Notícias

Ditador da Coreia do Norte diz que agora é hora de se preparar para a guerra

Ditador da Coreia do Norte diz que agora é hora de se preparar para a guerra 1

 

O ditador comunista da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, declarou que as atuais incertezas geopolíticas que rodeiam seu país exigem um preparo mais robusto para a possibilidade de guerra. Essa afirmação foi feita durante sua visita à principal instituição militar do país, conforme relatado pela agência de notícias estatal KCNA nesta quinta-feira (11).

Durante sua inspeção à Universidade Militar e Política Kim Jong Il, nomeada em homenagem a seu falecido pai, Kim reforçou a necessidade de estar vigilante. Nos últimos anos, a Coreia do Norte intensificou suas ações de desenvolvimento de armas, enquanto fortalecia laços militares e políticos com a Rússia. Há relatos de que esse relacionamento envolve cooperação em questões estratégicas de defesa, possivelmente relacionadas ao conflito com a Ucrânia.

Durante seu discurso aos funcionários e estudantes da universidade, Kim afirmou que seu país responderá de forma decisiva caso seja confrontado militarmente. “A República Popular Democrática da Coreia dará um golpe mortal no inimigo sem hesitação ao mobilizar todos os meios em seu poder”, advertiu ele.

Vale lembrar que a Coreia do Norte costuma acusar os Estados Unidos e a Coreia do Sul de alimentarem as tensões militares na Ásia através de exercícios conjuntos que, segundo eles, têm aumentado em frequência e escala nos últimos meses.

“Delineando a complicada situação internacional e a situação política e militar incerta e instável em torno da Coreia do Norte, ele afirmou que agora é a hora de estar mais minuciosamente preparado para guerra do que nunca”, diz o texto da KCNA.

Deu no Conexão Política

Notícias

Elon Musk afirma que Moraes virou ‘ditador’ porque mantém Lula ‘na coleira’

 

O mega-empresário Elon Musk, acionista majoritário do X, ex-Twitter, voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmando que ele conseguiu se tornar “ditador do Brasil” porque mantém “na coleira” o presidente Lula (PT).

A provocação de Musk foi publicada em sua conta no X, na noite desta segunda-feira (8), demonstrando não haver se impressionado com a represália de Moraes às suas críticas iniciais, de sábado (6) contra a censura imposta pelo ministro aos brasileiros nas redes sociais. O novo post de Elon Musk foi publicado nesta segunda-feira e poucos minutos depois, às 22h19 (ou 10h19 PM), já acumulava mais de 2,8 milhões de visualizações.

A polêmica começou quando Musk indagou publicamente a Moraes o porquê de “tanta censura” no Brasil, mas na sequência o empresário foi mais longe afirmando que o ministro “trai a Consttuição e o povo do Brasil”, com seus atos de censura.

Musk garantiu também que promoveria o desbloqueio de contas no X censuradas a mando de Moraes e admitiu que sua rebeldia poderia significar o encerramento das atividades do X no Brasil. Observou que perderia receita, mas “há coisas mais importantes que o lucro”.

Deu no Diário do Poder

Notícias

MRE desrespeita lei e esconde gastos com ditador Maduro no Brasil

 

O Ministério das Relações Exteriores ignorou princípios básicos da Lei de Acesso à Informação (LAI) para esconder o custo da visita do ditador venezuelano Nicolás Maduro ao Brasil em maio.

A coluna teve de acionar a LAI para obter a especificação dos gastos com o ditador repudiado em todo o mundo democrático.

Foi recebido com salamaleques por Lula, que não dedicou idêntico tratamento a presidentes para cúpula da América do Sul. O Itamaraty enrolou vários dias e ignorou o detalhamento requerido.

Diz a ignorada LAI que cabem aos órgãos “gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação”.

O “custo global” foi de apenas R$84.169,89 com hospedagem, segundo a resposta malandra do MRE sobre a cúpula organizada por Lula.

Os carrões usados para transportar comitivas, durante o evento, custaram ainda mais do que a hospedagem: R$105.157,95.

A atitude do MRE serve para lembrar gastos de Lula e Janja no exterior. Só a suíte em Paris, por exemplo, custou R$728 mil por dois dias.

