Política

Daniel Silveira chama Marcos do Val de ‘palhaço’ e afirma que só um “idiota roxo acreditaria nas baboseiras dele”

Em carta escrita na prisão, o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) chamou o senador Marcos do Val (Podemos-ES) de “palhaço” devido ao depoimento do capixaba a respeito de uma suposta reunião golpista com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de dezembro de 2022, no Palácio do Alvorada, que virou alvo de investigação da Polícia Federal.

Do Val voltou a afirmar à PF na última quarta-feira, 19, ter se reunido com Silveira e Bolsonaro para “tratar sobre a possível gravação do ministro Alexandre (de Moraes) com a finalidade de invalidar as eleições”. Ele também disse que o ex-deputado o procurou “insistentemente” para idealizar e marcar o encontro, e que o convite foi feito por Bolsonaro. A versão difere da apresentada pelo ex-presidente à Polícia Federal. No dia 12, Bolsonaro negou que qualquer plano de gravar Moraes tivesse sido discutido na reunião e afirmou que “não teve contato anterior” com do Val.

“O presidente [Bolsonaro] o recebeu como qualquer outro parlamentar. A conversa durou pouco tempo, entre 10 min ou pouco mais, e peça [sic] que não me cobre que seja um cronômetro para marcar tempo de uma porcaria de reunião que se tornou um circo por conta de um palhaço”, escreveu Silveira, na carta.

“Palhaço este que inventou uma história que torna-se cada vez mais ridícula pelo óbvio. Nem o presidente, nem eu jamais havíamos visto o membro da Swat, CIA, FBI, Mossad e Tutti quanti, portanto, porque [sic] pediríamos a ele, logo a ele, uma idiotice desta? Só um idiota roxo acreditaria nesta baboseira! Ademais, porque [sic] Alexandre de Moraes confessaria a ele, logo a ele, algo substancial que o incriminasse? Tem que ser um completo idiota para acreditar nesta história, e, fosse, verdade, sequer existe crime”, acrescentou.

Silveira diz ainda que durante a reunião o senador somente elogiou Bolsonaro e que o nome de Alexandre de Moraes sequer foi citado. A carta foi entregue à esposa de Daniel Silveira, a advogada Paola da Silva Daniel, e publicizada pelo defensor do ex-parlamentar, Paulo Faria. Em nota, o advogado afirmou que o depoimento de do Val foi leviano e falso, e assegurou que o senador responderá civil e criminalmente por seus atos.

Silveira foi preso em 2 de fevereiro deste ano, após perder o foro privilegiado. A prisão ocorreu depois de o ex-parlamentar não cumprir as medidas cautelares definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em sua condenação, em abril do ano passado, por atos antidemocráticos. O Supremo condenou Silveira por incitar agressões a ministros e defender, em vídeos, o fechamento da Corte.

Procurado, Marcos do Val informou, por meio de sua assessoria, que não irá comentar a carta de Silveira.

Notícias

Moraes determina execução imediata da pena de Daniel Silveira

Daniel Silveira

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira, 23, que o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) cumpra sua pena imediatamente em regime fechado.

Desde 2 de fevereiro, Silveira cumpre prisão preventivamente. por descumprimento de medidas cautelares definidas pelo STF. Proibição de usar as redes sociais e uso de tornozeleira eletrônica foram algumas das imposições descumpridas pelo ex-parlamentar.

A decisão pelo cumprimento da pena em regime fechado veio depois que o STF decidiu derrubar o indulto presidencial concedido pelo então presidente Jair Bolsonaro a Daniel Silveira, em 2022.

Ele já havia sido condenado, por 10 votos a 1, à inelegibilidade, à prisão em regime fechado — pena de 8 anos e 9 meses — e ao pagamento de uma multa de mais de R$ 190 mil. Agora, Silveira passará por exames médicos oficiais para iniciar o cumprimento da pena final.

