Saúde

Falta de medicamentos atinge Unicat e algumas UPAs em Natal

 

A Unidade Central de Abastecimentos Terapêuticos do Rio Grande do Norte (Unicat) registrava, na última quarta (11), a falta de 63 medicamentos, provocada, principalmente, pela escassez de insumos no mercado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN). A pasta informou que não há desabastecimento nos hospitais da rede no momento. Questionada se há risco de que isso aconteça, a Sesap respondeu que, “por enquanto, não”.

Dentre os medicamentos em falta na Unicat, 38 estão em processo de licitação, 20 aguardam distribuição, 4 estão indisponíveis e 1 aguarda finalização do processo de aquisição. A Sesap afirmou que o grande número de medicamentos em licitação se dá porque muitas delas ficam desertas, em razão, especialmente, da falta de insumos.

A pasta esclareceu que tem empreendido esforços no sentido de mitigar a falta desses remédios, com o contingenciamento e uso racional do estoque nas próprias unidades. “A Unicat foi orientada a emergencialmente abastecer toda a rede, inclusive, aquelas unidades gestoras, como o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e o Hospital Regional Tarcísio Maia, para as quais o consumo não havia sido dimensionado, o que fez com que o estoque já reduzido da Central se exaurisse rapidamente”, explicou a Sesap.

A Secretaria Estadual sublinhou que alguns fornecedores se habilitaram ao chamamento público da pasta em atenção ao apelo da Sesap feito com o argumento de que valores foram empenhados como ‘garantia’ de pagamento. “Alguns desses fornecedores têm se antecipado e já estão atendendo aos pedidos feitos na quantidade que tinham em estoque, enquanto outros itens seguem aguardando o fornecimento por parte das indústrias”, pontuou a pasta.

Informações da Tribuna do Norte

 

Saúde

Greve da saúde em Natal aumenta a espera por ambulâncias do Samu

 

A greve dos funcionários da saúde de Natal tem afetado o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a paralisação trouxe uma redução de 50% no número de ambulâncias circulando. Dos 10 veículos da Unidade de Suporte Básico (USB), cinco estão em circulação. Já para as Unidades de Suporte Avançado (USA), são quatro ambulâncias e duas rodando.

Segundo a SMS, a greve tem causado um atraso. Porém, a pasta atribui a demora também à retenção das macas no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. “Se as macas ficam retidas, a ambulância tem que ficar parada, porque não vai andar sem maca. A outra causa é a greve dos enfermeiros e técnicos de enfermagem. Porém, mesmo com a frota que está na ativa, se não fossem as macas paradas, o tempo de espera seria menor, porque teria fluxo. Sem rotatividade, complica ainda mais”, disse a assessoria.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) afirmou que a entidade não tem uma posição definida no momento. Como as decisões são da categoria, a direção convocará uma assembleia nesta sexta-feira (13).

As exigências dos grevistas são a garantia do pagamento de insalubridade, gratificações e aumento salarial. A proposta da Prefeitura é de reajuste de 8%, enquanto os profissionais exigem uma reposição dos oito anos sem reajuste. A cobrança principal é para a atualização da data-base. Os sindicalistas não falam de uma porcentagem específica, entretanto, se baseiam em um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para justificar a perda do poder de compra do salário mínimo nos últimos anos. Com isso, os vencimentos dos servidores estariam defasados.

Informações da Tribuna do Norte

Saúde

Deputado pede intervenção do MPRN contra o Governo Fátima para normalizar cirurgias de amputação no Estado

 

Considerando a situação da saúde pública como sendo “dramática”, o deputado estadual Tomba Farias (PSDB) pediu para que o Ministério Público do Rio Grande do Norte intervenha junto ao governo do Estado para tentar solucionar o problema que atinge centenas de potiguares que precisam e não têm acesso a realizar cirurgias de amputação de membros, muitos desses procedimentos já determinados por ordem judicial.

“Peço o apoio do Ministério Público para que se tome as devidas providências”, disse Tomba, destacando que o governo Fátima Bezerra (PT) tem recursos para tudo, inclusive para autopromoção nos meios de comunicação, mas não tem para atender as necessidades médicas da população.

“Tenho diariamente clamado ao governo que encontre soluções para que as pessoas tenham o direito de amputar os seus membros. Em Santa Cruz tem um caso da paciente Sandra Maria da Silva, que estava com os dedos do pé necrosados, e que, só agora, por ordem judicial, foi autorizada a realização de uma consulta, onde se constatou que, pela demora, ela não terá apenas os dedos amputados, como também o seu pé”, revelou o parlamentar.

Lembrando que recente matéria jornalística veiculada pela Intertv Cabugi mostrou o drama vivido por quem precisa de amputação, Tomba Farias questiona até quando a população do Estado vai conviver e passar por esse tipo de situação, que, segundo ele,  vai de encontro ao direito que todo cidadão tem de ter um atendimento de saúde digno.

“O governo do Estado fechou o Hospital Ruy Pereira e jogou os pacientes aos ‘trancos e barrancos’ no Hospital da Polícia Militar, onde a reportagem da Intertv Cabugi mostrou que naquela unidade hospitalar não tem papel higiênico nem alimentação para os usuários. Não aceito esse tipo de coisa que está acontecendo no estado do Rio Grande do Norte”, protestou.

Informações do AgoraRN