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Casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o país

 

O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sinaliza crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, em todas as faixas etárias analisadas.

Segundo a Fiocruz, o atual quadro é decorrente dos diversos tipos de vírus que estão circulando no território nacional, entre os quais o Sars-CoV-2 (covid-19, mesmo após a massante campanha pela vacinação obrigatória), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 10 (de 3 a 9 de março), o estudo tem como base dados inseridos até 11 de março.

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Deputado cria projeto que impede obrigatoriedade vacinal da Covid-19 em crianças

Paulo Mansur cria projeto que impede obrigatoriedade vacinal da Covid-19 em crianças 1

 

Sob a liderança do deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP), o debate sobre a vacinação infantil contra a Covid-19 voltou à pauta do Legislativo com o Projeto de Lei n° 5/2024. Em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde lançou a Nota Técnica n° 118/2023, estabelecendo que, a partir de 01 de janeiro de 2024, as vacinas contra o vírus seriam incorporadas ao Calendário Nacional de Vacinação Infantil, abrangendo crianças dos 6 meses aos 4 anos e 11 meses de idade.

Sob essa nova política de vacinação, os pais que optarem por não vacinar seus filhos agora enfrentam uma série de sanções, desde multas até mesmo a perda da guarda. Mansur, no entanto, sustenta que a decisão deve ser exclusivamente dos pais, e não imposta pelo Estado, argumentando que a emergência em saúde pública foi oficialmente encerrada pela OMS em maio de 2023.

A preocupação com os potenciais efeitos colaterais das vacinas também está em destaque no texto legislativo. O parlamentar, entre outros pontos, aponta o rápido desenvolvimento das vacinas (em cerca de 10 meses). Ele levanta questionamentos sobre a efetividade e a segurança a longo prazo. É dito também que é preciso preservar o direito dos pais de escolherem o que consideram melhor para seus filhos. “Isso não é apenas uma questão de saúde pública, mas também de liberdade individual”, externa o deputado.

Enquanto o projeto tramita na Casa, Mansur encaminhou um ofício ao Governo do Estado pedindo um decreto que permita a matrícula de crianças em creches e escolas sem a necessidade de comprovação da imunização contra a Covid. A resposta da Coordenadoria de Controle de Doenças foi favorável, respondendo que a falta de comprovação da vacinação não será um obstáculo para a matrícula das crianças.

Com o aval da Coordenadoria, Paulo Mansur afirma que mesmo com a pressão para a vacinação infantil, os pais do Estado de São Paulo têm garantido o direito de matricular seus filhos nas escolas, independentemente ou não da apresentação do cartão vacinal.

Deu no Conexão Política

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Fernando Haddad é diagnosticado com Covid-19

 

A assessoria de Fernando Haddad confirmou que o ministro da Fazenda foi diagnosticado com Covid-19. Em nota, a equipe de Haddad informou que o ministro se sentiu indisposto na noite deste domingo (25) e, após teste, confirmou-se a contaminação.

Nesta semana, nos dias 28 e 29, o ministro deveria presidir, de forma presencial, reunião do G20 com os ministros de Finanças, no entanto, a participação de Haddad deverá ocorrer de forma virtual, a menos que receba diagnóstico negativo nos próximos testes.

Deu no Diário do Poder

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Estudo mostra que lockdown e máscaras não reduziram mortes por covid-19

Covid

 

As políticas de confinamento e o uso de máscaras não contribuíram para a redução de mortes por covid-19 nos Estados Unidos, mostra estudo publicado na revista científica The Lancet. Segundo o levantamento, apenas as vacinas podem ser associadas a taxas mais baixas de mortalidade.

Em contrapartida, as políticas de confinamento, o uso de máscaras e as vacinas podem ser associados a menores taxas de infecção. O levantamento sugere que o Estado com o nível mais baixo de uso de máscara (Wyoming) poderia ter resultados melhores se adotasse essa política com a mesma intensidade que o Havaí, Estado com o nível mais alto de uso de máscara. A taxa de infecção reduziria 38%, de acordo com os pesquisadores.