Deu na Oeste

Judiciário

Alexandre de Moraes interpela voto de André Mendonça e ministros trocam farpas

 

Os ministros Alexandre de Moraes e André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), trocaram farpas, durante a votação da validade do indulto do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), na quinta-feira 4. A maioria dos juízes do STF derrubou a graça concedida pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Durante a sessão, Mendonça citou especialistas que criticaram a pena atribuída pelo STF a Silveira, julgado pela Corte no ano passado, por críticas feitas a membros da Casa.

“Após o julgamento do Supremo, surgiram vozes na sociedade dizendo que a pena teria sido excessiva”, observou Mendonça. “Eu cito, nesse sentido, entrevista dada ao jornal O Estado de S. Paulo, por Fernando Abrucio, em matéria publicada no dia 28 de abril de 2022. Diz a chamada da matéria: ‘”‘Pena de Daniel Silveira foi um pouco exagerada, e Congresso não deu suporte ao STF, diz pesquisador.’”

Na sequência, Alexandre de Moraes pede a palavra a André Mendonça. “Ele é jurista?”, interpelou o juiz do STF. “Não”, respondeu Mendonça. “Só para que conste nos anais desta Casa”, acrescentou Moraes. “Mas cito também Fernando Capez, um consultor jurídico que foi colega de vossa excelência”, rebateu Mendonça. “E à época, candidato a deputado pelo partido do presidente”, disse Moraes.

Mendonça retomou a palavra e citou mais um nome, explicando que o artigo a ser mencionado também “não faz referência a nenhum jurista”. Moraes repetiu: “Também não é jurista”.

“Não, não é”, afirmou André Mendonça. “Mas ele diz o seguinte, salvo que a gente vá dizer que seja fake news. Podemos até dizer.” Na quarta interrupção, Moraes debochou: “Levando em conta quem está sendo julgado, é possível”.

Deu na Oeste

Notícias

STF deve analisar nesta quinta validade do indulto concedido a Daniel Silveira

O ex-deputado Daniel Silveira em sessão no Congresso

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta quinta-feira (27) quatro ações que pedem a nulidade do decreto presidencial que concedeu indulto individual ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). A relatora das ações é a ministra Rosa Weber, presidente da Corte.

A audiência estava marcada para 13 de abril, mas foi adiada. Antes do julgamento desta quinta, os ministros analisarão uma ação sobre a correção do rendimento do fundo do trabalhador. Silveira foi condenado pelo STF, em abril de 2022, por estímulo a atos extremistas e ataques a autoridades e instituições. A pena foi de oito anos e nove meses de prisão.

Um dia após o julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um indulto individual que anulou a condenação de Silveira. Os ministros vão analisar ações apresentadas pela Rede Sustentabilidade, pelo PDT, pelo Cidadania e pelo PSOL.

Na avaliação dos partidos, houve também desvio de finalidade, pois não foi praticado em defesa do interesse público, mas sim do interesse pessoal de Bolsonaro, já que Daniel Silveira é aliado político do ex-presidente.

As legendas entendem que a norma afronta o princípio da separação de Poderes, pois o presidente da República não pode se portar como uma instância de revisão de decisões judiciais criminais que lhe desagradem.

Em maio do ano passado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a graça concedida. Ele afirmou que o presidente tem competência privativa e ampla liberdade para definir os critérios de concessão do decreto de indulto individual — conhecido como graça.

A manifestação ainda citou uma decisão do próprio STF que afastou a possibilidade de o Judiciário reavaliar a concessão do benefício e decidiu que o presidente da República tem a prerrogativa de conceder o indulto ou a graça como bem entender.

Deu no R7

Notícias

STF define data para julgar indulto a Daniel Silveira

O deputado federal Daniel Silveira, durante solenidade de posse e despedida de ministros de Estado, no Palácio do Planalto - 31/03/2022 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, definiu 13 de abril como a data em que o indulto concedido ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) será julgado. Há um ano, o então presidente Jair Bolsonaro deu a graça a Silveira, condenado um dia antes pela Corte.