Deu na Coluna Cláudio Humberto

Notícias

‘Conceito de democracia é relativo’, diz Lula sobre ditadura e eleições na Venezuela

lula e maduro

 

Lula (PT) volta a defender a ditadura na Venezuela nesta quinta-feira, 29, durante entrevista à ‘Rádio Gaúcha’. Questionado sobre o porquê a ele e seu governo tem dificuldade de considerar que a Venezuela é uma ditadura, ele respondeu: “A Venezuela, ela tem mais eleições que o Brasil. O conceito de democracia é relativo para você e para mim. Eu gosto da democracia porque ela me fez chegar à Presidência da República pela terceira vez, e é por isso que gosto da democracia e a exerço em sua plenitude”, afirmou Lula, acrescentando que seu partido é um “exemplo de democracia”.

Com objetivo de se distanciar das críticas contra a Venezuela, o petista disse: “o que não está certo é a interferência de um país dentro de outro” e que o que parte do mundo fez, elegendo Juan Guaidó como presidente, sem que ele tivesse sido eleito, foi errado.

“As pessoas têm de aprender a respeitar o resultado das eleições. Se a moda pega, não tem mais garantia da democracia e não tem mais garantia no mandato das pessoas”, declarou, acrescentando que “quem quiser derrotar o Maduro, derrote nas próximas eleições e assuma o poder. Vamos lá fiscalizar. Se não tiver eleição honesta, a gente fala”, disse Lula, que também informou que vai conversar com o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, sobre a perseguição de seu regime a Igreja católica.

“Temos um problema na Nicarágua. Vou conversar com o presidente, porque tenho relação para conversar, tem que resolver os problemas com a igreja. Mas cada país toca o seu destino”, disse.

Essa não é a primeira vez que ele defende Maduro. No mês passado, quando recebeu o venezuelano em Brasília, o petista havia dito que a ditadura na Venezuela era uma questão de narrativa, comentário que repercutiu entre os países aliados que o criticaram duramente, inclusive durante o encontro que estava sendo realizado. O líder chileno de esquerda, Gabriel Boric e o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, se posicionaram contra a fala de Lula.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Lula se reúne com o ditador de Cuba em Paris

Ditador de Cuba e Lula

 

Poucas semanas depois de receber no Brasil o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, o presidente Lula se reuniu com o ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel. O encontro foi no hotel Intercontinental Le Grand, em Paris, na quinta-feira 22. O presidente também recebeu a delegação do Haiti. Lula chegou à Europa na terça-feira 20 e já esteve na Itália.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, fontes que acompanharam o encontro disseram que Lula e Díaz-Canel conversaram sobre a dívida bilionária que Cuba tem com o Brasil, e o presidente brasileiro teria dito que vai revisar o valor devido.

A partir de 2009, nos governos Lula e Dilma, o Brasil liberou mais de R$ 600 milhões de financiamento para Cuba construir obras de infraestrutura, como o Porto Mariel, em Havana. Mas a ditadura de Cuba pagou apenas parte ínfima do empréstimo.

Venezuela e Moçambique também deram calote no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o montante passa de US$ 1,2 bilhão.

Estadão informou que os presidentes do Brasil e de Cuba não trataram de projetos novos. Na reaproximação, os dois países nomearam embaixadores para elevar a representação diplomática em Havana e Brasília.

Díaz-Canel fez uma publicação no Twitter sobre o “encontro fraterno” com Lula. “Trocamos informações sobre os vínculos históricos entre nossos povos e países e o potencial para aumentar a cooperação em áreas de interesse mútuo. Temos grande concordância sobre questões atuais da agenda internacional”, afirmou o ditador.

Deu na Oeste

Notícias

Ditador Daniel Ortega chama Igreja Católica de “máfia organizada”

Ortega disse que foi criado no catolicismo e que Cristo 'vive nas cidades cristãs, não pelo exemplo que dão os padres, bispos, cardeais e papas, os quais são uma máfia' | Foto: Rosewelt Pinheiro/ Agência Brasil

 

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou que o papa, bispos e padres “são uma máfia organizada”. O ditador ainda disse que a Igreja Católica não pode falar sobre democracia, pois o papa é eleito pela “máfia organizada do Vaticano”. A declaração foi feita na terça-feira, 21.

“Os cardeais e os papas são uma máfia, moram em mansões, vestem roupas que nem Cristo vestia”, disse Ortega. “Olhe para os crimes que cometeram e os crimes que continuam cometendo todos os dias. Crimes que eles cometem porque têm regulamentos absurdos.”

Ortega disse que foi criado no catolicismo, e que Cristo “vive nas cidades cristãs, não pelo exemplo que dão os padres, bispos, cardeais e papas, os quais são uma máfia”.

Depois que o papa Francisco se pronunciou pela sentença de mais de 26 anos de prisão do bispo Rolando Álvarez, Ortega passou a atacar publicamente a Igreja Católica e o Vaticano, cujo representante foi expulso da Nicarágua por Ortega, em maio de 2022.

