Política

Ala do MDB que apoia Lula gostou de “mamar nas tetas” do governo, diz Pedro Simon

 

Para o ex-senador Pedro Simon (foto), decano do MDB, a ala de seu partido que apoia a eleição de Lula para a Presidência deixa uma marca “triste e dolorosa” na legenda. Em entrevista ao Estadão, Simon foi questionado sobre a posição de Renan Calheiros e Eunício Oliveira.

“Esse grupo está identificado com a Operação Lava Jato. Está provado e reconhecido, embora os processos não andem porque o Supremo Tribunal Federal deixou na gaveta. A marca que eles deixaram é triste e dolorosa. Lula deveria estar na cadeia e essas pessoas deveriam estar respondendo a seus processos. Esses nomes têm condenações graves e sérias, mas o Supremo fez uma espécie de troca-troca: um não mexe com o outro.”

Para Simon, o grupo de seu partido que apoia Lula “gostou de mamar nas tetas do governo” petista.

“Hoje, não tenho dúvida de que nesse drama cruel que estamos vivendo – em que, de certa forma, querem determinar que metade do Brasil seja Lula e metade Bolsonaro -, o MDB reúne condições de dar a grande caminhada para um Brasil realmente democrático. Simone Tebet é um nome espetacular. É uma mulher digna, honesta e competente.”

Informações de O Antagonista

Economia

Guedes rebate sindicalista: ‘Não vou falar de quem roubou a Petrobras’

 

O ministro da Economia Paulo Guedes se exaltou com um manifestante nesta quinta-feira, 12, durante coletiva de imprensa ao lado de Adolfo Sachsida, novo responsável pelo Ministério de Minas e Energia. Os dois integrantes do governo falavam sobre o estudo de privatização da Petrobras quando foram interrompidos por um protesto de um sindicalista.

A Petrobras é uma empresa estatal de economia mista, que tem o governo federal como maior acionista, mas com participações minoritárias privadas.

“Eu não quero falar de quem roubou a Petrobras, assaltou a Petrobras. Durante anos, roubaram. Foram condenados, eu não quero falar isso. Eu quero simplesmente receber aqui, como um programa de governo que teve 60 milhões de votos, um pedido do novo ministro de Minas e Energia e encaminhar o processo”, respondeu Paulo Guedes, em menção aos casos de corrupção na empresa durante os anos do PT na Presidência.

“Nós vamos devolver ao povo brasileiro o que é deles, nós vamos devolver ao povo brasileiro o que é deles”, concluiu o ministro, antes de deixar o local de entrevistas, em Brasília.

Informações da Revista Oeste