Mas não para aí. Se o Estado de Dakota do Sul — com o menor nível de confinamento — aplicasse essa mesma política restritiva como a Califórnia, onde houve o maior nível, as taxas de infecção reduziriam 37%.

O Estado do Alabama, com o menor número de pessoas vacinadas por dia, poderia ter menores taxas de infecção (-35%) se vacinasse como Vermount, Estado com o maior número de pessoas vacinadas por dia. Também haveria 35% de redução nas mortes.

Deu na Oeste

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Deputada Carla Zambelli é diagnosticada com Covid-19 e está internada em hospital de Brasília

 

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi diagnosticada com Covid-19 na segunda-feira (15). Em nota, a assessoria da parlamentar informou que ela não se vacinou contra a doença.

Segundo a assessoria, Zambelli pode ter contraído o vírus durante a viagem de volta da Coreia do Sul.

A parlamentar não apresenta sintomas, no entanto, continua internada em um hospital de Brasília. Em vídeo, postado em suas redes sociais, na manhã de sábado (20), Zambelli falou que teve um “mal-estar súbito”, mas não informou sobre o diagnóstico de Covid-19.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse, no vídeo, que foi internada na UTI de um hospital em Brasília, na última segunda-feira (15).

A deputada afirmou que passou mal depois de voltar de uma viagem que fez para a Coreia do Sul.

Nota da assessoria de Zambelli

A deputada Carla Zambelli não se vacinou contra a Covid-19 por recomendação médica e nos últimos anos, a parlamentar manteve sua imunidade em níveis elevados.

É provável que tenha contraído o vírus durante sua viagem de volta da Coreia do Sul, que durou aproximadamente 24 horas.

Vale ressaltar que a parlamentar encontra-se assintomática e já se passaram 5 dias desde o diagnóstico.

Fonte: g1

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Documento revela informações inéditas sobre a origem da covid-19

covid-19 em laboratório

 

Divulgado pelo senador republicano Marco Rubio nesta semana, um relatório reforça a tese segundo a qual a covid-19 surgiu no Instituto de Virologia de Wuhan.

O documento se baseia em depoimentos de fontes chinesas de alto calibre. Os relatos investigados por meses pela equipe do senador examinam a história da pesquisa em armas biológicas do Partido Comunista Chinês (PCC), que remonta há décadas, bem como o comportamento da sigla antes e depois do surto.

De acordo com o relatório, em 2018, Pequim começou a exercer uma “pressão política intensa” sobre o Instituto de Virologia de Wuhan e outras instituições de pesquisa biológica para “produzir avanços tecnológicos” com aplicações militares.

Cientistas teriam sido pressionados a se afastarem do uso de equipamentos essenciais adquiridos de concorrentes estrangeiros, mesmo quando esses especialistas alertaram sobre preocupações com a segurança.

A resposta do PCC ao surto também sugere que o governo tinha conhecimento sobre a dimensão dos danos, antes de tornar pública a verdadeira natureza do vírus, e que estava ansioso para enganar o público sobre suas prováveis origens.

“A consciência de um incidente laboratorial parece ter moldado a resposta da liderança do PCC ao vírus SARS-COV-2”, observa o relatório. “Uma resposta caracterizada pelo controle estrito das informações, confusão, desvio de atenção, punição de denunciantes e destruição de evidências clínicas cruciais.”

Deu na Oeste

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Ministra da Saúde reage à OMS e diz que covid-19 não acabou

Nísia Trindade

 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, realizará um pronunciamento oficial em cadeia nacional de rádio e TV na noite deste domingo (7). A mensagem será reproduzida por volta das 20h.

Nísia vai comentar sobre o recente anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que decretou o fim da emergência de saúde pública internacional em relação ao vírus da covid-19.

Em sua fala, a ministra vai frisar que, apesar dessa nova classificação por parte da OMS, que representa um avanço, a doença ainda não acabou e a vacinação continua sendo fundamental.

Conforme noticiado pelo Conexão Política, a OMS afirmou na sexta-feira (5) que o SARS-CoV-2 agora representa um “problema de saúde estabelecido e contínuo”, e não mais uma emergência sanitária.