O bispo Dom Rolando Álvarez foi detido pela Polícia Nacional em 19 de agosto e indiciado pelo crime de conspiração, “por atentar contra a integridade nacional e divulgar falsas notícias através das tecnologias de informação e comunicação em detrimento do Estado e da sociedade nicaraguense”. A informação foi divulgada pela Diretoria de Imprensa e Relações Públicas do Complexo Judicial Central de Manágua, em 13 de dezembro de 2022.

Em resposta às declarações de Daniel Ortega, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Manágua, Silvio Báez, disse que o ditador é “ignorante, cínico, mentiroso, ditador, ilegítimo, ateu, corrupto e criminoso”.

O líder sandinista iniciou uma guerra contra a Igreja, alegando que ela estava conspirando para um golpe, encobrindo e incentivando um “grupo de assassinos”, que teria tentado derrubá-lo e assassiná-lo durante as manifestações antigoverno em 2018, nas quais sua renúncia foi amplamente exigida.

Daniel Ortega vem proibindo qualquer festividade católica, especialmente as procissões, como uma espécie de vingança à Igreja.

Desde as grandes manifestações que pediram a sua renúncia em 2018, quando foi eleito de forma fraudulenta e autoritária, tendo prendido todos os seus adversários, Ortega já fechou mais de 2 mil ONGs que prestavam serviços fundamentais aos nicaraguenses, perseguiu e prendeu opositores, além de confiscar seus bens.

Deu na Oeste

Notícias

Ditador da Venezuela volta à cena internacional

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, foi à COP27, primeiro evento da ONU de que participa desde 2018 | Foto: Reprodução/Nicolás Maduro/Twitter

 

Ao mesmo tempo em que anuncia a reabertura das negociações com a oposição para agendar eleições livres, o ditador venezuelano Nicolás Maduro começou a reaparecer no cenário internacional, pessoalmente, ou por meio de emissários.

O diálogo com adversários políticos é uma imposição dos Estados Unidos para conceder licença à petrolífera californiana Chevron para voltar a atuar na Venezuela.

A aparição internacional mais recente de Maduro foi na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, em Sharm El Sheikh, no Egito, onde foi registrado seu encontro com um sorridente presidente da França, Emmanuel Macron, que no passado, tinha chamado Maduro de ditador e apoiado os esforços da oposição para derrubar o regime chavista.

Nessa conferência, o político sul-americano também teve um rápido encontro com o enviado dos EUA, John Kerry, e com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e se juntou a outros líderes mundiais para uma foto em grupo — todas publicadas em redes sociais e na imprensa estatal oficial venezuelana. É o caso dessas imagens, da COP 27.

Informações da Oeste

Mundo

Ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un parabeniza Lula por resultado da eleição

 

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, parabenizou nesta quarta-feira (2) o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sua vitória na eleição presidencial contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Felicito-o pela sua eleição como presidente da República Federativa do brasil”, diz o texto enviado pelo líder comunista.

No ofício, Kim expressou “confiança de que a relação amigável e cooperativa entre os nossos povos será aprimorada e fortalecida de acordo com as necessidades dos tempos”.

Lula foi eleito com uma diferença de 2,1 milhões de votos para Bolsonaro, a mais apertada da história. Nos últimos dias, manifestantes contrários ao petista convocaram manifestações em várias cidades e lotaram ruas e estradas do Brasil.

Judiciário

DITADOR ? Vejam as leis que podem ter sido violadas na operação contra empresários

 

As buscas e apreensões ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra o que chamam de empresários “bolsonaristas” suscitaram pela primeira vez algumas críticas mais contundentes na mídia em relação a possíveis leis violadas. A medida do ministro e dos senadores que a exigiram parece ter pouco amparo na legislação — de fato, há muitas leis que parecem proibir — e punir — a devassa.

As buscas e apreensões foram exigidas pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PE) e Fabiano Contarato (PT-ES). Todos coincidentemente atuantes na CPI da Covid, que também realizou inúmeros pedidos de quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático fora do permitido pela lei, que exige circunscrição ao seu objeto de investigação.

Algumas leis podem ser citadas que parecem terem sido violadas, quando avaliadas em relação à ação do ministro Alexandre de Moraes a partir dos senadores da CPI da Covid.

Ausência de autoridade policial ou do Ministério Público

De acordo com o parágrafo segundo do artigo 282 do Código de Processo Penal, “as medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)”.

A medida “cautelar” (contra o suposto risco de um “golpe de Estado” por um empresário dizer que prefere até enfrentar um regime golpista do que um petista) não envolveu conhecimento de autoridade policial ou do Ministério Público.