Em 2 de fevereiro, um dia depois de perder o mandato, a Justiça prendeu Silveira, a mando do ministro Alexandre de Moraes, por supostas violações a medidas restritivas, mesmo o ex-parlamentar tendo sido beneficiado pelo indulto.

Os juízes do STF vão analisar ações apresentadas pela Rede, pelo PDT, pelo Cidadania e pelo Psol, respectivamente. Os partidos de esquerda dizem que a graça a Daniel Silveira teve “desvio de finalidade”, visto que o ato não foi praticado “visando o interesse público”, mas, sim, o de Jair Bolsonaro.

Ainda segundo as siglas, a graça “afronta o princípio da separação de Poderes”. Isso porque o presidente da República não pode se “portar como uma instância de revisão de decisões judiciais criminais que o desagradam”.

Em anos anteriores, indultos tiveram como beneficiários os ex-presidentes do PT José Genoino e José Dirceu, que haviam sido condenados por envolvimento no escândalo do Mensalão. À época, o STF não se meteu no assunto.

Diferentemente do caso atual, porém, os indultos que favoreceram os petistas não foram direcionados diretamente a eles. As medidas que contemplaram Genoino e Dirceu foram indultos “genéricos” emitidos pela então presidente Dilma Rousseff em 2014 e 2015, respectivamente.

Às vésperas do feriado de Natal daqueles anos, Dilma editou decretos que permitiram o indulto a diferentes categorias de presos. Nas duas ocasiões, as faixas de beneficiários se aplicavam a Genoino e Dirceu, que já estavam cumprindo parte de suas penas.

Deu na Revista Oeste

Notícias

Advogado de Silveira pede apreciação urgente em revogação de prisão

A defesa solicita ainda a extinção de todas as multas aplicadas ao ex-deputado

 

O advogado Paulo César de Faria, que atua na defesa do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), pediu, nesta sexta-feira, 24, urgência na análise do pedido de revogação da prisão do ex-parlamentar. Enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o documento se refere a detenção de Silveira como “ilegal”.

A defesa solicita a extinção de todas as multas aplicadas ao ex-deputado (quase R$ 7 milhões), a restituição de todos os bens e os valores tirados do ex-parlamentar, o desbloqueio de todas as suas redes sociais e o arquivamento do inquérito em que Silveira é mencionado, o das fake news.

Segundo Faria, a defesa vai pedir diariamente a urgência na análise do caso do ex-parlamentar até que a questão seja apreciada pelo Supremo. O advogado ainda revelou que Silveira está “bem, firme, sereno e paciente”.

Em 2 de fevereiro deste ano, o ex-deputado foi preso, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. A determinação partiu do STF pelo fato de Silveira não ter cumprido as medidas cautelares determinadas pela Corte, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.

No ano passado, o ex-deputado foi condenado a oito anos e nove meses de cadeia. No entanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu indulto presidencial ao então parlamentar. Apesar do perdão concedido pelo chefe do Executivo, as medidas cautelares impostas ao político carioca foram mantidas.

Nas eleições de 2022, o petebista se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro. Ele recebeu 1,5 milhão de votos, mas não se elegeu. Neste ano, Silveira iria ocupar uma vaga no gabinete do senador Magno Malta (PL-ES).

Deu na Oeste

Notícias

Daniel Silveira vai para mesmo presídio onde estão Roberto Jefferson, Gabriel Monteiro e Dr. Jairinho

Daniel Silveira

 

Nesta quinta-feira, 8, o ex-deputado Daniel Silveira foi transferido para o presídio de Bangu 8, no Complexo de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele foi preso na sua casa, em Petrópolis, na semana passada, onde foram encontrados mais de R$ 200 mil em espécie. Segundo a defesa, eram recursos referentes ao salário de Silveira como parlamentar. Tudo teria sido devidamente declarado, de acordo com os advogados.