Nas redes sociais, Nísia Trindade declarou que a nova posição da entidade “não significa o fim da circulação do vírus, mas uma mudança de abordagem”.

“Ainda temos que ter cuidados, inclusive nos vacinando contra a covid-19, o que em muitos países passou a compor o calendário anual, a exemplo da vacinação contra a influenza”, escreveu ela em um post no Twitter.

Deu no Conexão Política

Mundo, Saúde

FINALMENTE: Organização Mundial da Saúde declara o fim da pandemia de Covid-19

 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou encerrada, nesta sexta-feira (5), a pandemia de Covid-19. A chamada ESPII (Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional) estava em vigor desde 30 de janeiro de 2020.

Neste período, o mundo registrou 765 milhões de casos e 6,92 milhões de mortes, embora a organização estime que este número seja “várias vezes maior”.

“Ontem, o Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e recomendou que eu declare o fim da Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional. Aceitei esse conselho. Portanto, é com grande esperança que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência global. No entanto, isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça global à saúde. Na semana passada, a Covid-19 matou alguém a cada três minutos, e isso é apenas o que sabemos, enquanto falamos, milhares de pessoas em todo o mundo lutam por suas vidas em unidades de terapia intensiva. Milhões continuam a viver com os efeitos debilitantes da condição pós-Covid-19. Esse vírus está aqui para ficar”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Tedros disse ainda que “este é um momento de comemoração”, que só foi possível “graças à incrível habilidade e dedicação altruísta dos profissionais de saúde e assistência ao redor do mundo”.

A OMS levou em conta que o mundo está mais preparado para lidar com a doença neste momento. Os especialistas avaliam que é o momento de os países fazerem uma transição do modo de emergência para o gerenciamento da Covid-19 junto a outras doenças infecciosas.”Por mais de um ano, a pandemia está em tendência de queda, com a imunidade da população aumentando devido à vacinação e infecção. A diminuição da mortalidade e a pressão sobre os sistemas de saúde nesta tendência permitiram que a maioria dos países voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid-19″, afirmou Tedros nesta sexta-feira.

 

Diversas ondas da pandemia desafiaram sistemas de saúde ao redor do mundo

 

O chefe da OMS ressaltou que mortes continuam ocorrendo no mundo, razão pela qual decidiu usar uma disposição do Regulamento Sanitário Internacional nunca utilizada antes, “para desenvolver recomendações permanentes de longo prazo para os países sobre como gerenciar a Covid-19 de forma contínua”.

O chefe do Comitê de Emergências, professor Didier Houssin, listou três razões que levaram à decisão do fim da pandemia.

A primeira delas é justamente a mencionada por Tedros: a redução da mortalidade devido à imunidade induzida pela vacina ou pela própria doença em boa parte da população mundial, além do acesso mais fácil a diagnóstico e tratamentos.

Em segundo lugar, ele considerou que a ferramenta da emergência precisa ser trocada, razão pela qual a OMS adotará uma abordagem permanente em relação à Covid.

Por fim, a OMS se diz convencida de que já é capaz de transmitir mensagens de que o fim da emergência não é um motivo para baixar a guarda, mas que é “um forte sinal” para tirar lições e reforçar a proteção contra vírus emergentes.

 

Notícias

Ex-ajudante de Bolsonaro, Mauro Cid é preso em operação da Polícia Federal

 

A Polícia Federal (PF) prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quarta-feira, 3, durante a operação Venire. A investigação ocorre no âmbito do inquérito das milícias digitais, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A PF investiga um grupo suspeito de inserir “dados falsos” da vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão (um deles na casa de Bolsonaro, na capital federal), mais seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

A suposta inclusão de dados falsos teria ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado.

Segundo a PF, as pessoas beneficiadas conseguiram emitir certificados de vacinação para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

A PF sustenta que o “objetivo do grupo é manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19”.

Deu na Revista Oeste

Saúde

Variante Arcturus da Covid-19 é detectada no Brasil; conheça os sintomas

 

O Ministério da Saúde informou que a variante Arcturus da Covid-19, também chamada de XBB.1.16, foi detectada no estado de São Paulo. Ela foi sequenciada pela primeira vez na Índia, em janeiro deste ano, estando presente em quase 40 países atualmente.