Deveria ser um pedido da Polícia Federal ou do Ministério Público a justificar o pedido de busca e apreensão. Quem pediu “apuração séria e aprofundada”, entretanto, não foi nenhuma autoridade policial, e sim o senador Randolfe Rodrigues (Rede-PA), que não possui autoridade para tal pedido.

Na prática, seria o mesmo que um político governista, digamos, uma Bia Kicis, pedir busca e apreensão e quebra de sigilo de mensagens privadas de membros de um grupo de WhatsApp que lhe teça críticas.

Randolfe pediu ainda cópia das mensagens entre o procurador-geral da República Augusto Aras e o que chama de “empresários bolsonaristas”.

A base de seu pedido foi unicamente uma reportagem de Guilherme Amado no site Metrópoles – não há qualquer indício de crime. Em transmissão pelo Twitter, Randolfe Rodrigues conversou com o mesmo Guilherme Amado afirmando que cogita “pedir prisão” dos empresários, o que pode ser considerado extrapolação de função ao tomar o papel de polícia para si.

Além da grave interferência na Polícia Federal e no Ministério Público, o senador Randolfe confessou reiteradas vezes que seu partido, Rede, “tomou o lugar” da PGR, o que pode ser interpretado como grave crime contra a democracia e separação dos Poderes.

Quebras de sigilo forçadas

Pela lei complementar nº 105de 10 de janeiro de 2001, parágrafo 4o, um pedido de quebra de sigilo bancário só pode ocorrer em circunstâncias muito delimitadas, como para apurar terrorismo, tráfico ilícito, contrabando, extorsão, contra o sistema financeiro, nacional, contra a ordem tributária ou previdência, lavagem de dinheiro ou organização criminosa. Nenhum dos crimes elencados parece se encaixar em um comentário informal dizendo que é preferível viver sob um regime golpista do que sob um petista.

Já a lei nº9.296, de 24 de julho de 1996, não admite interceptações telefônicas em três incisos, caso:

I – não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

II – a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

III – o fato investigado constitui infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

Como todo o fato que ensejou a medida foi apenas uma frase descontextualizada em uma coluna de Guilherme Amado, e um emoji de resposta, ou ficam proibidos de ofício o emoji de WhatsApp e as figuras de linguagem e arroubos retóricos privados, ou a medida foi criminosa.

Se o meio de obtenção de prova foi ilegal, a autoridade pode ter incorrido em outros crimes a seguir.

Abuso de Autoridade e leis violadas

A Lei de Abuso de Autoridade criminaliza diversas medidas que parecem se enquadrar em diversas invasões de privacidade recentes, culminando na operação de busca e apreensão contra os empresários Luciano Hang (Havan), Afrânio Barreira (Coco Bambu), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury (Barra World Shopping), Meyer Nigri (Tecnisa), Luiz André Tissot (Grupo Sierra) e Marco Aurélio Raimundo (Mormaii).

Pelo seu artigo 13, inciso II, fica proibido o constrangimento de “submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei”. Também o inciso IIIcriminaliza “produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro”. As interceptações foram expostas à demonização pública, tratando uma frase como crime, e feitas para se buscar novas “provas”, no que foi chamado até pela vice-procuradora geral, Lindôra Araújo, de ‘fishing expedition’ – incriminar e forçar novas investigações até que se encontre uma ilação, tratando suspeita como prova.

A pena para a autoridade que forçar o constrangimento é de detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência.

O artigo dialoga com o artigo 25 da mesma lei, que criminaliza “Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, por meio manifestamente ilícito”. A pena é detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Seu parágrafo único ainda discrimina que “incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude” – o que também pode ser interpretado em desfavor de declarações recentes do senador Randolfe Rodrigues.

A mesma lei, em seu Artigo 27, ainda proíbe “requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração administrativa”, com pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Caso alguma autoridade tenha afirmado que o pedido foi feito com base em requerimento da Polícia Federal, quando a Polícia Federal apenas pediu apreensão do celular e afastamento de confidencialidade das mensagens tratadas como “golpistas”, pode-se observar o artigo 29, que acusa “Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado”. A pena varia entre 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Um dos artigos mais graves sobre a investigação é o artigo 31, que poderia ser mais conhecido dos brasileiros. Ele proíbe “estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou fiscalizado”. As investigações estão trocando dados com os inquéritos das fake news (apelidado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello de “inquérito do fim do mundo”), que está há 2 anos sem que os advogados tenham acesso aos autos do processo. Ou seja, seus clientes nem sabem do que são acusados.