Na unidade de Bangu 8 estão presos também o presidente de honra do PTB e ex-deputado federal Roberto Jefferson, o ex-vereador Gabriel Monteiro e o ex-vereador Dr. Jairinho, acusado de participação direta na morte do menino Henry Borel. Silveira foi desligado do PTB após a nova prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O magistrado alegou que o ex-parlamentar descumpriu medidas restritivas que foram impostas. Daniel Silveira foi condenado pelo STF a mais de 8 anos de prisão por ataques às instituições, atos considerados anti-democráticos e ataques a ministros da Corte. Mas, logo depois, conseguiu um indulto dado pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). A defesa de Silveira recorre desta nova prisão.

O ex-vereador Gabriel Monteiro participou, nesta quarta-feira, 8, da primeira audiência de instrução no caso que o levou para a cadeia em novembro de 2022. Ele é acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem de 23 anos de idade após os dois se conhecerem em uma boate no Rio de Janeiro. A defesa nega categoricamente o crime. Monteiro acompanhou a audiência e, na semana passada, a Justiça fluminense negou um habeas corpus impetrado pela defesa. O ex-vereador teve o mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar. Contra ele existem várias denúncias e acusações de abusos sexuais.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Daniel Silveira passa por audiência de custódia nesta sexta-feira e deve ir para presídio em Niterói

Homem careca usando terno e gravata pretos

 

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) está na penitenciária de Benfica, no Rio de Janeiro, após ser preso em Petrópolis nesta quinta-feira, 2. Ele foi levado à Superintendência da Polícia Federal, onde foi submetido a um exame de corpo de delito, e deve passar por uma audiência de custódia nesta sexta-feira, 3. Depois, ele deve ser levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói.

O político foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por descumprir uma série de medidas cautelares, entre elas a não utilização de tornozeleira eletrônica que, segundo o ex-deputado, estaria quebrada. Além disso, Silveira também deu continuidade ao uso das redes sociais para, de acordo com Moraes, espalhar fake news e incitar violência contra os ministros do STF.

Além da prisão, também foram encontrados R$ 270 mil em espécie na casa dele. Mas de acordo com pessoas ligadas a Silveira, desde que as contas dele foram bloqueadas, ele estaria utilizando o dinheiro em espécie, o que justificaria a quantia.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Daniel Silveira é preso no RJ a mando do STF

Daniel Silveira é preso no RJ após ficar sem mandato

 

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso na manhã desta quinta-feira (2) em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

A prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em razão do descumprimento de medidas cautelares também definidas pelo tribunal: uso de tornozeleira eletrônica e proibição de usar redes sociais.

Daniel Silveira se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro, em outubro, e recebeu 1,5 milhão de votos, mas não se elegeu.

Com isso, ficou sem mandato e perdeu o foro privilegiado nesta quarta (1º), quando os novos parlamentares tomaram posse.

Deu no Conexão Política

Justiça

Moraes multa novamente Daniel Silveira: Agora em R$ 2,6 milhões

O deputado federal Daniel Silveira, durante solenidade de posse e despedida de ministros de Estado, no Palácio do Planalto - 31/03/2022 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu uma nova multa para o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), por supostos descumprimentos de medidas judiciais. Assinada na quinta-feira 15, a decisão determina que Silveira tem de pagar mais R$ 2,6 milhões à Justiça. Somadas, as penalidades chegam a R$ 7 milhões.

Segundo Moraes, Daniel Silveira teria cometido 175 “infrações”, desde o início do cumprimento de medidas cautelares estabelecidas pela Corte.

Em abril deste ano, o presidente Jair Bolsonaro concedeu um indulto a Silveira, livrando o parlamentar de uma condenação do STF. Em linhas gerais, eventuais crimes cometidos pelo congressista deixaram de existir naquele momento. À época, juristas ouvidos por Oeste afirmaram que Silveira também conseguiria manter os seus direitos políticos e sair candidato ao Senado, como desejava.

Mesmo assim, o parlamentar foi impedido de disputar a Casa e continua recebendo multas, em virtude de supostas violações de uso da tornozeleira eletrônica.

A ditadura da Toga continua a todo vapor !

Deu na Revista Oeste