A linhagem vem sendo tratada desde meados de abril como uma variante de interesse (VOI, na sigla em inglês), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em função da sua rápida disseminação nas últimas semanas.

Embora provoque sintomas diferentes em comparação com cepas passadas, como conjuntivite e quadros de febre alta, a nova linhagem não apresentou, até o momento, potencial para causar novas ondas de mortes e hospitalizações, ou então gerar riscos mais graves à saúde dos infectados, segundo especialistas.

Além disso, as atuais vacinas disponíveis, de acordo com um epidemiologista ouvido pela reportagem, dão conta de garantir a proteção contra a variante recém-descoberta.

A Arcturus é uma linhagem que descende da BA.2 — que por sua vez derivou da Ômicron — e por causa da sua rápida disseminação em alguns países no mundo, como Índia e Estados Unidos, a Organização Mundial da Saúde mudou, no último dia 17, o tipo de classificação de “variante de monitoramento” para “variante de interesse”.

A linhagem já foi sequenciada em ao menos 37 países, incluindo Austrália, Canadá e Reino Unido.

De acordo com o Ministério da Saúde, um caso da variante XBB.1.16 foi registrado no estado de São Paulo. A pasta afirma que as evidências sobre essa linhagem “não indicam riscos à saúde pública se comparada a XBB.1.5” – que é a principal cepa em circulação no país – e nem de aumento na gravidade dos casos.

Aumento da circulação

Globalmente, houve um aumento semanal na prevalência da Arcturus no mundo, segundo dados apresentados pela OMS.

Entre o final de fevereiro e início de março deste ano, a prevalência da XBB.1.16 era de 0,52%. Atualmente, o índice subiu para 4,31%. A linhagem mais comum atualmente é a XBB.1.5, também conhecida como Kraken, com 45%.

De acordo com a OMS, a avaliação de risco global para Arcturus (XBB.1.16) é baixa em comparação com a Kraken (XBB.1.5), mas a possibilidade de a primeira se tornar mais predominante que a segunda não está descartada.

O último relatório técnico da OMS publicado nesta semana informa que nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados foi relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando.

Somente na Índia e na Indonésia foi presenciado um ligeiro aumento na ocupação de leitos, mas os níveis de internações ainda estão bem abaixo do que foi presenciado em ondas de variantes anteriores, segundo a organização.

Porém, embora os riscos da Arcturus sejam baixos, a variante foi lembrada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em discurso de abertura feito em entrevista coletiva no último dia 26.

“Como ilustra o surgimento da nova variante XBB.1.16, o vírus ainda está mudando e ainda é capaz de causar novas ondas de doenças e mortes”, disse. Adhanom ainda pontuou ter esperanças de declarar o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde pública ainda este ano.

Vacinas atuais protegem, diz especialista

Para o epidemiologista Jesem Orellana, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), embora não se possa afirmar que a nova variante provoque “um desastre sanitário, tal como foi a Gama (P.1), na América do Sul”, a Arcturus coloca em xeque o plano de declarar o fim da pandemia.

“A XBB.1.16 é mais uma VOI. Longe de ser irrelevante, mostra como o SARS-COV-2 não deixa de mudar sua estrutura genética para versões que lhe permitem maior longevidade”, destacou o especialista.

De acordo com Orellana, os sintomas provocados pela nova variante são, predominantemente:

  • Conjuntivite;
  • Tosse seca;
  • Episódios febris.

Alguns desses sintomas foram vistos com menos frequência em cepas que predominaram no passado. Isso prova, segundo o especialista, que “o vírus não muda apenas em termos de estrutura genética, mas em relação à própria sintomatologia”.

Mesmo assim, o epidemiologista diz que as atuais vacinas distribuídas no Brasil são capazes de proteger a população da nova variante.

“Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por Covid-19. Por enquanto, todas as vacinas seguem funcionando bem”, ressalta.

Apesar de não ter nenhum estudo específico que ateste que a nova variante seja mais letal, a Arcturus, segundo ele, “mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos, por exemplo”.

Informações da CNN