Caso as autoridades responsáveis pelo inquérito venham a ser julgadas algum dia, e note-se o adiamento constante apenas para prejuízo dos investigados – inquéritos costumam ter duração máxima de 30 dias –, a pena seria de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

O próprio senador Randolfe Rodrigues pediu impeachment do ministro Alexandre de Moraes por conta do inquérito, antes de se valer do mesmo inquérito. Resta saber por que o senador passou a apoiar quem chamou de “carrascos da sociedade”.

Há ainda o artigo 36, que proíbe “decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que extrapole exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração, pela parte, da excessividade da medida, deixar de corrigi-la”, o que pode afetar as empresas e o pagamento de centenas de milhares de funcionários. A pena é detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


Histórico de leis de privacidade violadas

Não é a primeira vez contudo em que ambos os personagens são vistos na mesma sintonia para pedidos de quebra de sigilo, cópias de mensagens privadas, buscas e apreensões e outras medidas envolvendo o poder estatal sobre a privacidade de pessoas antes mesmo de se encontrar indícios fortes de crimes.

Ainda na CPI da Covid, criada para se investigar a falta de suprimento de oxigênio em Manaus, senadores pediram quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático de sites que foram chamados de “divulgadores de fake news” — o que não foi provado, não seria crime se o fosse e não é objeto de investigação da CPI, recaindo em três crimes pela Lei de Abuso de Autoridade, lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019. Randolfe Rodrigues foi um dos senadores envolvidos, usando como “prova” para o pedido de quebra de sigilo absoluto chamar a empresa Brasil Paralelo de “amiga do vírus”. A votação pela quebra não durou 3 minutos.

O pedido realizado, sem nem sequer ouvir os investigados (que não poderiam ser investigados pela dita CPI), foi uma invasão completa da privacidade muito maior do que os realizados contra suspeitos de terrorismo.

Os senadores pediram todas as mensagens privadas em todas as redes sociais, todas as mensagens privadas em todos os aplicativos de troca de mensagem, grupos, cópias das fotos, cópia integral do iCloud (!), todas as fotos tiradas, todos os e-mails (mantendo ordem das pastas), todas as geolocalizações, todas as redes Wi-Fi, todo o histórico dos navegadores e de buscas no Google, lista de aplicativos em cada celular, além da quebra de sigilo bancário e fiscal, exigindo até informações médicas e previdenciárias.

Tudo isto em uma CPI que realizou o pedido de maneira ilegal e inconstitucional, por não ter permissão para tal “investigação”.

O total das penas acima elencadas, sem prejuízo de outras provenientes de outras leis que possam ter sido violadas, varia de 4 anos e meio a 18 anos de prisão, além de multas, apenas na última busca e apreensão, sem prejuízo das quebras de sigilo da CPI da Covid.

Deu na Revista Oeste

Economia, Mundo

Ditador Chinês alerta Biden para “não brincar com fogo”

 

O ditador comunista chinês, Xi Jinping, ameaçou nesta quinta-feira presidente norte-americano, Joe Biden, sobre o risco de brincar com o fogo no que diz respeito a Taiwan. O alerta ameaçador surge na altura em que Pequim tem subido de tom nas ameaças em resposta à eventual visita da líder da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.

Aqueles que brincam com o fogo, morrem pelo fogo“, disse Xi Jinping a Biden, de acordo com a versão em inglês do comunicado oficial de Pequim sobre o telefonema de duas horas e 17 minutos entre ambos. A ditadura chinesa afirmou que a conversa foi “sincera e profunda“. O comunista afirmou ainda que “os EUA devem honrar a política da China única“.

Ainda segundo o mesmo documento, Biden teria reiterado que os EUA “não mudaram, nem vão mudar” essa política e que Washington “não apoia a independência de Taiwan“.

Segundo a versão da Casa Branca, Biden teria ressaltado que não houve uma mudança de política da parte dos EUA que “se opõem fortemente a esforços unilaterais para mudar o status quo ou minar a paz e estabilidade no estreito de Taiwan“. Isso seria um recado aos eventuais planos chineses de avançar para a reunificação pela força (um cenário possível).

A China alega que a ilha de Taiwan é parte do seu território edefende uma reunificação, se for preciso, pela força. O chefe da CIA, Bill Burns, disse na semana passada que Xi parece comprometido nessa opção, apesar das lições vindas da Ucrânia. “Eu não subestimaria a determinação do presidente Xi de afirmar o controle da China” sobre Taiwan, afirmou.