário-geral da associação Contas Abertas, Gil Castello Branco.

Os órgãos do Executivo escolhem quais verbas serão atingidas e quais serão poupadas. O valor só é destravado se a situação financeira voltar à normalidade, e até lá não há garantia de continuidade dos serviços.

Educação, Inclusão

Projeto terapêutico auxilia pais e cuidadores de pessoas no espectro autista em Natal

 

Criado com foco em proporcionar suporte psicológico e uma rede de apoio para familiares e cuidadores de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, o Serviço Integrado de Psicologia (SIP) da Universidade Potiguar (UnP), em Natal, conta com o Grupo Acolher, que realiza reuniões semanais voltadas para esse público.

Os interessados em participar podem se inscrever diretamente no Centro Integrado de Saúde (CIS) da UnP Salgado Filho, localizado na Rua General Francisco Monteiro, 371, em Lagoa Nova, Zona Sul (entrada pela rua lateral).

O local também disponibiliza o WhatsApp (84) 3215-1267. Outra possibilidade é se inscrever no link bit.ly/ProjetoAcolherUNP. Os encontros terminam no dia 29 de novembro. As vagas são limitadas.

As reuniões acontecem toda quarta-feira, às 19h, na UnP Salgado Filho. A iniciativa possibilita um ambiente de acolhimento, crescimento e apoio mútuo entre pessoas que partilham de dificuldades semelhantes e fragilidades emocionais no manejo do TEA.

Sob a coordenação da professora do curso de Psicologia da UnP, Maria Aparecida França, o grupo foi criado para suprir a carência de espaços desse tipo. “Constatamos a inexistência de um projeto voltado para esse público específico aqui na capital. Nesta perspectiva, a criação do projeto em formato de grupo terapêutico se justifica pela necessidade de uma rede de apoio e acolhimento para os responsáveis de pessoas com Transtorno do Espectro Autista”, explica a docente.